segunda-feira, 25 de setembro de 2023
sábado, 23 de setembro de 2023
ARTE DA EXTINÇÃO
Retirado de: https://off-guardian.org/2023/09/22/in-the-lands-of-the-dodo-bird/
* Ver artigo de Parry:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/03/max-parry-sera-que-pandemia-global-e-um.html
**A letalidade é a capacidade de causar morte. No pânico orquestrado com a pandemia de COVID, os casos reais de morte por COVID foram poucos. Mas, foram empolados com toda a espécie de casos de óbito por outras causas, ao mesmo tempo que se interditava a autópsia de todos os pacientes falecidos. A morbilidade é a capacidade de provocar doença. Foi grande a morbilidade causada pelos coronavírus manipulados. Sendo estes transmitidos pelo ar, tal como a gripe, a sua rápida disseminação estava assegurada.
ELISABETH JACQUET DE LA GUERRE. PEÇAS PARA CRAVO
Prelúdio da suite para cravo nº1, em Ré menor.
No link seguinte pode aceder a 6 suites, interpretadas por Elizabetta Gugilielmin
https://www.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_mGBv49vQkPHG0-eSrdf4ZWtdVrO5zkfHg
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
O «PIX» DO BRASIL: para as pessoas se adaptarem à sociedade sem cash
quarta-feira, 20 de setembro de 2023
APONTAMENTOS SOBRE ARTE POÉTICA
Existem tantas formas de escrever poesia quantas as personalidades dos / das poetas que a escrevem.
A característica que considero fundamental, numa composição poética, é sua música. Música intrínseca, ou seja, o discurso moldado para produzir determinadas sonoridades e ritmos, com suas cadências e andamentos, tonalidades e orquestrações. No fundo, esta foi e continua a ser a matéria-prima poética, o ingrediente principal da magia que nos envolve e surpreende.
Os atributos acima citados, aplicam-se tanto a uma composição musical, como a uma composição poética. É costume classificar-se as duas em categorias diferentes, estão arrumadas em prateleiras separadas, uma das partituras, outra dos livros de poesia. Mas, afinal, são o mesmo, somente utilizando notações diferentes.
As pessoas estão demasiado imersas numa norma estreita, racionalizadora. Uma prova dessa estreiteza, é pretender sempre encontrar «o sentido» num poema. Uma peça musical instrumental, salvo quando classificada como «música descritiva», não suscita um tal afã nos auditores, de encontrar «sentido».
Outra maneira das pessoas passarem ao lado da essência duma obra de arte, seja ela musical, poética ou outra, é estarem interessadas, quase exclusivamente, nas circunstâncias em que o autor escreveu o poema /partitura, que significado essa composição teve na sua vida, etc. Tudo o que é exterior à obra propriamente dita, é esmiuçado como se fosse uma prova de erudição, de bom gosto, até!
Mas, as pessoas passam e a obra fica... Não me refiro, apenas, às que criaram a obra, mas também às outras, contemporâneas, que a aplaudiram ou ignoraram.
Por vezes, está-se perante um «nado-morto», quando a obra é medíocre. Na nossa época, existe muita arte morta, a arte dita comercial, epítome do mau gosto, que se vende bem. E não me estou a referir a determinado estilo, corrente, ou moda. Mas, no que há de mais baixo em qualquer género de música ou de literatura.
A facilidade em escrever e em obter visibilidade (sites na Internet, por ex.) para os escritos, acrescenta uma camada suplementar de ilusão: Porém, não muda em nada a essência do que é produzido, nem a qualidade intrínseca da obra, ou seu valor artístico e literário.
Esta multiplicação do «lixo» obriga a usar critérios muito mais exigentes. A cacofonia impede que se oiça a boa música, a boa poesia, a boa prosa.
A verbalização imatura, despudorada, dos sentimentos é uma pornografia. Distingue-se a pornografia de arte erótica, pelo facto daquela apelar somente ao instinto sexual, sem veicular qualquer forma de beleza.
A destruição das formas de arte, muito em particular da música e da poesia, tem sido levada a cabo pela multiplicação da mediocridade. A produção industrial do que vem intitulado como «música» ou «literatura», torna mais difícil a abordagem da arte e obriga a um elitismo, mesmo quando se defende posições antielitistas, na sociedade em geral.
Vive-se numa época em que muitos perderam as referências do passado e, portanto, deixou de haver possibilidade -para a imensa maioria - de construir um gosto pessoal, usando critérios estéticos próprios.
Atualmente, não existe um «cânon» nas artes, «vale tudo». Não seria necessário, no entanto, (re)instituir um cânon. Supondo que tal fosse possível, nem acharia desejável. O conhecimento das diversas escolas estéticas deveria fazer parte da formação, desde a infância. A educação do público seria o meio mais importante - a meu ver - de restaurar a qualidade nos domínios artísticos; infelizmente, vai-se no sentido exatamente oposto.