sábado, 6 de julho de 2024

75 ANOS DA ALIANÇA AGRESSIVA E PERIGOSA PARA TODO O MUNDO

A parlamentar alemã Sevim Dagdelen, em entrevista a «Neutrality Studies», desfaz mitos e narrativas que envolvem a OTAN. Não perca este balanço dos 75 anos da Aliança Atlântica. 
(Pode-se ouvir a entrevista, realizada em alemão, com tradução em inglês em simultâneo e também ver legendas em inglês.)




                                https://www.youtube.com/watch?v=0E0zVrGzcyw

quinta-feira, 4 de julho de 2024

ISRAEL: O COLAPSO ISRAELENSE É A CONSEQUÊNCIA DO GENOCÍDIO

Apesar do muro de silêncio e desinformação dos «nossos» media, pode-se compreender muito pela audição dos três vídeos abaixo: 

O colapso da sociedade israelita e a perda da sua autonomia económica são os factos mais salientes. 

A guerra, num Estado com fraco efetivo populacional, não pode ser sustentada numa escala temporal demasiado dilatada: A fragilidade das forças armadas de Israel, a resistência palestiniana e os movimentos de emigração de população israelita (para Chipre, Grécia, Alemanha, etc.), mostram isso. O objetivo decidido em 07 de Outubro 2023, pelo governo Netanyahu, era irrealista (além de criminoso), à partida.

Depois, a guerra de extermínio mostra que não existe real superioridade dos israelenses face ao Hamas e à resistência palestiniana. Este horror deixa um peso moral, uma mancha indelével, que os países, amigos ou hostis, não deixam de registar: As forças armadas agem  sem princípios, sem qualquer preocupação em prevenir ou condenar crimes de guerra. Este ato genocida é uma vingança sem qualquer objetivo militar, nem real estratégia, que põe Israel ao nível do pior «Estado-pária».

Por fim, é impossível Israel pretender ser, num futuro próximo ou longínquo, o Estado placa-giratória entre os mundos Europeu Ocidental e Árabe (Os «acordos de Abraão»). Esta ambição ficou completamente arredada, mesmo em relação a monarquias árabes ditas «moderadas», como a saudita, a jordana ou a marroquina.  









PS1: Numa louca corrida para a autodestruição, as forças armadas do Estado de Israel preparam-se para invadir o Líbano, de novo: A experiência passada não lhes ensinou nada. Esperam que os EUA entrem também nesta aventura para contrariar o avanço do seu inimigo Irão. Porém, se tal acontecer, irá desencadear o jogo das alianças, com a entrada direta de potências maiores, de um lado e de outro: Será o deflagrar da guerra mundial generalizada. 

quarta-feira, 3 de julho de 2024

O FORTE DE SÃO BRUNO, CAXIAS, ALBERGA UM PEQUENO TESOURO

 Exposição de aguarelas, óleos, cerâmicas e fotos de Christine de Roo

A temática é toda associada à estadia de Christine, há alguns anos, nas ilhas de S. Tomé e Príncipe.

Para além da sua sensibilidade artística e da experiência como aguarelista, transparece a vibração de simpatia por este povo. As fotos, muito boas, mostram os olhares cheios de vida de crianças e jovens santomenses. 

Exposição  patente até 26 de julho de 2024; de terça a sexta-feira, entre as 15h00 e as 19h00 e sábado, dia 13 de julho, entre as 15h00 e as 19h00.



terça-feira, 2 de julho de 2024

«A Derrota do Ocidente» de Emmanuel Todd, as ideias centrais explicadas por Jeffrey Rich

 


Um grande historiador , Jeffrey Rich, explica o livro do mais importante sociólogo francês, Emmanuel Todd.

Muitas pessoas continuam em denegação, talvez pela influência de preconceitos e de forte influência da media, quase sempre refletindo  a visão da «elite», da oligarquia ocidental. 

segunda-feira, 1 de julho de 2024

ALEMANHA, O NOVO REICH



Quer saber o que significa partilhar os valores alemães, para o poder instalado em Berlim*? 

 Para os burocratas que lideram hoje a Alemanha, é absolutamente essencial qualquer pessoa a quem foi atribuída cidadania alemã, ter que afirmar «o direito à existência de Israel». Ou seja, o novo cidadão /cidadã é obrigado/a a alinhar com uma afirmação política específica, sobre um país distante de milhares de km da Alemanha. 
Não só muitos palestinianos (a população autóctone) recusam a legitimidade de Israel, enquanto Estado (o  Estado é uma construção política, sempre), como uma fração dos judeus ortodoxos considera que Israel nunca deveria ter existido, porque vai contra a «Palavra de Deus»!
- Por que razão um assunto disputado pelos próprios habitantes desse território é crítico para se ter a cidadania alemã? 
- E o que vai acontecer aos alemães que têm opinião contrária; que consideram (legitimamente) questionável a existência dum Estado teocrático, sionista, com leis do tipo «apartheid» e que considera que o holocausto que sofreram os judeus nos anos 30 e 40 do século passado, legitima a violência do exército e do Estado de Israel, contra uma população indefesa???
A maioria do Mundo está errada por repudiar o genocídio da população de Gaza?
Não esqueçamos que a Alemanha está dentro da UE; que houve leis publicadas, procedimentos adotados, juízos dos tribunais pronunciados e repressão exercida,  em contradição direta e frontal com as leis dos próprios países da UE, a começar pelo facto de todos terem ratificado as convenções relativas aos direitos humanos da ONU.

Estranhos dias os que vivemos, atualmente!
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*Leia:

 https://www.zerohedge.com/geopolitical/new-german-citizens-must-now-affirm-israels-right-exist



Generalização da guerra NÃO É HIPÓTESE TEÓRICA



- Assim como podeis identificar a árvore pelo seu fruto, podeis identificar as pessoas pelas suas ações. Pelos seus frutos os conhecereis (Mateus 7:20)


Nunca a situação na Europa e no Mundo esteve tão perigosa. Mesmo no cume da Guerra-Fria nº1, houve sempre canais de comunicação abertos entre os dirigentes das superpotências, os EUA e a URSS. Não teria sido possível a resolução da crise dos mísseis de Cuba, sem a determinada vontade de diálogo de John Kennedy e de Nikita Khrushov.

Diz-se que as guerras do passado pouco nos ensinam sobre as guerras futuras. É verdade, mas o que nos podiam e deviam ensinar era uma arreigada vontade de ultrapassar os obstáculos, de dialogar e encontrar uma solução para a paz, no continente europeu, em particular.
Os que empurram para a guerra são irresponsáveis, no melhor dos casos; e criminosos, no pior. 
Os povos, seja qual for a nacionalidade de seus dirigentes belicistas, deviam formar uma barreira e dizer «Não!» a esta loucura de jogar com as nossas vidas, em nome de uma visão megalómana das suas pessoas. 
Na realidade, se a catástrofe vier a generalizar-se, ninguém sairá vencedor, o que parece evidente para mim e também para muitas pessoas, incluindo estrategas militares. 
Os grandes poderes financeiros e industriais não terão nada a ganhar também; onde é que vão fazer lucro, perante um montão de escombros, numa Terra contaminada e com uma população fortemente decimada???
Quando a loucura se apodera dos dirigentes, infelizmente existem aves de mau agoiro que vão para os meios de comunicação social mais conhecidos fazer o papel de pirómanos: são corresponsáveis do que se tem passado e do que se vai passar. 
Conseguiram hipnotizar, fazer lavagem ao cérebro, de uma percentagem elevada de indivíduos: Estes, não percebem que estão a ser manipulados para defender exatamente o contrário dos próprios interesses vitais.  
A destituição completa da cidadania, faz com que seja mínimo o efeito das pressões de cidadãos mais lúcidos, junto dos poderes políticos, no sentido de bom-senso, de iniciativas de paz, de passos concretos para fazer uma de-escalada. 
Neste momento, sou pessimista, pois não creio que a «salvação» esteja num Trump, ou noutro qualquer, porque estes políticos são reféns do Estado-profundo, mesmo antes de terem sido eleitos. Eles estão todos nas mãos dos lóbis mais poderosos, nomeadamente o do armamento, da grande banca e da finança. A ambição de poder de todos eles é que tem levado à situação presente.

EDITH PIAF [1915 – 1963] (Segundas-feiras musicais nº7)


As canções seguintes são, para mim, musicalmente & poeticamente, as melhores da Piaf. Isto não significa que muitas outras (ela gravou mais duma centena de canções diferentes) não tivessem podido ser escolhidas para figurar aqui. São opções do autor deste blog; também é uma maneira de tributo e de homenagem ao «pardal parisiense»* !











Biografia:


As canções gravadas por Edith Piaf
(e respectivos compositores e letristas):


Chanson Française:


Carreira internacional:
 
Sobre as canções traduzidas para inglês (do site Edith Piaf | The playlist):
(...) If the story of French icon Edith Piaf (19.12.1915 – 10.10.1963) is well known by the French public, her impact beyond the country’s borders shouldn’t be underestimated. 
In 1955 she became an international music-hall star, notably in the US where she triumphed at New York’s Carnegie Hall in 1956. She would return numerous times. 
During the same year she released English-language versions of several hit songs: ‘Heaven Have Mercy’ (‘Miséricorde’), ‘One Little Man’ (‘Le Petit Homme’), ‘Autumn Leaves’ (‘Les Feuilles mortes’), ‘Sing To Me’ (‘Chante-moi’), ‘Don’t Cry’ (‘C’est d’la faute à tes yeux’), ‘I Shouldn’t Care’ (‘J’m’en fous pas mal’), ‘Cause I Love You’ (‘Du matin jusqu’au soir’) and ‘My Lost Melody’ (‘Je n’en connais pas la fin’). There are also several live recordings of US concerts.On 13th December 1959, the singer collapsed on stage in New York while on tour. She had to undergo a series of operations and returned to Paris in a fragile state, but was still presented a TV award for the song ‘Milord’. 
In 1961 she recorded the English-language versions of the songs ‘Je ne regrette rien’, renamed ‘No Regrets’, and ‘Mon Dieu’, which became ‘My God’. 
After that her poor health meant that she could no longer travel as much as before, but her repertoire was taken up and covered by many international singers who helped keep her memory alive right up to the present day.(...)

Uma das canções da Piaf «Mon Homme», cantada por Billie Holiday, «My Man»:




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*"Piaf" = pardal, em argot

PS 1: Foi feita uma playlist «PIAF» com as canções de Edith Piaf acima. Podes agora ouvir as dez canções de seguida.