https://www.sciencedirect.com/
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Tenho estado a acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos da chamada «revolução verde» embora não tenha muitas vezes escrito sobre o assunto, mas hoje farei um esforço:
Devo dizer que sou profundamente ecologista, no sentido de preservar a biodiversidade, de permitir a integração dos povos e culturas num modo de vida não destruidor e aceito que a civilização tecnológica que temos não é resposta, pois ela está na base de inúmeras agressões, tanto a seres humanos (que muitos «ignoram», porque ocorrem no «Terceiro Mundo»), como ao ambiente.
As derivas do capitalismo «verde» são baseadas nas ilusões de que se pode obter energia «limpa», em quantidade suficiente para as pessoas (pelo menos no Mundo dito desenvolvido, afluente) continuarem a viver num nível de conforto semelhante ao de hoje. Estas ilusões propaladas, são mentiras intencionais: Quem as propala, incluindo indivíduos com prestigiosas carreiras e títulos académicos elevados, estão conscientes de que estão a relatar as questões de modo enviesado, isto é, a fazer propaganda. São pessoas que mascaram a preocupação com seu próprio emprego, com uma preocupação fictícia com o ambiente.
A questão da emissão humana do CO2 para a atmosfera já foi tratada neste blog em vários artigos. Eu irei apenas aqui sublinhar que tudo está errado, nos que advogam como causa fundamental do aquecimento ou efeito de estufa, o factor antropogénico.
Pois esse tal efeito existiu desde os primeiros tempos da Terra, há biliões de anos, sendo que os períodos onde o CO2 atmosférico era mais elevado, também são os da maior produção de biomassa total. Por isso, esse excedente de biomassa das florestas do Carbonífero, passados muitos milhões de anos, fornece-nos grande parte do carvão e petróleo que é explorado, hoje em dia.
Segundo, as medições do CO2, a partir de métodos e de aparelhos com uma sensibilidade e fiabilidade mínimas, só ocorreram a partir da segunda metade do século XIX (cerca de 1880). Os que defendem um aumento do CO2 paralelo ao aumento do efeito de estufa, fazem-no a partir duma janela de observação e registos demasiado estreita para abarcar os fenómenos à escala geológica (centenas de milhares de anos ou mesmo milhões de anos). Pelo contrário, existem métodos, hoje bem desenvolvidos, que são muito fiáveis dentro de determinada janela temporal, desde que os registos sejam corretamente efetuados e acompanhados por rigorosa calibração:
- Na janela temporal de séculos, temos a espessura dos anéis de crescimento das árvores. Pode dar-nos a ideia de estresses que, num momento, essas árvores tiveram; se houve um período de arrefecimento, a acumulação de nova biomassa pelas plantas será menor e isso reflete-se na menor espessura dos anéis de crescimento.
- Na escala dos milhares de anos, temos vários métodos usando isótopos radioactivos, 14C, ou não radioactivos, como o 13C e outros elementos, que se têm mostrado muito úteis.
- Temos os estudos dos paleontólogos, com fósseis das faunas e floras dos períodos anteriores ao Holocénico (o período geológico mais recente, que nos inclui enquanto espécie), que nos revelam quais as condições gerais e particulares dos ambientes em que viveram estes seres vivos (cobrindo cerca de 500 milhões de anos), permitindo inferir os intervalos de temperaturas a que esses animais e plantas estavam adaptados.
- A astronomia reconhece os ciclos de Milankovitch, que estão relacionados com as Glaciações, onde cada ciclo dura em média cerca de 40 mil anos.
Todas estas metodologias, utilizadas pelos cientistas climáticos, permitem extrair dados concretos. Estes têm sempre de ser trabalhados, calibrados, mas são imprescindíveis. Estas investigações sérias e multidisciplinares, dos climatologistas e de outros cientistas associados, apontam para fatores múltiplos, de ponderação difícil - não para uma «linearidade» - para dar conta de fenómenos de aquecimento ou de arrefecimento globais. Não tem qualquer cientificidade afirmar-se que aumentos de dióxido de carbono na atmosfera, são «o fator mais importante» do «aquecimento global». Mas, os «cientistas da treta» costumam ocultar o que não lhes convém, ou chegam a dar uma interpretação falsa de qualquer fenómeno que venha contradizer a sua teoria.
O mais vulgar é passarem sob silêncio aquilo que eles não podem explicar; como, por exemplo, o registo por organismos científicos australianos do aumento dos recifes de corais, que deveriam exatamente ter o comportamento oposto, caso as teses desses ideólogos falsamente científicos fossem comprovadas.
Apenas quis dar, acima, uma pequena amostra. A media mainstream tem sido responsável de muito alarido, pois ela «vende notícias» e as notícias alarmistas são as que despertam mais curiosidade no leitor (quantos mais leitores, mais publicidade paga o jornal ou o site terá e poderá cobrar mais por ela).
A terrível estupidez que significa estarmos na orla de grandes catástrofes humanas, ou causadas pelos humanos, é adensada pela estupidez suplementar das pessoas responsáveis, com visibilidade mediática, estarem a embarcar numa campanha sem sentido, pelo abandono das outras formas de energia, que não sejam as chamadas energias «renováveis», quando se sabe que a capacidade total de armazenamento de energia nas baterias de lítio que são produzidas, é muito limitada; e sabendo que estas baterias precisam de energia fóssil para serem construídas e recarregadas. Pelo menos, no presente e no futuro próximo, as soluções propostas não estarão à altura das necessidades.
Além do mais, os chamados recursos «renováveis», não o são, segundo a ótica global do custo total energético e no aspeto da salvaguarda do ambiente (que é fundamental). Com efeito, esta salvaguarda implicaria serem inteiramente recicláveis os seus componentes: Na verdade, tanto os painéis solares fotovoltaicos estragados, como as paletes de eólicas em desuso, são deixados a apodrecer em «cemitérios» . Os componentes não são reciclados, porque as operações de reciclagem não são rentáveis. Mas, não há problema; estes lixos causam danos ambientais nada desprezíveis, mas estão longe da vista das pessoas!
Tristemente, as pessoas responsáveis pelas consequências catastróficas de tais decisões «verdes» não serão chamadas à responsabilidade, em tribunal. Tal é o mecanismo da alienação e corrupção nas sociedades ditas «evoluídas», que são apenas evoluídas na hipocrisia. Basta pensar que Julian Assange*... Ele é mantido sob prisão arbitrária, sem ter feito qualquer crime, mas porque reportou o que o Império tem feito, com as suas tropas e seus torturadores, nos países que ocupou; no Afeganistão e no Iraque, principalmente.
Outro exemplo: a crise global de segurança e o risco de alargamento da guerra não alarmam a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, dirigente do partido ecologista: Mas, a crise ecológica é decuplicada em qualquer cenário de guerra, mesmo nas guerras «confinadas». A guerra é a situação mais desfavorável, em termos ambientais: Provoca a rutura nas vidas humanas, a desarticulação da sociedade, o agravamento dos problemas ambientais, que podem ir até à destruição completa e irreversível de habitats naturais. Isto, para não falarmos da guerra generalizada, que se tornaria nuclear e potencialmente causando a extinção de todas as formas de vida (e da nossa espécie, obviamente). Pois esta ministra alemã é o mais pró-guerra que se possa conceber!
Conclusão: Eu poderia continuar, traçando um panorama mais completo. Há imensas situações onde aparecem flagrantes contradições entre o discurso do poder e sua prática real, em defesa do ambiente. Mas isso está para além das minhas capacidades. De qualquer maneira, vários autores têm feito essas críticas. Mas, como existe a barreira da censura/autocensura nos grandes media, tem sido torpedeado de todas as maneiras levar este debate ao grande público.
É assim que os «grandes» ganham; eliminam à partida - da praça pública, que hoje em dia são os grandes media - todos aqueles que tenham capacidade e vontade de pôr em causa as suas políticas. Na verdade, estamos num novo tipo de totalitarismo, em que as pessoas «comuns» pensam que estamos em «democracia», mas em que apenas resta a imagem mais superficial, a mera aparência, não a substância. Para que esta situação mude, é necessário que o povo deixe de confiar automaticamente em tudo o que lhe dizem, deixe de se comportar de forma passiva em relação à informação. Existem exceções, às quais os leitores deste blog provavelmente pertencem, mas insuficientes para obrigar à transformação qualitativa do modo como circula a informação e sobre o acesso ao debate por parte daqueles cujos pontos de vista são não conformes aos do poder.
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*Veja AQUI sobre luta para desmascarar a «justiça» do R-U. , Suécia e EUA, no que toca a extradição de Assange para os EUA.
A histeria do clima tem sido um ponto corrente de atenção social pelo menos desde os anos 1980. Nos passados 40 anos, os países ocidentais têm sido bombardeados incessantemente com propaganda alarmista e previsões de cataclismo ambiental. Muitas pessoas - durante os seus anos de formação enquanto crianças e adolescentes - têm sido doutrinadas com histórias de terror – Um mundo onde a subida do nível dos oceanos é de centenas de metros e onde as massas terrestres são engolidas pelas ondas. Um mundo onde as temperaturas, subindo exponencialmente, criam um desregulamento da meteorologia, enquanto milhões morrem devido a furacões, tornados, inundações e secas.
Como muitos de nós sabemos agora, todas essas alertas acabaram por se revelar falsas. Os glaciares e as calotas de gelo polar nunca derreteram. A terra não está recoberta pelos mares. A fome, hoje, é resultante de desastre económico, não de desastre ambiental. Entretanto, a maioria das espécies em risco não desapareceu do planeta. Mas os cientistas climáticos, arrebanhando biliões de dólares de financiamento dos seus governos e os «grupos de reflexão» globalistas, continuam a dizer que o Apocalipse Climático está a chegar; eles estiveram enganados durante 40 anos, mas nós deveríamos confiar neles, agora. O debate «está concluído» dizem eles e nós devemos confiar nos «peritos».
O problema surge quando eles não têm provas e, portanto, são obrigados a desonestamente relacionar qualquer acontecimento climático desfavorável com «mudança climática», enquanto forma de assustar o público. Vamos ver os dados de acontecimentos climáticos reais e ver se as supostamente perigosas emissões de dióxido de carbono devidas ao Homem estão de alguma forma a causar a calamidade climática. Os EUA são frequentemente citados como fonte de poluição pelo carbono (apesar de países como a China produzirem 30 % do carbono globalmente libertado para a atmosfera enquanto os EUA apenas produzem 14%). Vejamos qual é o registo de fenómenos climáticos nos EUA e ver se há sinais de catástrofe vindoura. Se o problema é global, então certamente seria visível no clima dos EUA, do mesmo modo que em qualquer outro país.
Como estão os furacões? De cada vez que um furacão atinge a costa do Golfo, a media corporativa agita a mudança climática como sendo a sua causa. Mas, terá havido um aumento significativo de furacões nos EUA? Não, não houve tal aumento, de acordo com os dados de períodos longos. As tempestades têm-se formado a uma taxa consistente com o registo histórico.
E quanto aos episódios de cheias? Tem havido mais inundações e rios a transbordar? Não, tal não tem acontecido. As cheias não estão a acontecer a uma frequência superior ou com maior severidade hoje, do que o fizeram nas décadas passadas. Mesmo os cientistas do clima são forçados a admitir que nos EUA e globalmente, os danos por inundações têm estado em declínio durante décadas. Os dados sobre danos em proporção com o PIB mostram o seguinte:
A histeria da mudança climática baseia-se muitas vezes na teoria dos «pontos culminantes» como base para os seus argumentos. Os dados oficiais de temperatura apenas são registados oficialmente desde a década de 1880, dando-nos uma pequena janela para visualizar o clima e comparar dados de hoje com os do passado. De acordo com o NOAA, as temperaturas globais subiram 1º C em 100 anos. Eles afirmam que chega um aumento de 1,5% para desencadear «um ponto culminante» originando eventos capazes de destruir a Terra tal como a conhecemos. Não existem evidências para fundamentar a teoria do «ponto culminante», nem existe precedente histórico. Certamente não existe evidência na meteorologia e os céticos têm dificuldade em vislumbrar qualquer sinal de que haja uma catástrofe no horizonte.
A provarem algo, os dados provam que a emissão de carbono pelos humanos não tem efeito nos acontecimentos climáticos. Portanto, se estivermos no limiar duma aniquilação global pelo aquecimento, não será a indústria humana a causadora.
A verdade é que o tema da mudança climática se tornou numa ideologia ou religião, uma extensão da deificação da Terra e seu culto, baseando-se em fé, em vez de factos. E, tal como uma fé religiosa, um culto do clima precisa duma mitologia de Apocalipse, uma imagem de fim do mundo, para manter os fiéis nas suas fileiras. A cada década descobrem uma série de «estórias» da destruição inevitável, a não ser que sigamos as suas regras e nos ajoelhemos perante os seus desejos. É uma triste tentativa de cooptar a ciência como instrumento de fanatismo.
Traduzido a partir de Zero Hedge:
www.zerohedge.com/weather/where-climate-crisis-activists-keep-talking-about
«O CÃO COMEU OS CRIPTOs!!»
HUMOR DE WILLIAM BANZAI«Este estudo fornece uma oportunidade para repensar o impacto das nuvens no clima. Quando os raios cósmicos galácticos aumentam, assim também acontece com as nuvens baixas; quando os raios cósmicos diminuem, também a formação de nuvens; portanto o aquecimento climático pode ser causado por um efeito contrário ao efeito guarda-sol. O efeito guarda-sol, causado pelos raios galácticos, é importante quando se pensa sobre o actual aquecimento, ou sobre o aquecimento ocorrido na época medieval.»