sexta-feira, 6 de junho de 2025

A FALSIFICAÇÃO DA HISTÓRIA DOS HEBREUS COM OBJETIVOS POLÍTICOS



Uma das maiores mentiras dos sionistas no poder em Israel, é a da sua ligação «de sangue» com os povos judeus dos tempos bíblicos.

Para sustentar essa mentira e justificar a teoria do «retorno», toda uma série de falsidades são produzidas para dar crédito a uma certa versão da Bíblia Hebraica. Não está em causa a escritura bíblica, em si mesma, mas sua interpretação redutora, aliás em contradição flagrante com os factos estabelecidos pela arqueologia moderna. 
Criou-se uma pseudo-científica «arqueologia bíblica», que pretendia encontrar, a todo o custo, evidências no subsolo de Israel/Palestina, em apoio aos vários livros da Bíblia. Esta «arqueologia bíblica» conseguiu iludir muitos, no passado; porém, agora está desacreditada, graças aos avanços da arqueologia moderna.

Por outro lado, a técnica de sequenciação do ADN tornou possível o retraçar das genealogias. Foram gastas somas consideráveis - de fundações privadas e de universidades e institutos de investigação - para encontrar os supostos «genes judaicos»: Fez-se muito alarido em torno de tal pesquisa.
Porém, quer as populações Sefarditas (Judeus da Europa Ocidental e Norte de África), quer Askenases (Centro e Leste da Europa), não possuem genes que os diferenciem das populações não-judaicas dos seus respectivos entornos. Não se identificaram genes particulares, que fossem «marcadores exclusivos» das populações judaicas, para grande decepção dos patronos destes estudos.
De facto, este é o resultado mais provável. A História não fantasiada é reforçada pela Genética das Populações: Foram numerosos os cruzamentos entre judeus e não judeus e houve conversões ao judaismo, ao longo de mais de 2000 anos de história dos judeus na Europa.
Mas, existe uma comunidade poderosa de sionistas ricos que tem pressionado para serem refeitos e reinterpretados aqueles estudos genéticos, em puro desperdício de meios humanos e financeiros: O que procuram é uma «cobertura científica» para o seu racismo. Querem que a genética «prove» a existência de genes específicos à população judaica. Isto, para que possam afirmar que as populações judaicas são «uma raça à parte».
No entanto, a religião judaica pode existir e ser cultivada, tal como as outras religiões, com a participação de várias etnias. Porém, os sionistas têm um arreigado complexo racista. Eles têm de afirmar sua superioridade genética, enquanto relegam os palestinianos à categoria de «infra-humanos».*

Como geneticista, não posso senão denunciar como uma fraude, que se continue na senda dum racismo disfarçado, agora com utilização das técnicas de ADN, para falsificar a realidade e perpetuar o mito do povo judaico como uma «raça».

Como esclarece o etnólogo do vídeo abaixo, os mais diretos descendentes dos habitantes da Palestina de há 2000 anos, são as atuais populações palestinianas.
Nestas, existem cristãos, muçulmanos e judeus. Os  membros das três religiões viveram em comunidades separadas mas em vizinhança pacífica, no passado. O mesmo ocorreu na Península Ibérica, antes dos reis de Espanha e de Portugal (finais do séc. XV- princípios de séc. XVI) terem forçado os mouros e os judeus a converterem-se ao cristianismo. Os que não aceitaram, foram expulsos.

Atualmente, em Israel, a maioria da população judaica é proveniente ou descendente de colonos, em sucessivas vagas após a IIª Guerra Mundial, sobretudo vindos da Europa Central e do Leste.

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* É o que querem dizer, quando usam a expressão «animais humanos».

                                              


quinta-feira, 5 de junho de 2025

ÀS PALAVRAS RENUNCIEI [OBRAS DE MANUEL BANET]

                                                           Imagem: escrita cuneíforme

 Gostava de construir novas palavras,

Delas fazer um vocabulário

Só meu, para meus leitores

Que pudesse partilhar

Como num dicionário

Mas sem o estafado sentido


Só me acodem palavras gastas

Daquelas que são ecoadas 

Em inúmeras canções

De amor ou desesperança

Lançadas ao desbarato

Enfim, palavras chãs


Se ao menos pudesse 

Com elas construir

Algo novo, inaudito

Seria o triunfo do som

Sobre a gramática fria

A síntese genial


Então, como bandeira

Envolveria teu corpo

De cores, sons e sentidos

Na imperfeita obra

Que o poema desvela

E  toda a nudez revela


Pois renunciei  ser

O mago dos versos

A Lua não me aquece

Prefiro o forte abraço

Do vento oceânico

No meu corpo tenso


Colhi todos os perfumes,

Cores e sabores da vida 

Como jardim de mistérios

Serei mais qu' uma ave

Improvisando seu canto

Em harmonia perfeita?


Somos frutos tardios

De jardins tranquilos

Nem mais, nem menos

Nenhuma pretensão

Tivemos de profetizar

A luz que se esvai



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Murtal, 05 de Junho 2025



O OCIDENTE E A SÍNDROMA DE NEGAÇÃO DA REALIDADE

Na guerra híbrida que os países da OTAN têm constantemente levado a cabo contra a Rússia, sobressaem as ações desestabilizadoras nos países  fronteiriços. Esta desestabilização conduziu à situação presente da Ucrânia. Esta ingerência antecedeu de 8  anos, pelo menos, a invasão russa de 2022. Desde o golpe de «Maidan» em 2014 (e até muito antes), a OTAN tem fomentado a guerra contra a Rússia. Não esqueçamos que os países da OTAN promoveram a «revolução colorida» em 2005, a qual levou ao poder Julia Timochenko, chefe do governo mais fanaticamente anti-russa. As raízes deste ódio são complexas e têm que ver com a história conturbada da Ucrânia no século passado. Mas, a situação foi aproveitada por agentes da CIA e do MI6, para a desestabilização deste país, na era pós-soviética. 

Este fanatismo anti-russo não é um mero «nacionalismo», como é designado por muitos, na media corporativa: Tem muita relação com  os elementos «banderitas». Lembremos que Stepan Bandera foi erigido em herói pelo atual regime de Kiev. Durante a IIª Guerra Mundial, o movimento que ele liderou foi aliado das tropas hitlerianas que invadiram a URSS. Ele ordenou chacinas de dezenas de milhares de judeus, polacos e russos. Vários elementos banderitas mantiveram-se ativos, na clandestinidade ou no exílio, durante o período pós IIª Guerra Mundial. Vários trabalharam para a Rádio Voz da América, ou Rádio Liberdade, ou enquanto agentes da CIA. 

O «sonho molhado» dos imperialistas anglo-americanos e dos políticos europeus alinhados com os neoconservadores de Washington, é o de desmebrar a Federação Russa. Supostamente, ela seria uma «ameaça para os ex-Estados soviéticos», que se tornaram independentes após a dissolução da URSS em 1991. Não existe o menor desejo de Putin ou de qualquer força política atual na Rússia, de «reconquista» das ex-repúblicas soviéticas. É mais uma das falsidades repetidas nos media ocidentais apostados em diabolizar o presidente russo e o seu governo. Todos sabem, na Rússia, que uma tal expansão só traria problemas, e sem qualquer vantagem. Mas, pelo contrário, a Rússia está perante uma longa guerra híbrida, levada a cabo pelo Ocidente, de conquista e «balcanização» da Rússia, para se apoderar dos recursos naturais abundantes, que ela encerra. 

Estes políticos do Ocidente estão na origem da guerra russo-ucraniana e do seu prolongamento. Eles servem-se de Zelensky como de um fantoche. Hoje, é claro para todos que a continuação desta guerra não favorece a população ucraniana. Aliás a guerra, desde o início, recebeu o apoio de toda a ordem (financiamento, equipamentos, armas, apoio logístico, treinos, tropas especiais no terreno para operarem mísseis...) dos governos Norte-Americanos e Europeus, da OTAN. 

Mas, estes não souberam avaliar a situação concreta. Talvez tenham acreditado na sua própria propaganda: De que o governo de Putin estava numa situação frágil, que ele iria confrontar-se com o descontentamento popular crescente, perante as dificuldades económicas originadas pelas sanções e guerra económica levadas a cabo pelos países do Ocidente coletivo. 

De facto, as coisas não se passaram como tinham previsto os atlantistas.  Os governos dos países da OTAN são os máximos responsáveis pelas desgraças do povo ucraniano. São os piores inimigos deste povo. Eles não querem saber do futuro da Ucrânia e da sua população; só lhes interessa que ela desempenhe o papel de «ariete» contra a Rússia, como eles próprios afirmam. Mas, a realidade, queiram ou não, é totalmente outra. 

As referências abaixo, ajudam-nos a compreendeer o enorme atoleiro em que foram metidos os países da OTAN e da U.E. pelos seus belicosos dirigentes.

Leia o artigo abaixo:

https://www.moonofalabama.org/2025/06/the-defeat-of-the-west-and-its-dislocation.html#more 

 E consulte os links com análises por Emmanuel Todd,  John Mearsheimer   Alastair Crooke 



(Caricatura de 1812, ilustrando a retirada da Rússia de Napoleão, em que este dita um boletim completamente fantasista da situação)


PS1: O embaixador Chas Freeman é reformado, mas muito lúcido: infelizmente, o establishment - tanto de Joe Biden , como de Donald Trump - não o ouve, não o compreende. Estamos num momento de «não-diplomacia», na altura mais perigosa das relações internacionais, com um crescendo de risco de deriva nesta IIIª Guerra Mundial. Pode haver uma generalização incluindo a guerra nuclear: https://www.youtube.com/watch?v=9t2zZBKOmcU&t=2421s

quarta-feira, 4 de junho de 2025

U.E DESTRÓI A DEMOCRACIA POR DENTRO


 Ulrike Guérot, dá uma série de exemplos concretos, que nos indicam que a democracia e os direitos civis estão em grave risco na Alemanha e na U.E. 
São sintomas de que a oligarquia e seus agentes políticos nos governos estão numa «onda» autoritária. Esta situação é análoga à que nos trouxe as ditaduras, no século XX.

terça-feira, 3 de junho de 2025

«A ORDEM A PARTIR DO CAOS» ?

 









Tenho encontrado muitas vezes este conceito de que uma «nova ordem» possa resultar da desordem, do «caos». Esta formulação tem sido aplicada por muitos. É um conceito partilhado pelos revolucionários que ambicionam derrubar a «ordem vigente», para impor a «sua nova ordem», uma ordem nova, superior tanto no plano moral, como material.

Esta ideia é traçável até bastante longe, no tempo. Foi muito propagada nas sociedades secretas que se fortaleceram nas vésperas das grandes revoluções burguesas no século XVIII, a Revolução Americana e, alguns anos depois, a Revolução Francesa.

Sabemos que o papel das sociedades secretas, como a Maçonaria, os Illuminati e outras, foi decisivo para agregar forças e vencer as monarquias vigentes: A monarquia absoluta, no caso francês, ou o poder colonial, no caso da colónia americana da corôa britânica.

A ideia segundo a qual «do caos possa nascer uma nova ordem», é contrária às Leis da Física. A IIª Lei da Termodinâmica define que qualquer transformação, num sistema fechado ou isolado, não pode conservar 100% da energia presente no momento inicial.

Pode haver percentagem maior ou menor de perda energética, sob forma de calor, mas toda a transformação energética (por ex.: a transformação de energia química, em energia cinética) implica aumento da entropia, ou seja, há uma fração de energia que não pode ser conservada, nem recuperada.

Mas, no século XVIII as leis da termodinâmica ainda não tinham sido formuladas. Portanto, podemos admitir que os melhores espíritos (como Lavoisier, Benjamin Franklin, e muitos outros),  julgassem ser possível uma transformação tal que do caos, surgisse uma nova ordem.

De facto, os espíritos esclarecidos do século XVIII e protagonistas da filosofia das Luzes, tinham o modelo subconsciente de tal transformação do caos em ordem: Era o modelo da Criação, tal como está descrita na Bíblia. Mesmo os que tinham abandonado a fé cristã, tinham absorvido este modelo bíblico. Ainda não se desenvolvera, em larga escala, a visão evolucionista da Natureza. Só mais tarde isso aconteceu, quer na formulação Lamarckiana, quer Darwiniana.

Somente começou a ser possível uma ciência do «Caos e da Ordem» em meados do século XIX, durante a revolução industrial triunfante: É nesta altura que a ideia de transformação do caos em ordem começa a ser posta em causa, com o nascimento da Termodinâmica, a ciência da Energia, com Sadi Carnot, Bolzmann, J.W. Gibbs e William Thomson (Lord Kelvin).




A ideia maçónica da revolução (o caos), que seria a parideira da nova ordem, continuou a ser defendida e teorizada por intelectuais revolucionários no século XIX. Em particular, por Marx, o qual pretendia que suas teorias eram científicas. Em geral, todos os teóricos da revolução social, seguidores ou não de Marx, tomavam como verdade evidente este conceito de que "a ordem podia ser engendrada a partir do caos".

Nos séculos dezanove e vinte, múltiplos avatares desta ideia agitaram as massas, frustradas pelas suas condições de vida e pela exploração do seu trabalho pelos donos do capital. Sabemos que a burguesia aproveitou movimentos progressistas, até mesmo revolucionários, para se impor com maior eficácia. Frequentemente, ao colocar-se na liderança, o elemento burguês acabava por instrumentalizar os protestos para satisfazer as suas ambições políticas (1).

A utilização do caos para fins políticos é uma constante na História: Mas, a transformação da «ordem antiga» em «ordem nova» tem sido, frequentemente desfavorável à grande maioria. São tipicamente resultantes de revoluções, os regimes com repressão e subida ao poder duma clique governante.

A «revolução» portuguesa do 25 de Abril parece excepção. Porém, ela apenas substituiu uma facção por outra (uma burguesia fascista, por uma burguesia liberal) no governo. De resto, nas revoluções, em geral, há mais mortes e maiores sofrimentos, não nas fileiras dos opressores, mas nas dos insurrectos.

Quanto às revoluções (aparentemente) bem sucedidas, como o bolchevismo ou o maoismo, foram-no não por qualquer propriedade intrínseca destas convulsões (sangrentas), mas porque libertaram energias para a modernização da estrutura produtiva nestas sociedades e completaram a revolução industrial. Note-se que tanto os regimes czarista da Rússia, como de Chang Kai Tchek, na China, não tinham condições para levar a cabo as transformações acima mencionadas.

O capitalismo, por muito que seus defensores digam o contrário, não é amigo da ordem. Tem multiplicado o caos, através de golpes de Estado, guerras civis, guerras entre países, incluindo guerras «por procuração» (proxi wars). No século passado e neste, tem favorecido perigosamente o confronto entre potências nucleares.

Diz-se que as ideias não têm peso no mundo real, porém a ideia difusa, ainda presente em muitos espíritos, de que «uma nova ordem vai brotar a partir do caos» pode causar muita confusão. É uma ideia falsa em Física e perniciosa em História e Sociologia.

De entre as ideias falsas, esta tem um potencial devastador (2), pois coloca as pessoas a desempenhar papéis que - julgam elas - conduziriam ao «Paraíso na Terra». No entanto, só produzem um «Inferno», pois do caos só pode sair mais caos.

Quanto à ordem, ela só pode ser originada a partir do investimento de energias construtivas, que permitem elevar a sociedade a um novo patamar de organização/civilização.
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(1) Os autoritários de todas tendências,  da extrema direita à extrema-esquerda, passando pelo "extremo-centro", sempre consideraram a violência geradora do caos, como bemvinda, desde que os ajudasse a guindarem-se ao poder.

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(2) O mais claro exemplo disso, é a guerra: Esta é o caos, e a ordem dela resultante é a «paz dos cemitérios». 

segunda-feira, 2 de junho de 2025

COMENTÁRIO AOS ATAQUES COM DRONES UCRANIANOS, A BASES RUSSAS A 01-06-2025


O ataque em massa com drones ucranianos - coordenado a partir de bases da OTAN - atingindo 5 bases russas, muito distantes (algumas a 5000 km!) do teatro de operações, alcançou umas dezenas de bombardeiros que faziam parte do dispositivo de resposta nuclear da força aérea russa. Foi uma operação efetuada dois dias antes da ronda de negociações diretas Rússia-Ucrânia, que se previa iniciar-se hoje 02-06-2025, em Istambul. 


Nada do que se passou pode ter sido decidido por Zelensky e seu Estado-Maior, sem a anuência e mesmo a conivência dos altos comandos da OTAN. Foi uma  «mensagem codificada» da OTAN para o Kremlin.


Analisando de forma mais aprofundada, além do objetivo de criar um incidente que pudesse causar a suspensão das negociações, a OTAN decidiu desencadear mais este ataque a partir de solo ucraniano, por outros motivos.


Foi uma complexa operação, envolvendo drones. Quer drones deste tipo, quer os mísseis, na realidade, precisam de assistência direta de pessoal da OTAN: A sua trajetória é guiada por sistemas de satélites dos EUA (StrarLink). Sem assistência da OTAN, é impossível drones ou mísseis  percorrerem até 5000 km, ou distâncias semelhantes, para alcançar os seus alvos.


Desde há muito tempo, esta guerra envolve pessoal da OTAN para operar estes sistemas. De cada vez que um míssil de médio-longo alcance é disparado a partir do solo ucraniano para o território russo, esse disparo envolve militares da OTAN.


Penso que a Rússia não quer envolver-se diretamente em combates com países da OTAN. Mas, as chefias ocidentais estão a desenvolver uma estratégia de provocações cada vez mais graves,  para forçar a Rússia a contra-atacar: Se ela respondesse, por exemplo, atingindo um centro de comando de drones e mísseis, situado num país da OTAN de onde partem os ataques ao território russo, isso seria legítimo da parte da Rússia. Porém, seria o pretexto para a OTAN entrar em confronto direto com a Rússia.


Este é o jogo perigoso que os chefes militares e políticos da OTAN estão - pelos vistos - dispostos a jogar!


O alargamento oficial desta guerra a membros da OTAN será  fator de sério agravamento, pois pode desencadear a utilização de armas nucleares, ditas «táticas», mas que serão - na verdade - o passo irreversível para a escalada nuclear, culminando num Armagedão planetário. 



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*Parte da operação teria sido a partir da Finlândia e da Noruega, mas não tenho pormenores, de momento.

VILLA-LOBOS e Música da América Latina (Segundas-f. musicais nº36)

                                   O VIOLÃO DE VILLA-LOBOS, por TURÍBIO SANTOS


                       

Este meu texto é para confessar a minha ignorância. 
Eu sei que existem escolas nacionais no continente Sul e Centro Americano; que há imensos intérpretes que divulgam em concerto e disco as composições destes latino-americanos.  
Sei também que a música «erudita» desses países incorpora naturalmente muitos elementos de folclore tradicional destas regiões. No entanto, o meu foco de estudo tem sido a música «clássica» europeia, em especial o barroco, o classicismo e o romantísmo. 
Isso deve-se à minha educação; ao que tive oportunidade de aprofundar nos anos formativos da minha vida. Mas, reconheço que este etnocentrismo é - afinal - um empobrecimento ao nível pessoal e do público nos países europeus, em geral. 


Bachianas Brasileiras No. 5 • Villa-Lobos • Barbara Hannigan




Encorajo as pessoas que me lêem a procurar ativamente as obras de Villa-Lobos, como de outros geniais compositores da América Latina: Do México, até à ponta Sul do continente, da Argentina e do Chile.


Márquez: Danzón Nr. 2 ∙ hr-Sinfonieorchester ∙ Andrés Orozco-Estrada



 Tenho copiado obras de compositores latino-americanos para este blog. Pode considerar estes exemplos como um estímulo para descobrir outras jóias musicais da América Central e do Sul.













GUITARRA CLÁSSICA (contém várias composições para violão da América latina)