https://www.youtube.com/watch?v=nrV26GWFJak
sábado, 3 de maio de 2025
sexta-feira, 2 de maio de 2025
PROPAGANDA 21 (Nº27): A GUERRA PELA NOSSA ATENÇÃO
quinta-feira, 1 de maio de 2025
COMPLAINTE DE MANDRIN par Yves Montand
Brigands dans une bande
Tous habillés de blanc
À la mode des, vous m'entendez
Tous habillés de blanc
À la mode des marchants
Que je fis dans ma vie
C'est d'avoir goupillé
La bourse d'un, vous m'entendez
C'est d'avoir goupillé
La bourse d'un curé
Mon Dieu, qu'elle était grande
J'ai trouvé mille écus
Je mis la main, vous m'entendez
J'ai trouvé mille écus
Je mis la main dessus
Mon Dieu, qu'elle était haute
De robes et de manteaux
J'en chargeais trois, vous m'entendez
De robes et de manteaux
J'en chargeais trois chariots
À la foire en Hollande
J'les vendis bon marché
Ils m'avaient rien, vous m'entendez
J'les vendis bon marché
Ils m'avaient rien coûté
Avec leurs longues robes
Et leurs bonnets carrés
M'eurent bientôt, vous m'entendez
Et leurs bonnets carrés
M'eurent bientôt jugé
Ah, assez dur à entendre
À pendre, et étrangler
Sur la place du, vous m'entendez
À pendre, et étrangler
Sur la place du marché
Je regardais la France
J'y vis mes compagnons
À l'ombre d'un, vous m'entendez
J'y vis mes compagnons
À l'ombre d'un buisson
Allez dire à ma mère
Qu'elle ne me reverra plus
J'suis un enfant, vous m'entendez
Qu'elle ne me reverra plus
J'suis un enfant perdu
NA TRANSIÇÃO PARA O NOVO SISTEMA MONETÁRIO
O «RESET» QUE VIRÁ PELOS BRICS: M-BRIDGE, DIVISA DIGITAL, CABAZ COM 40% DE OURO
quarta-feira, 30 de abril de 2025
NA ALEMANHA E HOLANDA OPOSIÇÃO À GUERRA DA OTAN NA UCRÂNIA + ENTREVISTA A PATRIK BAAB
https://youtu.be/9BAY87npgoE?si=BbMG8xPM17515dHZ
VIRAGEM PARA UMA NOVA ERA
terça-feira, 29 de abril de 2025
O COLAPSO DAS REDES IBÉRICAS DE ELETRICIDADE - ALGUMAS REFLEXÕES
Tinha ido a Lisboa e circulava de automóvel no momento em que se deu o corte de energia elétrica (por volta das 11.15 h. locais, do dia 28.04.2025).
Primeira impressão: A ausência de luzes nos semáforos. Notei um trânsito não caótico, mas em que os condutores tomavam as devidas precauções para evitar colisões. A ausência de semáforos tinha o efeito de aumentar a consciência e condução responsável das pessoas!
Depois, fomos informados da escala do «apagão», por pessoas na rua; algumas tinham logo conhecimento de que este acidente afetara não só o país (Portugal), como a vizinha Espanha. Na realidade, apontavam um fenómeno atmosférico pouco usual, algures em Espanha, como causa desta quebra generalizada de eletricidade.
Porém, ao longo do dia 28 de Abril, as pessoas foram deixadas no «escuro», não apenas literalmente, como também devido a uma ocultação «burocrática» pelo governo e pelas instâncias que têm por função gerir situações de emergência.
Numa circunstância como esta, seria de esperar uma presença visível de polícia de trânsito nas ruas: Nada, ausência completa, da polícia de trânsito ou de outra. O papel da polícia não é de defender e ajudar a cidadania, como ingenuamente muitos pensam; é de guardar os poderes, o governo, os bancos, etc... Em caso de emergência, são estas as prioridades; a regulação do trânsito não cabe em tais prioridades!
Também tive conhecimento de que a CNN tinha propalado a (des)informação de que a avaria das redes elétricas ibéricas «tinha sido provocada pelos russos». O jornal «Observador» (de tendência direitista) precipitou-se a dar a «notícia», o que nos permite verificar que certos media, não só propagam uma ideologia neo-liberal, como inclusive propagam falsas notícias, com intuito claro de propaganda de guerra, que podem causar muito alarme e pânico.
De facto, tem havido um mutismo completo, do lado das autoridades, sobre o que desencadeou esta enorme falha da rede elétrica: Porém, é evidente que, por detraz do motivo técnico pontual, é um facto que as redes não possuem sistemas de disparo automático (ou estes não funcionam) numa extensa parte do território europeu.
Quando se dá uma anomalia da corrente num determinado ponto do sistema, há mecanismos instantâneos que cortam e isolam os subsistemas uns dos outros. Estes estão presentes noutros sistemas elétricos da Europa, onde acidentes em centrais e nodos elétricos não provocam tais quebras de energia na rede de países inteiros, mas apenas em determinados setores.
De facto, a falha que afetou Portugal e Espanha e parte da França, Bélgica e Holanda, terá tido esta dimensão porque os sistemas de controlo europeus estão vetustos, não foram atualizados; terão talvez mais de 20 anos de atraso sobre o que seria o padrão de segurança atual.
As empresas de geração e distribuição de energia elétrica têm sido privatizadas nos referidos países e noutros da UE. O efeito está à vista: As empresas de eletricidade, uma vez privatizadas, deixam de investir na segurança, porque o seu único propósito é gerar lucro para os accionistas. O Estado está também culpado neste abandono dos padrões mínimos de segurança, pois não preenche adequadamente as funções que lhe cabem, por falta crónica de investimento. É a mesma situação, exatamente, que se verifica em relação aos sistemas públicos de saúde, de transportes, de educação, etc.
Foi um momento pontual, mas que mostra às pessoas atentas, como os nossos Estados, tomados pela máfia «neo-liberal» desde há decénios, deixaram que os sistemas públicos (não apenas no setor da eletricidade) fossem fragilizados. Estes interesses privados e os governos neoliberais, são ambos os responsáveis do crónico sub-investimento nas infraestruturas dos nossos países.
PS: Algumas imagens dos apagões em Portugal, Espanha e França: