quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Richard Wolff: PARA ONDE VAI O DINHEIRO PERDIDO NUM CRASH DA BOLSA?
quinta-feira, 8 de agosto de 2024
O BITCOIN NÃO É SUBSTITUTO PARA O OURO
E quanto ao ouro? na figura nº2, abaixo, verifica-se que o ouro (preço expresso em euros) sobe no mesmo período de forma mais regular que o NASDAQ. Os recentes movimentos foram de descida, porém muito mais suaves que do NASDAQ e do BITCOIN.
É evidente que perante um crash tão grande, como o que ocorreu a partir do início de Agosto deste ano, o ouro teria de baixar um pouco, pois também terá servido para cobrir perdas nos mercados bolsistas. Porém, perdeu numa proporção muito modesta.
Na tabela seguinte, verifica-se que houve uma pequena descida, correspondente ao crash da semana passada, mas seguiu-se uma rápida recuperação, nesta semana (dados colhidos a 08/08/2024):
De novo, pela enésima vez, o ouro consegue conservar o seu valor perante as mais diversas divisas, apesar das bolsas mundiais terem sofrido um recuo acentuado no valor de muitas ações, perdendo algumas delas todos os ganhos obtidos desde o início do ano de 2024.
Eis porque o bitcoin nunca poderá ser equiparado ao ouro (dizem que é «como ouro», que é «o ouro do século XXI», etc):
O bitcoin comporta-se como uma ação tecnológica cotada no NASDAQ. O bitcoin ACOMPANHA as descidas das bolsas. O ouro, por contraste, não está correlacionado com ações (a não ser com ações de minas de ouro, claro!); tem muita estabilidade; tem procura em todo o Mundo; no médio e longo prazo é o ativo monetário mais estável, batendo divisas, obrigações, índices bolsistas e outras aplicações financeiras. Alguém que conheça um pouco do mercado do ouro, sabe que ele constitui o melhor refúgio, permitindo a conservação do valor, especialmente em tempos tão conturbados como os de hoje.
sábado, 11 de novembro de 2023
ESTADOS UNIDOS EM FALÊNCIA TENTAM OCULTAR A REALIDADE
Foto: águia na fachada do edifício da Federal Reserve em Washington
O futuro dos EUA e do seu governo, está fortemente ligado à capacidade do dólar em manter-se como divisa de reserva principal ao nível mundial. Mas, esta situação, se não oferecia dúvidas até aos anos 60, quando a balança de pagamentos era positiva e quando os EUA eram a maior potência, não apenas militar, mas também industrial, mudou já há muito tempo e a situação só pode ir de mal para pior.
Não existe saída para a situação de sobre-endividamento, tal como se apresenta, em termos de dívida pública (obrigações do Tesouro), assim como do défice crónico na receita de impostos, resultantes da debilidade das atividades económicas e da necessidade de importar cada vez mais. A economia dos EUA seria considerada como de um país do «Terceiro Mundo», se os parâmetros económicos fossem analisados objetivamente. Mas, como se trata (ainda) da maior potência económica e militar, muitas pessoas têm dificuldade em ver assim os EUA.
Com a economia tão desequilibrada, não há possibilidade de se manter - durante muito tempo - a hegemonia do dólar. Quando (e não «se») os ativos em dólares forem rejeitados mundialmente e regressarem ao seu país emissor, o Banco Central (a FED) não terá outra hipótese - na prática - senão comprar os referidos ativos em dólares, com mais dólares. A partir de certo ponto, o orçamento Federal, demasiado sobrecarregado, não poderá suportar o pagamento dos juros da dívida pública.
Figura 1: observa-se a progressão da despesa com juros em função do PIB. Constata-se a projeção para a presente década, de 3.0 a 4.0 % do PIB. Isto significa que o Estado Federal não poderá fazer despesas essenciais (escolas, estruturas de saúde, infraestruturas, serviços...), nem assegurar as suas obrigações (ordenados de funcionários, pensões, etc) porque tem de pagar os juros da dívida através do orçamento Federal.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
NÃO CULPEM O CORONAVÍRUS PELA CRISE GLOBAL!


PS: vejam o artigo de 01 de Abril 2020; corrobora a minha análise de 25 de Fevereiro aqui acima exposta.
https://www.zerohedge.com/markets/covid-19-tripwire
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
A INSANIDADE DO PENSAMENTO ECONÓMICO QUE NOS REGE
Pensem num modelo de automóvel que custava X, havendo deflação, passa a custar menos 10%, muito mais pessoas poderão comprá-lo, visto que seus ordenados continuarão a valer Y, ou seja, aquilo que cada um recebe ao fim do mês é nominalmente o mesmo, mas cada unidade de dinheiro tem um maior poder de compra.
- Sem dúvida, que uma produção em grande escala vai fazer baixar os custos unitários e, portanto, o produtor pode vender cada unidade a um preço menor, arrecadando o mesmo ou maior lucro. Mas igualmente, porque as inovações no processo produtivo (o trabalho de engenheiros) vão tornando a produção mais eficaz, mais barata, menos consumidora de matéria-primas caras, etc.
Era bom que as pessoas todas soubessem que os biliões que Portugal ou a Grécia têm estado a pagar, à custa da miséria dos seus respectivos povos, vão parar às carteiras de negócios dos grandes bancos e cartéis financeiros, na origem dos empréstimos negociados com essa instituição.
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
COMPARAÇÃO ENTRE TESLA E HONDA
|
quinta-feira, 5 de abril de 2018
AS CONTRA-SANÇÕES CHINESAS ÀS AMERICANAS «SÃO A DOER»!
O impacto directo destas tarifas sobre estes sectores será grande, sem dúvida nenhuma. Mas o impacto indirecto, ou seja, sobre os mercados bolsistas dos EUA, não é de menosprezar. O efeito sobre os negócios, sobre as empresas e, em última instância, sobre os cidadãos, pela subida mais acentuada da inflação, vai fazer com que os EUA sejam os perdedores desta guerra comercial.
Num contexto geopolítico, não se pode esquecer que a China possui hoje vários parceiros estratégicos, como a Rússia e o Irão, além de que países ocidentais, como a Alemanha, anseiam melhorar o seu comércio com o gigante asiático.
Os seus vizinhos asiáticos, alinhados com os EUA no passado (incluindo o Japão e a Coreia do Sul) têm aprofundado laços de amizade e comércio com a China, fazendo ouvidos moucos aos apelos americanos para reforçar o «cerco»: por exemplo, a Coreia do Sul tem a China como primeiro parceiro comercial, 70% do comércio externo é com a China.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
TUDO A POSTOS PARA UM COLAPSO DA ECONOMIA MUNDIAL
Os volumes de endividamento das famílias não diminuíram e portanto estas ficam mais expostas - que em 2008 - a serem atiradas para a pobreza.
O PIB é um mau instrumento e -sobretudo - não é compreendido como aquilo que ele é: mede as transacções que se efectuaram dentro de um mercado nacional, num ano. Não diz nada sobre a qualidade das mesmas, além de que vai reflectir mecanicamente o aspecto demográfico:
- num país em rápido crescimento demográfico, o PIB pode dar a ilusão de uma economia «a crescer»;
- num país cuja população está em declínio demográfico, a contracção do PIB não significa necessariamente que a economia individual das pessoas tenha piorado.
No entanto, os Bancos Centrais dessas regiões apenas se preparam para fazer mais do mesmo, aquando de um súbito agravamento da presente crise.
Estamos certamente mergulhados numa crise mundial de depressão, em que os índices do PIB não precisam de ser necessariamente negativos, mas que são demasiado fracos para reconstituir a capacidade produtiva passada, destruída pela grande crise de 2008. É exactamente aquilo que se está a verificar.
Vejam-se as vendas de acções em grande escala por «hedge funds» por exemplo, ou como os grandes fundos do imobiliário estão a vender parte do seu capital imobiliário às empresas de menor dimensão ou a particulares.
O resultado é que os primeiros se têm estado a aproveitar das baixas cotações dos metais preciosos (ouro e prata) transitórias, que ocorrem. Salvaguardam agora os lucros realizados nos mercados mais especulativos e esperam obter mais lucros quando estes mercados descerem acentuadamente e os pequenos investidores, em pânico, forem comprar ouro ou prata, por um preço muito mais elevado .
Basta um instante para que se instale o caos, o pânico, na economia real a partir do colapso nos mercados!
Os bens que podem conservar ou aumentar o seu valor, no contexto de uma crise, são os bens físicos facilmente transaccionáveis (ouro e prata, antiguidades, ou objectos de colecção), ou património com valor seguro (o imobiliário, susceptível de ser alugado; terrenos agrícolas, a produzir ou com possibilidade de serem produtivos a curto prazo).
quinta-feira, 6 de julho de 2017
O PROBLEMA COM AS ALDEIAS POTEMKIN
Potemkin era primeiro-ministro da Tsarina Catarina da Rússia, que reinou na segunda metade do século XVIII.
Aliás, de pouco serve remendar tais buracos: uma rabanada de vento mais forte acaba sempre por derrubar o cenário todo!

)





