segunda-feira, 14 de outubro de 2024
FRESCOBALDI E O TRIUNFO DO BARROCO ROMANO (segundas-f. musicais, nº21)
sábado, 3 de setembro de 2022
J.S. BACH: PRELÚDIO & FUGA E EM LÁ MENOR BWV 543
Bach regressou a Muelhausen sem noiva e sem o lugar de organista da Marienkirche. Ele demorou-se, porém, muito mais do que o tempo que lhe tinha sido autorizado. Apesar disso, Bach não foi despedido e manteve-se em Muelhausen como organista, até conseguir o mais prestigioso lugar de Mestre-de-Capela do Duque de Weimar.
Mas, afinal, a visita a Buxtehude permitiu que Bach assimilasse, deste e doutros mestres do Norte, o exuberante e luminoso estilo, que transparece nas Toccatas, Fantasias e Prelúdios.
O Grande Prelúdio e Fuga BWV 543 é uma magnífica peça no referido estilo!
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PRELÚDIO & FUGA E EM LÁ MENOR BWV 543
HELÈNE GRIMAUD (piano)
terça-feira, 30 de agosto de 2022
J.S. BACH: FANTASIA E FUGA BWV 542
Anastasia Seifetdinova, nesta gravação em recital, com seu perfeito domínio técnico e estilístico, permite-nos apreciar a força e delicadeza que emanam da transcrição pianística de F. Liszt da peça para órgão de Bach.
sábado, 6 de agosto de 2022
J. S. BACH: SONATA Nº2 (DÓ MENOR) EM TRIO, PARA ÓRGÃO
sábado, 22 de janeiro de 2022
[Bach e o Número] PASSACAGLIA EM DÓ MENOR
domingo, 2 de janeiro de 2022
[J.S. Bach] SONATAS EM TRIO PARA ÓRGÃO (SIMON PRESTON)
sexta-feira, 4 de junho de 2021
[J.S. Bach] PEDAL-EXERCITIUM
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
J.S. BACH E A GLÓRIA DIVINA NA MÚSICA
Pois, este segundo andamento da Sonata em Trio em Mi menor de J.S. Bach corresponde exactamente ao estado de espírito acima descrito: O que é agradável, dispõe bem, dá optimismo, deve ser usado para celebrar o culto para glória de Deus.
domingo, 6 de setembro de 2020
BACH / VIVALDI - concertos para instrumentos de tecla
BACH / VIVALDI - concertos para órgão ou cravo
1- Retrato recém descoberto, do jovem Bach/ 2- retrato de Vivaldi, gravura da época.
Bach mostra aqui o seu génio, pese embora o seu papel de transcritor/ adaptador dos concertos de Vivaldi, outro génio de igual estatura e possuidor de uma gramática musical sui generis, o que permite identificar como «vivaldiana» uma peça, por qualquer apreciador do «pretre rosso».
A antologia seleccionada começa com concertos de Vivaldi, transcritos para cravo solo (Luciano Sgrizzi) . Bach demonstra um enorme bom gosto, não apenas na escolha das composições (a maioria para violino e orquestra) do Mestre Veneziano, como também sabendo aligeirar a textura e «condimentar» a melodia. De tal maneira que temos a sensação de ouvir peças escritas genuinamente para o cravo.
Seguem-se 12 concertos para órgão, transcritos de concertos de Vivaldi (Elena Barshai). Apesar do título do disco, uma das obras é transcrição dum concerto para violino do Duque Johann Ernst de Saxe-Weimar, músico talentoso e aluno de Bach: as transcrições de concertos de Vivaldi, datadas da época em que Bach trabalhou em Weimar, devem-se provavelmente a solicitação do jovem duque ou foram usadas para a educação musical de Johann Ernst.
Os concertos com órgão «obligato» (Roberto Lorefgian ao órgão e «L'Arte del'Arco» sob direcção de Federico Guglielmo), introduzem um Vivaldi pouco conhecido do grande público. Estes concertos incluem algumas obras de qualidade superior, ao nível das melhores de Vivaldi. No que toca ao estilo: na composição com órgão solista, observa-se a completa e total ausência de escrita contrapontística, o que lhe confere um carácter moderno para a época (primeira metade do século XVIII). Com efeito, é somente no período seguinte - no classicismo - que surgem concertos (nomeadamente, concertos para órgão de J. Haydn, de M. Haydn e de Albrechtberger) com órgão solista, onde este desenha linhas melódicas caprichosas e brilhantes.
Por contraste, os concertos para cravo/s solista/s de Bach, embora apresentem vários exemplos de «escrita galante», ao gosto do final da época barroca, são típicos de Bach, pelo seu apego em manter alguma escrita contrapontística, não obstante a escrita melódica ser dominante. Note-se que o célebre concerto para quatro violinos de Vivaldi, foi o modelo para o concerto a quatro cravos. No entanto, a mestria de Bach fez com que as diversas vozes atribuídas aos cravos, soassem naturalmente, ou seja, como se fossem destinadas a instrumento de tecla e não a instrumento de arco.
Embora Vivaldi seja sobretudo celebrado pelas obras para o violino, deixou uma profusão de partituras para orquestra, com todos os instrumentos solistas imagináveis e também o cravo («L'Arte dell'Arco» com Nicola Reniero ao cravo e Federico Guglielmo na direcção).
Porém, as pessoas apreciadoras de música dessa época, não tinham ao seu dispor orquestras ou conjuntos de câmara para usufruir de música (só havia orquestras nas cortes dos duques, príncipes e reis, ou de papas e altos membros do clero). Por este motivo, as transcrições para cravo, ou outros instrumentos de tecla, eram comuns. O livro de Ann Dawson de transcrições para cravo (Enrico Baiano, ao cravo) de concertos de Vivaldi, mostra como era popular a música do Veneziano, mesmo depois de sua morte em Viena, em 1741 (na miséria!).
É extraordinário, o efeito da convergência de escrita musical dos dois génios, com temperamentos muito diversos, como foram João Sebastião Bach e António Vivaldi.
Uma das minhas peças preferidas do reportório de Bach, é - sem dúvida - o Concerto Italiano (Scott Ross): Bach escolheu esta peça para o IIº tomo do «Clavier Übung» com intuitos pedagógicos mas, também, consciente de dar à estampa uma obra plenamente digna do seu génio inventivo. Gosto de imaginar que também estava a prestar homenagem a Itália e à sua música sensual, que descobriu na juventude e, nomeadamente, a música de Vivaldi.
sexta-feira, 10 de abril de 2020
J. P. SWEELINCK - «Mein junges Leben hat ein End»
segunda-feira, 9 de março de 2020
J. S. BACH: CONCERTO BWV 1052
domingo, 21 de abril de 2019
MESSE À L'USAGE DES PAROISSES, FRANÇOIS COUPERIN
Entre este número limitado de obras, figuram as duas missas para órgão: A missa para as paróquias (que ouvimos aqui, interpretada por Michel Chapuis no órgão histórico de Saint Maximin, de 1772) e a missa para os conventos. Ambas foram editadas num livro de órgão, em 1690, tinha então François Couperin 22 anos, apenas.
Com efeito, o conjunto das duas missas para órgão, constitui uma síntese dos traços fundamentais da escola de órgão francesa do século XVII.
Estas missas para órgão de François Couperin podem ser a porta de entrada para descobrirmos a enorme riqueza da escola francesa de órgão.
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
CONCERTO PARA 2 VIOLINOS DE VIVALDI E TRANSCRIÇÃO PARA ÓRGÃO DE BACH
baseado em Vivaldi