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domingo, 18 de julho de 2021

COMPARAÇÃO ENTRE CORPORAÇÕES GIGANTES E ECONOMIAS DOS PAÍSES

 Baseado em Zero hedge:

https://www.zerohedge.com/technology/worlds-tech-giants-compared-size-nations-economies

Nota: Estes quadros mostram números que não se referem a realidades comparáveis diretamente: O PIB de um país avalia a totalidade das transações realizadas nesse país durante um ano. A capitalização bolsista é a totalidade das ações existentes duma dada firma, multiplicadas pelo valor unitário em bolsa das ações, num dado momento.




Caso a capitalização de mercado da Apple fosse igual ao PIB de um país, esta poderia estar entre os membros do G7. De facto, esta capitalização de mercado de 2,1 triliões de dólares é maior do que o PIB de 96% dos países. É maior que os PIB da Itália, do Brasil, do Canadá e da Rússia.

Somente 7 países, em todo o mundo, possuem um PIB superior a  2,1 triliões.




Quanto à Microsoft, esta seria o 10º país mais rico no mundo, se o seu PIB fosse o equivalente à sua capitalização de mercado.

Com 1,9 triliões de dólares, o valor da Microsoft é maior que os PIB do Brasil, Canada, Rússia e Coreia do Sul.



                           

Embora todos os gigantes tecnológicos tenham beneficiado com o COVID-19, nenhum deles foi tão bem sucedido como a Amazon: Com o aumento da procura do seu comércio de retalho online e seus serviços na Internet, a capitalização de mercado da Amazon subiu para 1.7 triliões de dólares, maior que o PIB de 92% dos países.


Até há pouco tempo, Tencent estava à frente da outra gigante tecnológica Facebook, em termos de capitalização de mercado, mas a rede social de Zuckerberg adiantou-se, e chegou quase a um trilião de dólares de capitalização de mercado.

                                  






NB: A íntima relação entre as grandes tecnológicas e as grandes farmacêuticas, não poderia ser melhor ilustrada do que com esta descrição do envolvimento da Google com uma das «vacinas» de alteração génica, a da Astra-Zeneca e o facto da sua subsidiária Youtube censurar descaradamente tudo o que possa desfavorecer a imagem desta «vacina» anti-covid.

Veja:

CENSURA DA GOOGLE DEVE-SE AO INVESTIMENTO NAS VACINAS

Joseph Mercola, “Mercola”, 22-7-2021

Tradução e adaptação de José Oliveira

O advogado alemão Reiner Fuellmich cofundador da “Comissão de Inquérito Extraparlamentar Corona”, conversa com o repórter de investigação Whitney Webb acerca da censura no YouTube sobre pesquisas médicas. Ele conta-nos como um médico, após várias dificuldades, conseguiu realizar uma análise às máscaras e respectivos mandatos e publicou os resultados no Journal of Pediatrics. Postou também um vídeo no YouTube que foi apagado minutos depois.

De facto, a Google proprietária da YouTube investiu substancialmente nas vacinas da AstraZeneca/Oxford, instituição que adora aparecer como entidade não-lucrativa. As personalidades à testa deste instrumento de modificação genética são Adrian Hill e Sarah Gilbert, bem como o Jenner Institute for Vaccine Research.

Embora este instituto seja quem desenvolve de facto a vacina, as respectivas patentes e direitos são propriedade de uma empresa privada, a Vaccitech, fundada exactamente pelos mesmos A. Hill e S. Gilbert.

Os principais investidores na Vaccitech são os seguintes:

- Google Ventures

- Wellcome Trust, instituição há muito ligada à agenda eugénica

- Governo inglês

- BRAAVOS, empresa de capital de investimento criada por um executivo do Deutsche Bank e que é um dos principais investidores na Oxford Science Inovation, por sua vez, um dos grandes investidores na Vaccitech.

- Interesses chineses: Fosun Pharma e bancos chineses

Claro que todos estes investidores esperam lucrar bastante com a vacina, pois até se prevê que a mesma se torne anualmente renovada, como a da gripe.

Dado que a Google tem interesses financeiros directos na vacina da AstraZeneca, não admira que as suas subsidiárias como o YouTube censurem tudo o que ameace a rentabilidade dos seus produtos.

Contextualizando mais abrangentemente, é sabido que Sillicon Valley tem vindo a transformar os sistemas de saúde num complexo baseado na telemedicina e na IA, procurando substituir médicos por aplicações geridas pela IA, para melhor controlar a saúde e a vida das pessoas, dizendo-lhes sempre que tal é feito para seu benefício, avançando assim a agenda transhumanista, declara Webb.

É igualmente conhecida a íntima ligação da Google ao Complexo Industrial Militar americano, assim se clarificando a censura contra quem quer que contrarie a narrativa oficial.

Webb também discorre sobre a Johnson & Johnson e a sua vacina. Esta é produzida pela empresa americana Emergent BioSolutions, antes chamada BioPort, uma subsidiária da fábrica de Biodefesa sediada em Port Down.

Em 2001, a BioPort aparece intimamente ligada ao escândalo do Antrax e à crise de opióides, por isso, em 2004 muda o nome para Emergent BioSolutions.

Apesar desse e de outros escândalos, a empresa foi escolhida para fabricar a vacina da J&J. O responsável pelo controle de qualidade não tem quaisquer conhecimentos ou experiência no ramo farmacêutico ou químico (parece nem precisar). O seu currículo limita-se a operações de espionagem no Iraque e Afganistão.

Mais recentemente, rebentou novo escândalo relacionado com lotes defeituosos das vacinas, em que a J&J se limitou a responsabilizar a BioSolutions, mas sem que nada acontecesse à empresa, ligada como estava ao Complexo Militar, à CIA e a contratadores militares como a Batelle do Ohio, igualmente atolada no escândalo do Antrax.

Segurança

O facto de as vacinas de base genética terem passado nos controles deve-se ao facto de a autorização de emergência lhes ter chamado impropriamente “vacinas”, sendo como são “instrumentos de modificação genética”.

Os seus fabricantes nunca explicaram até agora o efeito de magnetismo patente nas pessoas vacinadas. Pequenas colheres, chaves, etc. aderem à pele dessas pessoas. O termo magnetismo não é inteiramente adequado, já que objectos não magnéticos são igualmente atraídos ao corpo.

Em 2004, o Pentágono perdeu uma acção judicial onde era acusado de usar os soldados como cobaias para ensaiar a vacina do Antrax.

Tanto a Pfizer como a Moderna beneficiam de substanciais investimentos por parte do DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency), um ramo do Complexo Militar americano. O DARPA está também ligado ao Wellcome Trust para criar o “Wellcome Leap”, um problemático movimento eugénico transhumanista. A CEO do Wellcome Leap, Regina Dugan, trabalhou muitos anos no DARPA e foi quem libertou os fundos para a Pfizer e a Moderna.

De facto, a Moderna nunca conseguiu resolver o problema de toxicidade das nanopartículas lípidas. Se a dose for baixa, não funciona, se for mais alta torna-se tóxica.


Mas façam o que fizerem, as empresas nunca são responsabilizadas pelas consequências negativas das suas atitudes e produtos.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

MANIPULAÇÃO DOS DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS AO CORONAVÍRUS NA CHINA

             

O número de casos explodiu, de 14 840, resultando num total de 48 206 casos, incluindo 13 332 casos diagnosticados.
Na realidade, terá antes havido uma impossibilidade de conterem a informação por mais tempo, pois o padrão de progressão global, no mundo e na China, indicava que se estava numa fase de crescimento exponencial. Portanto, os números fornecidos à imprensa e ao público nas semanas anteriores estavam substancialmente subavaliados.
Zhong Nanshan, epidemiologista chinês muito respeitado, que contribuiu para a identificação do vírus responsável pela epidemia de SARS em 2003, veio declarar há dias que a epidemia de coronavírus estava contida e que já se notava que os números de novas infecções tinham descido. Se ele foi coagido a dizer isso, ou se acreditou na propaganda do governo e nos seus números falsificados, não podemos saber. O efeito das suas declarações foi grande, em termos de mercados financeiros, de petróleo, etc. 
Porém, o gráfico acima deita por terra todas as especulações optimistas e deixa entrever aquilo que será a difícil realidade: um mergulho da economia mundial, com a economia chinesa a chegar a uma quase paralisação, enquanto não houver um mecanismo (essencialmente, uma vacina) para travar e derrotar a infecção. No aspecto médico e epidemiológico, é muito difícil avaliar a taxa real de transmissibilidade do vírus nesta fase, pois os dados têm sido manipulados. Igualmente difícil de avaliar, será a taxa de mortalidade dos pacientes atingidos pelo vírus, pois têm sido cremados corpos de pessoas que morreram em Hubei (a província cuja capital é Wuhan), sem que se saiba a causa da sua morte. Provavelmente, serão pacientes que morreram da epidemia, mas não foram contabilizados como tal. 
O que sobressai de certas situações (ex: navio de cruzeiro Diamond, em quarentena no porto de Yokohama) é que o vírus é muito transmissível. 

Segundo o modelo de propagação de uma epidemia, os primeiros estádios deverão ser de natureza exponencial, apenas se podendo esperar uma estabilização ou devido a um processo eficaz de combate (vacina, tratamentos eficazes, etc) ou porque a pandemia atingiu o ponto de saturação, ou seja, quando praticamente todas as pessoas susceptíveis de ficarem infectadas, o foram.
Ver abaixo o gráfico extraído de um excelente e informativo artigo de Zero Hedge:
                          

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

OBRIGAÇÕES COM TAXAS DE JURO NEGATIVAS = CATÁSTROFE À VISTA

Existem, neste momento, cerca de 14 triliões de dólares investidos em obrigações com taxas negativas. A maior parte destas são obrigações do tesouro de Estados.

Segundo François Asselineau, o mecanismo das taxas negativas na zona Euro, explica-se pela existência de uma grande incerteza quanto ao futuro do euro. 

                    
     https://www.zerohedge.com/economics/moneys-not-worth-anything-anymore-ex-credit-suisse-ceo-blasts-crazy-negative-rates

Com efeito, se os investidores estão cépticos em relação à existência do euro dentro de 10 anos, vão apostar numa obrigação emitida pela Alemanha - por exemplo - porque se acredita que a moeda deste país, o Deutche Mark, no caso do rebentamento da zona euro, irá valorizar-se em relação ao euro e/ou às outras divisas que surgirem desse rebentamento. Assim, poderá um investidor perder 0,25 % em euros, mas mesmo assim ganhar pelo facto da nova moeda, o Marco, que substituirá o euro ficar cotado 20% - ou mais - acima da cotação do euro, em relação ao dólar e em relação a outras divisas. 

                 

Por outro lado, a existência de taxas de juro muito baixas ou negativas só é possível porque as nossas pensões e poupanças estão, directa ou indirectamente, mobilizadas para sustentar essa «experiência inédita». É o que explica o responsável pelo «Grand Angle». 

                 

Com efeito, as pessoas são forçadas a isso sem o saberem (na maioria dos casos), pela colocação de capitais dos fundos do sistema de Segurança Social, e outros fundos (por exemplo, Seguradoras) em obrigações soberanas (dos Estados), consideradas seguras. Estatutariamente, estas instituições são obrigadas a ter uma certa percentagem dos seus fundos em «investimentos seguros». Que estes investimentos seguros sejam obrigações de Estados, deve-se ao pressuposto falacioso de que «um Estado nunca entra em falência» (basta pensar na Argentina, no Zimbabwe, na Venezuela, etc.)! 

De facto, em França, algumas forças políticas já começaram a divulgar o problema, a associação «Solidarité et Progrès», é uma delas. 

                 

Muitos dados importantes são divulgados nos vídeos aqui afixados, quer se goste, ou não, das forças políticas e/ou das pessoas em causa.

Seria uma tarefa impossível eu transcrever os conteúdos para leitores que não compreendem francês...porém, deixo aqui estas informações, que possuem um mínimo de seriedade.  Elas esclareceram-me em relação  dúvidas que eu possuía.

Para terminar, para os anglófonos, eis aqui um artigo muito detalhado, por um professor de economia de Helsínquia, publicado, recentemente em Zero Hedge:

WE FINALLY UNDERSTAND HOW DESTRUCTIVE NEGATIVE INTEREST RATES ACTUALLY ARE

sábado, 29 de junho de 2019

A ROBOTIZAÇÃO TEM VASTAS CONSEQUÊNCIAS

                        Resultado de imagem para robot nanny

Um artigo de Zero Hedge  refere as conclusões de um relatório de «Oxford economics» sobre a automatização, a armazenagem de energia, a inteligência artificial e a capacidade de aprendizagem das máquinas, transformações que têm o potencial de modificar profundamente a sociedade, nas décadas de 20 e de 30 deste século. 

Vejam-se algumas tabelas tiradas do estudo, abaixo.

- Perdas de emprego devidas à introdução de robots, desde o ano 2000:

                        
                                

- Instalação de novos robots por país:


                             

- Efeito da introdução de robots em economias em desenvolvimento / desenvolvidas:


                             

Vemos, por estes exemplos que a situação social poderá tornar-se explosiva, caso não se desenvolvam rapidamente esquemas de apoio social aos desempregados de longa duração.
Mas, é muito pouco provável que aconteça o tal apoio social, sobretudo nos países pobres. Estes baseiam sua economia numa mão-de-obra barata, que lhes permite colocar - a preços imbatíveis - os seus produtos no mercado, para exportação.
Nos próprios países «ricos», a protecção dos trabalhadores vem diminuindo acentuadamente, a par com o aumento dum modelo de emprego precário, sem interesse, sem perspectivas, que sofre - já agora -uma competição com robots (veja-se o caso dos robots ao serviço em «MacDonalds»).
Quem aqui estiver nessas décadas de 20 e 30, verá o que vai acontecer ... 

Cabe a todos os que cá estejam, encontrar remédio verdadeiro para esta situação: Eu constato apenas que, no afã de aumentar as suas margens de lucro, as empresas estão a sabotar as próprias bases do contrato social implícito, das sociedades em que operam. 
É o velho esquema de «lucros privatizados, prejuízos públicos». 
Com efeito, quem irá apoiar os muitos milhares de desempregados de longa duração ou de jovens que não arranjam qualquer emprego, mesmo medíocre, senão os serviços sociais (pagos pelos impostos)? Por outro lado, é sabido que as empresas e ricaços têm esquemas que lhes permitem legalmente pagar ao fisco, muito menos, proporcionalmente, que uma família média (sem possibilidade de fuga ao imposto), terá de pagar. 
A introdução de um rendimento mínimo incondicional, vista por alguns como a panaceia, será, no melhor dos casos, uma «esmola social» que é dada para que os excluídos do mercado de trabalho  não se revoltem. 
A contradição evidente entre o processo social do trabalho (que se acentua no século XXI) e a apropriação privada dos frutos deste trabalho, tem de ter resolução... chame-se socialismo, ou outra coisa qualquer. 
- Há o aspecto da apropriação privada do trabalho, essencialmente colectivo, feito pelos trabalhadores assalariados na empresa, mas também por todos os que participaram na produção dos instrumentos de produção utilizados, incluindo robots. 
- Mais: sendo os valores - reais ou fictícios - da sociedade baseados na «ética do trabalho», como é que esta sociedade vai «justificar» uma situação crónica e estrutural de desemprego altíssimo, em especial dos jovens? 
- Como é que os mecanismos sociais se poderão manter, sem demasiado atrito, ou conflitualidade que originem rupturas?

Para que seja adoptada a solução da distribuição do trabalho restante igualmente por todos, ficando os robots com os trabalhos penosos ou menos interessantes, a propriedade privada dos meios de produção, o capitalismo, não poderá continuar a ser a norma predominante, social e económica. 
Mas como é que se chegará até lá? 
- Parece que a humanidade tem muito maior capacidade de invenção tecnológica, do que sociológica, porém é esta última que mais nos faz falta, no presente! 



quinta-feira, 6 de abril de 2017

VALOR DO DÓLAR AO LONGO DUM SÉCULO


RETIRADO DE ZERO HEDGE: 



Um video que explica realmente o que é o dólar e porque é que não há nenhum esclarecimento ao cidadão sobre isso:


                                           

terça-feira, 30 de agosto de 2016

FILME DE TERROR ECONÓMICO: A LOUCURA COMO «NORMA»


(VEJAM ENTREVISTA COM JIM RICKARDS, EM BAIXO)




Todos nós sabemos que existe uma anulação deliberada e centralmente planeada na origem da supressão das taxas de juro. Os bancos pagam quase nada às pessoas que têm depósitos a prazo e isto em todos os países. A redução é efetivamente coordenada pelos bancos centrais e governos dos países, especialmente dos que pertencem à OCDE. Têm, como «gurus» da economia e finanças, pessoas que se identificam como «economistas», porém mais não são do que sacerdotes do «culto Keynesiano». Para mais esclarecimentos sobre esta curiosa seita, consulte-se neste blogue, A Grande Ilusão 
Só alguns sites , como «Zero Hedge» vão dando conta da enorme catástrofe que tem sido desencadeada desde o topo da pirâmide, como que um colapso controlado, uma implosão controlada do sistema.
Com efeito, a decisão de juros negativos, que incidia não apenas em bonds ou obrigações soberanas (isto é, emitidas pelos Estados), como também sobre depósitos à ordem ou a prazo, iria desencadear, segundo os brilhantes keynesianos, uma corrida ao consumo por parte das pessoas. Eles argumentavam que as pessoas, vendo que não interessava nada conservar o dinheiro de pequenas poupanças em depósitos bancários, acabariam por gastá-las, havendo assim uma «chicotada» no consumo e portanto em toda a economia. Simplesmente, este modelo de comportamento omitia que as pessoas com psicologia de «amealhar», não se iriam converter de um momento para o outro em «despesistas». Os reformados, por exemplo, sabem que não têm grandes hipóteses de gerar entradas de dinheiro; portanto, tentam gerir o que têm com prudência, favorecendo uma poupança pois só esta pode resgatá-los se vierem (quando vierem) dias maus. Eles têm muita prudência e sabedoria, ao contrário dos loucos que governam as nossas economias!
O Japão e a Alemanha experimentam uma corrida à compra de cofres individuais, pois as pessoas simplesmente deixaram de guardar as suas poupanças nos bancos e preferem guardar as suas poupanças em casa, num cofre, ou mesmo «debaixo do colchão». Os modelos de cofres a 700 dólares já se esgotaram no Japão, estando os  comerciantes de cofres à espera de novos fornecimentos das fábricas, para os clientes em lista de espera. 

Eu creio que esta evolução - de consequências tão nefastas para o próprio capitalismo - foi prevista e planeada; não foi realizada  por acidente, como obra de proverbial «aprendiz de feiticeiro». Mais concretamente, a elite globalista do dinheiro e do poder pretende levar a cabo o grande «reset» - ou seja: a reestruturação do sistema monetário internacional, sem perda de seus privilégios e fortunas e com a total submissão das massas, sempre devotamente crentes.
Assim, as medidas apresentadas como «remédios», revelam-se como etapas do «reset», sob esta nova luz: a hiperinflação monetária (o «Quantitative easing» é apenas a produção de dinheiro sem contrapartida em riqueza verdadeira); o apontar para uma inflação de cerca de 2% como se isto fosse benéfico para a economia, quando - na realidade - apenas é benéfico para a redução da dívida enorme dos Estados e corporações; a eliminação progressiva do «cash» (numerário) já conseguida, em grande parte, na Suécia, mas com tendência a se alargar progressivamente a outras divisas (a eliminação das notas de 500€ é um passo nesse sentido); a experiência do «bail-in» - ou seja, do roubo dos depósitos dos bancos - em Chipre, transformou-se em «directriz» internacional, segundo a qual o resgate externo (bail out) de um banco só poderá ser encarado se estiverem esgotadas as possibilidades de um «bail in»... etc, etc.

O funcionamento em concreto do sistema capitalista depende da formação do capital: é necessário haver excedentes, capital disponível para investimento: é assim que se financiam negócios, empreendimentos produtivos. Isto gera riqueza material, o que se traduz em maior quantidade de bens e serviços. É evidente que uma parte importante desse capital disponível gerado, corresponde às poupanças das pessoas. Quase todas as pessoas contribuem para isso. Todos, numa medida maior ou menor, têm dinheiro disponível, durante algum tempo. 
Se retiram o motivo para as pessoas manterem poupanças em  depósitos à ordem ou a prazo, visto que passam a ser «remunerados» com juro zero ou negativo (o depositante tem de «remunerar» o banco por este deter o seu dinheiro!), estão a socavar a base da formação de capital. Mas estão também a criar suspeição em relação à banca e economia: estão a brincar com o fogo, visto que, muito depressa, esta suspeição pode transformar-se em perda de confiança geral do sistema.

É possivel que, de um dia para o outro, os bancos fechem  e quando reabrirem, haverá uma nova divisa, a qual poderá ser adquirida -durante tempo limitado- pelas divisas que circulavam anteriormente.
A nova divisa poderá ser algo parecido com os «special drawing rights» (SDR) ou «direitos especiais de saque» como se chama a divisa que tem sido utilizada ao longo dos anos pelo FMI. Esta divisa contabilística é resultante de um cesto de divisas, o qual agora será alargado para conter o Yuan (divisa da Rep. Popular da China), além do Dólar, Libra, Euro e Yen. Outras pessoas pensam que será uma espécie de «bitcoin», mas sob contrôlo dos bancos centrais. 
Pode ser muita coisa, mas não será algo que favoreça realmente os mais pobres, disso podemos ter a certeza. Muito provavelmente, irá completar e consolidar a espoliação «suave» das classes médias, que tem vindo a ocorrer ao longo dos últimos 20 anos.

O ouro e a prata, metais monetários, serão revalorizados «da noite para o dia». Nessa altura, haverá uma corrida para compra destes metais. Mas quem não os conseguir comprar, ficará com bocados de papel sem valor na mão, quer eles sejam designados por «euros», «dólares», ou outro nome de divisa qualquer.

A instalação do novo sistema monetário internacional está em curso, mas faz-se muito progressivamente, para não assustar as pessoas. 
Temos assistido à transferência de riqueza em doses massivas sem que (quase) ninguém se dê conta disso. Por exemplo, quem tem acesso a empréstimos dos bancos centrais, com juros de praticamente 0% (é o caso dos grandes bancos) tem um enorme privilégio sobre o comum dos mortais, que têm difícil acesso ao crédito (juros de 6 ou 7% no crédito para habitação, com taxa de inflação oficial de 1 %). 

Infelizmente, as pessoas mais afetadas por este «reset», serão as que menos se preocupam. Assim, não saberão certamente defender as suas parcas poupanças. Seja qual for a razão para o seu desinteresse, ficarão mais pobres.

Os globalistas, que dominam os mercados, os bancos, os ministérios e as organizações internacionais, não são inocentes, nem «aprendizes de feiticeiro»: eles sabem o que se está a passar e tentam pilotar o sistema para seu proveito próprio e com prejuízo muito direto dos 99%, em todo o mundo!