PS1: Num artigo esclarecedor, Scott Ritter explica qual o propósito real dos países da NATO, nomeadamente da Alemanha, aquando da cimeira da NATO de Bucareste em 2008, em adiarem a entrada da Ucrânia na NATO: Era darem oportunidade à Ucrânia de se preparar militarmente para a guerra com a Rússia, como «ponta-de-lança» da NATO.
Eles sabiam que a entrada do regime de Kiev na Aliança Atlântica equivaleria a uma declaração de guerra à Rússia.
O seu objetivo era encurralar a Rússia; a sua estratégia era obrigar, com ataques constantes no Donbass, a Rússia a fazer a guerra.
Lembram-se com certeza do barulho e histeria que rodearam, há precisamente um ano atrás, este caso jamais plena e satisfatoriamente esclarecido?
Pois, um distinto escritor, Michael Antony, um britânico residente na Suíça, produziu recentemente uma narrativa alternativa, que sintetiza brilhantemente aquilo que se sabe sobre o caso rocambolesco e apresenta uma solução racional, baseada em evidências, que nos permite compreender toda a engrenagem envolvida neste caso.
As implicações deste caso estão longe de estar encerradas. Não é de excluir que se volte a assistir a novos casos da mesma natureza ou do mesmo género. Ou seja, fabricações de serviços secretos ocidentais, para convencer as opiniões públicas zombificadas, com o objectivo último de criar um ambiente de nova «guerra fria» com a Rússia.
Claro que nunca saberemos toda a verdade sobre o assunto. Mas, pelo menos, com os elementos de que nós dispomos, sabemos que a versão oficial - a das autoridades britânicas - não pode ser verdadeira, nem sequer é verosímil.
Dei com esta «Integrity Initiative», por acaso, há alguns dias. Mas o escândalo das revelações do site «Anonymous» data de há cerca de dois meses.
A media ao serviço do poder teve o papel habitual de ocultar do público tudo aquilo que poderia ser prejudicial para a imagem dos regimes globalistas, em particular, neste caso, do governo conservador do Reino Unido.
Existem aqui muitos motivos para a media tentar ocultar o escândalo.
É verdadeiramente um passo para uma «sociedade orwelliana», em que o governo, através de programas confeccionados pelas suas agências de serviços secretos, leva a cabo campanhas de intoxicação da opinião pública. Esta vasta operação utiliza dinheiros públicos, claro. Mas vão ao ponto de desrespeitar o sistema político britânico, inclusive, pondo-se ao serviço dos interesses dos conservadores britânicos, que querem agarrar-se ao poder, à custa da destruição da imagem de Jeremy Corbyn, o líder dos trabalhistas, que tem tido uma política decididamente a favor da Paz: ele é pintado como «russófilo» e «anti-semita».
Mas surgem indícios de que o procedimento destes «defensores do Ocidente» vai ainda mais longe do que a difamação dos adversários políticos e pintar a Rússia e outras potências que não lhes agradam, como a fonte de todos os males de que sofre o planeta.
A «Integrity Iniciative» aparece imiscuída no processo de deslegitimação do actual presidente dos EUA; uma espécie de golpe de estado em desenvolvimento contra o presidente Trump. A campanha do «Russiagate», com todas as acusações falsas ou não provadas em torno do presidente ou seus próximos, a tentativa de conseguir um «impeachment», ou seja, um processo de destituição de Trump, têm não apenas por detrás Obama, Hillary Clinton e várias personalidades do partido democrata, mas também o contributo - talvez decisivo - da referida organização britânica. Quem o diz é a organização de Lyndon LaRouche, que persegue os seus próprios fins de influenciar os governos, mas que está bem informada no que diz respeito aos bastidores do poder nos EUA e noutros sítios.
Claro que RT e outros meios e comunicação dependentes do Estado Russo são vilipendiados, pela «Integrity» Iniciative. Não dizem porém que as agências noticiosas, os grandes jornais, cadeias de tv, dos países ocidentais, não apenas estão nas mãos de grandes impérios corporativos, como estão completamente penetrados pela CIA e por eles próprios do MI6.
Com efeito, os media corporativos do Ocidente estão permanentemente a ser fornecidos por propaganda disfarçada em «factos», por estas agências.
Os grandes fornecedores de «fake news» são eles. Como de costume, acusam os seus adversários de fazer exactamente aquilo que eles próprios fazem.
Não terão descanso, enquanto não calarem os que potencialmente poderão dar o alerta para os seus crimes e conspirações, nomeadamente os fornecedores de informações independentes, como as rádios locais e os sites do Youtube e da Internet.
Se não fossem estes, com todos os seus defeitos, já estaríamos agora em pleno totalitarismo globalista.
Ex-membro dos serviços secretos franceses Capitão Barril não tem dúvida sobre a origem do assassinato: os serviços secretos ucranianos, com a assistência da CIA e dos britânicos do MI6. O tipo de atentado à bomba usado revela a origem do mesmo.
No link aqui poderá ler a transcrição de entrevista dada pelo referido capitão ao jornal digital Off-Guardian, mas o vídeo foi retirado passado uma hora, provavelmente por pressão das autoridades britânicas. O regime que vigora na Ucrânia tem feito uma guerra suja e sem qualquer preocupação em relação às populações civis das províncias separatistas de Donetsk e Lugansk. O papel dos EUA e da UE no golpe de Estado de 2014, que derrubou o governo legítimo, pró-russo, está bem estabelecido. No regime instaurado em consequência do golpe participam nazis admiradores dos que fizeram a guerra ao lado das tropas da Alemanha hitleriana, sendo muitas vezes eles que efectuaram os massacres de anti-fascistas, judeus e polacos...raramente a hipocrisia ocidental atingiu tão grandes extremos.