Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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sábado, 24 de julho de 2021

PROPAGANDA 21 [Nº4] BLACKOUT INFORMATIVO, CENSURA E DISCRIMINAÇÃO

No Sábado 24 de Julho, «dia da liberdade», em centenas de cidades europeias e noutros continentes, ocorreram manifestações muito concorridas, apesar do «blackout» da média corporativa.

Quando se trata de algo significativo e implicando grande determinação por parte dos organizadores e participantes, a média "ignora". Quando não pode ignorar, relata, mas difamando, distorcendo, enfatizando tudo o que possa dar uma má imagem.

Estamos perante auxiliares do poder: É o complexo empresarial-mediático que está basicamente em sintonia com os interesses instalados. Já não existe (salvo raras exceções) independência no jornalismo, mas subserviência.

Esta deriva, em todo espaço das ditas «democracias liberais», já era nítida há alguns anos. Não começou com a «crise do Covid», embora esta crise tenha exacerbado tendências autoritárias, tenha posto a nu muitas coisas.

Abaixo, juntei algumas peças jornalísticas que relataram honestamente as manifestações.

O processo geral de manipulação do público, passa por não filmar, ou não enviar jornalistas. Assim, o consumidor exclusivo de média corporativa, ou ignora totalmente, ou fica erroneamente convencido de que foi "insignificante", que os protagonistas eram "franjas de extremistas de direita ou de esquerda", etc.

Só que, às vezes, o «tiro sai-lhes pela culatra», como nos casos do Brexit e da eleição de Donald Trump: os analistas convenceram-se dos seus próprios falsos argumentos, dos seus sofismas, e não viram chegar as ondas da mudança: "Tomaram o seu próprio Kool-Aid*".

                                                         Manifestação em Paris: 






Manifestação em Lisboa:


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 *Drinking the Kool-Aid means to become a firm believer in something, to accept an argument or philosophy wholeheartedly or blindly.

domingo, 10 de janeiro de 2021

QUANDO OS VÂNDALOS TOMARAM DE ASSALTO O CAPITÓLIO

A contradição mais absurda e que não pode sustentar-se:

- em nome de um «anti-fascismo», estão nos EUA, a suprimir as liberdades fundamentais e identificar grupos e correntes como alvo de «legítima» discriminação/censura nos media. Em resumo, os «anti-fascistas» de hoje comportam-se como puros fascistas!  

Retirei a 2ª imagem abaixo de um artigo do célebre blog «Moon of Alabama». Vale a pena ler na íntegra «Democrats Use Capitol Incident To Suppress Political Dissent »**

....Foi no ano de 455, que os vândalos saquearam Roma e que, para o Império Romano, foi o começo do fim ... 


Vejam e comparem com a «invasão» do Capitólio de Washington, que ocorreu na semana passada...

A encenação poderia ter sido melhor preparada e executada! Já se viu «invasores», muito divertidos a posar para a fotografia???

                            

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**citando: «Não se enganem. Ambas as acções resultantes do cómico «saque» do Capitólio, a lei de Terrorismo Doméstico de Biden e a erradicação sistemática de canais para pessoas com certas opiniões, serão sobretudo usadas contra a esquerda.»

 «Quando o presidente Biden iniciar a sua primeira guerra, todo o protesto significativo contra ela será classificado como terrorismo doméstico. Todas as comunicações contra tal guerra, serão classificadas como «incitações» e banidas. Sabemos isto, porque foi sempre assim.»

NB1: Ler Caitlin Johnstone: «Patriot Act 2, Censorship, And Other Notes From The Edge Of The Narrative Matrix»

NB2: Ler Kit Knightly: «Prepare for the new “Domestic Terrorism Bill”»

NB3: Como o «pântano» venceu Trump: https://off-guardian.org/2021/01/09/sometimes-you-drain-the-swamp-sometimes-the-swamp-drains-you/

NB4: Este diagnóstico é de grande importância; só espero que as coisas sejam diferentes do que anuncia. https://www.unz.com/tsaker/the-mob-did-not-win/ 

NB5: Uma entrevista a Daniel Estulin, muito esclarecedora, a não perder: 

https://www.youtube.com/channel/UCJxANI_P2Dhyai2ZiBS_C_A

domingo, 21 de junho de 2020

FRANCISCO Iº E OS SEGREDOS DO VATICANO



Tu, que estás lendo estas palavras, provavelmente não possuis uma ideia muito concreta de todos os aspectos encobertos que rodeiam o papado de Francisco. 
- Quem se senta no trono de São Pedro? Que personagem é ele, por detrás da figura promovida pelos meios sociais de massas? 
- Que fios ligam o Vaticano de hoje e de ontem, a muitas intrigas envolvendo o mundo político e económico contemporâneo? 
Todos nós sabemos algo sobre este assunto, mas muito pouco de concreto e, sobretudo, não relacionamos os factos entre si. 

Este inquérito tem uma clara orientação, sem dúvida. Mas, não se oculta atrás de uma espécie de santidade, de falsa objectividade. 
Publico este vídeo de quase 3 horas, porque me parece ser fonte inestimável de informação. Ela vai muito para além da personagem do Papa actual. É um manancial de referências de grande interesse para  compreensão da História. Acredito que outros possam aqui recolher informação válida e relacionar muitos dados entre si.
A perspectiva em relação aos acontecimentos descritos, é a do autor, como é evidente; o facto de eu a publicar não significa total acordo com ela, nem que possa garantir a validade do que é relatado. 

ÍNDICE TEMÁTICO (Abajo link con Fuentes utilizadas) 00:00 - Introducción 07:00 - Primeros años de Bergoglio 12:00 - ¿Quiénes son realmente los Jesuitas? 31:23 - Guardia de Hierro, la Logia P2 y los Años de Plomo 1:14:27 - El Ocaso del Jesuita 1:26:02 - Resurrección: El Giro a la Izquierda 1:32:09 - El Cardenal y los Kirchner 1:39:58 - Camino al Poder 2:03:49 - Golpe a Benedicto XVI 2:19:48 - Francisco I, Rey de Roma 2:40:23 - El Papa Ecologista, la "Primavera Americana" y el Futuro de la Humanidad ||| Aquí un listado con la mayor parte de las FUENTES utilizadas para la realización del Documental: https://drive.google.com/file/d/1om6DtYNrFkFyh2_NkwmotyOu1LDfEIGc/view





quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

NATAL… NÃO É AQUILO QUE PENSAS

O Natal é celebrado nos diversos recantos do mundo, não apenas nos sítios em que existe devoção cristã e prática assídua dos ritos, como em muitos outros sítios, por muitas pessoas que não estão a pensar no nascimento do Menino Jesus, ao comemorarem o Natal.
O Natal paganizou-se ao longo do século XX, perdendo o cariz estrito de festa religiosa, nos nossos países ditos cristãos, na exata medida em que eles mesmos se paganizavam.
A nova «religião» do consumismo ia progredindo, à medida que eles se tornavam países mais ou menos afluentes ou onde os elementos mais afluentes da sociedade exibiam o seu poder de compra, a sua alegria de consumir, comprando prendas, fazendo festas e cometendo excessos de comida e bebida. Não creio que estivessem conscientes de que reproduziam, embora com adaptações, a festa pagã do «Sol Invictus», que era celebrada na Roma antiga e no Império Romano: Este culto solar era universal, de uma forma ou outra era celebrado em todas as grandes religiões pagãs da antiguidade... Esta festa, em Roma, estava associada às Saturnalia, em honra do patrono da Cidade e era pretexto para excessos de toda a ordem.  
O Deus Sol, segundo os primeiros cristãos seria uma antevisão confusa do Messias. O símbolo do solstício de Inverno, propiciador de ritos em adoração ao Deus, foi assim subvertido completamente pelos teólogos para que o povo recém-cristianizado deixasse de celebrar as Saturnalia e adorasse o nascimento da Luz do Mundo, de Cristo Redentor. 
Nestas épocas, em que as pessoas comuns tinham uma vida curta e bastante dura, em que a tradição oral era poderosa, tal conversão de símbolos foi eficaz. Também o foram a cristianização de símbolos de fertilidade pagãos (os ovos, os coelhos de Páscoa), por ocasião da Páscoa. Embora, neste caso, a tradição da Páscoa judaica impôs-se naturalmente na religião recém-constituída, tendo sido associada à Paixão e Ressurreição de Cristo.

O que os poderes civis e religiosos sempre fizeram e continuam fazendo é estabelecer e perpetuar uma série de comemorações, de feriados e de rituais, que têm como efeito imediato marcar o tempo vivido, o tempo subjetivo das sociedades em geral, mas também de todos os indivíduos, seja qual for o seu credo religioso. Também num país muçulmano os feriados marcarão o calendário e os não seguidores desta religião terão de se conformar com tais ocasiões, mesmo que não partilhem esses significados simbólicos.

Nos países de capitalismo de Estado, quer na defunta URSS e satélites do Leste, quer na China e outros, houve campanhas oficiais para abolir a religião, sobretudo no período do estalinismo, mas essas campanhas não tiveram o resultado esperado: o povo permaneceu, em segredo, profundamente religioso.

Podemos ver que, em geral, a repressão da religião traz sempre um reforço da mesma, fanatismo gera fanatismo, intolerância gera intolerância, é assim que se originam as divisões no seio dos povos, que se originam conflitos com base religiosa.

No Islão, conflito entre sunitas e xiitas - sempre latente desde o grande cisma – estava adormecido e foi reavivado na sequência das invasões ocidentais do Iraque e dos outros países do Médio Oriente. Aí, os EUA e vassalos da NATO (países ditos «cristãos», com excepção da Turquia) têm tentado impor a sua «democracia» a ferro e fogo.
Embora as circunstâncias sejam diferentes, vemos que existem analogias mais do que superficiais com as guerras de religião que assolaram a Europa dos séculos XVI e XVII.
Tanto os países de religião oficial católica como protestante, tinham uma política de total intolerância e discriminação dos cidadãos do próprio país que tivessem o credo minoritário. Perseguiam e suprimiam com enorme crueldade toda a dissidência religiosa. Iniciavam guerras religiosas que devastavam grande parte dos países, comparáveis às guerras contemporâneas. As alianças entre chefes de Estado seguiam, no geral, a linha divisória Católicos/Protestantes. 
Muito do comportamento político-religioso dessa época reproduz-se agora, no mundo de hoje.

O conceito de laicidade, que o filósofo Espinoza defendeu no seu «Tratado Teológico Político», foi uma resposta inteligente da elite intelectual da época, retomada pelas sociedades e por fim pelos próprios Estados a esta vaga de intolerância destruidora do tecido social, económico e das relações internacionais.

A laicidade não significa que as diversas religiões estejam «em pé de igualdade». No sentido inicial que lhe deram Espinoza e outros filósofos políticos era antes a neutralidade estatal perante a religião: O Estado não se imiscuía nos assuntos religiosos, as leis não refletiam as escolhas pessoais dos monarcas por esta ou aquela religião.
Em caso algum, se tinha o objetivo de colocar no mesmo pé, dar igual oportunidade nos media do Estado, às diversas confissões religiosas, ou ter aulas de religião nos estabelecimentos de ensino do Estado, ministradas pelas diversas religiões.
Essa interpretação da laicidade é realmente muito falsa, pois significa realmente a perpetuação da «mão do poder estatal» nos assuntos religiosos.
Penso que é muito importante, compreender que a paz civil, a concórdia entre pessoas com credo religioso diverso ou sem religião, é um valor positivo muito importante agora, não apenas no século XVII e aqui também, na Europa, não apenas no Médio Oriente.
Especialmente, quando as fanatizações político-religiosas de diversos elementos conduzem a intensificar os ataques terroristas, dirigidos indiscriminadamente a pacíficos cidadãos.
A ideia de que se deve dar uma tribuna às diversas religiões, nos meios de comunicação públicos estatais é mortífera. Bem entendido, considero essencial para o exercício da liberdade de imprensa e de opinião, que toda e qualquer corrente religiosa tenha o direito de produzir e difundir sua propaganda, como entender. Mas que o faça com seus meios próprios, não com os meios do Estado. Não considero lícito que o Estado censure e persiga judicialmente alguém ou uma entidade, apenas por fazer ataques contra a religião A ou B. 
Defendo que é ao nível da sociedade civil, na opinião pública,  que tais comportamentos devam ser energicamente combatidos pelas pessoas esclarecidas da sociedade, cientes do risco dos elementos fanáticos tomarem a dianteira da cena e desencadearem vagas de intolerância.

A não-ingerência do Estado nos assuntos religiosos tem um efeito benéfico na liberdade religiosa, em geral. Esta noção deveria ser compreendida pelos hierarcas das diversas religiões, minoritárias ou maioritárias. 
Nos países de tradição cristã, países que hoje se declaram «laicos», as hierarquias católica, ortodoxa, anglicana ou luterana estão muito imiscuídas em assuntos de Estado, embora em graus diversos, quando são maioritárias.
Argumenta-se em defesa deste estado de coisas com a tradição. Mas a tradição não pode ter maior importância do que a paz civil.

- Haverá algo pior do que uma guerra civil?

- Resposta: Não, nada pior ...a não ser uma guerra civil de religião.