O MURO DAS LAMENTAÇÕES - HAVERÁ, DESTA VEZ, RESPEITO PELO PLANO DE PAZ?
Praticamente, tudo aponta para um falso plano de paz, tanto mais que um plano sério teria de explicitamente mencionar o estatuto da Palestina como de «Estado soberano», coisa que evita a todo o custo.
Acho que - lamentavelmente - este «plano de paz» teve mais a ver com a preocupação de Trump em ganhar o «prémio Nóbel da Paz». Reflectindo sobre isto, se ele não o ganhou foi uma injustiça, digo eu. Pois, não só ficaria junto de outros ex-presidentes dos EUA, sem dúvida premiados pelas «pacíficas invasões e guerras que iniciaram ou alimentaram», como de Henry Kissinger, Secretário de Estado sob Richard Nixon, que aconselhou bombardeamentos massivos com napalm nas zonas rurais do Vietname e organizou o golpe contra Salvador Allende, no Chile em 1973.
O Comité Nobel para a Paz está, há muito tempo, transformado numa espécie de «tambor», ecoando as «virtudes» de personagens do imperialismo americano, ou de seus apaniguados. O último caso é o Nóbel, atribuído* a Maria Corina Machado, golpista venezuelana.
*Ver artigo por Code Pink, uma organização feminista revolucionária dos EUA.
Alastair Crooke receia - com razão - que este «plano de paz» seja apenas mais «poeira para os olhos», com vista a um ataque surpresa contra o Irão, organizado pelos «pacíficos» Trump e Netanyahu.
1 comentário:
Veja como tudo se conjuga: Guerra não declarada dos EUA contra pequenos barcos suposto pertencerem a traficantes venezuelanos (facto nunca comprovado e «justiça» expeditiva, assassínios), o não acolhimento das propostas de Maduro em abrir os sectores do petróleo e do ouro a empresas americanas, e de não introduzir empresas chinesas. O apoio pelos EUA na nomeação e eleição para o Nóbel da paz de Maria Corina Machado, uma notória figura de oposição a Maduro, cujo currículo consta sobretudo de acções agressivas, não conciliatórias, não destinadas a uma paz civil!.
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