Retirei ambos os gráficos do excelente artigo de Stewart Thomson:
No primeiro, vê-se a evolução do índice Dow Jones. Está patente uma situação de rebentamento da bolha das acções, a qual já começou, aliás, mas ainda está no princípio duma descida vertiginosa...
A segunda imagem é um gráfico de um ano, do índice GDX, que permite visualizar a subida espectacular, nos últimos tempos, do ouro.
Fica clara, como água de nascente, a visão da crise financeira que estava anunciada pelo menos desde 2011, mas que os malabarismos dos bancos centrais e governos ocidentais preveniram que se desenrolasse.
Não devemos estar-lhes gratos por isso, pois esta crise será cem vezes pior que a de 2008, visto que toda a situação global é pior do que na véspera desse primeiro colapso.
Não pensem que estou muito contente por ter razão: não estou, pois sei que as pessoas modestas, os mais fracos na sociedade é que irão (injustamente) pagar o preço da hiperinflação, da perda completa do poder de compra das pensões e dos salários, do aumento brusco do desemprego e de todas as consequências sociais, incluindo revoltas, que uma tal catástrofe irá trazer, na maior parte do chamado «Ocidente».
Depois, os loucos e corruptos dirigentes dos nossos países terão a tentação de desencadear uma guerra (provavelmente contra a Rússia, ou a China, ou ambas as nações).
Vai ser preciso coragem e sangue frio, das pessoas com capacidade de liderança, mas sem aquela estúpida ganância pelo poder, para «aguentar a situação».