quinta-feira, 22 de agosto de 2024

INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE AVIÃO QUE SE DESPENHOU NO BRASIL


No avião que se despenhou no Brasil, no passado dia 9 de Agosto, morreram todos os passageiros e tripulação. Os passageiros incluíam oito médicos oncologistas, que iam a um congresso em S. Paulo apresentar suas descobertas mostrando que os turbo-cancros que têm surgido ultimamente, são resultantes da vacina do COVID. (Leia o artigo abaixo.)

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

A INDIFERENÇA NA ORIGEM DA ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA

É muito difícil guardares um otimismo fundamental, perante uma realidade que, em tudo, contradiz os teus valores e perante a qual não vês saída. Quando a generalidade das pessoas encolhe os ombros, ou desvia o olhar, ou até se põe a defender posições abjetas, em resultado da lavagem cerebral dos media ao serviço do poder.  

É inútil esbanjar a tua energia, se em teu redor as pessoas têm as «cabeças enterradas na areia», como é - supostamente - o caso das avestruzes, perante o perigo. Creio que os humanos são piores que as «avestruzes míticas»; os humanos são «animais racionais», mas que «teimam em não ver uma realidade, se ela lhes pode trazer dissabores no emprego», parafraseando Upton Sinclair

Enfim, de nada serve apontar as injustiças, perante pessoas que nunca levantaram a cabeça para ver além dos limites de sua vida monótona. Mas, é particularmente difícil conceber que, em grande parte da juventude, não se manifeste um impulso generoso, um desejo de utopia ou de emancipação da sociedade escravizante. Esta juventude foi domesticada, tornada dócil, pela combinação «do bastão e da cenoura». Foi mantida num estado de infantilismo na idade adulta, que se traduz por individualismo exacerbado, situação muito favorável aos patrões e seus capatazes, que podem assim fazer dela o que quiserem. 

Os instintos gregários, junto com o medo indefinido, mas avassalador,  tornam possível que as pessoas se deixem hipnotizar, perante um discurso obsessivo, falso, obviamente falso. Mas isso é óbvio somente para pessoas que não ficaram hipnotizadas. 

O contexto social é tudo. O comum dos mortais não examina as narrativas antes de lhes dar crédito. Tais narrativas são aceites, ou não, consoante sejam propaladas pelos media de grande difusão, ou não. Elas podem ser muito desfavoráveis para a vida das pessoas, mas ninguém (ou quase) se ergue para dizer «isso não é bem assim!». Os poucos que o fazem, são calados pela polícia política dos «fact-checkers», que varre em permanência a Internet à procura de «crimes de pensamento». Cedo ou tarde, são acossados com processos levantados por uma «justiça» ao serviço do poder político.

Alguns países como o Reino Unido,  Alemanha, etc, dotaram-se recentemente dum aparato especial de leis e decretos que criminalizam a dissidência. Os EUA já tinham isso desde 2001, com o «Patriot Act», embora recentemente tenham reforçado a mordaça à expressão do pensamento. 

De pouco serve estudar o passado, se não podemos aprender alguma coisa com ele. Uma coisa eu aprendi:

- No decurso da História, foram as lutas tremendas e os sacrifícios de várias gerações, que permitiram alargar os espaços de liberdade, o reconhecimento dos direitos básicos, o respeito pela opinião das minorias, etc. Mas, passado algum tempo, foi rápida a perda parcial ou total das liberdades e direitos. Bastou a desatenção das pessoas comuns, para que as democracias se convertessem em regimes autoritários e anulassem as referidas liberdades.

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

(Segundas-f. Musicais nº13) BADEN POWELL

                                     «Samba triste», ao vivo
                        https://www.youtube.com/watch?v=69wO5Am-YRE


Baden Powell de Aquino, conhecido por Baden Powell, foi um dos maiores guitarristas do Brasil. Ele explorou as possibilidades do instrumento até aos mais extremos limites, tangendo o seu instrumento de forma original, única, incorporando na sua técnica o virtuosismo clássico, as harmonias populares e o swing.

A sua colaboração com o poeta Vinícius de Moraes foi extraordinariamente fecunda, tendo dado origem -em 1966 - ao álbum «Afro-sambas». 


                                        Canto de Xangô


Deixou-nos uma série de álbuns de guitarra a solo, com elevado número  de composições de sua autoria.

«Saudades de Márcia», composição de 1972, é uma das melhores obras de Baden Powell: O desenho melódico descendente, o  acompanhamento em acordes decompostos, a intervenção da voz, tudo isso  se conjuga para criar uma atmosfera de saudade.  
Sem dúvida, é uma das obras-primas que nos deixou o compositor e intérprete brasileiro, falecido no ano de 2000: 

                                                            Saudades de Márcia

                       https://www.youtube.com/watch?v=gzEFDtrVqM8

domingo, 18 de agosto de 2024

sábado, 17 de agosto de 2024

DENIS NOBLE: PALESTRA «A MÚSICA DA VIDA» + ENTREVISTA SOBRE EVOLUÇÃO

Denis Noble é um fisiologista britânico que se tem interessado pela evolução. Há cerca de 18 anos, publicou o livro «The Music of Life»  [A Música da Vida](ver 1º vídeo), onde propõe uma abordagem organísmica e integrada da expressão genética e do desenvolvimento do indivíduo. O organismo, o ser na sua totalidade, é que estará ao comando, em relação à expressão dos genes, segundo Denis Noble. Hoje em dia, esta sua abordagem é consensual. Porém, ainda existem resistências nas hostes «neodarwinianas», porque estão envolvidas, principalmente nos EUA, numa longa polémica com os criacionistas, situação que não ocorre no continente europeu. 

A entrevista que deu (ver vídeo nº2), intitulada «A Terceira Via do Evolucionismo», esclarece o seu pensamento sobre evolução. Ele próprio considera que sua visão se confronta apenas com as formulações erradas dos fenómenos, ou seja, com barreiras artificiais, resultantes da forma simplista, redutora, como os livros de texto continuam a tratar os assuntos da Evolução.





                                            https://www.youtube.com/watch?v=IAKE1SI9LJc


 

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

A CHINA, COMO NÃO É NOTÍCIADA NO OCIDENTE


 

                                          https://www.youtube.com/watch?v=PLphverPXMc

Na competição capitalista internacional, a importância de proteger e promover os produtores do próprio país, face à competição internacional, são pedras de toque para um vigoroso e autónomo desenvolvimento. Igualmente, a possibilidade de comerciar com quem estiver disponível para fazê-lo, sem interferência de terceiros, será a chave para uma expansão do comércio e relações bilaterais. 

A política imperialista raivosa dos EUA, que se aperceberam - um bocado tarde! - de que o seu favorecimento da China, enquanto «fábrica global», estava a permitir o desenvolvimento dum competidor que iria em breve arrebatar os primeiros lugares na competição industrial, tecnológica e no comércio global, é de uma imbecilidade (dos dirigentes ocidentais), que não tem paralelo. Esta política foi de curto prazo e continua a sê-lo; enquanto a política industrial da China é de desenvolvimento, no longo prazo.

Nesta guerra pelo controlo dos mercados, o que sobressai é a transformação em «arma de guerra» do dólar o qual, enquanto moeda de reserva global, deveria ser essencialmente um veículo neutro. Mas ele foi transformado no veículo para tornar eficazes as sanções económicas. Estas são outra arma de guerra económica, totalmente ilegítima, que os EUA se habituaram a colocar aos que punham em causa a hegemonia americana. 

Mas, a resposta, por parte da Rússia e da China (e numa certa medida, também do Irão), fez com que os efeitos dessas sanções fizessem «boomerang»: As sanções apenas aguçaram o engenho de contorná-las nos mercados financeiros (ver o vídeo, AQUI), e sobretudo, pelo desenvolvimento da produção nacional, em substituição de artigos importados. 

No caso da Rússia, sobressai a rapidez e eficácia com que - perante as sanções - soube desenvolver a sua agricultura, ao ponto de que em vez de ser importadora líquida de produtos alimentares, passou a ser largamente autónoma e, mesmo, exportadora de cereais. 

No caso da China, o que mais sobressai, na repercussão da ultrapassagem das sanções colocadas pelos EUA, são os enérgicos desenvolvimentos, com consequências nos setores da indústria chinesa mais avançados tecnologicamente, como (AI) Inteligência Artificial, indústrias eletrónicas (semicondutores ou «microchips») com aplicações militares, ou ainda os carros EV (veículos elétricos).

Uma visão da China dominada por um regime comunista, em que as pessoas estão essencialmente oprimidas pelo mesmo, é o que a propaganda ocidental tem feito passar. Uma pessoa não motivada pela ideologia e que não partilhe os pressupostos sobre os quais assenta o regime chinês, deveria, porém, em nome do realismo, compreender o que está a passar-se:

 Deveria ver a China como outra civilização, que usou e assimilou um certo número de valores e técnicas do «Ocidente», mas adaptadas às circunstâncias da sua multimilenar civilização. Não tem sentido projetarmos nossos medos, nossas frustrações, no povo chinês. Isto traduz-se por racismo e cedência perante o que existe de mais opressor, nos nossos países ocidentais.

Daí a dizer que tudo corre bem no «Império do Meio», é outra coisa. Não creio que nenhuma sociedade, seja ela qual for, está isenta de problemas internos, de problemas que são fruto da sua História, ou que resultam dos caminhos tomados no seu desenvolvimento. 

O capitalismo foi promovido na China, durante 40 anos. Uma série de magnates surgem, neste contexto, com bom relacionamento com a hierarquia do Partido Comunista. O povo chinês, somente, é que terá de resolver as contradições que se vão desenvolvendo. Toda a ingerência neste domínio tem como origem, de facto, a tentativa de domínio (territorial e populacional). Nada de bom se pode esperar de tais tentativas desesperadas do imperialismo EUA, em declínio.

Se ele conseguisse seus intentos, iria ter mais força para oprimir o povo chinês e outros povos, pelo Globo fora. Se ele falha (como parece ser o caso), a guerra híbrida está deixando marcas que só dificultam o advento da cooperação entre nações e povos. 

O que é cada vez mais premente é construir a paz em torno de objetivos realistas, baseada em princípios universalmente reconhecidos: As vantagens mútuas nas relações; a resolução de diferendos pela diplomacia,   não pela guerra; a não ingerência de potências nos assuntos internos de um país;  a cooperação em relação a desafios globais da humanidade (ex.: ecossistemas, saúde, exploração espacial).


quinta-feira, 15 de agosto de 2024

O ESCOL* DE XANGAI - A ELITE DO FUTURO


          (Documentário em francês; legendas automáticas em francês)

* O vocábulo escol, em português carrega um sentido totalmente diverso de «escola»: Não é o local onde se aprende, mas sim a elite de uma nação. Dando o título acima,  estou a qualificar a excelente educação obtida por rapazes e raparigas e, sobretudo, aquilo que farão com essa aprendizagem, no futuro.