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sábado, 16 de agosto de 2025

UMA DAS OBRAS REVOLUCIONÁRIAS, QUE MAIS TEM EXPOSTO O CAPITALISMO


 Estou a falar-vos da «Beggars Opera» de John Gay, com música de Christoph Pepusch, estreada em Janeiro de 1728. A gravação aqui apresentada, foi gravada em 1991, na Igreja St. Paul em New Southgate, Londres, Reino Unido.

Esta peça de teatro musical, que foi um sucesso em Londres na época, mostra os caracteres de personagens com a crueza satírica duma crítica social, a mais impiedosa que este século produziu.

ACONTECE QUE ESTE SÉCULO XVIII, FOI...

- O século do triunfo do capitalismo mercantil

- O século das «Luzes» e da liberdade de crítica nos países que não estavam sujeitos à Inquisição

- O século em que se deu a secessão da colónia americana da coroa britânica, em resultado da guerra revolucionária, com a independência dos Estados Unidos.

- O século em que eclodiu a Revolução Francesa, com todas as suas peripécias épicas e sangrentas.

Esta peça serviu de inspiração à dupla Brecht-Weill para a famosíssima «Ópera de Três Vinténs» (1928).

Ambas as óperas possuem uma estrutura mais aproximada ao teatro popular: Ambas têm numerosas partes faladas (não com recitativos cantados, como era norma na ópera «séria»). As partes cantadas são de sabor popular, com letras e melodias fáceis de memorizar. Os acompanhamentos evocam música de fanfarra ou de teatro de rua, sublinhando a natureza «reles» dos personagens (um sub-mundo de criminosos, prostitutas, proxenetas, receptadores, agiotas... ) por oposição ao que se considerava ser assunto próprio da ópera, como as paixões de «altos personagens», como os reis, os príncipes e os heróis...

A contribuição destas obras para a transformação da visão sobre o teatro e a ópera, pode ser avaliada pelo facto destas terem tido, em quase 300 anos, uma carreira notável nos palcos, no cinema, nas gravações em disco e na adesão do público, incluindo público «popular» não apreciador de obras musicais eruditas.

                                              


segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

FITZWILLIAM VIRGINAL BOOK (Segundas-f. Musicais n.25)

 








O Fitzwilliam Virginal Book é de certeza, a mais célebre coletânea de música para tecla dos finais do Renascimento*, contendo quase 300 peças de grande qualidade, incluindo os compositores ingleses mais importantes nessa época. A história do manuscrito é - em si mesma - fabulosa.


O prefaciador da edição de 1899 do manuscrito, W. Barclay Squire, avançou a tese de que o manuscrito original teria sido copiado pelo jovem Francis Tregian (1574?–1618) durante a sua prolongada reclusão por causa das suas crenças religiosas, num Navio Prisão, que estava aportado em Londres. Esta especulação foi, desde então, contestada: A sua prisão parece ter sido antes devida a dívidas e não a motivos religiosos. 
O que é certo, é que esta coleção foi copiada com grande cuidado e amor pela música, consistindo sobretudo em reportório para o  virginal. William Byrd, Peter Philips e John Bull estão amplamente representados nesta antologia. A quase totalidade das peças são  de natureza profana: variações sobre canções profanas, danças estilizadas, etc. O reportório incluído cobre praticamente os estilos de composição para tecla então em voga. 

O nome do manuscrito deve-se ao facto dele ter sido adquirido por Richard, 7º Visconde de Fitzwilliam. O precioso manuscrito, juntamente com a colecção do Visconde, consistindo em livros de música, livros de arte e manuscritos medievais, encontra-se hoje no Fitzwilliam Museum, em Cambridge



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* «O Libro de Cifra Nueva» de Luís Venegas de Henestrosa (1557), contém muitas obras de António de Cabezón e de outros autores, muitos deles anónimos, da escola ibérica para tecla, da primeira metade do séc. XVI.


sábado, 5 de novembro de 2022

Insólito: DUAS MONSTRUOSAS 'BOLAS DE NATAL' VARREM ARTÉRIA DE LONDRES

VEJAM O VÍDEO E A NOTÍCIA: 

 https://www.zerohedge.com/personal-finance/meanwhile-london


As duas bolas gigantescas que se destacaram, faziam parte duma instalação pelo artista plástico  Tom Shannon. Esta instalação deveria estar em exibição na Praça de St Giles, em Londres (abaixo).
             



Comentário: Lamento a destruição da instalação, talvez isso se traduza num grande prejuízo. Mas, fiquei deliciado pelo simbolismo de 2 'bolas de natal' gigantescas, a rolarem por uma artéria do centro de Londres. Simbolizam - a meu ver - a fúria da Natureza, farta da estupidez humana e de suas comemorações consumistas!

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

ROGER WATERS - WISH YOU WERE HERE

Actuação pela não extradição de Julian Assange


Veja Roger Waters (Pink Floyd) executar "Wish You Were Here" por Julian Assange em Londres 


                              

sábado, 6 de outubro de 2018

ROUBO AO ESTADO ANGOLANO DETECTADO GRAÇAS A EMPREGADA DO HSBC DE LONDRES

                      

500 milhões de dólares tinham sido fraudulentamente transferidos para uma agência de Londres do banco HSBC. Uma funcionária dessa agência, confrontada com uma ordem de transferência de 2 milhões, hesitou e decidiu investigar se a conta tinha provisão. Foi assim que descobriu a existência da conta de 500 milhões de dólares, cuja origem era o Banco Nacional de Angola.

                     
Imagem acima: No centro inferior, o ministro Archer Mangueira que iniciou uma investigação, no centro superior José Filomeno (filho do ex-presidente José Eduardo dos Santos - canto inferior direito) enfrenta acusações criminais.

Os episódios rocambolescos da montagem criminosa, que envolve um filho do ex-presidente José Eduardo dos Santos, José Filomeno dos Santos, com conivências em Angola, Portugal, Brasil, França e Japão, estão descritas neste artigo do site Zerohedge: 


sábado, 4 de agosto de 2018

DAVID ICKE - VISITA GUIADA A LONDRES, CENTRO DE PODER

Cada um pode aceitar, ou não, a visão de David Icke, porém não se pode negar a existência dum «Estado profundo», que controla o funcionamento do Estado, a um nível muito mais relevante que o poder «visível», que os políticos eleitos, que o governo... 


Vejam atentamente, até ao fim, tem muita informação interessante!!! 

sexta-feira, 24 de março de 2017

PERCEBER O TERRORISMO, PARA O COMBATER

       

Relativamente ao atentado de dia 22 de Março em Londres, ver os videos de «We Are Change»  e de David Icke

A OPINIÃO PÚBLICA ANDA A SER ENGANADA PELOS PRÓPRIOS GOVERNOS HÁ DEMASIADO TEMPO.

O que se passa na realidade é que a opinião pública ocidental é condicionada por ataques de falsa bandeira. Os atacantes são invariavelmente classificados (a posteriori) como terroristas que estavam sob vigilância dos serviços secretos, das polícias, etc. Invariavelmente, a sua vigilância é atenuada ou eliminada nas vésperas dos atentados. O que significa isto? Significa que as polícias tinham ordem dos poderes políticos, governamentais, de o fazerem... para quê? Para que os atentados se efetuem! Para quê? para tornarem cada vez mais aceitáveis as medidas de «excepção» que já se tornaram norma. A vigilância em massa constante de todos os cidadãos. A nulidade das garantias de defesa. A aceitação de crimes de Estado, sob pretexto de «suspeita» de terrorismo. A tortura generalizada. A perseguição por «delito» de opinião. Finalmente, a histeria contra uma etnia, uma «raça», uma religião, exatamente como os nazis fizeram em relação aos judeus como forma de arregimentarem camadas populares e de aterrorizarem os «judeo-bolcheviques», etc. Acordem!


Em termos gerais, acima deixei as minhas interrogações pessoais à consideração dos leitores, esperando que se interroguem também sobre as narrativas que lhe são apresentadas pela média e as incongruências quando esta analisa os factos e os modos como são relatados. 

Isso também se aplica em relação ao terrorismo de Estado, ou seja, operações de guerra «convencionais»