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sexta-feira, 17 de maio de 2019

QUAL É A VERDADEIRA GUERRA?

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O título do presente artigo levanta a questão seguinte: qual o sentido do actual posicionamento dos actores globais, nomeadamente dos EUA, China e Rússia, qual a sua lógica intrínseca.
Muitos crêem, sinceramente, que existe um antagonismo inultrapassável entre os EUA e a China, entre os EUA e a Rússia. 
Com efeito, as declarações e atitudes hostis multiplicam-se, nos últimos tempos. Assiste-se a uma «orgia» de sanções de Washington contra a Rússia e a China, enquanto estes replicam com medidas concretas, destinadas a acabar com o papel do dólar como moeda de reserva mundial.
Porém, o confronto entre super-grandes é desejado pela elite globalista como forma de fazer «passar» a globalização total da economia mundial. Esta globalização (e ambição propriamente totalitária), implica:

- Um governo mundial, ou seja, uma instância de regulação dos interesses da elite, que se ocupe em manter o controlo da «turba», de criar portanto as condições para instalação de um neo-feudalismo planetário. 
Tal existe em embrião, no conselho de segurança da ONU, mas também nas instâncias como o G7, o G20. Também existem instâncias não oficiais, mas que possuem um papel muito importante como ponto de encontro e influência recíproca de líderes da oligarquia financeira e industrial com líderes de governos, como são as reuniões do grupo de Bilderberg ou o Fórum Económico Mundial de Davos.  

- umas forças armadas mundiais, a policiarem o planeta, como já o fazem as  múltiplas missões de «manutenção de paz»  da NATO e da ONU.

- uma moeda única mundial, a qual pode ser destinada às grandes transacções internacionais e cujo controlo seria atribuído ao FMI e/ou ao BIS. 
Os bancos centrais nacionais passariam a ter um papel mais modesto na regulação dos fluxos monetários, provavelmente apenas com mandato para gerir ao nível de cada país, que conservaria a sua moeda para as trocas «do dia-a-dia». Com o tempo, as moedas nacionais iriam desaparecer e ficaria uma única moeda, global, completamente digitalizada, com sua versão em criptomoeda. O FMI prepara-se, segundo Rickards, para lançar uma criptomoeda própria, em SDRs (special drawing rights = direitos de saque especiais), a «moeda» do FMI.

Para que este plano possa chegar a um ponto tal que a elite globalista exerça todo o controlo, tem de manufacturar uma gigantesca crise na qual as pessoas, os povos, vão sofrer imenso e irão desejar ardentemente que venha a tal «solução» do governo mundial.

A elite globalista usa a metodologia das três fases, ou seja, «problema - reacção - solução»:

- O problema pode ser a rivalidade entre potências, a guerra comercial entre a China e os EUA, por exemplo, ou a rivalidade em torno de esferas de influência, com guerras locais ditas «por procuração». Vimos exemplos recentes disso, na Síria e no Iémene, e estão em incubação outros cenários bélicos, como a Venezuela ou o Irão.

- A reacção, será algo que é suscitado por oposição à situação desencadeada: por exemplo, a invasão do Afeganistão e depois do Iraque suscitaram uma activação, uma potenciação das tendências islâmicas radicais em todo o mundo. Ou ainda, a existência de perturbações climáticas, atribuídas ao excedente de CO2 na atmosfera, causou um grande sobressalto das pessoas, na opinião pública mundial.

- A solução, consiste em apresentar algo, que era o resulto final que a elite pretendia, mas que seria completamente impossível de fazer passar «a frio», porque a opinião pública não o aceitaria. 
Por exemplo, nos Estados Unidos, o pacote de leis chamado «Patriot act», já estava redigido antes do 11 de Setembro 2001 mas, depois deste, foi passado nas duas câmaras dos EUA, sem qualquer oposição significativa, sendo ele um conjunto de leis que anulam, restringem, distorcem completamente o quadro constitucional, em particular, os direitos civis, as garantias do Direito. 
Outro exemplo: as «soluções» do capitalismo verde e das taxas carbono, para combater o aquecimento climático. Claro que isto não é sério. Se o fosse, todos os voos comerciais, militares, disparos de mísseis, actividades bélicas...todas estas actividades, que enviam imensos gases com efeito de estufa para atmosfera, teriam de ser severamente restringidas. Só assim, seria credível o compromisso dos que se querem mostrar «amigos do ambiente» nas conferências climáticas mundiais.

A verdadeira guerra, aquela que conduzem incansavelmente os Rockfellers, os Rothchilds, os Gates, os super-ricos na Rússia, na China, nos países árabes, etc., em todo o mundo, é a que tem como objectivo talhar o mundo, de forma a que esteja sob o controlo das elites
A ideologia afixada dos diversos líderes mundiais é aparentemente muito diversa, mas todos estão de acordo em repartir esferas de influência, de modo a exercerem o máximo controlo nas suas  diversas  regiões. 
Não se trata de «governança» partilhada, mas antes, do reconhecimento recíproco da esfera de influência de cada poder. 
Isto pode passar por «multilateralismo», mas - na verdade -  estamos a assistir ao advento dum neo-feudalismo à escala planetária, coordenado por instâncias como a ONU, OMC, FMI, etc, etc...

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domingo, 13 de janeiro de 2019

REFLEXÃO: «GLOBALIZAÇÃO DEMOCRÁTICA» OU VERDADEIRA DEMOCRACIA?

A globalização foi sempre - e continuará a ser - um processo desejado, posto em marcha e sustentado pelos grandes capitalistas mundiais. Os Rothschilds, os Rockfellers, os Gates, os Soros etc, etc, são os impulsionadores do globalismo. Não existe verdadeira «globalização alternativa»... Porquê? 
Porque a democracia, com todos os seus defeitos, só pode existir ao nível local ou, no máximo, ao nível nacional. Não existem  mecanismos de debate e TOMADA DE DECISÃO democráticos, ao nível internacional. 
Podem existir na cabeça de sonhadores, mas não vi nunca tal acontecer, verdadeiramente, no passado ou presente...As assembleias como a da ONU, ou no Parlamento Europeu, etc. não são verdadeiros locais de democracia, mas arenas onde se jogam as alianças entre potências (ONU), ou forças políticas europeias (Parlamento europeu), umas contra as outras. 
O povo está ausente dessa «democracia». Apenas irrompe na cena política dos países, quando se instala uma ruptura entre governo e governados, quando há algo como a actual insurreição dos «coletes amarelos» em França, ou noutras situações em que o poder é deslegitimado e onde existe uma construção de reivindicações, de propostas, que entram em colisão com a classe política instalada. 

As propostas de uma «outra» globalização são confusionistas no melhor dos casos ou, muito possível também, que façam parte das manobras de ONGs subsidiadas por George Soros* e outras, para desviar o potencial de subversão das pessoas descontentes: assim, canalizam energias para manifestações simbólicas, o folclore de «alter-mundialismo». 
Em Portugal essas manifestações têm servido apenas para auto-promoção dos que, depois, aparecem com roupagens partidárias, noutras ocasiões. 
Outras pessoas, ecologistas de coração, mas com pouca visão global, contentam-se com «projectos» de troca directa («barter», em inglês) ou de «comércio justo» (mas que mantêm a exploração, pois - senão - não seriam sustentáveis...), etc, etc. 
Enfim, o que caracteriza muito dessa «movida» é uma visão ultra-reformista, que se quer fazer passar por «revolucionária». Conseguem enganar (auto-enganar?) com isso um certo número de pessoas, desesperadas por «sentir que estão a fazer algo». 
No fundo, muitos projectos são desencadeados numa perspectiva de subida ao poder dum novo conjunto de pessoas. O objectivo, confesso ou não, é sempre o mesmo: o de tornar certas pessoas mais conhecidas, mais apreciadas e seguidas, por forma a alcançar lugares, ou como membros dum governo, ou do parlamento, ou da direcção dum partido, ou duma ONG. 
No fundo, são plataformas de poder, as que se instalam nessas ocasiões. Para mim, isso seria legítimo se as pessoas que aí participam dissessem - a quem os quer ouvir - que o que desejam é isso mesmo: obter um naco do poder, no pressuposto de que elas serão as defensoras dos oprimidos... Eu bem sei que, se tivessem coragem de dizer isto, seriam honestas, mas não teriam uma grande adesão das «massas». 
Como estas coisas fazem parte do «não dito», são necessariamente parte do equívoco frequente nas dinâmicas do tipo «ONG». 

Nada disto ajuda a causa dos oprimidos. 
Os que realmente precisam de tomar as coisas em suas próprias mãos, só o poderão fazer construindo novas vivências e novos instrumentos de democracia directa no calor da batalha de classe (afinal, o que é a revolta dos «coletes amarelos»,  que não se limita à França, mas tem inspirado outros europeus... belgas, britânicos e italianos e outros?).
O primeiro dever dos intelectuais (sem aspas) é o de saber bem de que estão a falar e explicarem com clareza e simplicidade o que sabem, sem demagogia, sem querer, com isso, arrastar outros para as suas posições. 
Ora, por muito que isso desagrade a certa gente, o que tenho visto em grande parte deste tipo de reuniões é estas serem meras tribunas para certas pessoas fazerem valer seus pontos de vista. A abertura ao debate é nula, ou é apenas uma cosmética... A cultura do diálogo é muito difícil de vingar neste país, mesmo por aqueles/as que têm genuíno desejo de a promover.
Então o que tem de mudar?
As pessoas que queiram realmente «comandar obedecendo» como dizem os zapatistas, têm de perder essa vinculação a um formato escolástico de debate, de discurso, que elas próprias receberam no ensino e depois na vida activa. Elas não têm consciência disso, porém não são más, nem idiotas, mas auto-derrotadas.
Um diálogo é sempre entre iguais, não há professor e aluno, mestre e discípulo, numa situação de diálogo verdadeira. A igualdade de acesso à palavra é preocupação real de todos os intervenientes, a atenção ao que cada pessoa tem para dizer deve ser uma constante, não ser apenas um pro-forma. 
Verifiquei que - em certas ocasiões - numa assembleia, alguém começa a falar (mesmo que seja cochichando) com o vizinho do lado; noutras ocasiões, a pessoa que recebe as inscrições na mesa, ignora (não vê?) certos braços levantados, pedindo a palavra. Ainda noutros casos, certas pessoas estão constantemente a intervir, não permitindo que as outras pessoas falem. 
É conhecido que as formas de democracia - sejam elas quais forem - passam sempre por os membros de uma mesma assembleia se respeitarem, darem atenção ao que dizem uns e outros, procurarem consensos, mas não os forçarem, aceitando que mais vale uma divergência saudavelmente afirmada do que um falso consenso, que afinal mais se parece com uma coação.
A democracia é - como sempre foi - algo que deve partir das pessoas, da base: elas próprias devem construir as suas assembleias, com poder para deliberar sobre questões que estejam ao seu alcance. 
Por exemplo: a retirada  coordenada do dinheiro das contas pelos seus titulares, numa campanha de boicote contra a banca terá um efeito muito grande se for efectuada ao nível nacional. Seria como uma «greve geral» de aviso à banca e ao «mundo financeiro». 
Sobretudo, importa que sejam coisas que as pessoas comuns, «com criancinhas pequeninas nos braços», possam fazer tranquilamente, sem correr riscos físicos, elas próprias, ou o seu agregado familiar. 
Existem gestos muito mais significativos do que votar em partidos «alternativos», ou mesmo votar em branco. 
Existe a possibilidade de desmascarar a pseudo-informação como propaganda do poder, de demonstrar as falsidades, de expor as campanhas de intoxicação, de «fake news» ou «falsas notícias», produzidas pelos media corporativos todos os dias, enquanto tentam desacreditar todo e qualquer sítio de informação da Internet ou de redes sociais, feito por cidadãos, sobretudo se estes têm uma postura contra os poderes.
Existe a possibilidade de divulgar os direitos das pessoas, dando-lhes a capacidade - se e quando ocorrerem situações em que estes direitos são espezinhados - de saberem defender-se de forma eficaz.
Enumerar todas as acções que as pessoas podem levar a cabo no sentido de se apoderarem e deslegitimarem os poderes, seria fastidioso e sem sentido. Isto, porque são as circunstâncias concretas que podem mostrar se tal ou tal acção é praticável, se é oportuna, etc.
O ACTIVISMO COSTUMA ESTAR ERRADO, NÃO NOS FINS OU OBJECTIVOS FINAIS QUE DEFENDE (AS CAUSAS), MAS SIM NOS MÉTODOS, NAS ESTRATÉGIAS, NAS TÁCTICAS, NOS MEIOS CONCRETOS DE AGIR. É a esse nível que as pessoas envolvidas no activismo se auto-derrotam. 
É nisso justamente - estratégias de comunicação, autonomia, sustentabilidade de campanhas, capacidade de suscitar simpatia na população em geral, espírito de unidade sem sectarismo, etc - que as pessoas envolvidas devem pensar, pois são questões difíceis e muitas falhas só transparecem demasiado tarde, quando a campanha ou acção já está lançada.
  
(* George Soros tem uma fundação, cujos tentáculos são muito longos, com uma série de ONGs que lhe estão subordinadas. Muitas pessoas, na sua melhor boa fé, podem estar envolvidas em tais ONGs sem saberem que estas recebem financiamento e trabalham para Soros!!!)

  

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

CONTROLO MUNDIAL DA POPULAÇÃO... É O SONHO DOS GLOBALISTAS!

Bill Gates, Al Gore, Rockfeller, George Soros, etc... GENEROSOS instigadores do medo e submissão dos povos. Usam «luvas brancas» e têm um plano megalómano:

Instaurar a inteligência artificial... ela fica menos cara que os combustíveis, que servem os humanos (petróleo, etc.).

A manipulação do medo e dos cérebros, tem sido eficaz, infelizmente!
Muitas pessoas estão já sob hipnose (ou controlo mental à distância).
Vejam criticamente esta resenha de «notícias»: