A IIIª Guerra Mundial tem sido, desde o início, guerra híbrida e assimétrica, com componentes económicas, de subversão, desestabilização e lavagens ao cérebro, além das operações propriamente militares. Este cenário era bem visível, desde a guerra na Síria para derrubar Assad, ou mesmo, antes disso.

quarta-feira, 13 de março de 2024

IMPRESSIONANTE! O HARAQUIRI* DA ALEMANHA

Tudo isto para agradar ao seu senhor feudal, os EUA. 

Veja:

Como é que os EUA destruíram a economia alemã


Talvez não fosse um haraquiri genuíno, pois este implicava a livre vontade do suicida.  
Foi então um «suicídio ordenado» aos governantes alemães, pelo seu suserano dos EUA.
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*No Japão medieval, o haraquiri, ou suicídio ritual, era praticado pelos samurai vassalos dum senhor da guerra, quando consideravam que estivesse em causa a mínima dúvida da sua total fidelidade ao senhor feudal. 

segunda-feira, 11 de março de 2024

STEVE KIRSCH: A «vacina» de COVID causou cerca de 17 milhões de mortes, mundialmente


Tucker Carlson  leva a público o facto de que as vacinas de ARNm mataram cerca de 17 milhões de pessoas e as autoridades médicas continuam a mentir e a encobrir as suas mentiras.

Steve Kirsch tem evidências de que a vacina do Covid é mortífera e de que as vacinas nas crianças estão a destruir a saúde da população.

Veja a entrevista abaixo, do minuto 0'  até 41': 35''


Consulte também:



domingo, 10 de março de 2024

HAENDEL, BACH, SCARLATTI - ANNE QUEFFÉLEC AO PIANO (Folles Journées de Nantes, 2024)

                                               


Estes três compositores lendários nasceram no ano de 1685: Anne Queffélec celebra-os com um reportório neste recital, extraído das  obras destes gigantes do barroco.
A herança deles três perdura, sendo obrigatório na aprendizagem de instrumento de tecla (piano, cravo, órgão) estudar e praticar regularmente peças destes três compositores do Barroco.
A linguagem musical que transparece nestas amostras não é muito diferente uma da outra. Embora cada compositor, com o seu génio, imprima o caráter inconfundível de sua personalidade nestas e noutras peças, a verdade é que todos eles «falavam o mesmo idioma musical». Note-se que esta época - de cerca de 1700 a cerca de 1760 - foi de grande cosmopolitismo na Europa (apesar das guerras). A dominância da ópera italiana foi-se acentuando, assim como a tendência para se fixarem a forma sonata, a forma concerto e a forma suite (sequência de danças estilizadas). Domenico Scarlatti foi importantíssimo na codificação da «sonata bipartita». Bach foi importante em forjar a síntese do concerto italiano, francês e alemão e Haendel adaptou ou criou formas e estilos ao gosto e temperamento dos britânicos.
Houve mais músicos barrocos de génio, como Vivaldi e Rameau, por exemplo. Mas, no conjunto da Europa havia uma convergência, uma assimilação natural dos estilos de várias regiões.
- Se houve génios? - Sem dúvida que os houve!
Porém, o terreno estava «adubado» para eles crescerem e se desenvolverem.

Como extra -programa, Anne Queffélec interpretou a sonata de Beethoven em Lá bemol Maior. Parece-me perfeitamente apropriado, pois nos mostra a rutura estilística, que foi o romantismo em relação à época anterior.

OPUS. VOL. III 6. OUVI O ANJO DA MORTE

6.   OUVI O ANJO DA MORTE



Ouvi o Anjo da Morte;

 falou-me ao ouvido

Serena, amistosa, disse-me estas palavras:


" Não temas, homem, esta passagem

Ela parece difícil e terrível

Porque os humanos

A descrevem como algo horrendo 

No entanto, a vida (essa sim)

Pode ser horrível e bela

A morte é passagem, somente

Ela não te faz sentir nada

Tu deixas de sentir

Nem sentes, nem guardas consciência

 Como poderias sofrer  

Chega um momento de passagem

Para o Além

Não te posso dizer nada sobre o Além 

Nem o que lá irás encontrar

Só te digo que as imagens

De todas as Religiões

São infantis, são projeções  

Serena pois e prepara- te

Para esta jornada;

- Nada do que seja teu

Vai quedar-se tal qual

Teu corpo, teus pertences

Pessoais, teus bens, tua obra

Tudo vai cambiar e a marca

Da tua personalidade

Vai esbater-se, até mesmo

Nos entes queridos;

É assim e não vale a pena lamentar

A lei da vida inclui a morte: 

Descansa sobre a sabedoria

Destas palavras."


Assim me falou ela.

E como anjo belo 

Alevantou-se,

Retomando o caminho

Das nuvens.




sábado, 9 de março de 2024

O QUE FRANTZ FANON PODE DIZER-NOS SOBRE A GUERRA EM GAZA

 Joe Gill do Middle-East Eye:

 


Nesta reflexão de Março 2023, tenho de começar por pedir desculpa aos meus leitores. É que eu sei, por mais que queira, não me posso erigir em representante deles, «dos desapossados», «dos danados da Terra», do povo mártir da Palestina, assim como de quaisquer outros povos oprimidos à face da Terra. 

O meu grito de repúdio pela hipocrisia, revestida de civilização, pode parecer  irrisório. Porém, o silêncio de muitos é que torna viável o genocídio em curso em Gaza. 

Os sionistas,  que não têm nada do humanismo judaico, da sua espiritualidade, do seu brilhantismo científico, fazem gala de insultar na TV as suas vítimas, como fazem Netanyahu e seus ministros. A média de Israel mostra imagens, filmadas pelos soldados da IDF,  de crimes de guerra perpetrados por eles: assassinatos de mulheres e crianças, de homens quase nus, arrastados  para interrogatórios feitos com tortura. Eles estão convencidos da sua impunidade, por isso erigiram a exibição dos próprios crimes, como forma propaganda: Ao causar tanto horror na população  de Gaza, da Cisjordânia, Jerusalém e, mesmo, nos palestinos com  cidadania  de Israel, esperam que todos eles fujam da Palestina. O que desejam - eles dizem-no claramente, os suprematistas no poder - é fazer uma limpeza étnica total, uma «2ª  Naqba» mas - desta vez - completa. 

Que o mundo ocidental assista a esta monstruosidade sem mexer um dedo, que endosse as mentiras da propaganda israelita sem pestanejar, diz-nos o que precisamos de saber sobre a tal " civilização" ocidental. A sua decadência torna-se evidente e o seu desrespeito flagrante das normas humanitárias que - ela própria - ajudou a instaurar na arena internacional, são razões fortes para repudiar o mundo oficial desse Ocidente, dos seus governos e representantes. 

Considero-me apátrida em termos de afetos, pois o meu país desapareceu sob as inúmeras punhaladas nas costas, as incontáveis traições daqueles mesmos que juraram defender a justiça, os fracos perante os fortes, os oprimidos perante os opressores. São perjuros, todos eles. A fração dos que possuem a noção básica dos valores humanistas, podem ter divergências em relação a mim, mas estes, eu continuarei a considera-los  meus irmãos e irmãs sempre que conservarem a dignidade e não ajustarem o seu discurso às conveniências do momento.

Tanto no cenário do Médio Oriente, como no resto do Mundo, só teremos Paz e Justiça quando Jerusalém for um farol de paz e de entendimento  entre os povos. Um ponto de encontro de Religiões, a Judaica, a Islâmica e a Cristã.


                                             Oiça o historiador (israelita) Ilan Pappe 

sexta-feira, 8 de março de 2024

Thierry Meyssan: «Vivemos, talvez, os últimos dias do fascismo judeu»

 

À distância de alguns dias, a explicação da demissão brusca de Victoria Nuland é-nos dada por Thierry Meyssan na seguinte entrevista:

 https://www.youtube.com/watch?v=f3Rq15HzaHU

Um dos mais lúcidos comentadores sobre o Médio-Oriente, tendo uma vasta experiência na zona, publica um boletim e mantém um site, indispensáveis para se compreender a geoestratégia de hoje e a evolução histórica nos últimos cem anos. 

A maior parte dos artigos, escritos em francês, estão traduzidos para português (e para outras línguas).

quinta-feira, 7 de março de 2024

AS RATAS SÃO AS PRIMEIRAS A ABANDONAR O NAVIO QUE ESTÁ A AFUNDAR-SE

 

  Victoria  Nuland distribuindo bolinhos e sandes aos manifestantes na pr. Maidan em Kiev, no Inverno de 2013

https://johnhelmer.net/nothing-in-nulands-life-became-her-like-the-leaving-of-it/#more-89522 


Analisando a súbita renúncia de Victoria Nuland ao cargo de Secretária Suplente para o Estrangeiro, compreende -se que ela não foi motivada pelas razões apresentadas em vários órgãos de imprensa corporativa. Segundo eles, tratava-se da sua deceção em continuar a ser preterida a favor de A. Blinken, no papel de Secretário de Estado (o equivalente nos EUA a ministro dos negócios estrangeiros na Europa). Mas, esta foi uma escolha de Biden, devida a uma longa amizade. Portanto, não é suscetível de haver mudança no final do mandato presidencial. 
Não, se Nuland se conformou com esta situação desde o princípio do governo de Biden, por que razão iria ela agora renunciar a um cargo que lhe permitia levar a sua política (como representante dos «neocons») ao âmago de várias questões políticas e estratégicas? 
Pensa John Helmer, no seu brilhante artigo, que se trata dela não querer estar associada à derrocada do regime de Kiev, que ela ajudou a instalar. Igualmente relevante, deve ser a sua russofobia patológica: assim não será forçada a negociar com a Rússia. Esta parece ser a tendência, agora, que a oligarquia imperial está a tentar fazer uma viragem na sua postura, que lhe permita limitar os estragos duma presidência desastrosa, como nunca antes, na História dos EUA. 
Além disso, tornou-se claro, até para os mais encarniçados inimigos de Trump, que este irá ganhar as eleições e que não haverá lugares para os neoconservadores. Ora, Victoria Nuland é, sem dúvida, a chefe de fila dos neocons.



Se a sua saída corresponde ao proverbial abandono pelas ratazanas do navio que se afunda, então devemos em breve assistir à corrida para a saída, às demissões no governo e administração, da parte de personagens de maior ou menor relevo na Administração Biden. 
Veremos...