Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.

sábado, 18 de maio de 2019

PSICO-FÁRMACOS E SEUS EFEITOS: ESTE SABER É SUPRIMIDO



O VÍDEO ACIMA É PARTE DE UMA ENTREVISTA DE KELLY BROGAN, POR JOE ROGAN


«Hoje em dia, da maneira como os anti-depressivos são receitados, quase uma em quatro pessoas nos EUA, irá satisfazer os critérios para ser diagnosticada com depressão num momento ou noutro da sua vida e será submetida a um tratamento com medicamentos que interferem com o modo de funcionamento dos seus cérebros.»

[Extraído de Prescription For Violence: The Corresponding Rise Of Antidepressants, SSRIs & Mass Shootings ]

sexta-feira, 17 de maio de 2019

QUAL É A VERDADEIRA GUERRA?

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O título do presente artigo levanta a questão seguinte: qual o sentido do actual posicionamento dos actores globais, nomeadamente dos EUA, China e Rússia, qual a sua lógica intrínseca.
Muitos crêem, sinceramente, que existe um antagonismo inultrapassável entre os EUA e a China, entre os EUA e a Rússia. 
Com efeito, as declarações e atitudes hostis multiplicam-se, nos últimos tempos. Assiste-se a uma «orgia» de sanções de Washington contra a Rússia e a China, enquanto estes replicam com medidas concretas, destinadas a acabar com o papel do dólar como moeda de reserva mundial.
Porém, o confronto entre super-grandes é desejado pela elite globalista como forma de fazer «passar» a globalização total da economia mundial. Esta globalização (e ambição propriamente totalitária), implica:

- Um governo mundial, ou seja, uma instância de regulação dos interesses da elite, que se ocupe em manter o controlo da «turba», de criar portanto as condições para instalação de um neo-feudalismo planetário. 
Tal existe em embrião, no conselho de segurança da ONU, mas também nas instâncias como o G7, o G20. Também existem instâncias não oficiais, mas que possuem um papel muito importante como ponto de encontro e influência recíproca de líderes da oligarquia financeira e industrial com líderes de governos, como são as reuniões do grupo de Bilderberg ou o Fórum Económico Mundial de Davos.  

- umas forças armadas mundiais, a policiarem o planeta, como já o fazem as  múltiplas missões de «manutenção de paz»  da NATO e da ONU.

- uma moeda única mundial, a qual pode ser destinada às grandes transacções internacionais e cujo controlo seria atribuído ao FMI e/ou ao BIS. 
Os bancos centrais nacionais passariam a ter um papel mais modesto na regulação dos fluxos monetários, provavelmente apenas com mandato para gerir ao nível de cada país, que conservaria a sua moeda para as trocas «do dia-a-dia». Com o tempo, as moedas nacionais iriam desaparecer e ficaria uma única moeda, global, completamente digitalizada, com sua versão em criptomoeda. O FMI prepara-se, segundo Rickards, para lançar uma criptomoeda própria, em SDRs (special drawing rights = direitos de saque especiais), a «moeda» do FMI.

Para que este plano possa chegar a um ponto tal que a elite globalista exerça todo o controlo, tem de manufacturar uma gigantesca crise na qual as pessoas, os povos, vão sofrer imenso e irão desejar ardentemente que venha a tal «solução» do governo mundial.

A elite globalista usa a metodologia das três fases, ou seja, «problema - reacção - solução»:

- O problema pode ser a rivalidade entre potências, a guerra comercial entre a China e os EUA, por exemplo, ou a rivalidade em torno de esferas de influência, com guerras locais ditas «por procuração». Vimos exemplos recentes disso, na Síria e no Iémene, e estão em incubação outros cenários bélicos, como a Venezuela ou o Irão.

- A reacção, será algo que é suscitado por oposição à situação desencadeada: por exemplo, a invasão do Afeganistão e depois do Iraque suscitaram uma activação, uma potenciação das tendências islâmicas radicais em todo o mundo. Ou ainda, a existência de perturbações climáticas, atribuídas ao excedente de CO2 na atmosfera, causou um grande sobressalto das pessoas, na opinião pública mundial.

- A solução, consiste em apresentar algo, que era o resulto final que a elite pretendia, mas que seria completamente impossível de fazer passar «a frio», porque a opinião pública não o aceitaria. 
Por exemplo, nos Estados Unidos, o pacote de leis chamado «Patriot act», já estava redigido antes do 11 de Setembro 2001 mas, depois deste, foi passado nas duas câmaras dos EUA, sem qualquer oposição significativa, sendo ele um conjunto de leis que anulam, restringem, distorcem completamente o quadro constitucional, em particular, os direitos civis, as garantias do Direito. 
Outro exemplo: as «soluções» do capitalismo verde e das taxas carbono, para combater o aquecimento climático. Claro que isto não é sério. Se o fosse, todos os voos comerciais, militares, disparos de mísseis, actividades bélicas...todas estas actividades, que enviam imensos gases com efeito de estufa para atmosfera, teriam de ser severamente restringidas. Só assim, seria credível o compromisso dos que se querem mostrar «amigos do ambiente» nas conferências climáticas mundiais.

A verdadeira guerra, aquela que conduzem incansavelmente os Rockfellers, os Rothchilds, os Gates, os super-ricos na Rússia, na China, nos países árabes, etc., em todo o mundo, é a que tem como objectivo talhar o mundo, de forma a que esteja sob o controlo das elites
A ideologia afixada dos diversos líderes mundiais é aparentemente muito diversa, mas todos estão de acordo em repartir esferas de influência, de modo a exercerem o máximo controlo nas suas  diversas  regiões. 
Não se trata de «governança» partilhada, mas antes, do reconhecimento recíproco da esfera de influência de cada poder. 
Isto pode passar por «multilateralismo», mas - na verdade -  estamos a assistir ao advento dum neo-feudalismo à escala planetária, coordenado por instâncias como a ONU, OMC, FMI, etc, etc...

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quinta-feira, 16 de maio de 2019

TULSI GABBARD - UMA ENTREVISTA INTELIGENTE E ESCLARECEDORA


Comentário de Caitlin Johnstone: http://www.informationclearinghouse.info/51608.htm

DE ESCÂNDALO EM ESCÂNDALO SE VAI ESTE PAÍS



A propósito do escândalo das dívidas de Joe Berardo à CGD /Caixa Geral de Depósitos) ao BES (Banco Espírito Santo) e ao BCP (Banco Comercial Português), verifico que os interesses do Estado - portanto dos contribuintes, portanto do povo - foram e continuam a ser postos entre parêntesis ou mesmo arredados.
Alguma vez as pessoas acreditam que é possível - sem uma protecção especial do poder político e uma influência sobre a máquina judiciária - ficar a dever cerca de um milhar de milhões a bancos sem que estes executem as garantias que existem  como contrapartida destes empréstimos? A trapaça de mudar os estatutos da Fundação Berardo à revelia dos credores é - com certeza - uma manobra hábil, mas não há tribunal que não saiba reconhecer a ilegitimidade da mesma. É uma manobra grosseira para por a salvo património, que pode ser revertida/anulada num processo judicial devidamente instruído!

Há uma data de pessoas que ficaram «de tanga» porque se endividaram para comprar acções, que depois se desvalorizaram muitíssimo. O Sr. Berardo não é excepção; as acções do BCP que ele comprou graças aos empréstimos da CGD desvalorizaram-se imenso... pois bem, este era um risco que qualquer investidor tinha que assumir. Porque não o sr. Berardo? 

Faz algum sentido que o devedor Joe Berardo se mantenha incólume perante a justiça, venha pavonear-se no parlamento e tenha a «lata» de afirmar, à saída, que ele não possui nada?
Quem possui participações de controlo em várias empresas, as quais têm património e actividade comercial, não pode afirmar que não tem nada... A participação em empresas é uma forma de propriedade!

Estranho e preocupante é o facto de não haver uma iniciativa, de abertura de um processo contra este homem, na medida em que as suas participações nas referidas empresas foram dadas como aval para os empréstimos. As empresas não precisam ser desmembradas, postas em hasta pública ou coisa deste género, para que as somas devidas sejam recuperadas, pelo menos em parte. 

Há, com toda a evidência, aqui, uma inibição suspeita da parte da máquina da justiça. Por que razão não foi lançado um processo? Por que razão não foram arrestados os bens desse senhor? Por que razão se consideram intocáveis os patrimónios das empresas de Joe Berardo, se afinal, foram elas as entidades que nominalmente fizeram os empréstimos?

De todo este assunto, a imagem que fica é de que o Estado - sobretudo, através do seu banco público, a CGD - tem sido lesado, tem sido utilizado para troca de favores entre amigos, tem sido usado continuadamente para controlo de lugares-chave da administração e do sector empresarial do Estado.

Não existe nenhuma equidade ou sentido de justiça, quando certas personagens têm «direito» a tratamento especial, «audições parlamentares». Na verdade, são criminosos comuns, pois fazer dívidas, comprar acções conferindo participação na administração dum banco (BCP), graças a esses empréstimos e depois não pagar as dívidas aos bancos, não é um «pequeno pormenor»... Se fosse eu ou o leitor, teríamos os bens arrestados e -eventualmente - iríamos parar à prisão, caso o montante total desses bens não atingisse a soma em dívida! 

Por que razão Joe Berardo tem um tratamento especial? Por que motivo tudo se fica pela aparência? Porquê somente um «inquérito» parlamentar, sem nenhum poder na esfera jurídica?
As respostas a todas estas estas perguntas e mais aquelas que os leitores possam fazer sobre este caso, implicam um conhecimento dos meandros do poder político, financeiro e judicial, em Portugal deste século XXI.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

GESTÃO DO SISTEMA FINANCEIRO MUNDIAL & BANCOS CENTRAIS

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O problema central da gestão financeira mundial pode comparar-se à gestão da floresta.  Não vou aqui tentar fazer passar uma teoria esotérica, que ligasse os fogos florestais a aspectos dos mercados financeiros, ou vice-versa. 
Tentarei uma abordagem por analogia, exemplificando através de metáfora, o que ocorre neste momento, no mundo económico e financeiro.

Assim como a boa gestão da floresta, implica que se faça o desbaste, se retire a madeira morta e o restolho, que formam um material combustível muito fácil de atear, sobretudo quando a terra está seca, no pino do Verão... assim, uma boa gestão dos efectivos monetários mundiais, deveria apontar idealmente (embora isto seja apenas um número para o qual se tende) para um equilíbrio, para uma constância da massa monetária. Só assim, a economia mundial poderia ser apropriadamente servida pelas políticas financeiras, ou seja, pelas políticas destinadas à gestão do dinheiro. 
Mas, o que tem sido a realidade dos últimos decénios? 
- Desde o abandono, pelos Estados Unidos, do padrão ouro, negando a convertibilidade dos dólares em ouro, em 1971, que a economia mundial tem vivido de crise em crise, cada qual mais grave que a precedente.
Ora, esta sucessão de crises, com a destruição de riqueza que ocorre, tem um grave custo - sobretudo para as economias mais pobres, que não têm excedentes que permitam aguentar os momentos difíceis e retomar o investimento em sectores produtivos, nas épocas de bonança. 
Com efeito, as crises financeiras, ao destruírem imensas quantidades de capital, investido em activos especulativos, sobre-valorizados, são também elas nefastas para a economia «real», a que corresponde - não às bolsas e aos especuladores - mas a obras concretas, a produtos comerciáveis, a serviços necessários à população. 
Durante a fase de acumulação duma bolha especulativa, os capitais disponíveis são canalizados para estes activos inflacionados, quer sejam acções de empresas, propriedades imobiliárias, ou outro tipo de bens... Isto significa que muito investimento produtivo, o que teria capacidade de gerar lucro, mais-valias, vai ficar sub-capitalizado, vai estagnar ou retrair-se, porque não tem o financiamento adequado.
Os bancos centrais e os governos - principalmente do chamado «Ocidente» - são largamente responsáveis, sobretudo desde 2008, mas antes também, do inflacionar de bolhas especulativas, através de vários processos, como irei detalhar abaixo. Note-se que, embora as justificações utilizadas se refiram ritualmente ao «auxílio da economia», há na verdade, um impedimento real da economia funcionar. 
Ao suprimirem-se os mecanismos auto-correctores e portanto optimização do capital e dos esforços investidos, a economia não é auxiliada, mas sim desbaratada. 
Os banqueiros centrais sabem isto perfeitamente, pelo que o discurso deles, tal como o dos políticos, é apenas para manter as aparências e acalmar as pessoas.
- Os bancos centrais criaram um enorme excedente de massa monetária, na sequência da crise de 2008, com o pretexto de salvar o planeta da bancarrota em cascata dos diversos bancos comerciais, incluindo dos países mais centrais no sistema (Estados Unidos e certos países europeus).
Esta massa monetária foi directamente para as reservas dos grandes bancos, não foi para a economia real. Assim, embora os bancos tivessem sido salvos da falência, na economia real observou-se uma recessão brutal, da qual não se terá ainda saído, segundo alguns economistas.
- As constantes compras, pelos bancos centrais, de activos (muitos deles «tóxicos», como os pacotes de crédito hipotecário, recheados de contratos não cobráveis!), vieram fornecer um excesso de liquidez, disponível para a banca e a finança, as quais emprestaram, a juros muito baixos, a grandes corporações - Apple, Microsoft, Facebook, etc, etc. Estas, em vez de se servirem desse capital emprestado para expandir o seu negócio, o diversificar, ou aplicar em investigação e inovação, foram usá-lo para auto-compras das suas acções em bolsa, propulsando assim as cotações a alturas inéditas. As outras empresas cotadas, acabaram também por subir, por arrastamento, independentemente do seu valor real.
Note-se que os especialistas das bolsas e das empresas industriais cotadas, sabem avaliar - com alguma precisão - uma valoração bolsista, em relação à estimativa do valor da empresa (activos próprios, valor que é capaz de gerar no mercado, etc.): Quando existe uma bolha, não apenas as cotações bolsistas chegam a atingir 30 vezes, ou mais, o valor real estimado, há também uma atracção para mais capitais se investirem, o quais serão irremediavelmente perdidos, quando estas bolhas rebentarem. 
É um mito pensar-se que a maior parte dos investidores, pequenos ou grandes, têm a habilidade de se retirar a tempo e salvaguardar o lucro decorrente da subida, vendendo pouco antes do mercado inverter e iniciar uma descida, tanto mais que esta é frequentemente vertiginosa, um «crack».

- O dinheiro, nas mãos de alguns ricaços, acaba por ir parar a activos «sólidos», em particular, o imobiliário: gera-se então uma bolha «secundária» neste sector, na medida em que ele é propulsionado pelos lucros feitos, inicialmente, no mercado bolsista (acções e obrigações).
As pessoas com rendimentos fracos ou moderados, mesmo em economias que estejam a funcionar razoavelmente, ficam excluídas do acesso à habitação. Em particular, este fenómeno tem ocorrido na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), no Extremo Oriente (Japão, Coreia do Sul, Hong-Kong, Singapura...) e na Europa Ocidental (Paris, Londres, Madrid, Zurique, etc...). 
Com a política continuada de taxas de juro próximas de zero ou negativas, as disfunções multiplicam-se, sendo particularmente grave, o desincentivo da poupança: havendo taxas de juro (decretadas pelos bancos centrais) próximas de zero e inferiores aos índices (oficiais) da inflação, as pessoas têm tendência a gastar todo o excedente, vivendo - muitas vezes - em dívida permanente, através do recurso excessivo aos cartões de crédito.
Se é verdade que o consumo é estimulado pelas baixas taxas de juro, o que teoricamente irá estimular a indústria, também é verdade que as pessoas do «Ocidente» se transformaram em consumidoras vorazes de produtos manufacturados no «Oriente» (China, Indonésia, Tailândia, Vietname, etc). Das poucas indústrias transformadoras que se observam no Ocidente, muitas delas têm graves problemas de solvência; não foram estas que os financeiros e os governos escolheram ajudar....

Hoje, é claro que as taxas de juro a praticamente zero, ou negativas, durante longos períodos, são causadoras de distorções nos diversos mercados, promovem a criação de bolhas, estimulam a especulação imobiliária, estimulam um consumo sumptuário, ou não essencial, arrastam as empresas industriais do Ocidente para a falência, acentuando a desertificação industrial deste.

A estimulação de uma «economia de casino», de actividades especulativas, a injecção constante de capital nas bolsas, pelo mecanismo atrás descrito, acentuam os ciclos de «boom-bust» ou de «pára/arranca». Com efeito, embora estes ciclos sejam intrínsecos ao capitalismo, eles são exacerbados pelos movimentos frenéticos dos capitais, de uma zona geográfica para outra e de um sector industrial para outro, literalmente «à velocidade da luz». 

Por fim, os próprios governos, embora sejam apologistas de políticas ditas de «austeridade» para o povo, continuam a pedir emprestado, através de «bonds» do tesouro, a juros ridiculamente baixos e distorcidos, em vez de fazerem cortes naquilo que efectivamente são despesas inúteis, ou mesmo nefastas, como as despesas com armamentos, e outras. 

- Os juros baixos permitem que os governos mantenham «rolando» as dívidas acumuladas. Hoje, um endividamento superior a 100% do PIB, tornou-se algo de muito «banal», quando há apenas dez anos atrás, constituía um «escândalo». 
De facto, o endividamento excessivo permanece um escândalo, pois os juros - que saem dos orçamentos dos Estados - vão para os bancos e para uma oligarquia já muito rica, enquanto estas somas poderiam servir para programas que desenvolvessem o país. Mas, também é um escândalo, porque esse capital em dívida continuará a ser devido pela população do país em causa, ou seja, vai afectar - à partida - as gerações futuras. 
É como se gastássemos à tripa forra e deixássemos dívidas tais que, apenas a geração dos nossos filhos e netos as pudesse pagar. 
Não estou a dizer que somos nós - cidadãos - que geramos AQUELAS DÍVIDAS, que os Estados fazem quando obtêm empréstimos nos mercados financeiros; estou a dizer que - apesar da sua atribuição em nada nos favorecer - somos NÓS, OU NOSSOS FILHOS, OU NETOS, que as teremos de pagar, mais cedo ou mais tarde...
As quantias existentes nos mercados mundiais de dívida, às quais corresponde um valor fictício, são como a madeira morta, as ervas secas, que formam o combustível para um grande incêndio florestal. Se este restolho estiver presente em pequena quantidade, o incêndio é controlável. Se for o contrário, vastas extensões de floresta, ou seja, inúmeras unidades produtivas, serão devoradas pelas chamas. 
As quantias excedentárias, ou de unidades fictícias (ou «fiat»), são como a madeira morta, o combustível, numa crise global. Elas serão causadoras de ruína, de incontáveis sofrimentos aos povos. Sofrerão aqueles que não têm culpa nenhuma do estado em que se encontram a economia e as finanças mundiais. 
Os responsáveis verdadeiros - temo bem - ficarão impunes, nem sequer serão incomodados, pois a ignorância da plebe é o melhor resguardo dos oligarcas que nos governam.





terça-feira, 14 de maio de 2019

A EUROPA NÃO PRECISA CEDER PERANTE A CHANTAGEM DOS EUA!




A Europa, temerosa de que as suas empresas e interesses, do outro lado do Atlântico, sejam sancionadas por ter relações e investimentos com a Rússia que são absolutamente normais, legais e do interesse de ambas as partes, não deveria hesitar em replicar com reciprocidade:

Se os «aliados» da Europa, os EUA, se atrevem a fazer expropriação de bens, empresas, etc europeus, sob pretexto de não obedecerem às sanções legisladas pelos EUA, exclusivamente, ainda por cima, perfeitamente ilegais face à lei internacional...É muito simples: 
- A Europa tem possibilidade de fazer o mesmo a empresas, capitais, investimentos, etc dos EUA. Reciprocidade...
Logo que isto seja perfeitamente delineado, como estratégia comum, sem dúvida que os EUA recuarão... 
- Se não o fizerem (apesar de ser essa a única atitude sensata), o melhor é dizerem logo adeus à NATO, às bases e às facilidades dos EUA no continente europeu, autênticos enclaves dos EUA, onde não se aplica a lei do país hóspede... como muito bem sabem os portugueses e os açorianos, em particular. 

Seria muito mais simples e saudável as nações europeias tratarem dos seus interesses, em relação às outras nações, numa postura de igualdade, reciprocidade, soberania dos Estados, quer em relação aos assuntos internos, quer às relações que estabelecem com  as outras nações, seja a que nível for.

A situação obriga a que a Europa seja firme, pois as coisas já chegaram a um ponto tal, que ela pode ser arrastada, a contra-gosto, num confronto bélico com a vizinha Rússia. Mas os EUA, esses, pensam que ficarão por cima, que a devastação será ao nível do continente europeu, ou euro asiático e que eles serão comparativamente muito menos afectados e poderão assim recuperar o papel de potência hegemónica. 

A defesa da Europa obriga a que os países europeus acordem e se defendam de quem os quer arrastar para confrontos que serão necessariamente uma enorme catástrofe, senão um desaparecimento físico completo, pelo menos uma destruição tal que a multi-milenar civilização europeia será irreversivelmente destruída.

«WHAT YOU'RE DOING»... THE BEATLES


Uma canção dos eternos Beatles para dar energia!
[Lyrics]



Look what you're doing, I'm feeling blue and lonely,
Would it be too much to ask you,
What you're doing to me?
You got me running and there's no fun in it,
Why should it be so much to ask of you,
What you're doing to me?
I've been waiting here for you,
Wond'ring what you're gonna do,
Should you need a love that's true,
It's me.
Please stop your lying, you've got me crying, girl,
Why should it be so much to ask of you,
What you're doing to me?
What you're doing to me.


Songwriters: George Harrison / John Winston Lennon / Paul Mccartney
What You're Doing lyrics © Sony/ATV Music Publishing LLC