*Leia:
https://www.zerohedge.com/geopolitical/new-german-citizens-must-now-affirm-israels-right-exist
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Se o chamado Ocidente bem-pensante tem «tolerado» o crime continuado do colonialismo e do apartheid no Estado de Israel, isto não se deve a qualquer falha de lógica das suas «elites», especialmente as ditas de esquerda. Estas luminárias do pensamento «progressista» encontram pseudo-razões, pseudo-justificações, para os crimes continuados dos sionistas em Israel e nos territórios Palestinianos, nos crimes efectuados pelo regime nazi sobre as populações judias, do seu próprio país e dos países conquistados durante a IIª Guerra Mundial. Isto é realmente absurdo, mas funciona como um processo psicológico de inibir a análise objectiva. Trata-se, afinal, duma forma extrema de autoritarismo, o processo de «envergonhar» novos e inocentes indivíduos, por crimes praticados, talvez, por alguns dos seus avós ou bisavós, ou mais longínquos antepassados. Não existe nada mais contrário ao Direito e aos Direitos Humanos, do que «responsabilizar» alguém por crimes que não praticou.
Mas, na realidade, eles fazem-no, porque estão sob a influência do lobby sionista. Em vários países este lobby controla poderosos meios de comunicação social e detém uma influência muito grande junto de quase totalidade da classe política.
Para prova disto, basta pensar-se na oferta incondicional, ano após ano, que os EUA fazem - votada no Congresso, junto com o orçamento - de ajuda bilionária ao Estado de Israel. Mais nenhum outro Estado do mundo recebe tal benesse anual. E quando algum Estado recebe ajuda, são quantias muito menores; nunca tais ajudas são renovadas automaticamente. O congresso dos EUA é a câmara de eco dos interesses sionistas.
Israel domina a política interior dos EUA: Nenhum candidato à presidência pode atingir sequer as «primárias», seja do Partido Democrático, seja do Partido Republicano, caso se suspeite que possa levantar objecções... a este apoio tão especial. A congressista Tulsi Gabbard foi afastada da corrida para nomeação à presidência pelo partido Democrático, apesar de ser ex-combatente no Iraque, somente porque teve a ousadia de visitar a Síria e falar com pessoas comuns, para saber directamente a sua opinião.
No Reino Unido, o dirigente do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn foi traído e destituído, num golpe interno de membros sionistas (os «amigos» de Israel), porque ele não abdicava de defender a causa Palestiniana, de acordo com sua consciência, a dos seus apoiantes e seguindo as melhores tradições do movimento socialista e laboral.
Muitos outros exemplos se poderiam referir.
O certo, é que as pessoas se deixam enredar na retórica dos direitos humanos, muito correcta em si mesma. Mas, o que falta, à grande maioria, é espírito crítico.
Se houvesse esse espírito, questionariam: Se se aplica aos Uigures, então porque não se tem o mesmo discurso, em relação aos Palestinianos? Se se aplica aos Venezuelanos, porque não se aplica aos Sauditas? etc, etc...
Tais «indignações» vesgas, são tão obviamente hipócritas que deveriam provocar o desprezo, a risota, desqualificando os políticos, jornalistas e intelectuais, que se revestem do manto de «defensores dos direitos humanos»...quando lhes convém.
O que me deixa triste e céptico sobre a racionalidade de parte dos meus concidadãos, é que os piores oportunistas têm sucesso, conseguem vogar nas águas da política-espectáculo, são aplaudidos, apesar de terem esses tais comportamentos!