Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Cinismo absoluto: A crise dos opioides nos EUA

 China exporta o «fentanyl» para os EUA, um análogo de ópio que causa habituação e cujos efeitos demolidores são equivalentes às mortes causadas pela Guerra de Secessão.

Oiça a verdadeira história das drogas...


Apenas um exemplo:

A metanfetamina é enviada diretamente pelo correio para os EUA!

sábado, 8 de maio de 2021

ÓPIO E «RETIRADA» DOS AMERICANOS DO AFEGANISTÃO

                               Soldados americanos no Vietname

Conhecido desde a antiguidade grega, estudado pelo médico português Garcia da Orta, muito usado pelas suas propriedades anestesiantes e analgésicas, o ópio foi, desde cedo, reconhecido como substância causadora de grave adição

Esteve na base das guerras imperialistas que subjugaram o «Império do Meio» (a China Imperial) à potência britânica, a qual impôs o comércio do ópio (vindo das colónias da Índia e comercializado por britânicos) à China, com as devastadoras consequências de espalharem a miséria, a destruição das bases mesmas da sociedade, subjugando o poder político, ferindo de morte a reverência propriamente religiosa da generalidade dos chineses ao poder imperial. 

Mais tarde, após a IIº Guerra Mundial, quando o imperialismo dominante passou a ser o americano, foi utilizado pela CIA no contexto de apoio à contra-guerrilha, nas florestas do Laos contra as forças comunistas. Daí a criação de uma zona fora de todo o controlo, o «Triângulo Dourado», que se tornou uma das principais fontes de heroína. Paradoxalmente, esta mesma heroína foi uma das causas da perda da guerra do Vietname, pois era largamente utilizada pelos GI's, os Marines, e outros corpos de soldados americanos envolvidos nesta guerra. Mas também causou a perda de referências, a desestruturação das mentes, a destruição dos indivíduos na sede do Império. Inicialmente usada, juntamente com outras substâncias, como o LSD, em programas secretos (MKULTRA) para destruir a resistência crescente da juventude americana, em especial, dos estudantes nos campus, a heroína tornou-se uma adição para milhões de pessoas nos EUA, causadora de imensas perdas em mortes por «over-dose» e de vidas desfeitas, sem esquecer a criminalidade dos gangs associados à droga.

A chamada «guerra contra a droga» (War on Drugs) foi efectivamente uma investida contra os países da América Central e do Sul, como demonstraram Noam Chomsky e outros intelectuais e activistas. 

Mas o princípio de utilizar as drogas, como estratégia para desmoralizar, enfraquecer, corromper e tornar mais fácil a submissão de populações e regimes, continuou. 

Cultivo de papoila do ópio no Afeganistão

No Afeganistão, a produção de papoila do ópio tinha sido quase eliminada pelos Taliban. Eles tinham um acordo, assinado com Bill Clinton, em que os EUA aceitavam levantar o embargo de petróleo, permitindo assim que este país paupérrimo da Ásia Central tivesse acesso a uma fonte energética absolutamente vital para eles. Em contrapartida, os Taliban comprometiam-se a acabar com a cultura do ópio e sua exportação. 

A situação foi completamente subvertida, quando a pretexto de ir atrás dos responsáveis pelo 11 de Setembro de 2001, os EUA desencadearam ataques ao Afeganistão, seguidos de ocupação pelas forças dos EUA e aliados da NATO. No encalço dos americanos, vieram bandos de «senhores da guerra» que também eram «senhores da droga» (do ópio e heroína), coligados na «Aliança do Norte». A partir deste ponto, com pleno apoio de  militares e dos agentes da CIA, estes criminosos chefes de bando tinham luz verde para dominar e fazer o que entendessem nos territórios que controlavam, desde que pusessem à distância as guerrilhas ligadas a Al Quaida e aos Taliban (principalmente vindos das tribos Pashtun).

As forças americanas especiais, com apoio e enquadramento da CIA, faziam sair a droga clandestinamente, para abastecer os mercados europeus, onde obtinham um lucro enorme e quase nenhuma concorrência. 

Quanto aos senhores da guerra afegãos, encarregavam-se de passar a droga, através das fronteiras das repúblicas resultantes do rebentamento da URSS, em direcção à Rússia. O mesmo se passava em relação ao Irão.

             

Estes países sofreram um crescimento súbito da adição ao ópio e à heroína, muito abundantes logo após a invasão americana do Afeganistão.

Na Europa, a difusão da heroína foi feita a partir das bases americanas de Rammstein (Alemanha) e do Kosovo, assim como de outras. A CIA, com os lucros enormes deste tráfico obviamente ilegal, financia operações «negras». São operações que os dirigentes da CIA não querem dar a conhecer, nem querem ser responsabilizados por elas perante o Congresso. As comissões do governo e do Congresso dos EUA, que supervisionam as actividades da CIA, não têm de «saber oficialmente» da existência de tais operações, nem terão de discutir financiamentos para tais fins.

É evidente que uma media vendida ao imperialismo não lhe dirá o que está acima, nem dará pormenores sobre a guerra suja da CIA e das forças especiais americanas. 

Quem não pesquisar por si próprio/a, não saberá nada: só assim será possível acreditar no mito de que os EUA são um império «benevolente», preocupado com os «direitos humanos» e com uma visão «moral» da política...

                                       
                                      «Retirada dos EUA do Afeganistão» por Abby Martin


https://mail.google.com/mail/u/0/?tab=rm&ogbl#inbox/GTvVlcSBmzbFNsRbnTCWCfVwLQxdWsqvkvNqqJQhtpJSNHzLMQQbHtdPVtjlBQHGCsCWkpPdJZPMP?projector=1&messagePartId=0.1

https://en.wikipedia.org/wiki/Opium_Wars

https://en.wikipedia.org/wiki/CIA_involvement_in_Contra_cocaine_trafficking

https://en.wikipedia.org/wiki/Allegations_of_CIA_drug_trafficking

https://chomsky.info/199804__-2/

https://www.theguardian.com/news/2018/jan/09/how-the-heroin-trade-explains-the-us-uk-failure-in-afghanistan

 https://www.unz.com/pescobar/an-empire-in-love-with-its-afghan-cemetery/

Documentário de RT: https://www.youtube.com/watch?v=gMz049ZskQw

https://thegrayzone.com/2021/04/16/biden-afghanistan-war-privatizing-contractors/

https://www.globalresearch.ca/the-spoils-of-war-afghanistan-s-multibillion-dollar-heroin-trade/91

https://www.counterpunch.org/2021/05/07/united-states-withdraws-from-afghanistan-not-really/

terça-feira, 16 de julho de 2019

A NOVA DROGA SOCIAL

      



Vão considerar talvez, mesmo os meus amigos, que eu estou a ficar «chalupa». Mas, não! Estou absolutamente lúcido e tenho o distanciamento crítico para julgar a adequação do que escrevi em título.

Com efeito, digam-me se não se trata da «perfeita droga»?!
. não se traduz em intoxicação química (haverá apenas a estimulação dos circuitos cerebrais do prazer...),
. tem um custo comportável (preço dum smartphone e dum contrato com conexão à Internet, mesmo para pessoas com fracos rendimentos nos países «ocidentais»), 
. pode ser utilizada em quaisquer momentos e lugares, 
. não é estigmatizada socialmente... 
  
O benefício para as pessoas é ilusório; elas pensam que estão numa esfera «avançada» de comunicações, de contacto com o mundo, etc., porém, na realidade, ficam encerradas num mundo muito mais restrito para interagirem, empobrecido do ponto de vista informacional, sensorial e emocional. 

Como todas as drogas, pode ser considerado um «refúgio», mas pela pessoa adita ou dependente da referida droga... mas, um olhar clínico de alguém exterior ao fenómeno, verá nisso uma fuga à realidade.

As drogas «clássicas», como o cannabis (erva, maconha, hash...), a heroína (e outros opióides), etc., têm efeitos euforizantes ou anestesiantes, consoante as pessoas e as circunstâncias em que são usadas. O mesmo se passa com o smartphone. Com certeza, já tiveram ocasião de ver alguém, na rua ou no metro, ter um comportamento exuberante de alegria ao olhar para a maquineta; ou estar possuído de uma autêntica verborreia, em plena rua ou noutro local público.

As drogas «químicas» (naturais ou sintéticas) - no passado - foram severamente sancionadas e ilegalizadas, pois tinham uma componente anti-social. As pessoas -agora - são estimuladas a usar e abusar da droga smartphone, sem restrições verdadeiras. 

De facto, a sua utilização permite uma perfeita conformidade ao convencionalismo social, não inibe as pessoas de trabalhar e de fazer todas as coisas que mantêm a sociedade a funcionar normalmente. 

Se esta utilização é muito estimulada pelos poderes, deve ser devido a muito mais que um simples efeito de aumento de lucros. 

Embora a publicidade on-line esteja em crescimento (e toda a parafernália de novos softwares e hardwares), a grande vantagem, que quase ninguém vislumbra, é a do controlo
Sim, o controlo a todos os níveis: 
- desde o do comportamento, ao do condicionamento. Ou seja, a auto «injecção» de hormonas condicionando o comportamento, que opera em todos os níveis, com todos os tipos de personalidades, estatutos sociais, idades. 
Quanto ao género, o género feminino parece muito mais «apanhado» pela adição do que o masculino. 

Mas, os estudos sociológicos, descrevendo o comportamento do consumidor típico de Internet móvel, não são difundidos: são guardados e vendidos pelos autores a empresas especializadas em lobotomias electromagnéticas: google, facebooks, etc, estão com certeza  muito cientes de todos estes padrões comportamentais e suas variações: o seu negócio é essencialmente o de vender a atenção do utilizador de smartphone a anunciantes... Também vendem as informações coligidas a agências governamentais, que fazem a armazenagem em massa dos dados, realizando assim a distopia social que Huxley e Orwell anteviram, lúcidos observadores do comportamento humano. 

Só existe um modo eficaz de combater esta epidemia: 
- Ao nível individual, estar fora do alcance dos «phones», ou - pelo menos - apenas os usar, moderadamente, como simples telefones portáteis, como meras ferramentas de comunicação. 
- Além disso, estar interessado em enriquecer o cérebro, a imaginação com o real. Fazer passeios na natureza, olhando as coisas belas, desde o ínfimo, até à grandiosidade de um céu. Ouvir os sons naturais, seja o vento nas folhagens ou as ondas, que deslocam os seixos à beira-mar. 
- Exprimir por escrito, num caderno (com papel e lápis) uma ideia, que pode ser filosófica, ou poética, ou doutra índole, de forma meditada, ou seja, depois de ter longamente reflectido sobre a melhor maneira de exprimir tal pensamento, ou sentimento, de forma clara, elegante, profunda... 
- Ler muito, em silêncio, sem música de fundo, sem outros ruídos que perturbem a concentração, mas ler algo que esteja desejoso em conhecer. Mas pode também ser algo que já tenha lido; uma segunda leitura poderá revelar aspectos que lhe passaram despercebidos, ou reforçar o encanto da primeira leitura. Em todo caso, só ler livros em papel, que são perfeitamente portáteis e não estragam a vista, tanto como os tablets ou smartphones electrónicos.

Tomem consciência e acordem!
- Como em relação a todas as adições, é possível - com força de vontade - domá-la e controlá-la, para não seres escravo desta nova droga!

sábado, 18 de maio de 2019

PSICO-FÁRMACOS E SEUS EFEITOS: ESTE SABER É SUPRIMIDO



O VÍDEO ACIMA É PARTE DE UMA ENTREVISTA DE KELLY BROGAN, POR JOE ROGAN


«Hoje em dia, da maneira como os anti-depressivos são receitados, quase uma em quatro pessoas nos EUA, irá satisfazer os critérios para ser diagnosticada com depressão num momento ou noutro da sua vida e será submetida a um tratamento com medicamentos que interferem com o modo de funcionamento dos seus cérebros.»

[Extraído de Prescription For Violence: The Corresponding Rise Of Antidepressants, SSRIs & Mass Shootings ]