sábado, 22 de janeiro de 2022

[Bach e o Número] PASSACAGLIA EM DÓ MENOR

                          



  João Sebastião Bach escreveu este monumento na sua juventude. Não se sabe exatamente quando, mas talvez depois de ter regressado de Lübeck, onde estudou as obras para órgão do muito admirado mestre Buxtehude.
Não se conhece manuscrito autógrafo da obra, mas são conhecidos vários manuscritos da época de Bach.

A Passacaglia possui um compasso de 3/4, típico desta dança. O tema do baixo obstinado possui oito compassos. Embora seja menos vulgar que os quatro compassos do costume, são conhecidos alguns exemplos em obras de contemporâneos. Também é pouco usual um solo de pedaleira no início da peça, não acompanhado. Tais solos de pedaleira também ocorrem, raramente, em toccatas de Buxtehude e doutros organistas da Alemanha do Norte.
A obra contém 20 variações: Se lhes juntarmos o tema, teremos o número 21, ou seja, 7 x 3 .
A Trindade (número 3) está omnipresente, enquanto símbolo numerológico, tal como em muitas outras peças de Bach. No simbolismo cristão, o número 7 também é muito importante: as «Sete últimas palavras de Cristo na Cruz».
A progressão da Passacaglia, com suas sucessivas variações, constrói uma tensão, que atinge um clímax na variação 12. Este clímax é sucedido por variações mais tranquilas, formando um curto intermezzo. Depois, as 5 variações restantes conduzem a peça ao final.
A grande interprete de Bach, Marie-Claire Alain, sugeriu que as 21 variações se podiam agrupar em 7 grupos de 3, cada um destes citando um determinado coral luterano. Isto seria um tratamento semelhante à organização adotada no Örgel-Büchlein, uma recolha de corais para órgão, composta no mesmo período que a Passacaglia:
Compassos 8–12, a voz soprano entoa as notas de abertura do coral "Nun komm' der Heiden Heiland"
Compassos 24–48, a cantilena entoa "Von Gott will ich nicht lassen"
Compassos 49–72, as escalas são uma referência ao "Vom Himmel kam der Engel Schar"
Compassos 72–96, evoca o motivo da «estrela» em "Herr Christ, der Ein'ge Gottes-Sohn"
Compassos 96–120, figura ornamentada semelhante à de "Christ lag in Todesbanden" acompanha o tema no soprano e move-se para o contralto e para o baixo.
Compassos144–168 Os intervalos ascendentes no baixo lembram o coral da Páscoa "Erstanden ist der heil'ge Christ".

Segundo Marie-Claire Alain, as 21 partes do baixo na Passacaglia têm sua correspondência nos 12 momentos de exposição do tema na fuga: 12 é o "simétrico gráfico" de 21.

A fuga:  Na realidade, trata-se de uma fuga dupla, que sucede - sem pausa - à Passacaglia. A 1ª metade do baixo obstinado desta, é usado como motivo n.1 da fuga, enquanto a forma transformada da 2ª metade do mesmo baixo, é usada para motivo n.2. Esta fuga dupla designa-se tecnicamente como «fuga de permutação». 
Do ponto de vista tonal, a fuga também exibe originalidade: Progride para tons maiores (Mi b maior, Si b maior) e aí permanece, durante boa parte da fuga.

NOTA: A interpretação que eu escolhi pareceu -me impecável e permite seguir a composição pela partitura. Creio que a sua leitura, acompanhando a audição,  ajuda a captar a estrutura da peça.










sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

A GRANDE CAMBALHOTA: fim inglório da «pandemia» de medo insuflada pela media e políticos



Li o anúncio da mudança de política do governo britânico, em relação ao COVID, menos de uma hora após Boris Johnson ter discursado nos Comuns. Tive grande dificuldade em acreditar meus olhos. Parecia-me bom demais, ou então uma enorme «hoax», feita por alguém sem escrúpulos. Mas, afinal, no site mais oficial - a BBC - a mudança estava já afixada e «racionalizada», como «mudança do plano B, para o plano A»! 

A situação  evoluiu muito depressa a partir do escândalo da revelação de que, em Downing Street, nos períodos de «lockdown», houve «parties» com os foliões do primeiro-ministro e sua equipa de momos. 
Desencadeou-se tal raiva no público britânico, que muitos deputados tories (temerosos de perder seu eleitorado) votavam abertamente em rebelião contra o governo; um deles até abandonou a bancada Tory e passou-se para a bancada do Labour. Em pleno parlamento, assistiu-se à cena surreal do primeiro-ministro, o tory Boris Johnson, ser aconselhado a demitir-se por um deputado tory.


Em breve, várias outras demo-cracias, a começar pelos EUA e França, começaram a preparar o «flip-flop». 
O flip-flop político é talvez ainda mais acrobático e arriscado que o da ginástica, pois a parte de trás (a cauda) arrisca-se a enrodilhar-se nas pernas, provocando então um enorme «bate-cu», acompanhado de um «bang». 

No caso da França, estão agora a fazer uma manobra in extremis para anular a lei* já aprovada, da obrigatoriedade do passe vacinal, que deveria entrar hoje (21/01/2021) em vigor, em princípio. A celerada lei é uma mancha (mais uma) na fachada de «Estado de Direito» da República Francesa. Agora, caso seja mantida, não terá hipótese nenhuma de ser respeitada: Há um vento de revolta, de indignação. 



Os oportunistas que estiveram de acordo com essa celerada lei, estão à pressa a virar a casaca, para não serem apanhados. Fazem-me lembrar a célebre canção «L'Opportuniste» de Jacques Dutronc.
Em direto, estamos a assistir aos acrobáticos movimentos um pouco por todo o lado. 

Aquando da inauguração (ou uns dias antes) dos Jogos Olímpicos de Inverno, veremos Xi solenemente declarar que a «pandemia de COVID» foi derrotada graças a ele e ao partido comunista da China e que seria bom o mundo inteiro tirar daí as necessárias ilações.   


Vai ser divertido observar o «flip-flop» de chefes de Estado, líderes políticos, lacaios da media, etc. 
Mas, atenção! Não esqueçam que eles poderão ter outra surpresa «muito pouco palatável » no saco... 
Olhem com atenção, sobretudo, o que a oligarquia de Davos traz no saco. No Verão passado, Klaus Schwab falava abertamente de ataques cibernéticos, de epidemias de vírus informáticos, no Cyber-Polygon. Este, foi um gigantesco «wargame» virtual, com participação de muitos dirigentes das indústrias de «High Tech». Aliás, antes da pandemia do SARS-Cov-2, tinha havido algo do mesmo tipo, organizado por Davos em Out. 2019, o «Event 201».

Enfim, as pessoas que tirem as necessárias ilações, não necessariamente as do agrado de Xi Jin Pin e dos outros dirigentes mundiais... 

*PS1: Depois de redigido este artigo, o Conselho Constitucional acabou por rejeitar o recurso interposto por 60 deputados.




 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

ARÁBIA SAUDITA, GRANDE ALIADO DOS EUA E OCIDENTE NO MÉDIO ORIENTE

 Quem é Mohamed bin Salman?  Qual o papel da CIA no seu reino? O que motiva o Presidente francês Emmanuel Macron a manter boas relações pessoais e de Estado com o Príncipe herdeiro do trono saudita? 

Estas e muitas outras questões são esclarecidas no livro, «Petróleo e Sangue» de Bradley Hope e Justin Scheck,  agora traduzido em francês.

O Reino Saudita e as suas relações internacionais, é o conteúdo principal desta «Grande Interview» de J.J. Seymour a Pierre Jovanovic, no vídeo abaixo.






quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

CRISE DO IMOBILIÁRIO NA CHINA DESENCADEIA TSUNAMI MUNDIAL, ECONÓMICO E FINANCEIRO


 
Sim, estou convencido que estamos perante um tsunami económico e financeiro. Ele vem da China, com repercussão em todos os mercados de crédito. 

Com efeito, a crise do imobiliário chinês (cerca de 30% do PIB da China) não se ficou por «Evergrande», com a sua vertiginosa descida em bolsa, os episódios pondo em dúvida o atempado pagamento de juros e de reembolso dos seus «bonds». 

Assiste-se a uma queda dos dominós, uns a seguir aos outros, e não há nada que o governo de Pequim possa fazer, além de facilitar ao máximo o crédito das empresas e facilitar os procedimentos de cobrança dos montantes de vendas já concluídas.  

A crise estende-se agora à empresa «Country Garden», a nº1 do imobiliário, que tinha, até agora, classificação positiva pelas agências de «rating» internacionais. Isso fazia com que seus instrumentos de dívida (notas de crédito, obrigações) fossem comprados nos mercados internacionais. 

A crise não pode ficar confinada à China, porque existem demasiados investimentos ocidentais nos diversos setores (não só no imobiliário) que apostaram nas empresas chinesas, como investimentos «seguros», com alta taxa de rentabilidade. 

O Ocidente vive, há algum tempo, num contexto de crise de produção decorrente da limitação na obtenção de uma série de produtos (semicondutores e componentes eletrónicos diversos). A China está com dificuldade em produzir estes componentes, não só para exportação; mesmo em abastecer o seu mercado próprio. As grandes marcas de automóveis e de eletrodomésticos, na América do Norte e na Europa, encontram-se em paralisia técnica.

O desencadear desta crise logística, tem relação com as políticas estritas na China, que decidiu aplicar as medidas mais severas, na esperança de diminuir ao máximo a possibilidade dos jogos olímpicos de Inverno de Pequim ficarem manchados por um alastramento incontrolado do coronavírus.  

É irónico que este conjunto de circunstâncias ocorra num momento em que os governos ocidentais se apercebem que foram longe demais nas políticas de restrição relativas à pandemia de COVID. Estão, à pressa, a tentar minorar a situação de carência aguda de mão-de-obra. Nalguns casos, recrutando mesmo trabalhadores com sintomas de COVID, já não se importando afinal com a segurança sanitária. 

De qualquer maneira, os loucos anos de subidas sem limite das bolsas (sobretudo ocidentais) terminaram: Jerome Powell e a FED bem podem esboçar um «apertar do cinto» (QT= Quantitative Tightening). Isso não terá qualquer efeito real. É uma tentativa somente de maquilhar a responsabilidade da FED e de todos os outros bancos centrais ocidentais, na génese desta crise. Powell vai «apenas» presidir ao colapso da finança e economia mundiais. 

                          

Aí vamos! Para o maior colapso das nossas vidas; a caminho duma década de depressão. Quando os mais lúcidos observadores da economia, desde Jim Rickards a Ray Dalio, passando por Egon Von Greyerz, tinham avisado o mundo da finança, há imenso tempo... em vão!

------------------------------

ARTIGOS DESTE BLOG RELACIONADOS ao tema:

ECONOMIA: TRÊS DEMOLIÇÕES EM CURSO





terça-feira, 18 de janeiro de 2022

CARTAZES DE SÁTIRA POLÍTICA/ ARTE DE RUA, EM WASHINGTON

 ARTE DE RUA EM WASHINGTON

POSTERS ANÓNIMOS SURGIRAM NAS RUAS DE WASHINGTON. SÃO CRÍTICOS DE BIDEN, FAUCI E DA «DITADURA COVIDIANA». 

https://www.zerohedge.com/political/rogue-street-art-appears-overnight-dc-mocks-biden-faucis-covid-regime



O cartaz acima é um deles: Biden, com "auréola" de seringas e rodeado de crianças. Todas elas usando máscaras vermelhas. 

A imitação de cartazes de «agit-prop» soviética não é fortuita. 

Tradução da frase no cartaz: «Crianças boas são crianças dóceis».

----------

NB1: Charles Hugh Smith aborda a questão de como a corrupção «matou» a política, tanto nos EUA, como nos outros países ditos de «democracia representativa». 

NB2: O satirista político CJ Hopkins, na sua última crónica do «Culto Covidiano» anuncia a derrocada do mesmo, o acordar das pessoas, a retirada desorganizada dos que o instalaram, ou ajudaram a instalar. Espero que tenha inteira razão!


segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Documento ao Congresso dos EUA SOBRE GUERRA DE INFORMAÇÃO/PERCEÇÃO

Deparei-me com um documento interessante, um estudo destinado ao Congresso dos EUA, datado de 2018. A autora, Catherine A. Theohary, é especialista em políticas de segurança nacional, operações no ciberespaço e informação:

 https://sgp.fas.org/crs/natsec/R45142.pdf

Este documento é interessante porque caracteriza em pormenor toda a panóplia que os governos, ou forças não-governamentais, dispõem para levar a cabo a guerra informativa. Se lerem em pormenor o documento, verão que ele ajuda a clarificar muito do que se fala sobre ciberataques, sobre ataques de falsa bandeira, sobre a propaganda e sua utilização quer pelos Estados, quer por forças rebeldes. 

O que sobressai deste estudo sistemático é que estamos em pleno numa era, em que a guerra informativa toma a dianteira. 

Nesta guerra de perceção, os cidadãos - quer cidadãos do país-alvo, quer cidadãos do próprio país que leva a cabo as operações - é sobre eles que se exercem as ditas técnicas. 

O objetivo central  é - de uma ou outra forma - a construção duma imagem*. As pessoas, uma vez construída uma determinada imagem do mundo e adotada determinada visão de como as coisas funcionam, aderem a ela, sem terem consciência do processo que as levou a adotar precisamente essa visão das coisas e do mundo e não outra. Se essa visão do mundo for constantemente reforçada pelos media, pelo discurso do governo, dos políticos, incluindo políticos ditos de «oposição», então, essa tal visão do mundo e da  perceção da realidade que implica, ficam completamente «congeladas», «cristalizadas» na mente dos indivíduos. 

Em qualquer caso, as pessoas assim «capturadas», podem ser de convicções de esquerda ou direita, de cultura elevada ou baixa, de inteligência elevada ou medíocre: como eu já tinha apontado noutro ensaio publicado neste blog, a capacidade de criar ilusão através desta influência abrangente, exerce-se sobre os mais diversos tipos de pessoas, vai influenciar todos.  Uma das razões disto, tem a ver com o mecanismo de interiorização: A pessoa assimila a propaganda como se fosse a verdade, como se tivesse testemunhado pessoalmente determinados factos (quando isso não aconteceu, é apenas ilusão). A vítima torna-se defensora de seu molestador (síndroma de Estocolmo). A pessoa fica convicta de que os pensamentos são seus, foram o resultado dos seus processos de raciocínio, quando - na verdade - foram plantados no seu subconsciente, através de processos de condicionamento.

Estas táticas tornam-se muito mais eficazes na era da massificação da Internet, das redes sociais, da universalidade dos telemóveis de tipo «smartphone». A diferença em relação à era anterior, é a seguinte: As pessoas podiam ficar temporariamente hipnotizadas pela a TV mas, em confronto com a realidade, a ilusão plantada nas suas mentes acabava por se dissipar, em muitos casos. Mas, atualmente, as pessoas têm - ao contrário da era anterior - a ilusão de «procurar por elas próprias», de aceder às fontes, mesmo àquelas que estão de facto (ou aparentemente), em contradição com o discurso dominante. Isso dá-lhes uma convicção profunda de que aquilo em que creem seja verdadeiro, que seja o real. Porque elas, aparentemente, não foram guiadas, induzidas, ou canalizadas na sua pesquisa. É evidente que tal não é assim. Os algoritmos dos motores de pesquisa são manipulados de modo a dificultar o acesso a certas páginas Internet. Quando observamos a censura digital, sob pretexto de «COVID», de «segurança», ou outro, sabemos que já não existe  liberdade de expressão e informação na Internet, em especial, nos canais de vídeos, ou em redes sociais.  

Edward Snowden tem avisado e explicado em vídeos, ou entrevistas o funcionamento de todo o aparato que se destina a influenciar a perceção das pessoas. Ele, assim como Julian Assange e Wikileaks, são diabolizados e considerados «espiões», devido ao facto de terem desmascarado militares e «contratantes» (mercenários) dos EUA e seus crimes de guerra, a total ausência de respeito pela lei dos EUA, até com a utilização de táticas de guerra psicológica (guerra de informação) dirigidas ao público dos próprios EUA. O que está em causa é a exposição da técnica da ciberguerra, a técnica psicológica, a qual se aplica (com instrumentos e usos diferentes, claro) às próprias populações e às populações de potências inimigas.

O documento que Catherine A. Theohary escreveu é apenas um documento, entre muitos. Ele está redigido de modo a não ofender deputados e senadores, está feito com a hipocrisia necessária para não colocar em causa as estruturas dos EUA, que levam a cabo esta guerra psicológica, esta guerra de informação. Estou a falar da CIA, a NSA, etc. mas também de fundações como a NED e ONGs, em estruturas governamentais desde os ministérios, até às embaixadas. 

Mas, essencialmente, é um documento utilizável como «manual», ou um «guia» para se perceber o que são as jogadas de uns e de outros. Não apenas EUA, e NATO, como igualmente Rússia, China, etc...

O «Information Warfare», que eu traduzo por Guerra de Informação, é um instrumento e técnica da guerra híbrida. É uma parte importante nesta IIIª Guerra mundial, que não se afirma enquanto tal, mas que se vai desenrolando diante dos nossos olhos, com início na queda do Império Soviético e aceleração com o 11 de Setembro de 2001. Desde esta segunda data, os processos utilizados da Guerra-Fria Nº1 têm sido aplicados de forma massificada, multiplicados pela potência da Internet, tanto na população doméstica**, como nos aliados e inimigos. 

---------------

(*) O termo «imagem» é tomado aqui no sentido mais lato possível, pois também pode ler-se como sinónimo de: «narrativa», «ideia», «conceito».

(**) Joe Rogan entrevista o autor e investigador: The secret history of MK ULTRA

Alguns artigos deste blog, relacionados com o tema:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/12/prof-mattias-mesmet-entrevistado-sobre.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/11/mattias-desmet-condicionamento-de.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/09/olhando-o-mundo-da-minha-janela-n10.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/aldous-huxley-1962-derradeira-revolucao.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/propaganda-21-n-7-psicose-de-massas.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/servidao-voluntaria-e-great-reset.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/11/obras-de-manuel-banet-roteiro-para.html


[HUMOR] «Sim? O que é que aconteceu, afinal?»

Sim? O que é que aconteceu, afinal?

- É malta «woke» a mostrar que «são a revolução»!

 https://off-guardian.org/2022/01/17/27-covid-skeptic-memes-to-get-you-through-the-day-part-17/