Escrevia como se respira
Muitas vezes o vi sentado
Naquela mesa de café
Olhando o vazio
Logo de seguida
Mergulhava num caderno
Onde rabiscava
Misteriosos signos
Depois, sorvia o café
E ia dar um passeio
Ou recolhia-se em casa
Se o tempo fosse agreste
Não sei o seu nome
Para mim, é «o poeta tranquilo»
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