sábado, 2 de agosto de 2025
domingo, 20 de julho de 2025
A CIMEIRA DOS BRICS NO RIO FOI UM SUCESSO; SAIBA AQUI PORQUÊ
Muitos comentaristas ocidentais aventaram que haveria uma espécie de desinteresse da China, pelo facto de Xi Jin Ping não ter estado presente. Esta especulação, que foi espelhada por órgãos de «media» ocidentais, simplesmente é destituída de qualquer fundamento. Ben Norton (no 1º vídeo) explica isso em pormenor e muito mais.
Não há memória de que um presidente, mesmo dos EUA, faça ameaças com tarifas e sanções, só porque outros países soberanos decidem levar a cabo suas relações comerciais do modo que consideram mais vantajoso, reciprocamente.
A ameaça - porém - saíu pela culatra ao presidente dos EUA, pois o Presidente Lula da Silva disse muito diretamente a Donald Trump que as suas ameaças não impressionam, nem Brasil, nem os outros BRICS. E disse, além disso, que não é próprio de Chefe de Estado fazer estas ameaças sem qualquer fundamento, em público e através de redes sociais.
O presidente Trump e seu Secretário Marco Rubio pensam que é inerente aos EUA, serem «ad eternum» os emissores da divisa de reserva mundial e de comércio internacional. Atribuem-se o «direito» de declarar uma guerra de tarifas e de sanções contra os países que não se dobrem à hegemonia do dólar.
É patético ver Rúbio (2º vídeo, de Cyrus Janssen), falar como se fossem os donos do mundo, quando estão muito enfraquecidos.
A desorientação dos governantes dos EUA é total. Ao insistirem na via da intimidação, do bulling, é exatamente o que tem levado ao sucesso - em grande parte - dos BRICS. Juntos, estes países poderão aguentar e resistir melhor a estas práticas de que os EUA usam e abusam: 60 % dos países do planeta têm sanções impostas (unilateralmente) pelos EUA.
Note-se que em termos de legalidade internacional, só existe uma circunstância em que sanções são consideradas legais: No caso de serem votadas e aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU. Em todos os outros casos, as sanções são consideradas ilegais e uma forma de guerra económica.
Putin & China SMASH US Dollar w/ Ben Norton
quinta-feira, 26 de junho de 2025
GUERRA DOS EUA -ATRAVÉS DE ISRAEL- CONTRA O IRÃO NÃO ACABOU
Brian Berletic, um dos mais brilhantes analistas de geoestratégia é entrevistado por Danny Haiphon.
Temos várias revelações, resultantes destes 12 dias de guerra de mísseis. Berletic clarifica a situação dos arsenais e das capacidades bélicas do Irão, de Israel e dos EUA, assim como dos aliados do Irão, Rússia e China. Também demonstra que as guerras são claramente dos EUA, por procuração (proxi wars) contra os seus inimigos através da Ucrânia, por um lado e dos israelitas, por outro.
Perante o mundo, ficou claro quem está a provocar a guerra. Este facto explica a atitude prudente do Irão: O seu comportamento mostra a realidade de uma guerra imposta ao Irão, em que os agressores são os iniciadores das ações bélicas. Cai por terra o argumento de Israel e dos EUA, de estarem a realizar ações «preemptivas» sobre um Irão ameaçador.
A agressão recente põe a descoberto a postura imperialista dos EUA e tem como efeito de pôr muitas nações em postura defensiva. Todo o mundo vê que a postura dos EUA tem sido contida e prudente, em relação à Rep. Popular Democrática da Coreia (possuindo armas nucleares), ao contrário doutros «inimigos», o Iraque, a Líbia, a Síria, atacados selvaticamente, sem possibilidade de se defenderem. Esta guerra de agressão mostra que o objetivo dos EUA (e de Israel) não é prevenir a aquisição de armamento nuclear pelo Irão. Pelo contrário, seu comportamento vai encorajar o Irão a adquirir realmente armas nucleares. Para já, prepara-se para sair da estrutura de controlo da energia nuclear pacífica, a IAEA. A transparência dos laboratórios e instalações de enriquecimento de urânio no Irão, perante esta instituição resultou em filtrar informações aos EUA que ajudaram estes a definir e realizar os ataques.
Por outro lado, muitos países vistos como não submissos à Pax Americana, estão agora a ponderar adquirir armas nucleares, pois viram a diferença clara do comportamento dos EUA, perante a Coreia do Norte e o Irão.