A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

JEAN-JACQUES HUBLIN, sobre mudança climática e evolução da espécie humana

                                           


Consequências para a espécie humana do fim do período glaciar



J-J Hublin é um dos mais distintos paleoantropólogos franceses vivos.
Ele exemplifica, nesta curta intervenção, toda a complexa relação do homem com o clima.
Ele demonstra que esta relação não é passiva, pois o homem sabe adaptar-se às condições, através de estratégias de caça, do uso de certos instrumentos, das roupas quentes (em ambientes glaciares) mas, sobretudo do relacionamento cultural, fundamental para manter as comunidades em «boa saúde», ao permitir que as pessoas duma etnia ou cultura se reconheçam reciprocamente, não só pela língua comum, como por adornos e sinais diversos, que são como os «cartões de identificação» dos grupos pertencentes ao mesmo clã.
A maneira como ele aborda a arte rupestre também é muito interessante. Segundo Hublin, esta preenche uma função importante, enquanto marcação do território, afirmação da identidade de grupo, pela pertença simbólica ao mesmo animal-totem.


Ver, em complemento, «A Arte nas Origens»