Esta descida da fertilidade masculina vem potenciar o facto, reportado muito antes da crise do COVID pela revista científica The Lancet, de que a taxa global de fertilidade quase ficara reduzida a metade, para 2,4 em 2017 e com projecções a indicarem uma descida para os 1,7 por volta de 2100.
Uma taxa de nascimentos por mulher em idade fértil deve rondar os 2,3 para que a população se mantenha em equilíbrio global: Uma taxa de 1,7 resultaria numa quebra da população mundial.
Independentemente dos efeitos directos do Coronavírus sobre a fertilidade masculina e feminina, é previsível a descida acentuada dos nascimentos, por decisão dos casais em não procriar, ou em adiar a procriação.
Com efeito, perante o cortejo de factores de instabilidade económica decorrentes da recessão mundial é absolutamente certa a descida acentuada dos nascimentos.
Quase todos os países desenvolvidos experimentaram taxas negativas do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 e muitos continuarão a tê-las no ano corrente. A excepção é a China, que teve 2,3 % de crescimento do PIB em 2020.
2 comentários:
De W. Engdahl:
«According to a new book by Dr Shanna Shaw, Count Down, the male sperm count in Western industrial countries, including the EU and USA, is falling at a dramatic rate. Shaw estimates that over the past four decades the average sperm count has dropped by 50% or more.»
De um artigo do seu site http://www.williamengdahl.com/ : «Will Mankind Be Extinct In a Few Years?»
Esta comunicação em «Nature» mostra como a fertilidade e a própria formação das gónadas é muito complexa e depende de sinais presentes no nosso genoma em «retrovírus fósseis»:
https://www.nature.com/articles/s41467-022-28105-1
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