sábado, 25 de abril de 2020

IMUNIDADE DE GRUPO - CAMINHO PARA A RESOLUÇÃO DA PANDEMIA

(Vídeo ilustrando como a imunidade de grupo funciona:)                     
         https://imgur.com/gallery/8M7q8#J7LANQ4

Considere-se o seguinte:
Outros coronavírus foram responsáveis por epidemias, caso do SARS e do MERS. Pois não foi possível encontrar vacinas eficazes, para qualquer um destes dois vírus, do mesmo grupo que o SARS-CoV 2. Agora, já são referidas 30 variantes (mutantes) do vírus causador de COVID- 19. Nunca se poderá ter uma vacina cuja eficácia justifique a vacinação obrigatória de toda a população. Pela simples razão de que o vírus tem uma taxa de mutação tal que, a haver uma vacina eficaz num dado momento, ela deixará de o ser no ano seguinte, pois - entretanto - haverá novas estirpes desse vírus, em populações humanas e em populações animais, reservatórios do vírus (há muitas espécies animais que são reservatório de coronavírus). 
É portanto impossível resolver a crise do COVID-19 por outro meio, que não seja pela imunidade de grupo (*). Neste caso, esta imunidade será atingida quando 70-90 % da população esteve em contacto com o vírus e desenvolveu imunidade. 
Com o confinamento, está-se a adiar o momento no tempo em que se atingirá essa imunidade de grupo. Mas não se está a diminuir - no longo prazo - a extensão da epidemia. No início, o confinamento permitiu que os serviços de urgência estivessem capazes de atender a sobrecarga de doentes causada pela epidemia. Mas, o custo do confinamento (que não é nenhum tratamento, note-se) torna-se incomportável, economicamente e humanamente, se for prolongado por muito tempo. O confinamento prolongado, defendido por alguns, deixa de ter qualquer lógica, em termos de salvar vidas humanas. 
Aliás, constata-se que, não só as unidades dedicadas ao tratamento de doentes com COVID-19 em vários pontos dos EUA e da Europa não estão superlotadas como, ainda por cima, se nota uma preocupante redução nos cuidados (incluindo cuidados urgentes) a outros doentes, que precisam de tratamento hospitalar e acabam por não o ter ou, se o têm, é menos eficaz. Já se observam, em vários países, aumentos de patologias e de mortes, sem relação com o COVID-19. Estes casos de morbilidade e mortalidade acrescidos, sem relação com o Covid-19, podem ser atribuídos ao pânico e à mobilização excessiva de meios médicos em torno desta pandemia.
A imunidade de grupo («Herd Immunity»), nas circunstâncias presentes, vai continuar a se desenvolver, mas demasiado lentamente.

                A graphic with no description
Gráficos: Médias de mortes em vários países; comparam-se os valores dos meses de Janeiro a Abril com os valores médios históricos (retirado de artigo do FT)
Deixar a infecção espalhar-se na população saudável e ter um cuidado especial com os grupos de risco (doentes com doenças crónicas, idosos, pessoas imuno-deprimidas...) seria muito mais eficaz e humano, do que a manutenção indiscriminada de toda a população em «prisão domiciliária». 
Esta atitude extrema já causou uma hecatombe nunca vista ao nível da economia e dos empregos. Fazer com que uma faixa enorme da população fique subitamente empobrecida é uma péssima decisão. E não tem defesa, sequer, em termos de saúde geral da população. Um estudo da Associação de Médicos Britânicos, estima que o confinamento generalizado irá custar 150 mil mortes suplementares no Reino Unido, devido ao agravamento e não tratamento de doenças em situação de confinamento, aos suicídios, à violência doméstica, etc. 
Os prejuízos humanos e económicos, directos e indirectos, representam um pesadíssimo fardo, em especial, nos países em desenvolvimento. Na Índia, por exemplo, a fome é agora um facto. Mas também haverá fome em países desenvolvidos, devido à ruptura das cadeias de produção e de abastecimento.
As pessoas deviam acordar para aquilo que está a acontecer e questionar as medidas decretadas, totalmente arbitrárias, com o pretexto falacioso de que são para «proteger a nossa saúde».
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(*) 
«But the good news is that new numbers from New York seem to indicate that we are closer to “herd immunity” than we previously thought…
Preliminary results from New York’s first coronavirus antibody study show nearly 14 percent tested positive, meaning they had the virus at some point and recovered, Gov. Andrew Cuomo said Thursday. That equates to 2.7 million infections statewide — more than 10 times the state’s confirmed cases.
The study, part of Cuomo’s “aggressive” antibody testing launched earlier this week, is based on 3,000 random samples from 40 locations in 19 counties. While the preliminary data suggests much more widespread infection, it means New York’s mortality rate is much lower than previously thought.  »

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NB1: Para contrariar a imagem catastrófica e alarmista da media, nada melhor do que ver quais são afinal os dados oficiais, detalhados no artigo seguinte: 
 https://strategika.fr/2020/04/22/statistiques-des-deces-mise-en-perspective/

                         

NB2: veja neste artigo como o secretário-geral Guterres quer - a todo o custo - fazer avançar a solução das vacinas para C19.  No processo, difama todas as pessoas que responsavelmente têm apresentado objecções críticas às medidas estatais. https://off-guardian.org/2020/04/25/say-it-aint-so-consortium-news-deploys-the-cias-conspiracy-theory-meme/

NB3: Nestes dois vídeos e na transcrição parcial abaixo, pode-se tomar conhecimento da opinião de dois médicos californianos sobre como encarar a epidemia:



https://www.zerohedge.com/health/2-whisteblowing-cali-er-doctors-urge-open-society-now-because-lockdowns-are-weakening-our  

NB4: Veja a integral da entrevista dos dois médicos californianos (citada em NB3), censurada por youtube e que nos é devolvida graças ao site Off-Guardian:
https://off-guardian.org/2020/04/29/watch-dr-erickson-covid19-briefing-censored-by-youtube/

NB5: Recente entrevista (28 Abril) do Prof. Knutt Wittkowski : 
https://www.youtube.com/watch?v=k0Q4naYOYDw

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