Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!

quinta-feira, 21 de março de 2024

OPUS. VOL. III 8. O VEREDICTO



Cada dia que passa, 
Cada hora, cada segundo   
Cada olhar de criança esfomeada 
Cada virar da cara 
Cada cobardia   
Cada fala perjura 
Cada encolher de ombros 
Cada esgar cruel 
Cada justificação do massacre 
Cada utilização da Bíblia 
Cada palavra de ódio 
Cada punição coletiva 
Cada genocida dum povo  

Cada uma das coisas
Que vemos acontecer 
Com o povo palestino
Recai em cima da 
"Civilização ocidental" 
Dos seus lideres políticos 
Governantes, magistrados, 
De toda a pessoa que consente 
Que aprova, que é indiferente  

Recai a condenação 
Do mundo inteiro, 
Agora e no futuro

5 comentários:

Manuel Baptista disse...

https://www.youtube.com/watch?v=0MCyAtnfukc

Jonathan Cook explica a realidade da política sionista e as motivações implícitas no apoio incondicional dos EUA à política de Israel.

Manuel Baptista disse...

A defesa armada das forças palestinianas, pondo em cheque o plano do governo israelita, assim como a solidariedade ativa de muitos milhões (incluindo nos países mais próximos de Israel, como os EUA e Reino Unido) foi obrigar os políticos dos EUA a mudar de discurso, com vista a segurarem um eleitorado mais à esquerda, favorável ao povo palestiniano. Claro que são só palavras, por enquanto; mas elas mostram que os sionistas não estão a ganhar, mesmo que tenham causado muitas mortes na população civil de Gaza. Seus atos de genocídio têm como efeito um isolamento sem precedentes, ao nível internacional.
As simpatias, no mundo ocidental, deixaram de estar do lado israelita, face ao genocídio e à política deliberada de esfomear a população de Gaza.

https://www.unz.com/mwhitney/whats-bugging-chuck-schumer/

Manuel Baptista disse...

A cumplicidade e coautoria dos que governam o ocidente e dos grandes média corporativos também está patente em Gaza. Leia extrato de artigo de Jonathan Cook:

«Conluio no genocídio
Se alguma coisa foi considerada sistemática, são as falhas na cobertura dos meios de comunicação ocidentais sobre um genocídio plausível que se desenrola em Gaza.

Na semana passada, uma análise computacional das reportagens do New York Times revelou que este continuava a concentrar-se fortemente nas perspectivas israelitas, mesmo quando o rácio do número de mortos mostrava que 30 vezes mais palestinianos tinham sido mortos por Israel em Gaza do que o Hamas tinha matado israelitas em 7 de Dezembro. Outubro.

O jornal citava israelitas e norte-americanos com muito mais regularidade do que os palestinianos, e quando os palestinianos eram referidos, era invariavelmente na voz passiva .

Na Grã-Bretanha, o Centro de Monitorização dos Meios de Comunicação Social do Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha analisou quase 177 mil clips de transmissões televisivas que cobriram o primeiro mês após o ataque de 7 de Outubro. Constatou- se que as perspectivas israelenses eram três vezes mais comuns que as palestinas.

Um estudo semelhante realizado pelo Glasgow Media Group descobriu que os jornalistas usavam regularmente linguagem condenatória para o assassinato de israelitas – “assassino”, “assassinato em massa”, “assassinato brutal” e “assassinato impiedoso” – mas nunca quando palestinianos eram mortos por Israel. “Massacres”, “atrocidades” e “massacres” só foram perpetrados contra israelitas e não contra palestinianos.

Confrontados com um caso plausível de genocídio – um caso que foi televisionado durante meses a fio – até os elementos liberais dos meios de comunicação social ocidentais mostraram que não têm qualquer compromisso sério com os valores democráticos liberais que supostamente deveriam defender.

«Eles não são um cão de guarda do poder, nem do poder dos militares israelitas, nem dos Estados ocidentais coniventes com o massacre de Israel. Pelo contrário, os meios de comunicação social são fundamentais para tornar possível o conluio. Eles estão lá para disfarçar e encobrir, para fazer com que pareça aceitável.

Na verdade, a verdade é que, sem essa ajuda, os aliados de Israel teriam sido há muito tempo envergonhados e obrigados a pôr termo à matança e à fome. As mãos dos meios de comunicação ocidentais estão manchadas com o sangue de Gaza.»

https://informationclearinghouse.blog/2024/03/21/how-the-western-media-helped-build-the-case-for-genocide-in-gaza/14/comment-page-1/#comments

Manuel Baptista disse...

Conivência é ver cometer um crime hediondo e não fazer nada, tendo possibilidades de fazer algo para o evitar:
https://www.voltairenet.org/article220602.html

Manuel Baptista disse...

As narrativas de genocídios, como no caso do Rwanda, substituem-se à realidade; ou as políticas genocidas são tratadas com muita «compreensão» (alguns, até omitidos) se feitas por aliados ou, pelo contrário, servem de arma de propaganda contra regimes e governos que não alinham na «international rules based order». O artigo de Ron Unz é esclarecedor, leia:
https://www.unz.com/runz/american-pravda-samantha-power-r2p-and-the-politics-of-genocide/