domingo, 30 de junho de 2024

EFEITOS SOBRE O CLIMA DAS GUERRAS EM CURSO

 


https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0160412023003938 

A guerra, com os seus milhares de mortos e feridos quotidianos, suas destruições de infraestruturas é também responsável por severa poluição dos solos e atmosfera. 
Tanto na guerra Ucrânia-Rússia, como na guerra de Israel-Palestina, são lançadas quotidianamente bombas e mísseis, causando a formação de poeiras, que ficam em suspensão na alta atmosfera.  
A  guerra dura há dois anos e meio na Ucrânia e há nove meses em Gaza, com continuidade do lançamento para a atmosfera de poeiras, que interferem com a radiação solar incidente. 
As diminuições de temperaturas decorrentes já são visíveis e seus efeitos não irão parar subitamente, mesmo que as guerras cessem agora. 
Estas poeiras na alta atmosfera  desencadearam tempo frio e húmido no sul da Europa, como se tem observado nesta Primavera. 
Registou-se fenômeno semelhante , há cerca de doze anos, com a erupção de cinzas de um vulcão na Islândia, que forçou a paragem dos voos transatlânticos, durante alguns dias. 
Também no princípio do século XIX, em 1815, um vulcão da Indonésia explodiu e as cinzas projetadas para a alta atmosfera, espalharam-se pelo Globo causando "o ano sem Verão". 
Em Portugal, o clima do presente mês de Junho apresentou-se mais frio que o habitual, semelhante ao clima das Ilhas Britânicas. 
Estas anomalias climáticas não ficam confinadas às regiões europeias. Muitos países pobres, no limiar de sobrevivência, irão sofrer (ou já sofrem) as consequências deste arrefecimento, ao nível da sua agricultura: Não maturação de frutos, ausência de floração, apodrecimento dos cereais etc.
 A guerra é sempre uma catástrofe e nunca fica limitada aos países beligerantes. Quanto mais durar, mais extensos e profundos os dramas que origina.

1 comentário:

Manuel Baptista disse...

https://off-guardian.org/2024/06/26/exposed-how-climate-racketeers-aim-to-force-us-into-smart-gulags/

Os chantagistas climáticos querem forçar-nos a viver em cidades-prisões «inteligentes».