quarta-feira, 18 de janeiro de 2023
OURO REGRESSA AO CENTRO DO SISTEMA FINANCEIRO
terça-feira, 17 de janeiro de 2023
Versos senescentes [OBRAS DE MANUEL BANET]
Acompanha-me a sorte, por mais escuro que seja o caminho
Tenho regressado ao que realmente importa a um homem
Já não jovem, nem com ilusão que o tomem por tal
Mas a sorte veio-me bater à porta e eu abri-lhe a porta
Serei discípulo dela até ao fim da vida (e mais não quero)
Só preciso de aperfeiçoar-me naquilo que seja possível
De tal forma, que essa sorte se mantenha a meu lado
Diria uma bênção, mas eu não sou presunçoso
Em todo o Universo, sou menor que uma molécula
Tenho também duração infinitesimal
Mas tenho sorte porque posso abraçar a certeza
Em todas as dimensões do espaço e tempo
E quando o faço, não com cálculos, nem instrumentos
Apenas a plenitude eterna do instante, apenas
O maravilhamento face ao Universo
- Como é possível esquecer o amor
de que todos somos feitos?
segunda-feira, 16 de janeiro de 2023
Obras de Dmitri Shostakovich pelo Carion Wind Quintet
Tahiti Trot Op. 16
Estas duas peças são a prova de que se pode ser um compositor «erudito» e também saber brincar!
domingo, 15 de janeiro de 2023
FEM e OMS acima dos governos do mundo [por Paul Craig Roberts]
O FÓRUM ECONÓMICO MUNDIAL e a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE estão a elevar-se acima dos governos do mundo.
ODE À MÚSICA [OBRAS DE MANUEL BANET] + «AN DIE MUSIK» (FRANZ SCHUBERT)
A música sempre, eterna companheira
Nos momentos tristes ou alegres
Desta vida, o que nos vale és tu
Não sou de exclusivismos, todo o som
De qualidade me pode preencher
Me impressiona,
Mas tem que ter alma
Para envolver-me e seduzir-me
Ela é uma presença constante
Por mais que recue no passado
Ou me ponha a escutar no presente
Ela tem a chave do meu ser
Mãe só há uma; porém
Em espírito, fui nutrido pelo
Leite da sempiterna música
Das canções de embalar
Às grandes sinfonias
Sim, Mãe há só uma:
Foi a minha música
Desde o berço, até hoje
À sua memória associo
Belos momentos musicais!
«An die Musik» de Franz Schubert (arranjo para violoncelo e piano)
sexta-feira, 13 de janeiro de 2023
CRÓNICA (Nº11) DA III GUERRA MUNDIAL: EUROPA NA ENCRUZILHADA
Ao Imperador do Ocidente e à sua corte americana, só lhes interessa uma Europa submissa. Têm um conjunto de vassalos, os quais têm de vigiar e manter alinhados, nessa «prisão dos povos» que se designa por OTAN.
A perversidade da classe dirigente dos EUA pode ser ilustrada pelas medidas que tomaram para reerguer a indústria americana: Os planos implicam claramente tornar a indústria europeia não-competitiva, proibindo-a de comerciar com a Rússia, obrigando-a a fazer a (súbita) reconversão para uma economia de guerra, a suportar todo o esforço humanitário desde quase há um ano, a enorme vaga de refugiados, para os quais não há possibilidade real de integração, e cuja permanência nos países da Europa Ocidental se prevê não seja transitória, perante uma Ucrânia em ruínas, despovoada e falida.
Para completar o quadro, os europeus estão destinados a comprar petróleo e gás ao preço de mercado, enquanto outros países, competidores industriais (China, Índia e outros participantes nas Novas Rotas da Seda) têm o fornecimento garantido pela Rússia, pelo Irão e pela Venezuela, com um grande desconto (30% abaixo do preço de mercado), da energia de que necessitam.
A Europa vai encontrar-se, a breve trecho, sem capacidade de competição industrial: não só no que toca à energia, também na ausência de acesso a matérias-primas industriais. Além disso, cada vez mais com uma população envelhecida e onde os trabalhos mais duros mas indispensáveis, têm sido feitos graças a sucessivas ondas de trabalhadores imigrantes.
Os países europeus ocidentais ficam destinados a serem como uma espécie de «museu vivo» com «parques temáticos» dos séculos passados. O turismo e atividades conexas serão fonte de emprego (direto ou indireto) para dois terços da população. O restante terço da população ativa, será «convidado» a emigrar ou integrará o aparato repressivo (polícia, exército, vigilância).
Note-se que nos EUA se sabe quando o reino da abundância do petróleo/gás de xisto chega ao fim. Quando estiverem perto desse ponto, o governo dos EUA irá garantir que o consumo interno tenha a prioridade. Os europeus, que se forneçam de gás e petróleo noutro sítio!
Provavelmente, serão fortemente pressionados a abrir poços nas regiões xistosas europeias, para daí extraírem petróleo e gás. Ou então, vão tentar funcionar à base de energias «renováveis», ou seja, intermitentes. «Fantástico», dirão os «ecologistas da treta» mas - entretanto - a Europa reverteu a um modo de vida «medievo»: Isso não prejudica o «realismo» das «Euro- Disney» que se irão multiplicar como cogumelos.
É tudo uma questão de opção: ou os europeus, como carneiros, vão seguir a classe política narcísica, que prefere enterrar os seus povos num futuro de subdesenvolvimento e dependência, ou abrem os olhos, deixam de ficar hipnotizados, cheios de medo e sacodem o jugo.
O futuro está em aberto: Se as pessoas quiserem, podem inviabilizar o cenário acima traçado. Ainda vão a tempo. Mas, têm de abandonar as ilusões da viciosa propaganda dos governos, dos partidos de poder e de toda a media corporativa, que mantêm os povos numa espécie de estado infantil.