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sábado, 8 de janeiro de 2022

QUEM SÃO OS VENCEDORES DA TRANSFERÊNCIA DE RIQUEZA DO «GREAT RESET»?

                           
A visão keynesiana da economia tem sido vantajosa para muitos governos, entidades financeiras e investidores particulares. Os postulados em que assenta sempre foram deficientes, mas - agora - sua total inadequação para dar conta da realidade económica começa a transparecer (1) espetacularmente. 

O «quantitive easing» (impressão monetária) até ao infinito, já está a causar sérias perturbações no funcionamento da economia capitalista global. A insistência nos modelos keynesianos tem servido como «justificação» para as decisões da FED e de todos os outros bancos centrais do «Ocidente». 

Porém, a destruição de valor (e não apenas do valor de ativos financeiros) progride, tendo-se acelerado ultimamente. Como eu previra (2), eles vão continuar a cantar a «cantiga» do COVID como justificação para tudo o que corre mal. Além de que as evidências se acumulam no sentido de que esta crise foi manipulada (3), para não dizer manufaturada, pelos muito poderosos, a começar pelos donos da Big Tech (as empresas gigantes tecnológicas, Amazon, Google, Facebook, Apple, Microsoft...), os quais são os grandes vencedores, face a este colapso geral das pequenas e médias empresas e negócios.  

O panorama é claro, para quem não esteja enredado na narrativa especiosa dos poderes e dos vendedores de sonhos aconselhando os investidores a enterrarem-se mais e mais profundamente na economia especulativa, de casino. 

Como contrapeso a essa onda de falsa peritagem económica e financeira, quero apresentar os pontos que - honestamente - eu considero em relação a mim próprio e à minha família:

1- Esta crise é diferente de todas as outras que jamais vivemos: não é uma crise cíclica, mas antes uma crise fabricada, desenhada ao mais alto nível, para desembocar no «Great Reset»(4). 

Este, não é mais do que a transformação da economia mundial e da sociedade, no sentido duma total privatização incluindo os domínios até hoje reservados aos Estados; e o controlo sobre as populações, através de passes digitais, ditos «sanitários» mas, na verdade, passes para o controlo de tudo o que fazemos. Os telemóveis são a mesma coisa (5) que pulseiras eletrónicas, colocadas nos presos, para que estes sejam sempre localizáveis e controláveis.

2- Como eles pretendem um controlo em grande escala, avançam com o dinheiro digital, sob controlo dos bancos centrais. (6) Assim, as pessoas serão obrigadas a produzir para obter esse dinheiro (note-se que continua sendo «dinheiro fiat», como o atual), a consumir, gastando a partir dos porta-moedas digitais; a caducidade dos mesmos (ou a redução rápida e programada do seu valor) irá empurrar as pessoas a consumir, a não aforrar. O próprio consumo será canalizado para certos bens ou serviços, de acordo com as conveniências da economia.

3- Vai haver escassez de bens essenciais e muita agitação social, no chamado «Primeiro Mundo». Mas, outras partes do Mundo ficarão sem recursos essenciais, nomeadamente, os países do Terceiro Mundo que dependem de tecnologia ocidental para suas indústrias e serviços. Esta escassez vai ser gerida no sentido de provocar a diminuição da população global, um dos principais objetivos da oligarquia globalista. Com efeito, está demonstrado que seu modelo de «desenvolvimento sustentável» está baseado nas teses do «Clube de Roma» (1970). É a expressão contemporânea do eugenismo  e do malthusianismo (7).

4- A situação tem de ter graves repercussões ao nível político. Se os Estados são, em larga medida, a expressão das classes dominantes(8), estas classes dominantes da sociedade «pós-Reset» são aquela ínfima minoria que controla tudo, incluindo os aparelhos políticos. Com efeito, já mostram capacidade, não só de influir na política, como de ditar diretamente quem serão os dirigentes políticos. Só são promovidos na média corporativa (pertença da oligarquia), os políticos que mereçam a sua confiança para levar a cabo as tarefas que eles (oligarcas) lhes atribuíram. Necessariamente, como já se verifica, vai haver resistência. Muitas pessoas, com um grau de consciência maior, irão entrar em rebelião. Face a isto, a repressão vai tornar-se sistemática, vai ser mais abrangente: Os dispositivos de rastreio e de controlo social irão operar em pleno. A «democracia liberal» será coisa do passado, embora possam deixar a «casca» das instituições, incluindo as constituições. Mas, o conteúdo concreto vai ser o tecno-fascismo. Note-se que os dispositivos já existiam previamente e, por isso, foram rapidamente utilizados - em numerosos casos, nestes 2 últimos anos - nos momentos críticos.  

5- Face a estas realidades, temos de estar bem armados psicologicamente: A melhor maneira de estarmos preparados, é combater com os nossos neurónios, não cairmos na resposta emotiva, não nos deixarmos abater, não desencadear a histeria dos histéricos. Mas pode-se e deve-se aproveitar todas as ocasiões para - pedagogicamente - subtrair os nossos próximos (e os outros) ao estado de hipnose em que os globalistas os mergulharam. A capacidade de fazer ver a realidade, em total contradição com a narrativa deles, vai permitir que muitas pessoas acordem. Elas tomam os seus algozes como se fossem seus «benfeitores». Por outras palavras, as pessoas comuns têm estado sujeitas à «síndrome de Estocolmo». Elas caíram facilmente neste estado, tanto mais que os seus captores, que as fizeram reféns, conseguiram convencê-las de que «só pretendem salvá-las da terrível epidemia». 

6-Devemos pensar como numa guerra: É cada vez mais importante e urgente constituir reservas de bens alimentares, mas também, de medicamentos ou de utilidades como baterias, filtros para purificação da água, etc. As ruturas de abastecimento nos mercados já começaram e vão acentuar-se. A oligarquia vai continuar a fazer guerra económica à China (9). Não lhes importa que muitos dos bens industriais produzidos atualmente na China, só passados vários anos poderão voltar a ser produzidos localmente, no Ocidente. Para a oligarquia, o que conta é o «controlo da populaça» (10), não é o «bem-estar dos cidadãos».

Quem quiser consultar as fontes que eu disponibilizo (e outras) poderá constatar que não se trata duma visão exagerada da minha parte. Mas, as chamadas «elites» estão - há uma data de tempo - a cozinhar algo de bem amargo e sombrio, para a generalidade das pessoas. 

Quem pensar que isto não vai afeta-lo pessoalmente, que se desengane, pois num quadro de empobrecimento generalizado, só os muito ricos terão acesso aos recursos. Os outros irão sofrer diretamente ou indiretamente (por ex., podem ser assaltados), em consequência das sociedades mergulharem no caos.

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(1) https://www.goldmoney.com/research/goldmoney-insights/money-supply-and-rising-interest-rates

(2) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/02/nao-culpem-o-coronavirus-pela-crise.html

(3) https://www.globalresearch.ca/uncovering-the-corona-narrative-was-everything-carefully-planned-analysis-of-ernst-wolff/5766108

(4) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/lockdown-e-projeto-de-biopoder-da.html

(5) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/servidao-voluntaria-e-great-reset.html

(6) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/05/powell-fed-eua-anuncia-cbdc-central.html

(7) https://www.unz.com/mwhitney/pure-unalloyed-evil/

 (8) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/12/falsificacao-do-real-enquanto-estrategia.html

(9) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/07/a-era-das-guerras-hibridas-e-o-seu.html

(10) [conferência do Prof. Ernst Wolff (legendas em inglês] https://brandnewtube.com/watch/superb-ernst-wolff-uncovering-the-corona-narrative-aug-23-2021_4L4fKoXZnzkJKlJ.html?lang=type

(11) Conversa com Chris Irons autor de «Quoth The Raven»

 https://www.youtube.com/watch?v=O3GobLW7pHY

domingo, 26 de dezembro de 2021

OS TAMBORES DA GUERRA SOAM MAIS ALTO...

... MAS CONTINUAIS DISTRAÍDOS!

                    
                     
Forças russas num treino militar

O risco de um confronto generalizado não é discutido.
As sanções contra a Rússia e contra a China, são formas de separação radical do mundo em várias partes. Como visão «geoestratégica», é a mais absurda e primitiva que se pode imaginar nesta era.
As ameaças de cortar a Rússia do sistema SWIFT, que têm sido agitadas periodicamente, são apenas uma ocasião para esta desenvolver (ainda melhor) um sistema alternativo, que já existe e que está em funcionamento. Possivelmente, vai expandir-se com outros parceiros, com a China e outros, não sujeitos do Império USA.
A Rússia e a China são grandes países, com poderosos meios e cujos governos estão bem cientes das ameaças de Washington e dos seus lacaios da NATO.
Há alguns anos, a Rússia eliminou praticamente da sua dívida externa os ativos dependentes do dólar (obrigações do Tesouro US, etc.) e também se tornou largamente autossuficiente - e mesmo exportadora - nos alimentos, respondendo assim às sanções dos europeus, submissos aos americanos.
Vejam no gráfico abaixo. A partir do final de 2019, a dívida externa da Rússia é muito baixa. Se ela precisasse de saldar agora as suas dívidas externas, as reservas de divisas do banco central e dos seus bancos estatais chegariam.

             
Na guerra híbrida que estão a levar a cabo contra a Rússia, desde 2014 e contra a China, desde 2017, muitas das sanções (Nota: são atos de guerra económica) têm um efeito boomerang: São mais prejudiciais para os países que as fazem , do que para os visados.
Nota-se um aumento da estabilidade do sistema financeiro dos países da Organização de Cooperação de Xangai, onde China e Rússia são os principais, o que permite que a crise económica seja muito mais suave nestes.
As dificuldades da China, decorrentes duma economia fortemente exportadora, estão a ser enfrentadas: Há uma viragem para um maior consumo interno, para a diversificação dos mercados e para a complementaridade das economias. A China tem os problemas de abastecimento de energia largamente resolvidos, graças à cooperação com o Irão e com a Rússia.
Os russos não precisam de vender o seu gás à Europa Ocidental pelo Nordstream II. Têm compradores na China e noutros países. Mas os europeus têm que arcar com as consequências da não entrada em funcionamento de Nordstream II: Uma limitação energética, apenas aliviada com gás liquefeito vindo dos EUA, transportado por navios, evidentemente muito mais caro. Se isto não é exatamente a definição de «tiro no pé», então o que será?
A agressividade dos centros de poder atlantistas e globalistas não abranda, no entanto: Eles estão congeminando a próxima «pandemia». Desta vez será uma «pandemia cibernética», uma série de ataques de falsa bandeira, para dar pretexto a que imponham um regime ainda mais severo de sanções contra a Rússia e a China.
Veja como Klaus Schwab nos ameaça a todos:

               

Para eles, globalistas, o tempo de concluir o «Great Reset» chegou. Eles vão servir-se de toda a panóplia para conseguir neutralizar a resistência dos povos.
Claro que, por ora, sabem que não podem escravizar seus adversários mais poderosos. Sabem que somente poderão fazer «contenção» e «guerra híbrida». Isto também serve como forma de manter aterrorizados e dominados os governos do Ocidente, desejosos de se mostrarem «leais» à Grande Cabala.
Porém, no seio das sociedades que eles dominam, que ironicamente auto- designam por «democracias», estão a implementar um regime totalitário, com sistemas de vigilância («tracking»), com campos de internamento para dissidentes «covidianos». Criam uma dependência completa de muitas pessoas em relação ao governo, com o Rendimento Básico Universal. Devido aos «lockdown» e às várias restrições de atividades, milhares de pequenas e médias empresas ficam na falência: Isso não os aflige, ajuda-os a submeter ainda mais a população. Através da imposição da obrigatoriedade vacinal, montam um sistema de vigilância generalizado, que será aplicado noutras circunstâncias, com ou sem pretexto sanitário.
Estas manobras implicam um planeamento complexo, num número restrito de centros de poder. A ofensiva contra as liberdades civis está muito bem coordenada.
A «Cimeira para a Democracia», destinada a construir conivências entre governos ocidentais CONTRA os «arqui-inimigos» China e Rússia, não deveria merecer senão o desprezo e denúncia, por parte das esquerdas. Mas, infelizmente, elas foram cooptadas ou emudecidas e isso não é de agora. Com efeito, a sua resposta à tomada de poder globalista sob pretexto da crise do COVID, foi nula ou, até mesmo, foi de aprovação.
Andam também os governos da Europa sob direção americana, a fazer tudo em relação à Ucrânia, para reacender o conflito com as repúblicas separatistas do Don. Esta manobra suja e criminosa serviria para atrair a Rússia, para ela se imiscuir no vespeiro ucraniano, com o objetivo de aumentar o nível das sanções e, eventualmente, criar uma situação análoga à do Afeganistão nos anos 80, nas fronteiras europeias da Rússia.
A estratégia globalista para completar o «Great Reset» está patente, numa simulação lançada pelo WEF chamada “cyber polygoon. Em resumo:
- Os bancos irão fechar durante vários dias e a atividade bancária «on-line» não estará disponível. Não teremos acesso nem poderemos ver as nossas contas.
- A «suspensão de dívidas» será implementada, incluindo o cancelamento de dívidas. Note-se que a dívida de um é o ativo (as poupanças) de outro. Esta será a «solução» que nos será vendida para resolver a tal «ciber-pandemia». Eles dirão que isto TEM de ser feito para salvar-nos a todos.
- A relação de câmbio recíproco entre as divisas principais vai ser descontinuada. Deste modo, deixará de haver pagamentos em dólares USA, Euros, Libras, etc. As divisas serão de novo ativadas, mas com um severo corte, quando se transformarem em divisas digitais dos bancos centrais.
Parece que estas medidas são loucas, mas veja-se o que se passou com as divisas mais fracas (caso de Portugal) aquando da passagem ao Euro. Tiveram o seu câmbio inteiramente ditado pelos países mais fortes. O mesmo se irá passar, mas numa escala enorme e com mudanças de câmbios abismais.
A media vai mascarar estas manobras, que afinal se traduzem pelo empobrecimento massivo de uns e pelo enriquecimento de outros. Vão acusar, como de costume, os russos e os chineses, de estarem por detrás dos hackers. 
O ciberataque de falsa-bandeira é que irá supostamente tornar indispensáveis todas estas medidas .
Será uma espécie de arma de destruição massiva, que irá anular a autonomia das classes médias, nesses países.

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

DISCURSO DA OVELHA NEGRA ÀS DO REBANHO, RUMINANDO

 

Bem vos dizia - para quem me quis ouvir - esta crise do COVID foi pretexto para fazer passar, sem grandes ondas, o pior recuo em termos sociais e ambientais, desde o fim da IIª Guerra Mundial: refiro-me ao chamado «Great Reset», que não é mais do que apropriação pela oligarquia mundial (os muito ricos Jeff Bezos, Bill Gates, Georg Soros, «e tutti quanti») dos recursos do planeta, com o controlo dos poderosos meios tecnológicos, assim como da finança. 

Para quem tenha dúvidas, é possível consultar on-line os escritos seguintes:

  THE GREAT NEW NORMAL PURGE (CJ Hopkins)

A GRANDE CONJURA CRIMINOSA DA «POLÍTICA ZERO CARBONO»

Um tal golpe totalitário, com o açambarcamento do poder económico e político, é uma operação arriscada, para eles também, para os que o levam a cabo: Foi necessário criarem uma campanha com efeito neutralizador, tarefa a cargo do  WEF. Mas sobretudo, foi necessário neutralizar depois de tomar por dentro, as organizações multilaterais, inicialmente plataformas onde havia possibilidade de se exprimirem vários pontos de vista, com influência de países importantes, mesmo daqueles que rejeitavam o programa da «cabala». A ONU, e as agências sob sua tutela, tornaram-se - elas próprias - tuteladas pelo grande capital, através de doações «generosas» de multinacionais farmacêuticas e de fundações de bilionários, que atualmente perfazem mais da metade do orçamento da OMS (uma agência da ONU). 

A campanha do COVID é apenas um balão de ensaio, como eu já tinha avisado. O objetivo é muito mais ambicioso e destina-se a por em marcha a sociedade considerada «ideal» pelos multibilionários. Uma sociedade em que os «úteis» (os corpos repressivos, polícias, exércitos formados por mercenários, certos empregos de difícil substituição pelos robots) serão mantidos ao serviço dos muito ricos. Os «inúteis», esses serão entretidos em pseudo- empregos, reduzidos ao estatuto de «Untermenschen», através de vários processos. Sobretudo, os que não forem «elite», terão recebido certa carga vacinal, cujo efeito na fertilidade (tanto masculina, como feminina) será uma redução, no mínimo, em 30-40%. Não ficarão extintos os Homo sapiens de tipo comum, mas a sua redução será suficiente para satisfazer os critérios eugenistas e malthusianos (que já vêm do Clube de Roma, dos anos 70 e de mais atrás). Os mais dóceis e com vontade de servir os novos senhores serão «felizes e não possuirão nada». 

Sei que vão considerar-me «conspiracionista» ou algo do género: é que o processo de lavagem ao cérebro das pessoas está muito avançado. O medo é o principal ingrediente dos poderes totalitários. É com ele que levam as pessoas mais inseguras a «aderir» a uma «Nova Normalidade». O maior pavor que possuem, é serem vistas «fora do rebanho». Mas eu, e outras pessoas como eu, andamos fora do rebanho há tanto tempo, já nos habituámos aos risos nervosos, aos remoques, os olhares de esguelha, da confraria cornuda e lanígera. Elas gostam de se colocar, muito arrumadinhas em fila indiana, à espera de receber a sua dose de «soma*» ou a «pica-milagre» que vos irá abrir o «céu», literalmente (acesso às viagens de avião) e também, metaforicamente: Ireis para o céu, irmãos e irmãs, o Reino dos Céus vos pertence - aos pequeninos de corpo e de entendimento - disse-o Cristo!


A enésima traição da «esquerda» a do lado de lá do Atlântico como a do lado de cá, está consumada, consumadíssima.  Veja-se entre muitos exemplos, um artigo da Newsweek, a propósito da «esquerda americana» e sua denúncia dos movimentos grevistas contra a obrigatoriedade da vacinação anti-COVID,  mostra que a vocação de certa esquerda (de praticamente toda a esquerda?) é «enganar-se» de alvo e conseguindo passar «entre os pingos da chuva, sem se molhar». 

Não tenho vocação para «resgatar» almas, sejam quais forem as suas etiquetas partidárias e o seu grau de arrependimento. Se estais arrependidos, tereis de mostrá-lo por obras, não apenas «de boca», que compreendeis a profundidade do erro em que estiveste metido/a. Mas, não vejo muito bem como é que as pessoas, que toda a vida se deixaram levar na euforia de «aderir a algo», de caminhar dentro do rebanho, de repente, fiquem autocríticas e lúcidas. Talvez possa acontecer em consequência de choque emocional forte. Porém, nestes casos, muita gente entra em depressão profunda, num estado de stress pós-traumático, sem possibilidade de recuperação. 

Se o leitor me tem seguido, sabe que não adiro a nada, apenas me limito a manter os princípios da «decência comum». Isto leva-me a ter compaixão verdadeira pelos meus semelhantes. O meu desejo de servir os outros é sincero: Por isso, escrevo o que escrevo, não para me tornar uma celebridade. Aliás, eu quero continuar assim: «Aurea mediocritas

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* «soma»: Uma referência ao romance de Aldous Huxley, «O Admirável Mundo Novo», em que os indivíduos eram escravos felizes, sob o efeito da soma, ou «droga do prazer».

terça-feira, 7 de setembro de 2021

DESTRUIÇÃO SISTEMÁTICA DAS POUPANÇAS, SALÁRIOS E PENSÕES

Quando as pessoas ouvem falar do «Great Reset» ou «Grande Reiniciação», pensam, geralmente, como algo que acontecerá no futuro. Além disso, a média dá notícias, como se incidisse «apenas» sobre os grandes acordos monetários, um «Bretton Woods II», algo que se passaria longe da economia do dia-a-dia, da nossa vida. Mas, na verdade, isto é um truque dos poderosos, com a conivência da média económica.

Vou tentar explicar claramente por que razão...
(a) o «Great Reset» está em curso e em fase adiantada
(b) isso tem tudo a ver com nossas vidas pessoais (pensões, ordenados, poupanças, contas bancárias)
(c) o completar do plano - com a total digitalização das divisas - equivale à nossa transformação em servos da gleba face aos senhores feudais globalistas.

Mas comecemos pelo princípio: O sistema de Bretton Woods, o sistema monetário instaurado em 1944, assumia-se ancorado ao padrão-ouro, mas esse ouro só podia ser remido de um banco central para outro banco central. O dólar US funcionava como moeda de reserva, tendo uma paridade fixa (35 dólares /onça de ouro troy) e todas as restantes divisas iriam ter indiretamente ligação ao ouro, através da cotação ao dólar.

Em 1971, há meio século, Nixon fez uma mudança, instigado pelos seus conselheiros, vendo a dívida dos EUA aumentar, pelo lançamento, alguns anos antes, de ambiciosos programas sociais pela administração Johnson e pela intensificação da guerra do Vietnam, a qual absorvia, além de muitos americanos jovens (criação do serviço militar obrigatório), quantidades enormes de dólares para alimentar a máquina de guerra. Por outro lado, os parceiros dos EUA estavam cada vez mais suspeitosos da sua solvabilidade e da cobertura em ouro do dólar. Eles tinham adotado a prudente estratégia de pedir que os dólares em excesso nos cofres dos seus bancos centrais fossem remidos em ouro. Isso aconteceu, nomeadamente, com a França e com a Grã-Bretanha. A declaração de Nixon, a 15 de Agosto de 1971, decretando a não convertibilidade «provisória» do dólar em ouro, foi de facto, um incumprimento contratual («default») pelo Estado que tinha sido o principal arquiteto (e beneficiário) do sistema instaurado em Bretton Woods.

O resultado deste estado de coisas arrasta-se até hoje, em que não apenas o dólar, como todas as divisas, em todo o mundo, são mantidas numa «paridade flutuante». As cotações são baseadas na «confiança» nos respetivos governos. É o significado do nome latino «fiat». Em bom português, as divisas têm como fundamento o sopro do vento, o ar.

O sistema passou - em 1971 - a ser baseado, exclusivamente, no crédito. Se um determinado governo e, por extensão, o respetivo banco central, «merecem confiança» dos investidores, estes não terão problemas em emprestar-lhes dinheiro (comprando obrigações, ou bilhetes do tesouro). As obrigações do tesouro desse país deveriam teoricamente dar um juro suficiente para atrair os investidores. O juro remunera o tempo em que o título (a obrigação, ou outro instrumento de crédito), está em dívida, para compensar o investidor que emprestou o dinheiro. Porém, se houver desconfiança quanto à solvabilidade daquele Estado, ou sua vontade em restituir o dinheiro emprestado, os juros subirão na proporção dessa desconfiança.

O sistema monetário baseado no crédito tem como pilar fundamental os bancos centrais, que emitem divisas (notas de banco ou equivalente eletrónico), para cobrir as emissões de dívida dos respetivos Estados. Se não houvesse a participação dos bancos centrais nos leilões da dívida dos Estados, esta teria - com certeza - um juro mais alto. Há cerca de dez anos, os leilões de dívida dos «PIIGS» passaram a ser cobertos regularmente pelo Banco Central Europeu, de tal maneira que aqueles têm conseguido colocar a dívida apesar dos juros ridículos, iguais ou mais baixos que as emissões de dívida dos EUA ou doutros Estados, muito mais sólidos que os países do Sul da UE (que essa perceção de solidez seja certa ou errada, não está em discussão, aqui).

A distorção permanente do valor do dinheiro (1), ou seja dos juros da dívida, tem consequências. Note-se que todo o dinheiro é «fiat»: Neste sistema, o dinheiro, não é mais do que dívida.

Uma grave consequência disto, é a perda de poder aquisitivo das pensões. Com efeito, o sistema de pensões está baseado no princípio de se dar na fase ativa profissional, para se reaver através de uma pensão, uma quantia fixa, recebida quando, por idade ou por deficiência, já não se pode trabalhar.

Ora, as pensões são atacadas de duas maneiras: uma, pela perda do poder de compra do dinheiro. Se os objetivos de inflação de 2% anuais do BCE ou da FED fossem cumpridos (2), as pessoas reformadas perderiam em 10 anos, pelo menos 20% ou mais, em poder de compra da sua pensão, o que não é nada trivial. Estas pensões quase nunca são aumentadas e quando o são, os aumentos são tardios e insuficientes para cobrir a perda de poder de compra.
Outra forma de ataque, deve-se ao facto dos fundos de pensões terem dificuldade em obter a rentabilidade mínima para se (auto)sustentarem no longo prazo, devido à descida radical dos juros. Esta descida incita os fundos de pensões a aumentarem, cada vez mais, a proporção de investimentos especulativos (bolsa, etc.), arriscando no casino financeiro as garantias de pagamento das pensões.
Quanto aos salários: Em teoria, os trabalhadores podem, mediante lutas reivindicativas, conquistar melhorias salariais. Isto, porém, não existe hoje, em múltiplas situações, porque as pessoas são sujeitas a emprego precário, a repressão das atividades sindicais é uma realidade e devido a outras circunstâncias, os salários reais (em termos do seu poder de compra) têm diminuído.

Mas, todo o dinheiro é crédito. Quando as pessoas pedem um crédito ao banco, para compra de uma casa, por exemplo, este dinheiro é escriturário: ou seja, o banco inscreve determinada soma na conta bancária do cliente e este fica a dever-lhe prestações mensais mais os juros, durante o tempo do contrato. O dinheiro não existia antes, não foi retirado da conta doutros clientes, ou dum fundo pertencendo ao banco. Foi criado «ex-nihilo». Aliás, a maior parte do dinheiro em circulação é gerado desta forma.
O dinheiro que os devedores do banco pedem emprestado, deve considerar-se uma ficção, em última análise. Mas, TAL NÃO É O CASO do dinheiro gerado pelas atividades económicas dos mesmos clientes. Foram estas atividades que permitiram que eles tivessem um excedente (sobre a satisfação de suas necessidades imediatas) e, com ele, pagassem as prestações. Digo que não é o caso, pois esse dinheiro foi gerado em retribuição de trabalho (e mesmo se foi de rendimentos, indiretamente resulta do trabalho de alguém).
Portanto, o dinheiro real (resultante da atividade económica) serviu para extinguir a dívida contraída junto do banco, mas essa dívida constituiu-se com CAPITAL FICTÍCIO.
Aliás, a prova disso é que quando a dívida se extingue, esse dinheiro também se extingue. No fundo, o que o banco esteve a fazer, foi trazer para o horizonte temporal do presente, a soma necessária ao cliente para obter determinado bem material (uma casa, neste exemplo), sendo essa soma paga num intervalo de tempo, com a taxa de juro calculada, tendo em conta a desvalorização do dinheiro nesse intervalo de tempo, mais a remuneração (lucro) do banco.

Visto que tudo funciona com base no crédito, os juros de referência dos bancos centrais tornam-se ainda mais importantes, pois servem para determinar os restantes juros. São também importantes para avaliar a rentabilidade do capital investido.
Ora, a mais ostensiva falsificação do valor do dinheiro «fiat», começa com as catadupas que foram vertidas a partir de 2008 no sistema financeiro, sobretudo nos bancos ditos 'sistémicos', para estes não colapsarem, mas sem qualquer contrapartida. Estes bancos não investiram na economia, não emprestaram para realizar investimentos produtivos, o que teria um efeito multiplicador. Preferiram manter o dinheiro em contas, que eles detêm nos próprios bancos centrais (contas onde guardam os excessos de reservas), recebendo um juro minúsculo, mas seguro. Alternativamente, emprestaram a grandes empresas tecnológicas (Google, IBM, Apple, etc., etc.) e outros gigantes que, por seu turno, usaram este crédito muito barato para auto-compra das ações. Desta forma, aumentam a cotação bolsista das suas próprias empresas e arrastam os especuladores a comprar essas ações.

Na base da bolha enorme, que se observa em todas as grandes bolsas mundiais, estão - sem dúvida - os bancos centrais e sua deliberada estratégia. A teoria (falaciosa) deles, é de que isso dá aos indivíduos uma perceção subjetiva duma economia a funcionar bem, o que os iria encorajar a investir e a consumir.
Esta conversa já não nos deveria enganar, pois:
- Primeiro, muitas pessoas ignoram completamente, ou veem de longe o mercado de ações;
- Segundo, os investidores normais não têm acesso a créditos com juros de favor, que as grandes empresas obtêm para jogar na bolsa. Para o comum dos mortais, as taxas de juro, de empréstimos para estes ou outros fins, estão longe de ser próximas de zero;
- Terceiro, as pessoas (já) não têm capital disponível para investir em bolsa, pelo menos de um modo significativo, pois os salários perderam muito do seu poder de compra, nestes últimos 30 anos. Por esse motivo, aliás, cada vez mais compram a crédito bens de consumo, estudos, ou férias, que dantes pagavam a pronto, ou com as pequenas poupanças que faziam.

A destruição do valor das divisas fiat, é uma estratégia deliberada dos governos e bancos centrais, para minorar a enorme dívida que se acumulou:
Primeiro, houve a crise de 2008, depois a continuidade da economia deficitária, mas convenientemente ocultada e, finalmente, a chamada «crise do COVID», que veio mesmo no tempo exato, ocultar a disfunção no coração do sistema, nomeadamente, o financiamento interbancário (o «Repo market»).
A partir de Março de 2020, os bancos centrais têm vindo a acelerar a impressão monetária, a um ritmo tal, que será impossível qualquer «atenuação». Basta pensar no que aconteceu em dezembro de 2018, após alguns meses de redução (apenas redução!) dessa impressão monetária. A FED teve de inverter completamente a sua política, sob pena duma crise, financeira e monetária, rebentar com efeitos brutais na economia real.
Foi exatamente o que se passou em Março de 2020, mas numa escala ainda maior. O discurso sobre futura redução do caudal («tapering») é para adormecer os incautos e para satisfazer os governos, que também precisam de adormecer seus eleitores.
De facto, os bancos centrais preparam-se para a destruição final do dinheiro «fiat». Estão ativamente a preparar o lançamento de «criptomoedas», centralizadas, por eles produzidas e controladas. Nessa altura, a digitalização do dinheiro será completa. Não será possível comprar um objeto ou serviço, com dinheiro-papel. O dinheiro-papel poderá ficar como objeto de coleção, tal como certas emissões de selos de correio, somente compradas por filatelistas, ou moedas em ouro ou prata, para os numismatas colecionarem.

Interessa à oligarquia e aos governos que as pessoas guardem o dinheiro inteiramente à mercê deles, nas suas contas eletrónicas. Elas não poderão fazer sair esse dinheiro, senão gastando-o. Mas, qualquer gasto terá a «impressão digital» indelével, pelo que tudo o que fizermos estará totalmente sob escrutínio das grandes corporações e dos Estados.

Além disso, podem estes sistemas de dinheiro 100% digital, aumentar a eficácia da coleta de impostos (sobretudo dos nossos, não os dos muito ricos). Não havendo possibilidade de fuga aos impostos, haverá uma punção periódica, calculada em função dos parâmetros do teu rendimento e do teu consumo.
Por fim, os bancos comerciais poderão cobrar taxas sobre os depósitos. Estaremos sujeitos à sua chantagem permanente. Note-se que as pessoas não terão opção: Hoje em dia, podes pagar em dinheiro físico qualquer coisa. Isso não é ilegal, nem sequer é suspeito. De futuro, as possibilidades de fazeres o que entenderes com o teu dinheiro ficarão limitadas. E, não se trata de atividades ilícitas, mas de atividades do dia-a-dia. De futuro, mesmo pequenas despesas deixarão de estar fora do escrutínio dos sistemas de Inteligência Artificial e dos que detêm o controlo sobre os mesmos.

Estamos perante perigos reais para a nossa autodeterminação, privacidade, possibilidades de escolha, para a liberdade dos indivíduos. Além disso, ninguém pode saber em que mãos esses tais sistemas podem ir parar, no futuro. Os sistemas de pagamento digitais centralizados têm demasiados inconvenientes para as pessoas comuns, mas são imensamente úteis para a oligarquia que tudo domina.

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(1) «Os juros negativos são uma aberração. São uma tomada de reféns. Se toda a gente pudesse obter empréstimos com juros negativos, o Euro seria imediatamente destruído.» (da newsletter de Guy de la Fortelle «L'Investisseur Sans Costume»)

(2) Ver inflação real, calculada por John Williams, Shadowstats.com

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

INFLAÇÃO - quando a maioria acordar, já será tarde demais

« OH BABY, BABY, IT'S A WILD WORLD...»

(Cat Stevens)



A inflação é vista como algo que «cai dos céus», uma espécie de fatalidade ou um fenómeno que tem a ver com a ganância dos comerciantes ou as reivindicações excessivas dos trabalhadores. Estas pseudo- explicações são - muitas vezes - propagadas e reforçadas por demagogos, estejam eles nos governos, ou nas redações de órgãos de informação corporativos. 

Mas, na verdade, a inflação é sempre um fenómeno monetário, em última instância. E quem decide sobre a massa monetária total e em circulação, são os bancos centrais. Estes, por sua vez, são serventuários dos muito ricos multimilionários ou bilionários que controlam a economia, as instituições e que se têm enriquecido, como nunca, nesta crise dita «do COVID». 

Mas, no lado oposto da escala, vendo o que se passa com os biliões de pessoas que vivem do seu trabalho e que têm apenas conseguido subsistir, a inflação é uma rápida e inexorável descida para a pobreza. Com efeito, os salários e outros rendimentos (pensões de reforma, por exemplo) são mantidos tal e qual no seu valor nominal, quanto muito, são ajustados tardiamente e nunca de forma a compensar o poder aquisitivo perdido.   

Muitas pessoas - hoje em dia - recorrem ao crédito: Para comprar casa, para comprar carro, para ir de férias, para estudar na universidade, etc. Os juros dos diversos créditos têm-se mantido abaixo da média histórica, mercê da política de supressão dos bancos centrais.

Mas este processo depende da capacidade dos bancos centrais convencerem os mercados a comprar as obrigações soberanas, cujos juros são praticamente nulos, ou mesmo negativos, se tivermos em conta a taxa de inflação. Chega um ponto em que a confiança dos atores desaparece. Em vez de  comprarem obrigações do tesouro, querem desfazer-se delas rapidamente. Os juros sobem, para encontrar compradores para essas obrigações. Foi assim que os juros da dívida portuguesa, em 2010, ultrapassaram os 10%. Ou seja, para que houvesse compradores, o Estado português tinha que oferecer um juro muito alto. O mesmo se passou com outros Estados. Para o Euro não rebentar, o Mário Draghi, então presidindo o Banco Central Europeu (BCE), disse a célebre frase... de que «faremos tudo aquilo que seja necessário, para preservar o Euro...» 

Mas, hoje em dia, a inflação de ativos financeiros, em todo o mundo (sobretudo nos EUA, mas também nos restantes países «Ocidentais»), atingiu um extremo completamente inédito. Se a valorização das ações em bolsa tivesse um significado real, isso significaria que as empresas cotadas, teriam ficado, de repente, com uma rentabilidade 20, ou 30 vezes maior. Isto, obviamente, não acontece, mesmo com empresas muito lucrativas. 

O efeito desta inflação dos ativos financeiros, obtida com o auxílio do banco central dos EUA, a FED, imitado por outros grandes bancos centrais (ECB, Bank of Japan, Bank of England, ...), ainda não se manifestou plenamente na economia quotidiana, na produção e no consumo de bens e serviços. Quando isso acontecer, será uma horrível catástrofe para as pessoas comuns.

Imagine-se uma espiral inflacionista, fora de controlo: Os preços sobem com uma progressão geométrica, como já se verificou, aliás, em «n» situações na História. A sobrevivência das pessoas é posta em causa, brutalmente. 

As empresas deixam de funcionar, vão à falência. O número de desempregados aumenta rapidamente para duplos dígitos em percentagem. Os sistemas de segurança social, mesmo dos países ricos, são impotentes para suprir o essencial, a toda essa massa de desempregados.

Dá-se, não só a rutura dos sistemas de segurança social, como também de muitos outros serviços essenciais do Estado, desde a prestação de serviços à comunidade (centros de saúde, hospitais, escolas, etc.), até ao próprio «coração» do Estado: As forças policiais, elas mesmo, deixam de ser capazes de manter um mínimo de ordem. Os roubos, assassinatos, violências de toda a espécie, multiplicam-se. 

Os governos vão apelar aos militares para «restabelecer a ordem», quando não forem os próprios militares a  instaurar a ditadura. Como sempre, esta será declarada situação «excecional» e «transitória», mas terá toda a probabilidade de se perpetuar durante decénios.

É este o cenário em perspetiva, que ninguém, ou quase, lhe diz: O que tem estado a acontecer diante dos nossos olhos, é o reforço das estruturas repressivas, a erosão do Estado de Direito, sob o pretexto do COVID. Esta manobra será, mais cedo ou mais tarde, desmascarada pela própria evolução dos acontecimentos. Nessa altura, uma grande maioria das pessoas compreenderá que foi sujeita a alucinação coletivaMas, será demasiado tarde: Com o pretexto de nos preservar «do vírus mortífero», a ditadura dita «sanitária» JÁ ESTARÁ PLENAMENTE INSTALADA. 

Quando a oligarquia globalista vir que o seu poder está suficientemente consolidado, irá deitar abaixo a «economia Potemkine» ou a arquitetura financeira «castelo de cartas». Para a oligarquia, os pouquíssimos bilionários, não há prejuízo: Eles já compraram imenso capital que não é fictício, mas que é sólido, que dá sempre um rendimento, como as grandes quantidades de imobiliário (vejam-se as aquisições da «Blackrock*», por exemplo) ou de terras agrícolas (Bill Gates tornou-se no maior proprietário de terrenos agrícolas nos EUA, num instante...). Além disso, têm ilhas privativas com bunkers, muito bem equipados, capazes de albergar confortavelmente seus donos durante meses. Para o resto da população, é melhor nem falar...

O governo mundial ou «Nova Ordem Mundial», no seguimento do «Great Reset» estará instalado (veja a agenda 2030 da ONU, por exemplo), será muito mais sólido do que os regimes capitalistas «clássicos». 

Estes precisavam dum mercado dito «livre», portanto, com alguma liberdade. Pelo menos, numa sociedade de «livre mercado», tem de haver alguma liberdade de palavra e de opinião, porque o funcionamento da economia implica concorrência, implica conflito, implica classes, que têm interesses contraditórios. As sociedades de «democracia liberal» são basicamente assim....ou melhor, eram... Pois, se os oligarcas levarem a melhor, as pessoas «não possuirão nada». 

Quanto a «... serem felizes», como afirmam Klaus Schwab e outros: São frases ocas, como as promessas que nos faz a publicidade. No fundo, trata-se duma ironia cínica e cruel: «considera-te feliz, por sobreviveres e nos servires». 

Os leitores podem consultar diversos artigos neste blog desde 2016, onde tentei, com a máxima precisão e fornecendo informação significativa, fazer um apanhado da evolução da economia «de casino», das manigâncias dos poderosos e dos perigos que as pessoas comuns enfrentam.

Se eu acertei, antes das coisas se tornarem evidentes para todos, não é por ter uma capacidade excecional, ou por possuir uma rede formidável de informadores!! Não!! 

O que escrevo, é algo que a oligarquia bem sabe; é ela, a autora da estratégia. Também o sabem os seus lacaios e vassalos, que se agitam na política e na média. Eles sabem, mas calam a verdade: Especializaram-se em desinformar as suas vítimas, as atuais e as futuras. 

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(*)Para informação sobre o universo Blackrock, veja AQUI






terça-feira, 17 de agosto de 2021

BASTA DE FAZER DE NÓS COBAIAS!



             Basta de fazer das pessoas cobaias! 

Tenho muito poucas pessoas a quem possa chamar amigos. Três delas, tiveram graves incidentes de saúde, pouco tempo após receberem uma «vacina», Pfizer ou Astra-Zeneca, de  ARN ou ADN! 

Das pessoas amigas referidas, uma morreu subitamente, de modo inesperado. Outra teve um AVC, e outra um ataque cardíaco, que obrigou a intervenção cirúrgica. O traço comum a estes incidentes é que ocorreram pouco tempo depois de terem recebido as vacinas da Astra-Zeneca ou Pfizer.

As pessoas estavam habituadas a «confiar nas autoridades», especialmente em matérias científicas e de saúde pública. Infelizmente, o que a crise do COVID tem demonstrado, é que essa confiança é injustificada: Desde os «czares», ou sacerdotes «do culto covidiano» (os Neil Ferguson, Anthony Fauci,  e seus equivalentes noutros países), que têm conflitos de interesse conhecidos, quer em relação às farmacêuticas gigantes, quer em relação a cargos de nomeação governamental... até aos próprios governos, abusando do poder, com a imposição do «passaporte de vacinas», dos «lockdowns» e da negação dos direitos mais elementares dos cidadãos. O tempo é chegado de LUTARMOS TODOS, vacinados ou não, para acabar com esta deriva autoritária. 

Decidi publicar a carta abaixo. Ela está ligeiramente editada, em relação à versão inicialmente enviada por e-mail, a pessoas que me são mais próximas. 


CARTA ABERTA AOS VACINADOS COM «VACINAS» ADN [Astra-Zeneca, Sputnik-V, Johnson & Johnson] OU ARN [Moderna, Pfizer]


Dirijo-me àqueles e àquelas que se fizeram vacinar com as vacinas dos laboratórios acima apontados (ou outras que venham a existir e baseadas na mesma tecnologia].

Não tenho qualquer hostilidade ou desprezo por vós. Compreendo que, ou fostes iludidos e influenciados na campanha de medo que instrumentalizou o vosso espírito a submeter-se; ou então, escravos da necessidade, sabendo que a vossa vida seria feita num inferno, fostes forçados a ceder, sendo vacinado/a por medo de seres apontado/a  a dedo, ou bem pior, de te serem negadas as coisas mais básicas da vida, como ter um emprego, tomar um transporte público, etc. 

Tenho solidariedade para convosco. Não estou a fingir. Tenho o privilégio de não ter de me fazer «vacinar» com essas «vacinas de morte lenta», que já causaram muito mais mortes e efeitos secundários sérios, do que ocorridas com vacinas convencionais (usadas durante decénios) e que nós conhecemos.

Dito isto, aquilo que tenho também para vos dizer agora, é que não há motivo nenhum para as pessoas se dividirem, se zangarem sobre o que cada um faz com o seu corpo. Isto só a ele ou ela diz respeito. A ideia de transmissão assintomática é uma completa mentira, a qual já foi reconhecida pela OMS. 
Estamos perante um poder que usa o pretexto do COVID para tudo. Também usa o pretexto dos que aceitam e dos que recusam a vacinação para dividir a cidadania. São -  no mínimo - uns 30% da população, que têm dito «não», em países desenvolvidos como os EUA e a França. São as pessoas com mais educação (medida pelos graus académicos), que têm mais objeções a serem vacinadas, segundo inquérito recente, nos EUA. 
Por todos os motivos e mais um, devemos manter as pontes intactas, não ficar zangados uns com os outros, sobretudo por algo como «ser ou não ser» vacinado/a:
- Se és vacinado/a, é porque assim te sentes protegido/a. Então, que sentido tem estares muito incomodado/a com alguém ser não-vacinado/a? Não deverias ter grande receio...se acreditas realmente na utilidade da vacina. Depois, um não-vacinado(a) e de boa saúde, não oferece qualquer perigo. A transmissão por portadores assintomáticos foi demonstrada como inexistente, num artigo publicado na revista científica «Nature».
Quanto aos não vacinados/as: Não são os vacinados que vos causam as restrições absurdas.  São os senhores do poder. São eles, enquanto mandatários dos muito ricos os Bill Gates, Rockefeller, Rothschild, Soros, Zuckerberg, Jeff Bezos, «e tutti quanti»...

Leiam o que tenho a dizer sobre isto, no meu blog «Manuel Banet, Ele Próprio»: 

Existem evidências que ligam de forma inegável a oligarquia mundial, envolvida no chamado «Great Reset», à campanha de medo em torno do vírus corona. Tudo indica que o plano deles é muito mais ambicioso do que a vacinação universal e a generalizada identidade digital. Deve-se considerar que as ambições destes globalistas envolvem uma «revolução» totalitária e eugénica. O COVID surge como tática, como «manobra de diversão», para eles distraírem e dividirem os opositores e alcançarem o objetivo principal: a captura, a submissão, do sistema económico mundial.

Não digo que eu esteja certo, mas pode valer a pena consultar o que tenho registado no blog [...]. Posso estar errado (quem me dera!); mas também posso ter algum laivo de lucidez. Talvez encontrem alguns pontos de interesse nas minhas análises, que se estendem (em termos públicos) desde 2016 e muito antes, até.
É por amor e por espírito solidário, que vos envio esta carta. 
Qualquer um/uma de vós é uma pessoa que eu estimo, pela qual nutro sincera amizade. [...]

Faço o que posso, a vós de fazer a vossa parte.
Manuel Banet Baptista

domingo, 20 de junho de 2021

OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA - PARTE XI


Foto retirada do artigo de CJ Hopkins:
Manufacturing (New Normal) “Reality”

O pior está para vir. Digo isto e não sou profeta; este é também o discurso de um número elevado e diversificado de pessoas que pensam e que observam.  

Começa a notar-se uma penúria mundial de matérias-primas: ireis ouvir a lenga lenga de que é «por causa do COVID», mas não deveis acreditar nisso. As razões são outras. As consequências da conjugação do deboche de impressão monetária, pelos bancos centrais ocidentais, com a crise estrutural da produção, são as causas do despoletar duma inflação brutal, que irá afetar as camadas mais pobres da população mas, também, as classes médias, que se julgavam ao abrigo dos extremos de pobreza. 

Estamos a assistir à criação de dois mundos separados, em que os poderes de Estado e conglomerados público-privados respetivos estarão enfrentando-se numa «Guerra-Fria» nº2. Ela será muito mais brutal que a primeira e, contrariamente a esta, a nova Guerra-Fria irá ser causadora, no Ocidente, do fim dos regimes democráticos.
Os regimes totalitários, em todo o mundo e em todas as épocas históricas, pretendem controlar as atitudes, gestos, palavras e mesmo pensamentos e sentimentos das pessoas. Infelizmente, mais e mais traços típicos de regimes totalitários são observáveis hoje nas chamadas «democracias ocidentais». Não se trata duma visão do futuro, mas do presente. Seriam inúmeros e impossíveis de descrever aqui, neste espaço limitado,  os casos de repressão, de controle da narrativa, de operações psicológicas, de censura.
 
Eu tenho sobretudo falado, neste blog, da deriva nos países ocidentais mas, nos que são agora oficialmente nossos «inimigos», a situação global não será melhor. 
Como já repararam, o «Leitmotiv» da propaganda ocidental é que os regimes na Rússia ou na China «são brutais violadores dos direitos humanos e estão apostados em sabotar as nossas democracias». Este discurso de propaganda omite que mais e mais medidas tomadas com pretexto do COVID, ou de (ciber)segurança, ou da luta antiterrorista, são exatamente a versão ocidental do que eles criticam aos tais «déspotas orientais».
 A propaganda quer nos convencer que existe uma mão perversa e conspirativa do «outro»: Isto reproduz o discurso do «perigo vermelho», da Guerra-Fria nº1, mas agora em versão atualizada de «cortina de ferro digital»
Esses discursos, essas narrativas, são -evidentemente- propaganda que nos é constantemente inculcada a todos os níveis, pelos media corporativos e pelos diversos poderes. 


A crise do COVID ainda não acabou; antes, está a transformar-se em alibi permanente para exercer controlo totalitário sobre nós todos. 
As pressões fortíssimas para serem vacinadas todas as pessoas com veículos de clonagem - que são as vacinas usando ARN ou ADN - são, em si mesmo, um crime contra a humanidade. 
As consequências estão a ser terríveis, já neste momento e segundo dados parciais de que se dispõe. As agências de saúde oficiais estão a ocultar as verdadeiras percentagens de mortes pós-vacina, ou de  efeitos secundários
O próprio modelo destas vacinas é uma aberração: com efeito, a proteína spike, cujo gene - sob forma de ADN ou de ARN - é fornecido nas vacinas, é uma toxina e um agente desencadeante de uma resposta imunitária exacerbadaAs pessoas morrem devido à multiplicação de coágulos em órgãos vitais (coração, cérebro...) e noutros(ovários, etc) Estes coágulos formam-se, como resposta do próprio sistema imunitário à proteína spike, presente à superfície das células humanas e sintetizada de acordo com as instruções contidas no ARNm injetado.  
Aquando da epidemia de SARS 1, em 2002-2003, houve uma tentativa de se obter uma vacina. A construção de tal vacina contra o SARS 1 falhou. Os ensaios pararam porque se constatou que animais de experiência morriam, em grande número, quando expostos ao próprio vírus, depois de terem sido vacinados. Os especialistas têm avisado para o risco disto ocorrer com a vacina contra o SARS-Cov-2, mas são silenciados nas redes sociais e na media corporativa. Seus avisos têm sido ignorados pelos poderes governamentais e pelas corporações farmacêuticas. 
A fundação Bill e Melinda Gates, a fundação Rockefeller e algumas outras, estão diretamente envolvidas nestas políticas vacinais totalmente aberrantes, contrárias até ao conhecimento científico acumulado, neste domínio. 
As pessoas deveriam estar ao corrente de que os fundadores e os principais doadores das referidas fundações são malthusianos e eugenistas. Eles têm afirmado - em público, algumas vezes - que o problema principal da humanidade seria o excesso populacional.
Certas pessoas poderão considerar que isto são fantasias paranoicas: Desafio-as a procurar saber os fundamentos daquilo que afirmo aqui, de forma sintética. Façam a vossa própria pesquisa e tirem as vossas conclusões, porque tudo o que digo no parágrafo acima são factos do domínio público. 

CJ Hopkins tem razão ao considerar que pessoas honestas e que não têm nada a ver com estes criminosos, estão como que hipnotizadas. Elas serão vítimas, tal como as outras e, nessa altura, terão que mudar sua maneira de ver as coisas, por força da realidade. Mas tal realidade será muito dura e triste. Antes que a distopia se instale completamente, é possível derrotá-la. Depois de plenamente instalada, será muito difícil, para não dizer impossível.

Gostaria de acrescentar, que tenho interesse pessoalíssimo em que as pessoas acordem e se convençam do que lhes estão a fazer! 
- Tenho filhos, esposa e eu próprio, além de muitas pessoas amigas e conhecidas. Não sou um sociopata, que não tem compaixão, que não é capaz de emocionar-se com o sofrimento alheio. Os sociopatas ocupam frequentemente lugares de poder, no Estado (governos, alta administração pública, altos quadros das forças policiais e forças armadas, etc.), assim como no sector privado, a chefiar ou controlar grandes corporações, grandes bancos sistémicos, etc.

O «Great Reset», proposto por eles, é somente um «logo/logro» para enganar as pessoas
Na realidade, como falharam várias tentativas - vejam-se as guerras do Império, desde o início do século, até hoje - de uma globalização neoliberal ao nível mundial (a chamada «Nova Ordem Mundial»), que eles pretendiam instalar, estão apostados em impô-la aos países e povos «ocidentais», que estão sob a pata do Império USA. Sobretudo, querem evitar que os seus vassalos estabeleçam laços comerciais com os gigantes euroasiáticos, para que permaneçam submetidos a Washington. Este é seu objetivo fundamental. Objetivos secundários, como a digitalização completa das divisas, o controlo da população através de um passaporte «imunitário» e muitas outras políticas, começam a fazer plenamente sentidoquando se compreende o plano geral.

PS1: Veja o dr. Fernando Nobre