terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

FAZER DE CONTA...

UMA PEQUENA AMOSTRA (INCOMPLETA!) DE COMO SE FAZ DE CONTA, NOS CÍRCULOS DO PODER, SEJA AO NÍVEL POLÍTICO, SEJA ECONÓMICO. 

1) Fazer de conta que esta abordagem da crise do COVID tem coerência e foi absolutamente indispensável para salvaguardar as populações, sujeitas aos «lockdowns». Desta falsa estratégia sanitária, os verdadeiros epidemiologistas, os verdadeiros cientistas já demonstraram o absurdo, a imbecilidade. Mas o crime é mantido através de manipulação e censura, nas «redes sociais» e na media, que seleccionam o que as massas podem ou não podem ver, ouvir, ler.

2) Fazer de conta, nos países da NATO, muito em especial nos EUA, que têm a peito a defesa da «liberdade e democracia», quando mantêm uma série de guerras e de ocupações, sem a mínima legitimidade, sem o mínimo mandato considerado válido à luz da lei internacional. Usam e abusam do poderio militar contra os mais fracos, mantendo o controlo directo nos países mais pobres, como o Afeganistão, ou empobrecidos pelas intervenções criminosas da NATO, como é o caso da Líbia... Os resultados humanitários das guerras e ocupações são desastrosos.

3) Fazer de conta, nos mesmos países «ocidentais», que o perigo vem da China e da Rússia, quando são eles que cercam estes países com bases militares, fazem exercícios bélicos às suas fronteiras, decretam unilateralmente sanções, totalmente ilegais, face à legalidade internacional. Na realidade, estão fazendo jogos de guerra perigosos, provocações, deitando por terra os acordos para redução de armamentos nucleares, subindo o tom de retórica de guerra. Têm estado a atiçar as tensões com as outras potências nucleares, mas mantêm os seus súbditos enganados, acenando-lhes com o «perigo» chinês ou o «perigo» russo. 

4) Fazer de conta, que políticos e governantes trabalham pelo bem-estar e desenvolvimento dos seus países. Na realidade, são uma casta parasitária, como carraças, abocanhando o poder. Eles fazem escolhas, não no interesse das populações, mas dos lóbis que os controlam. Com efeito, são estes poderosos interesses, financeiros e industriais, que contribuem decisivamente sob forma de «donativos» (uma forma de «corrupção legal») para os partidos e candidatos, durante as campanhas eleitorais e que mantêm uma teia de conivências com o poder. Quem manda é o «Estado profundo». Não é a vontade do eleitorado que prevalece.

5) Fazer de conta que respeitam a democracia e que estão atentos às opiniões públicas, será seu principal (e único?) talento. Na verdade, à cidadania, apenas estão constantemente a servir-lhe propaganda e não informação verdadeira. Desta forma, as pessoas são induzidas a pensar o que lhes convém a eles, aos donos dos regimes ditos «democráticos». Logo que há vozes e movimentos dissidentes, são tratados com brutalidade, mas isso não é «notícia». Pelo contrário, é notícia o que seja, ou pareça ser, desrespeito pelos direitos humanos nos tais países (Rússia, China, etc...). 

6) Fazer de conta que estão a tentar resolver os problemas económicos e financeiros, quando têm simplesmente feito tudo para inflacionar bolhas especulativas, com a criação monetária desabrida, o que irá causar hiperinflação. Para já, está causando uma crise da dívida, que tornará - cedo ou tarde - inevitável o colapso. Têm feito o necessário para dar ainda mais poder aos poderosos; os que possuem «a parte de leão» das acções, obrigações e outros instrumentos, que têm sido inflacionados. As consequências serão para os pobres. As pessoas perderão as pensões, os direitos sociais, o emprego. Os políticos sabem isso, mas mascaram o discurso com expressões enganosas, tais como  «estimular a economia», que não querem dizer nada ou melhor, dizem o contrário daquilo que é, na realidade. 

7) Fazer de conta, que estão preocupados com a sustentabilidade e sobrevivência dos ecossistemas, etc. Supostamente, justificam com uma pseudo-ciência as políticas de «zero carbono». Na verdade, trata-se da agenda dos muito ricos. Os George Soros, Bill Gates, Rockefeller, Schwab, Bezos, a gente de Davos ... são quem lhes ditam a tal conversão («Green New Deal»), no interesse da oligarquia mundial. Não hesitam em falsificar os dados da ciência, enquanto polvilham os discursos de boas intenções ambientalistas. Entretanto, não deixam de alimentar a máquina de guerra, a mais poluidora e destruidora das actividades humanas. Aumentam - não limitam, nem reduzem - o fabrico e compra de armamentos sofisticados, que absorvem fatias enormes dos orçamentos dos Estados. Todas estas actividades são fortes poluidoras e causadoras de escassez de matérias-primas estratégicas. Mas, tais poluições e depredações da guerra e as despesas militares, «não existem» ao nível os discursos. Assim o ordena o «bom gosto» destes serial killers e sua boa-consciência ambientalista.


2 comentários:

Manuel Baptista disse...

https://www.unz.com/mwhitney/is-the-variant-being-used-to-scare-people-into-getting-vaccinated/
O artigo de Mike Whitney mostra-nos como as mentiras são propaladas pela media para nos convencer que a única solução é a vacina.

Manuel Baptista disse...

https://greenwald.substack.com/p/bidens-protection-of-murderous-saudi-a9c?token=eyJ1c2VyX2lkIjoxNTkyNDQwOCwicG9zdF9pZCI6MzMxNzY2NTgsIl8iOiJHanlxaCIsImlhdCI6MTYxNDc2NDA2MywiZXhwIjoxNjE0NzY3NjYzLCJpc3MiOiJwdWItMTI4NjYyIiwic3ViIjoicG9zdC1yZWFjdGlvbiJ9.RHlB45t8xdQBcy9GWd2uAsuRS6IcCZnEZ0gEla28h8w