Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

ARÁBIA SAUDITA, GRANDE ALIADO DOS EUA E OCIDENTE NO MÉDIO ORIENTE

 Quem é Mohamed bin Salman?  Qual o papel da CIA no seu reino? O que motiva o Presidente francês Emmanuel Macron a manter boas relações pessoais e de Estado com o Príncipe herdeiro do trono saudita? 

Estas e muitas outras questões são esclarecidas no livro, «Petróleo e Sangue» de Bradley Hope e Justin Scheck,  agora traduzido em francês.

O Reino Saudita e as suas relações internacionais, é o conteúdo principal desta «Grande Interview» de J.J. Seymour a Pierre Jovanovic, no vídeo abaixo.






3 comentários:

Manuel Baptista disse...

Caso muito sério, o escândalo Pegasus e tudo o que a ele está associado:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/o-app-espiao-pegasus-escandalo-israelo.html

Manuel Baptista disse...

Os dirigentes políticos das «democracias» ocidentais vêm junto da Arábia Saudita e bin Salman e comportam-se como «agentes de vendas» dos grandes industriais de armamento:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/07/os-mercadores-de-canhoes-e-o-fim-do.html

Manuel Baptista disse...

A geopolítica é, em parte considerável, influenciada pela energia, sobretudo pela disponibilidade do seu abastecimento regular, quer seja do petróleo, quer do gás natural: As guerras económicas (ou guerras a quente...) são motivadas, em grande parte, pelo acesso às fontes energéticas.
Os EUA têm tudo a ganhar da fraqueza estrutural do abastecimento energético da Europa.
A forte pressão para a Alemanha cancelar o Nord Stream 2 resulta, não apenas, dos que querem que a Europa entre na guerra de sanções contra a Rússia. É também resultante da pressão do poderoso lobby do fracking:
- O «Shale Gas» nos EUA não é rentável; as empresas do gás de xisto apenas estão a operar por causa de apoio dos bancos, os quais, por sua vez são discretamente (!) apoiados pela FED, com seu «Quantitative Easing to Infinity»!
Vemos, então, porque razão os europeus são empurrados para uma «transição energética» atabalhoada, sem faseamento, causadora (já agora!) de severas crises de abastecimento e de grandes subidas de preço. Sem dúvida, o gás liquefeito vindo dos EUA, vai tornar-se «rentável», pois os vassalos europeus não terão outra escolha para seus lares e sua indústria!