Baden Powell de Aquino, conhecido por Baden Powell, foi um dos maiores guitarristas do Brasil. Ele explorou as possibilidades do instrumento até aos mais extremos limites, tangendo o seu instrumento de forma original, única, incorporando na sua técnica o virtuosismo clássico, as harmonias populares e o swing.
segunda-feira, 19 de agosto de 2024
(Segundas-f. Musicais nº13) BADEN POWELL
Baden Powell de Aquino, conhecido por Baden Powell, foi um dos maiores guitarristas do Brasil. Ele explorou as possibilidades do instrumento até aos mais extremos limites, tangendo o seu instrumento de forma original, única, incorporando na sua técnica o virtuosismo clássico, as harmonias populares e o swing.
domingo, 18 de agosto de 2024
VOLUNTÁRIO ESPANHOL EXPRIME-SE SOBRE A GUERRA DA UCRÂNIA
sábado, 17 de agosto de 2024
DENIS NOBLE: PALESTRA «A MÚSICA DA VIDA» + ENTREVISTA SOBRE EVOLUÇÃO
sexta-feira, 16 de agosto de 2024
A CHINA, COMO NÃO É NOTÍCIADA NO OCIDENTE
https://www.youtube.com/watch?v=PLphverPXMc
Na competição capitalista internacional, a importância de proteger e promover os produtores do próprio país, face à competição internacional, são pedras de toque para um vigoroso e autónomo desenvolvimento. Igualmente, a possibilidade de comerciar com quem estiver disponível para fazê-lo, sem interferência de terceiros, será a chave para uma expansão do comércio e relações bilaterais.
A política imperialista raivosa dos EUA, que se aperceberam - um bocado tarde! - de que o seu favorecimento da China, enquanto «fábrica global», estava a permitir o desenvolvimento dum competidor que iria em breve arrebatar os primeiros lugares na competição industrial, tecnológica e no comércio global, é de uma imbecilidade (dos dirigentes ocidentais), que não tem paralelo. Esta política foi de curto prazo e continua a sê-lo; enquanto a política industrial da China é de desenvolvimento, no longo prazo.
Nesta guerra pelo controlo dos mercados, o que sobressai é a transformação em «arma de guerra» do dólar o qual, enquanto moeda de reserva global, deveria ser essencialmente um veículo neutro. Mas ele foi transformado no veículo para tornar eficazes as sanções económicas. Estas são outra arma de guerra económica, totalmente ilegítima, que os EUA se habituaram a colocar aos que punham em causa a hegemonia americana.
Mas, a resposta, por parte da Rússia e da China (e numa certa medida, também do Irão), fez com que os efeitos dessas sanções fizessem «boomerang»: As sanções apenas aguçaram o engenho de contorná-las nos mercados financeiros (ver o vídeo, AQUI), e sobretudo, pelo desenvolvimento da produção nacional, em substituição de artigos importados.
No caso da Rússia, sobressai a rapidez e eficácia com que - perante as sanções - soube desenvolver a sua agricultura, ao ponto de que em vez de ser importadora líquida de produtos alimentares, passou a ser largamente autónoma e, mesmo, exportadora de cereais.
No caso da China, o que mais sobressai, na repercussão da ultrapassagem das sanções colocadas pelos EUA, são os enérgicos desenvolvimentos, com consequências nos setores da indústria chinesa mais avançados tecnologicamente, como (AI) Inteligência Artificial, indústrias eletrónicas (semicondutores ou «microchips») com aplicações militares, ou ainda os carros EV (veículos elétricos).
Uma visão da China dominada por um regime comunista, em que as pessoas estão essencialmente oprimidas pelo mesmo, é o que a propaganda ocidental tem feito passar. Uma pessoa não motivada pela ideologia e que não partilhe os pressupostos sobre os quais assenta o regime chinês, deveria, porém, em nome do realismo, compreender o que está a passar-se:
Deveria ver a China como outra civilização, que usou e assimilou um certo número de valores e técnicas do «Ocidente», mas adaptadas às circunstâncias da sua multimilenar civilização. Não tem sentido projetarmos nossos medos, nossas frustrações, no povo chinês. Isto traduz-se por racismo e cedência perante o que existe de mais opressor, nos nossos países ocidentais.
Daí a dizer que tudo corre bem no «Império do Meio», é outra coisa. Não creio que nenhuma sociedade, seja ela qual for, está isenta de problemas internos, de problemas que são fruto da sua História, ou que resultam dos caminhos tomados no seu desenvolvimento.
O capitalismo foi promovido na China, durante 40 anos. Uma série de magnates surgem, neste contexto, com bom relacionamento com a hierarquia do Partido Comunista. O povo chinês, somente, é que terá de resolver as contradições que se vão desenvolvendo. Toda a ingerência neste domínio tem como origem, de facto, a tentativa de domínio (territorial e populacional). Nada de bom se pode esperar de tais tentativas desesperadas do imperialismo EUA, em declínio.
Se ele conseguisse seus intentos, iria ter mais força para oprimir o povo chinês e outros povos, pelo Globo fora. Se ele falha (como parece ser o caso), a guerra híbrida está deixando marcas que só dificultam o advento da cooperação entre nações e povos.
O que é cada vez mais premente é construir a paz em torno de objetivos realistas, baseada em princípios universalmente reconhecidos: As vantagens mútuas nas relações; a resolução de diferendos pela diplomacia, não pela guerra; a não ingerência de potências nos assuntos internos de um país; a cooperação em relação a desafios globais da humanidade (ex.: ecossistemas, saúde, exploração espacial).
quinta-feira, 15 de agosto de 2024
O ESCOL* DE XANGAI - A ELITE DO FUTURO
(Documentário em francês; legendas automáticas em francês)
quarta-feira, 14 de agosto de 2024
O SENTIDO DO SAGRADO E A TRAGÉDIA DA HUMANIDADE
Sinto-me, por vezes, completamente fora de tudo o que se passa, nestes dias, não por me desinteressar, ou por «desligar» das notícias, mas antes por estar em profunda contradição com a modernidade ou a pós-modernidade e com as atitudes levianas das pessoas de poder e dos que fazem quotidianamente comentários e tecem considerações sobre o que vai no mundo. Mas não é minha intenção falar aqui sobre o jornalismo de sargeta, nem a escumalha parasita dos estados e das sociedades.
Quero dizer-vos em como a mente humana tem capacidade única de interrogar-se sobre a natureza das coisas, quer seja uma mente alojada num «civilizado», numa das nossas cidades-formigueiros, quer seja de um «primitivo», vivendo num local inóspito, debatendo-se para conseguir a sua subsistência. Todos os humanos são eminentemente questionadores. São capazes de abordagens do real, tanto mais argutas, quanto significam um ganho de bens materiais, ou melhor capacidade de subsistência. Mas também, uma melhoria de estatuto, ganhar ou guardar a admiração dos outros e inclusive na sedução para satisfazerem seus desejos amorosos. Mas, para além destes aspetos - chamemos utilitários - existe um fundo de curiosidade não motivado por qualquer espécie de ganho (material ou simbólico). É essa curiosidade que levou muitos, já muito antes dos séculos «científicos» (o séc. XVII e seguintes), a descobrirem, inovarem. Foi o homem de há mais de dez mil anos a iniciar empiricamente a seleção das espécies vegetais e animais assim como tratamentos para várias doenças, administrados juntamente com encantamentos, porém com eficácia prática.
Foi preciso a arrogância de «novos-ricos» de alguns intelectuais do Séc. XVIII, os enciclopedistas, os «sábios» das luzes, para enterrar tudo o que fosse ou soasse a «gótico», tendo sido este termo usado com conotação pejorativa, como sinónimo de Idade das Trevas. Por outro lado, a Antiguidade Greco-Romana, o berço civilizacional da Europa, era guindado a modelo inultrapassável de civilização. Por exemplo, as conceções políticas dos primeiros republicanos eram fortemente influenciadas pelas suas leituras das instituições da Grécia antiga e de Roma.
Não foi o advento das teorias marxistas ou anarquistas, no século XIX, que diminuiu a adoração dos intelectuais pelo passado, mas um passado peneirado de forma a só serem evocados os pedaços que serviam «a causa». Evidentemente, a utilização ideológica de dados objetivos, científicos, sempre existiu. Porém, neste século XIX, a arrogância dos «iluminados», que se consideravam herdeiros da «filosofia das luzes», tornou-se mais pesada, não só diziam estar de acordo com a ciência; iam ao ponto de substituir-se à ciência. Não irei aqui dissertar sobre as monstruosidades resultantes, das «ciências» que vigoraram nos regimes nazistas ou leninistas. Ficará para outra ocasião.
O que me angustia é que as pessoas continuam a ser crédulas e a tomar como verdadeiras as construções mais falsas, que lhes são servidas pelos aparelhos de media, que veiculam as formas atuais da propaganda. A propaganda que atinge melhor o seu objetivo e que, portanto, é mais insidiosa, é a que combina a falsa informação, com informação truncada ou distorcida, misturada com elementos reais, mas descontextualizados. A maioria dos que recebe essa informação, dificilmente terá acesso a outra, devido à censura que entretanto se instalou por todo lado: primeiro, a pretexto de «desinformação» sobre o COVID, logo seguida sobre a guerra Russo-Ucraniana. Portanto, pode-se dizer que tanto nos media convencionais, como nos vários canais de Internet, a moldagem das mentes de milhões de pessoas tem sido feita, impunemente, pelos detentores do poder do Estado e do Capital.
terça-feira, 13 de agosto de 2024
Estamos às Portas de uma Nova Idade Média [Dra. Marguerita Torres & Coronel Baños]
«Estamos a trair a herança de milhares de homens e mulheres que se sacrificaram, entregando a nossa liberdade aos novos senhores, por um prato de lentilhas (transgénicas)»
A conversa entre a historiadora medievalista Marguerita Torres e o politólogo coronel Pedro Baños, é mais que interessante; é um raro momento de esclarecimento.
PS: Veja um exemplo de neo-feudalismo; Blackrock está a apoderar-se de imobiliário pelo Mundo: