sexta-feira, 22 de março de 2024

CONCERTO PARA PIANO Nº1 DE FRANZ LISZT

 

Martha Argerich, no máximo da criatividade expressiva. Tenho dificuldade em descolar desta interpretação, embora conheça outras, de qualidade.

As análises valem o que valem, os juízos de valor idem; podeis ler muitas e diversas opiniões, consultando a Internet.
Para mim, este concerto tem algo de revigorante. Tem a capacidade de me fazer olhar para as coisas com otimismo e com o sentido do relativo, devido ao seu efeito humorístico.
Como é humorística, de facto, a moldagem da matéria sonora, nesta obra! Há uma sucessão rápida de temas, no primeiro andamento, mas isso não me soa a extravagante, ou a demasiado extrovertido.
Imagine, o leitor, que estivesse a assistir a um filme*: A atenção do auditor é desviada de um para outro plano, de um naipe da orquestra para o solo de piano, e vice-versa. O mais espantoso, afinal, é que não se trata de um mero exercício virtuosístico.
Diz-se que a grande arte é a que parece muito «fácil»: É, de facto, o caso deste concerto, um condensado de energia telúrica, de otimismo e surpresa, do princípio ao fim. Liszt escreveu este concerto ao longo de 19 anos, só o dando a conhecer ao público na estreia,em 1855.
Portanto, não se deixe distrair: Oiça os cerca de vinte minutos deste concerto, com concentração total. É um bom tónico, excelente para relaxar músculos demasiado tensos, para infundir otimismo e afastar ideias deprimentes!
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 Liszt compôs esta obra várias décadas antes do aparecimento do cinema.

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Algumas obras de Liszt, neste blog:




quinta-feira, 21 de março de 2024

OPUS. VOL. III 8. O VEREDICTO



Cada dia que passa, 
Cada hora, cada segundo   
Cada olhar de criança esfomeada 
Cada virar da cara 
Cada cobardia   
Cada fala perjura 
Cada encolher de ombros 
Cada esgar cruel 
Cada justificação do massacre 
Cada utilização da Bíblia 
Cada palavra de ódio 
Cada punição coletiva 
Cada genocida dum povo  

Cada uma das coisas
Que vemos acontecer 
Com o povo palestino
Recai em cima da 
"Civilização ocidental" 
Dos seus lideres políticos 
Governantes, magistrados, 
De toda a pessoa que consente 
Que aprova, que é indiferente  

Recai a condenação 
Do mundo inteiro, 
Agora e no futuro

terça-feira, 19 de março de 2024

PROPAGANDA 21 (Nº21) O GOLPE DE ESTADO MUNDIAL

 VEJA O VÍDEO E LEIA O ARTIGO

O golpe aconteceu em simultâneo em 190 países; foi coordenado e executado como uma «partitura».

 Aqui, mostra-se a «performance» da «democracia» alemã...

Os dados expostos e as sequências reais, reforçam tudo o que escrevi na altura, desde as primeiras semanas do golpe, empacotado como sendo «uma emergência mundial de saúde».


- CJ HOPKINS :  Mistakes Were Made


NB: Tire as suas próprias conclusões, com o conhecimento dos factos (eliminados ou deturpados pela media corporativa nos países europeus)

SÉRIE PROPAGANDA 21:

Nº19          O GORILA INVISÍVEL




segunda-feira, 18 de março de 2024

OPUS. VOL. III 7. VIVER É SOFRER

Sabe-se que viver é sofrer
Mas a maior parte das pessoas
Está tão ocupada com a simples sobrevivência
Que não tem possibilidade de filosofar

A vida é sofrimento, sente-se de vários modos:
Com o corpo e com a mente
Em várias circunstâncias
A ausência de sofrimento é assimilado
Ao bem-estar, ao prazer

Mas tal não é assim;
Seria antes o sofrimento
A reinar sobre nós
Como tortura sobre o corpo
E o espírito. 
De vez em quando,
Os sofrimentos materiais e morais
São menos intensos, não desaparecem
Mas podem ser esquecidos
Por instantes.
É nessas ocasiões que nos iludimos
E acreditamos que somos «felizes».

Além disto, quero dizer-vos
Que a ideia de que existem afortunados
Que não sofrem, ou sofrem pouco,
Porque são ricos, poderosos, inteligentes ...
É falsa. Não existe correlação entre o poder
E evitar o sofrimento.

Quem aguenta o sofrimento
e não fica tão traumatizado
Como os outros, tem maior resistência
Ou resiliência, a capacidade de enfrentar
As coisas duras da vida.

Não procuro sofrer. O sofrimento
Não me trouxe paz, trouxe-me
Um início de sabedoria
A vontade de evitar sofrimentos
Inúteis, em mim e nos outros.

Sei que soa a demasiado pouco
Mas, este evitar ou menorizar
Da dor e do sofrimento
É ensinamento de séculos e séculos
Da filosofia e da educação moral





sexta-feira, 15 de março de 2024

PÁSCOA 2024: UM REGALO DE VIVALDI

Um triplo presente, um triplo prazer, que decidi Vos oferecer. 
É que Vivaldi nunca deve estar ausente das grandes ocasiões, sejam elas quais forem. É ele que nos pode dar confiança na vida, dar energia ao espírito, com seu o otimismo sensato, refletido, que tanta falta nos faz, hoje em dia.
Vivaldi nunca é banal ou repetitivo. A ideia de que as «grandes obras» de Vivaldi se resumem ao reportório de concertos para violino e orquestra e pouco mais, é apenas uma afirmação ignorante, petulante e que não merece o mínimo crédito da nossa parte.
Vivaldi escreveu notáveis concertos para instrumentos diversos, como solistas, ou como «concertino»,  dialogando com o resto da orquestra de cordas. 

O fagote é um instrumento muito rico em possibilidades expressivas. Ele foi relegado para um papel de «baixo» do naipe das «madeiras» nas obras sinfónicas, principalmente a partir da segunda metade do século XVIII. Mas, o instrumento é muito apropriado como solista. A sua voz profunda e a riqueza do seu timbre, resultante dos harmónicos que produz, permitem grande variedade expressiva, tal como o violoncelo. 

Eu não sei - destes três concertos - qual o melhor, o mais bem construído, ou o que tem maior verve. São - para mim - três concertos do melhor Vivaldi, que conheço. Talvez seja ocasião para uma descoberta dos meus leitores.

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Bassoon Concerto In A Minor, Rv 497





        Interpreti Veneziani  (Andrea Bressan fagotto)




 

quinta-feira, 14 de março de 2024

DISCURSO CORAJOSO E CAMPANHA DE DIFAMAÇÃO CONTRA VENCEDOR DOS ÓSCARES

 O tempo que vivemos é realmente de «velhacos». De pessoas sem espinha dorsal. Muito valor têm os corajosos intelectuais (neste caso o realizador Jonathan Glazer) que dizem o que tem de ser dito. Custe o que custar, sem concessões à máquina trituradora das consciências, à censura e à raiva contra os espíritos livres. 



Leia a história escrita por Jonathan Cook. Ele retraça a origem da campanha contra Glazer e mostra como a censura sionista é igual à censura fascista. 

https://consortiumnews.com/2024/03/13/the-oscars-speech-smear-campaign/

quarta-feira, 13 de março de 2024

ONZE DE SETEMBRO: REVISITADO, EXPOSTO E DESMASCARADO


 Não deixe de ver este vídeo e de ler ESTE texto de um próximo do ministro Louis Farrakhan (Nation of Islam). 

Igualmente, leia o artigo de Thierry Meyssan, que revela as ligações entre o movimento do judeu fascista Jabotinsky e Natenyahu e o seu governo (cf. Les derniers balbutiements du fascisme juif )