David Icke é um dos divulgadores mais dinâmicos que existem hoje no Reino Unido. Foi muito perseguido pela sua forma incomum e corajosa de apresentar aquilo que ele tem observado ao longo de décadas. A verdade é que existe uma supressão sistemática pelo mainstream (BBC, CNN, etc, etc) que impede todas as vozes discordantes de serem ouvidas, dos seus argumentos serem avaliados serenamente.
A realidade irá encarregar-se de desmascarar a enorme campanha de «psi-op» que o mundo está sofrendo, desde os anos 90, sobre este assunto.
Mas, no entretanto, biliões terão sido investidos nas coisas erradas, para solucionar falsos problemas.
É uma perda para a humanidade, porque uma parte significativa do esforço de investigação e de investimento industrial está a ser desviada. Estas entidades, que se aproveitam do status quo, têm interesse em que a opinião pública esteja constantemente a ser reforçada nos seus preconceitos, como explica Icke.
O maior e melhor meio de controlo é o medo. O desejo, o entusiasmo por algo - material ou espiritual - apenas dura instantes. A humanidade é tal, que aquilo que a faz mover-se é a necessidade e o medo de se encontrar numa situação de necessidade.
A manipulação é grave; eu posso testemunhar, pois fui intrujado pelo logro durante muitos anos e ensinei noções erradas aos meus alunos. Espero que eles me perdoem, pois eu também estava a ser enganado!
Felizmente, eu nunca deixei de aprofundar os assuntos; sempre inquiri sobre as coisas que despertavam a minha curiosidade. Como biólogo e como cidadão, a minha pesquisa exaustiva do assunto tem muitos anos, informei-me sobre variados aspectos de climatologia. Ninguém, no mundo de hoje, pode considerar que a sua formação científica está terminada... só a actualização permanente nos permite acompanhar e reflectir com propriedade sobre um assunto científico.
Aquilo que tenho visto é que - na media e nos diversos sites da Internet, destinados a explicar o «aquecimento global» - são sistematicamente omitidas informações que são muito justamente referidas por David Icke.
Quem realmente quer saber mais sobre o assunto, que siga as pistas que ele dá e estude os ciclos climáticos ao longo de centenas e milhares de anos; estude o efeito reconhecido e decisivo do Sol; de muitos fenómenos análogos aos que hoje se verificam. Verificará que ocorreram em épocas remotas, onde não havia indústrias ou actividades humanas causadoras de uma grande libertação de CO2, como a que existe hoje, etc.
Mas, tenho a impressão de estar a falar ou escrever para pessoas «anestesiadas», «zombificadas», pessoas em estado de denegação.
O que é muito triste é que isto não é um mero debate académico, que esteja sendo debatido entre cientistas; isto é algo que tem a ver com a narrativa de como funcionam as coisas, de como funciona o mundo de hoje.
Quem controla a narrativa, controla as mentes: é isso, com o poder inerente que decorre daí, que faz com que a narrativa do «aquecimento global» tenha sido objecto de condicionamento na opinião pública, com imensa gente fazendo sua carreira à custa disso.
O objectivo (que nunca lhe dirão) é o controlo que a grande banca e as mega-corporações têm sobre a gestão dos recursos e sobre os fluxos de mercadorias, de capital, de informação, de pessoas...
É necessário compreender o fenómeno do condicionamento de massas e de «terror de Estado» que está associado a este assunto.
Remeto, a esse propósito, para o estudo do caso Lysenko. Este nome é muito importante, pois foi um pseudo-cientista na era soviética que reinou sobre a Academia das Ciências. Ele defendia uma visão lamarckiana e «progressista» da genética, condenando, e não apenas em termos teóricos, os que defendiam as teorias (correctas!) de Mendel e de Morgan... tidos como suportes da «ciência burguesa» e capitalista!
Nos anos de chumbo do regime soviético, a ditadura de Estaline tornou-se um reino de terror totalitário. Vários cientistas eminentes, que estudaram a genética seriamente, foram vítimas das purgas organizadas por Lysenko e pelos lysenkistas, tendo obviamente a aprovação de Estaline.
Não que as coisas se repitam, mas há um certo tom de intolerância, um ignorar ostensivo duma parte da comunidade científica, um silenciar dos argumentos contrários, usando argumentos de autoridade, de exclusão, etc. processos esses que não são honestos, nem deviam existir num debate científico.
Assim como na questão da «genética» lisenkista, o cerne não era um debate científico, mas sim a utilização do tema para fazer uma purga, uma campanha de terror, também hoje a media mainstream amplifica enormemente os argumentos pró-alterações climáticas e silencia ou difama tudo o que vem dos cépticos, em relação ao fenómeno e às causas do mesmo.
Eu vejo isto como um enredo em que a ciência ficou refém dos grandes interesses globalistas e será muito difícil ela se libertar, pois a sua submissão é feita com «cadeias de ouro», não «douradas» meramente, mas de «ouro maciço». Quer isto dizer que qualquer cientista tem de ter muita coragem para fazer valer um ponto de vista contrário ou crítico do «consenso» (falso, traficado, aliás) pois isso significa ficar cortado de uma série de coisas: oportunidades de carreira, convites para projectos, subsídios para investigações, etc. etc...
Mas sou um optimista, apesar de tudo: acredito que «a verdade acaba sempre por vir ao de cima».
Porém, durante este tempo em que esteve comprimida, abafada, suprimida, ela não pode ajudar a que soluções reais para os problemas reais surjam.
Entretanto, espero que meus leitores não se deixem embalar, nem durante um segundo, na ilusão de que globalistas multibilionários, como Gates ou Soros ou outros, têm realmente «bom coração» e querem «salvar a humanidade»!
(Assista a debate ao vivo no speakers corner... Londres )
(Assista a debate ao vivo no speakers corner... Londres )