A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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sábado, 15 de fevereiro de 2025

FIM DA GUERRA da OTAN em SOLO UCRANIANO? E O RESTO? (Crónica da IIIª Guerra Mundial - Nº 39)

 Uma guerra que nunca foi declarada formalmente, mas entusiasmou os militaristas de aquém e além Atlântico...
 Porém, a presente guerra mundial continuará - mesmo que sejam assinados acordos de cessar-fogo e de paz com a Rússia -  enquanto indivíduos como van der Leyen, Stoltenberg, Rutte e similares* continuarem na chefia de instituições e governos dos países da OTAN. São co-responsáveis pela carnificina. 

A Ucrânia  está de rastos: esperemos que o povo russo, como povo-irmão do ucraniano, estenda a mão fraterna e ajude na reconstrução. Só assim poderá a Ucrânia escapar às garras dos predadores capitalistas nacionais e internacionais. Os cidadãos ucranianos foram ingénuos. Deixaram-se iludir pelas promessas de paz de Zelensky, na campanha eleitoral de 2019 e pela ilusão  de "solidariedade" dos países da OTAN. Os governos ocidentais usaram,  contra os seus próprios povos,  as campanhas de mentiras, de propaganda e de ocultação da realidade, com a conivência da media corporativa do Ocidente e cumplicidade ativa ou passiva de muitos políticos, incluindo uma parte da esquerda.
 O saldo humano é de mais de um milhão de mortos, incontáveis feridos e inválidos de guerra.  Houve perdas maiores do lado ucraniano, embora houvesse substanciais danos, também,  do lado russo. 

A tragédia deveria servir para que os povos da Europa e os seus respectivos dirigentes políticos tomassem juízo e tentassem minorar o profundo mal que fizeram. A minha esperança  é  ténue,  no que toca  à cidadania e classes políticas dos países ocidentais. Mas, creio que a lição está a ser aprendida depressa pelos povos do Sul. Realisticamente, quanto mais rápida for a perda da dominância do Ocidente colectivo nos assuntos mundiais, melhor. Muitos, no Ocidente, estão ainda iludidos pela propaganda de décadas, um veneno constante e incapacitante das funções  cerebrais. 
Os que, por algum motivo,  conseguiram escapar da acima citada agressão cerebral,  não se devem orgulhar. Mesmo estes não souberam unir-se numa frente política e social anti-guerra. Eles não conseguiram mobilizar-se o suficente para o combate pela paz. 
Também eles/elas têm de pensar seriamente e rever conceitos, ao nivel da estratégia e das táticas, em face  das guerras de hoje: estas são globais, combatidas a vários níveis, totalizantes e assimétricas. Não apenas envolvem armas e exércitos convencionais, mas também contam com a mobilização dos media de massas, reforçando o engano de grande parte dos trabalhadores e da classe média, dispositivos de vigilância generalizada, políticas económicas de austeridade para os trabalhadores, a imposição de leis sabotando as liberdades fundamentais, violação das constituições e dos edifícios jurídicos desses países.  
Devia ser claro, agora: Se deixamos que sejam os políticos, os militares, os bilionários... a ditar o rumo nas nossas nações, eles vão  recorrer a meios ilegítimos e criminosos. Não  podemos deixar que eles se mantenham no poder se não  quisermos ser envolvidos em novos conflitos e guerras fabricadas. Guerras essas, pelas quais ricos e poderosos aumentam sua riqueza e poder e os oprimidos ainda são mais espezinhados, massacrados no campo de batalha e brutalizados em todas as ocasiões. 
A Ucrânia é apenas um dos cenários da IIIª Guerra Mundial que se vem desenrolando há décadas: A guerra continua, agora mesmo, no Médio Oriente, apesar de negociados cessar-fogos de Israel com a Palestina e o vizinho Líbano. Porque os EUA, com o seu presidente e sua nova política, continuam a fornecer armas ao governo genocida de Israel.  O conluio entre Israel-EUA tem igualmente a conivência/ cumplicidade da maioria dos governos da OTAN .

Aprendamos que não  podemos permitir que os governos nos manipulem e que sejam vassalos das grandes empresas transnacionais.
Temos de mudar profundamente; o que só é possível, com auto- crítica rigorosa dos nossos erros e fraquezas.  Ao menos isso...

PS1 (15/02/2025): Siga a discussão sobre o fim da guerra, o papel de Trump e a posição dos aliados europeus na OTAN: Quais os próximos movimentos diplomáticos? Com John Mersheimer, Alexander Mercouris e Gleen Diesen

PS2 (19/02/2025): Registo a resposta histérica e louca de K. Starmer, em relação às conversações de paz sobre a Ucrânia: https://www.armstrongeconomics.com/world-news/war/starmer-wants-to-send-british-troops-to-ukraine/

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

BLACK ROCK APROVEITARÁ DA EXPLORAÇÃO (DEPOIS DA GUERRA) DAS RIQUEZAS UCRANIANAS

Gerard Autier diz-nos tudo o que precisamos saber sobre a empresa de gestão de ativos,  com valorização de 150 milhares de milhões de dólares.

BLACK ROCK E OUTRAS GRANDES EMPRESAS OCIDENTAIS POSICIONARAM-SE NO INÍCIO DA GUERRA UCRÂNIA/ RÚSSIA. EM 2022 BLACK ROCK ASSINOU UM ACORDO COM O GOVERNO ZELENSKY, CRIANDO UM «FUNDO PARA A RECONSTRUÇÃO». SERÃO NECESSÁRIOS CERCA DE $ 300 000 000 000 (trezentos milhares de milhões de dólares), PARA ESTE FIM. 
AS GRANDES EMPRESAS - BLACK ROCK E OUTRAS - PODERÃO EXPLORAR AS RIQUEZAS DA UCRÂNIA, PARA APROVEITAREM AS «TERRAS RARAS», O LÍTIO, AS TERRAS AGRÍCOLAS E RECONSTRUÇÃO DE IMOBILIÁRIO E INFRAESTRUTURAS DEPOIS DA GUERRA. 
MAS A UCRÂNIA ESTÁ EM DECLÍNIO POPULACIONAL IRREVERSÍVEL; SÓ SERÁ POSSÍVEL RECONSTRUÍ-LA COM UMA IMPORTAÇÃO MAÇICA DE IMIGRANTES.





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