Quem é Mohamed bin Salman? Qual o papel da CIA no seu reino? O que motiva o Presidente francês Emmanuel Macron a manter boas relações pessoais e de Estado com o Príncipe herdeiro do trono saudita?
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
ARÁBIA SAUDITA, GRANDE ALIADO DOS EUA E OCIDENTE NO MÉDIO ORIENTE
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
CRISE DO IMOBILIÁRIO NA CHINA DESENCADEIA TSUNAMI MUNDIAL, ECONÓMICO E FINANCEIRO
Sim, estou convencido que estamos perante um tsunami económico e financeiro. Ele vem da China, com repercussão em todos os mercados de crédito.
Com efeito, a crise do imobiliário chinês (cerca de 30% do PIB da China) não se ficou por «Evergrande», com a sua vertiginosa descida em bolsa, os episódios pondo em dúvida o atempado pagamento de juros e de reembolso dos seus «bonds».
Assiste-se a uma queda dos dominós, uns a seguir aos outros, e não há nada que o governo de Pequim possa fazer, além de facilitar ao máximo o crédito das empresas e facilitar os procedimentos de cobrança dos montantes de vendas já concluídas.
A crise estende-se agora à empresa «Country Garden», a nº1 do imobiliário, que tinha, até agora, classificação positiva pelas agências de «rating» internacionais. Isso fazia com que seus instrumentos de dívida (notas de crédito, obrigações) fossem comprados nos mercados internacionais.
A crise não pode ficar confinada à China, porque existem demasiados investimentos ocidentais nos diversos setores (não só no imobiliário) que apostaram nas empresas chinesas, como investimentos «seguros», com alta taxa de rentabilidade.
O Ocidente vive, há algum tempo, num contexto de crise de produção decorrente da limitação na obtenção de uma série de produtos (semicondutores e componentes eletrónicos diversos). A China está com dificuldade em produzir estes componentes, não só para exportação; mesmo em abastecer o seu mercado próprio. As grandes marcas de automóveis e de eletrodomésticos, na América do Norte e na Europa, encontram-se em paralisia técnica.
O desencadear desta crise logística, tem relação com as políticas estritas na China, que decidiu aplicar as medidas mais severas, na esperança de diminuir ao máximo a possibilidade dos jogos olímpicos de Inverno de Pequim ficarem manchados por um alastramento incontrolado do coronavírus.
É irónico que este conjunto de circunstâncias ocorra num momento em que os governos ocidentais se apercebem que foram longe demais nas políticas de restrição relativas à pandemia de COVID. Estão, à pressa, a tentar minorar a situação de carência aguda de mão-de-obra. Nalguns casos, recrutando mesmo trabalhadores com sintomas de COVID, já não se importando afinal com a segurança sanitária.
De qualquer maneira, os loucos anos de subidas sem limite das bolsas (sobretudo ocidentais) terminaram: Jerome Powell e a FED bem podem esboçar um «apertar do cinto» (QT= Quantitative Tightening). Isso não terá qualquer efeito real. É uma tentativa somente de maquilhar a responsabilidade da FED e de todos os outros bancos centrais ocidentais, na génese desta crise. Powell vai «apenas» presidir ao colapso da finança e economia mundiais.
Aí vamos! Para o maior colapso das nossas vidas; a caminho duma década de depressão. Quando os mais lúcidos observadores da economia, desde Jim Rickards a Ray Dalio, passando por Egon Von Greyerz, tinham avisado o mundo da finança, há imenso tempo... em vão!
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ARTIGOS DESTE BLOG RELACIONADOS ao tema:
ECONOMIA: TRÊS DEMOLIÇÕES EM CURSO
terça-feira, 18 de janeiro de 2022
CARTAZES DE SÁTIRA POLÍTICA/ ARTE DE RUA, EM WASHINGTON
ARTE DE RUA EM WASHINGTON
POSTERS ANÓNIMOS SURGIRAM NAS RUAS DE WASHINGTON. SÃO CRÍTICOS DE BIDEN, FAUCI E DA «DITADURA COVIDIANA».
O cartaz acima é um deles: Biden, com "auréola" de seringas e rodeado de crianças. Todas elas usando máscaras vermelhas.
A imitação de cartazes de «agit-prop» soviética não é fortuita.
Tradução da frase no cartaz: «Crianças boas são crianças dóceis».
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NB1: Charles Hugh Smith aborda a questão de como a corrupção «matou» a política, tanto nos EUA, como nos outros países ditos de «democracia representativa».
NB2: O satirista político CJ Hopkins, na sua última crónica do «Culto Covidiano» anuncia a derrocada do mesmo, o acordar das pessoas, a retirada desorganizada dos que o instalaram, ou ajudaram a instalar. Espero que tenha inteira razão!
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
Documento ao Congresso dos EUA SOBRE GUERRA DE INFORMAÇÃO/PERCEÇÃO
Deparei-me com um documento interessante, um estudo destinado ao Congresso dos EUA, datado de 2018. A autora, Catherine A. Theohary, é especialista em políticas de segurança nacional, operações no ciberespaço e informação:
https://sgp.fas.org/crs/natsec/R45142.pdf
Este documento é interessante porque caracteriza em pormenor toda a panóplia que os governos, ou forças não-governamentais, dispõem para levar a cabo a guerra informativa. Se lerem em pormenor o documento, verão que ele ajuda a clarificar muito do que se fala sobre ciberataques, sobre ataques de falsa bandeira, sobre a propaganda e sua utilização quer pelos Estados, quer por forças rebeldes.
O que sobressai deste estudo sistemático é que estamos em pleno numa era, em que a guerra informativa toma a dianteira.
Nesta guerra de perceção, os cidadãos - quer cidadãos do país-alvo, quer cidadãos do próprio país que leva a cabo as operações - é sobre eles que se exercem as ditas técnicas.
O objetivo central é - de uma ou outra forma - a construção duma imagem*. As pessoas, uma vez construída uma determinada imagem do mundo e adotada determinada visão de como as coisas funcionam, aderem a ela, sem terem consciência do processo que as levou a adotar precisamente essa visão das coisas e do mundo e não outra. Se essa visão do mundo for constantemente reforçada pelos media, pelo discurso do governo, dos políticos, incluindo políticos ditos de «oposição», então, essa tal visão do mundo e da perceção da realidade que implica, ficam completamente «congeladas», «cristalizadas» na mente dos indivíduos.
Em qualquer caso, as pessoas assim «capturadas», podem ser de convicções de esquerda ou direita, de cultura elevada ou baixa, de inteligência elevada ou medíocre: como eu já tinha apontado noutro ensaio publicado neste blog, a capacidade de criar ilusão através desta influência abrangente, exerce-se sobre os mais diversos tipos de pessoas, vai influenciar todos. Uma das razões disto, tem a ver com o mecanismo de interiorização: A pessoa assimila a propaganda como se fosse a verdade, como se tivesse testemunhado pessoalmente determinados factos (quando isso não aconteceu, é apenas ilusão). A vítima torna-se defensora de seu molestador (síndroma de Estocolmo). A pessoa fica convicta de que os pensamentos são seus, foram o resultado dos seus processos de raciocínio, quando - na verdade - foram plantados no seu subconsciente, através de processos de condicionamento.
Estas táticas tornam-se muito mais eficazes na era da massificação da Internet, das redes sociais, da universalidade dos telemóveis de tipo «smartphone». A diferença em relação à era anterior, é a seguinte: As pessoas podiam ficar temporariamente hipnotizadas pela a TV mas, em confronto com a realidade, a ilusão plantada nas suas mentes acabava por se dissipar, em muitos casos. Mas, atualmente, as pessoas têm - ao contrário da era anterior - a ilusão de «procurar por elas próprias», de aceder às fontes, mesmo àquelas que estão de facto (ou aparentemente), em contradição com o discurso dominante. Isso dá-lhes uma convicção profunda de que aquilo em que creem seja verdadeiro, que seja o real. Porque elas, aparentemente, não foram guiadas, induzidas, ou canalizadas na sua pesquisa. É evidente que tal não é assim. Os algoritmos dos motores de pesquisa são manipulados de modo a dificultar o acesso a certas páginas Internet. Quando observamos a censura digital, sob pretexto de «COVID», de «segurança», ou outro, sabemos que já não existe liberdade de expressão e informação na Internet, em especial, nos canais de vídeos, ou em redes sociais.
Edward Snowden tem avisado e explicado em vídeos, ou entrevistas o funcionamento de todo o aparato que se destina a influenciar a perceção das pessoas. Ele, assim como Julian Assange e Wikileaks, são diabolizados e considerados «espiões», devido ao facto de terem desmascarado militares e «contratantes» (mercenários) dos EUA e seus crimes de guerra, a total ausência de respeito pela lei dos EUA, até com a utilização de táticas de guerra psicológica (guerra de informação) dirigidas ao público dos próprios EUA. O que está em causa é a exposição da técnica da ciberguerra, a técnica psicológica, a qual se aplica (com instrumentos e usos diferentes, claro) às próprias populações e às populações de potências inimigas.
O documento que Catherine A. Theohary escreveu é apenas um documento, entre muitos. Ele está redigido de modo a não ofender deputados e senadores, está feito com a hipocrisia necessária para não colocar em causa as estruturas dos EUA, que levam a cabo esta guerra psicológica, esta guerra de informação. Estou a falar da CIA, a NSA, etc. mas também de fundações como a NED e ONGs, em estruturas governamentais desde os ministérios, até às embaixadas.
Mas, essencialmente, é um documento utilizável como «manual», ou um «guia» para se perceber o que são as jogadas de uns e de outros. Não apenas EUA, e NATO, como igualmente Rússia, China, etc...
O «Information Warfare», que eu traduzo por Guerra de Informação, é um instrumento e técnica da guerra híbrida. É uma parte importante nesta IIIª Guerra mundial, que não se afirma enquanto tal, mas que se vai desenrolando diante dos nossos olhos, com início na queda do Império Soviético e aceleração com o 11 de Setembro de 2001. Desde esta segunda data, os processos utilizados da Guerra-Fria Nº1 têm sido aplicados de forma massificada, multiplicados pela potência da Internet, tanto na população doméstica**, como nos aliados e inimigos.
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(*) O termo «imagem» é tomado aqui no sentido mais lato possível, pois também pode ler-se como sinónimo de: «narrativa», «ideia», «conceito».
(**) Joe Rogan entrevista o autor e investigador: The secret history of MK ULTRA
Alguns artigos deste blog, relacionados com o tema:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/12/prof-mattias-mesmet-entrevistado-sobre.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/11/mattias-desmet-condicionamento-de.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/09/olhando-o-mundo-da-minha-janela-n10.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/aldous-huxley-1962-derradeira-revolucao.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/propaganda-21-n-7-psicose-de-massas.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/servidao-voluntaria-e-great-reset.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/11/obras-de-manuel-banet-roteiro-para.html
[HUMOR] «Sim? O que é que aconteceu, afinal?»
- Sim? O que é que aconteceu, afinal?
- É malta «woke» a mostrar que «são a revolução»!
https://off-guardian.org/2022/01/17/27-covid-skeptic-memes-to-get-you-through-the-day-part-17/
sábado, 15 de janeiro de 2022
OCULTAÇÃO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DE DADOS SOBRE SUICIDÍOS E MORTALIDADE EM PORTUGAL


sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
A DERROTA DO NAZISMO, NA IIª GUERRA MUNDIAL, NÃO FOI TOTAL
Explicando:
As potências ocidentais tinham como objetivo derrotar Hitler, mas uma vez esse objetivo alcançado continuaram a sua cruzada contra a União Soviética. Isso significou que pós-II Guerra mundial, criminosos de guerra nazis puderam escapar à captura e aos tribunais, quer se fazendo passar por cidadãos inocentes, sem qualquer colaboração com o nazismo, quer - com falsos passaportes e falsas identidades - emigrando para a América do Sul (principalmente Argentina e Brasil), também para Espanha e Portugal.
Quanto aos criminosos de guerra ucranianos, muitos deles foram membros das legiões sob as ordens das SS, estes fugiram -sobretudo- para os EUA e o Canadá, onde encontraram bom acolhimento das autoridades destes países, que os recrutavam como peritos em língua russa, dedicados à propaganda antissoviética.
Foram erigidos em «heróis» da luta anticomunista, alguns sendo utilizados como espiões e como peritos tradutores pela CIA: Foram instrumentalizados de todas as maneiras possíveis.
Noutros países da NATO existe uma grande cobardia, uma aceitação da liderança anglo-americana, como se isto fosse algo «natural». As altas esferas militares não estão ao serviço das suas pátrias e povos. Estão ao serviço dos lóbis do armamento, tal como ambiciosos políticos que fazem carreira mostrando-se «duros», dando aos eleitores desinformados a ilusão de «serem homens e mulheres de carácter».
A desnazificação completa teria que ser obra dos povos dos países da NATO: Era necessário que vissem a realidade por detrás da propaganda, o risco imenso a que estão a ser expostos, pelos traidores ao mais alto nível. Era preciso que os isolassem, os prendessem e os julgassem. Isto é improvável, hoje em dia, pois só uma verdadeira revolução poderia criar condições para tal acontecer. Não estamos numa situação revolucionária. Estamos numa era de profunda regressão.
Os nazis encapotados, os militaristas vão perder. Pois são levados pela sua «húbris» a hostilizar até os amigos e aliados. A sua loucura faz com que subestimem o adversário. Portanto, é fatal que vão falhar. Mas, a questão é que eles podem - apesar disso - causar imenso sofrimento, um conflito em grande escala.
Tenho a convicção de que, quanto mais cedo os expusermos como cobardes que fazem o mal, mas não sofrem as suas consequências, melhor. Eles falham, mas - entretanto - deixam um rasto de sangue, de destruição e as sementes de novos conflitos.
Falharam miseravelmente seus golpes recentes, tanto no Cazaquistão, como na Bielorrússia. Mesmo na Ucrânia, eles não conseguiram aquilo que prometiam. Pois um «Estado falido», completamente arruinado, embora antes tivesse um nível de vida médio pelos padrões europeus, não se pode considerar um sucesso. Mas, talvez quisessem isso mesmo: uma fonte de desestabilização permanente às fronteiras da Rússia, com prolongamentos para o seu interior, visto que existem tantas ligações pessoais, familiares e culturais entre russos e ucranianos.
O «nazismo dos livros de História», não existe no presente, nem poderia existir. Porém, pessoas imbuídas de mentalidade nazi (ou fascista) existem muitas. São assustadores os indícios de que as pessoas comuns (e mesmo académicos, cientistas e intelectuais) não perceberam absolutamente nada do que foi/é o nazismo/fascismo. Por isso, não reconhecem o perigo. Existem - porém - numerosos estudos e livros, que demonstram o que eu apresento acima, de forma muito abreviada.
Podem começar vossas pesquisas usando certas palavras: «Operação Gládio», «Stepan Bandera», «Operação Paper Clip», «Vaticano e Criminosos de Guerra», «Rede Simon Wiesenthal» e muitos outras...