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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

ONU DECRETA ILEGAL A OCUPAÇÃO DOS TERRITÓRIOS PALESTINOS

E EXIGE QUE ISRAEL SE RETIRE

 
 
 124 NAÇÕES VOTARAM A RESOLUÇÃO NA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU


NOTA DE MANUEL BANET:

Desde a guerra israelo-árabe, em 1967, que estes territórios, pertencendo legalmente à Autoridade Palestiniana estão sob regime de ocupação de Israel. Há mais de 50 anos que instâncias jurídicas internacionais decretam a ilegitimidade por parte de Israel de ocupar os referidos territórios (Margem Ocidental do Jordão, Faixa de Gaza e Jerusalém oriental). 
Nestes territórios, reina um regime de terror, causado pelas forças armadas de Israel e também por colonos israelitas armados, que matam e maltratam impunemente os palestinianos, roubam as suas terras, expulsam-nos de forma violenta das suas próprias casas. 
O Holocausto dos Judeus às mãos do regime hitleriano, tem servido como falsa «desculpa» para não se aplicar nos países ocidentais as sanções e condenações concretas a Israel. O que é facto é que esta situação de excecionalidade e transigência em relação ao que as autoridades israelitas façam, tem servido como cobertura para um regime de «apartheid», em muitos aspetos semelhante ao que a comunidade sul-africana branca (Boers) impôs às etnias «de cor», os negros, os mestiços e também aos indianos. Mas, neste caso, a comunidade internacional conseguiu unir-se o suficiente, para impor embargo de vendas de armas, embora fossem traficadas por vários canais, incluindo pelo regime fascista de Salazar e Caetano nas ex-colónias portuguesas. 
Em relação ao povo da Palestina, nota-se uma arrepiante indiferença, uma denegação e conivência objetiva com os autores de um genocídio de 2,3 milhões de civis, encurralados numa estreita faixa de território, Gaza, o maior campo de concentração a céu aberto do mundo.
 
Perante tal cobardia dos governos ocidentais, os dirigentes de Israel não terão contemplações, irão prosseguir os seus planos de  limpeza étnica; agora, também estão a fazer violências (=pogroms de palestinianos) na Margem Ocidental do Rio Jordão. O seu intuito é perfeitamente claro; são eles próprios que o proclamam. Querem expulsar a população palestiniana daquilo que eles - governo e sionistas de Israel - consideram serem os seus territórios, que lhes «pertencem por decreto bíblico». 
A inoperacionalidade dos países ricos em fazer cumprir a lei internacional, até mesmo os direitos humanos mais elementares, torna-os coniventes - de facto - com os crimes do regime sionista.  Recordemos que tiveram uma atuação em relação ao genocídio no Ruanda, como em relação a outros casos. Portanto, as potências ocidentais podem fazer algo (se quiserem) para impedir a contínua violação dos direitos humanos em relação aos palestinianos nos Territórios ocupados por Israel.   
A barbárie está do lado dos sionistas, no governo e nas forças armadas de Israel. Conta com a conivência, a cumplicidade ativa e mesmo corresponsabilidade no genocídio em curso, dos governos que autorizam a exportação de bombas, de munições e de outro material de guerra, porque sabem que este material irá ser usado contra a população civil palestiniana. 

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

ONU VOTA CONTRA OCUPAÇÕES ILEGAIS DE ISRAEL NA PALESTINA




Uma série de resoluções, num único dia, mostram a real imagem da comunidade internacional e quem está a bloquear a lei internacional e o direito humanitário: Os EUA ficaram isolados (só com os votos de Israel e de 4 neocolónias dos EUA, no Pacífico), de novo, em votações importantes na Assembleia Geral da ONU.
 

domingo, 29 de outubro de 2023

EUA votam na ONU contra cessar-fogo em Gaza, contra a vasta maioria dos países


O vídeo de Ben Norton (Geopolitical Economy Report) explica as relações de vários países e as razões porque votaram duma maneira ou doutra. 

O essencial, é que o direito humanitário está completamente posto em causa, o que mostra a decadência dos EUA e dos países que estão na sua órbita.

Como tenho vindo a sublinhar, a agressividade acrescida dos EUA e da Europa Ocidental são a marca do desespero, de saberem que nada - perante esta situação económica e financeira - poderão fazer. Com efeito, puseram-se a si próprios dentro de uma armadilha, da qual não têm saída possível: A impressão monetária sem limites, para custear despesas militares e manter os lucros da casta bilionária, tem um preço. A  desvalorização acelerada das divisas desses países é o corolário do crescimento exponencial da dívida. 

Perante este cenário, os governantes provocam ou intensificam conflitos, na esperança de que a guerra distraia o povo das faltas cometidas por eles.


PS1: Uma análise da estratégia dos sionistas/neocons que, de tão precisa e rigorosa, me deu frio na espinha:

https://informationclearinghouse.blog/2023/10/30/nakba-2-0-revives-the-neocon-wars/