domingo, 16 de fevereiro de 2025
ALIANÇAS DE INVESTIGAÇÃO ESPACIAL DA CHINA COM NAÇÕES DE ÁFRICA
sexta-feira, 8 de março de 2024
Thierry Meyssan: «Vivemos, talvez, os últimos dias do fascismo judeu»
À distância de alguns dias, a explicação da demissão brusca de Victoria Nuland é-nos dada por Thierry Meyssan na seguinte entrevista:
https://www.youtube.com/watch?v=f3Rq15HzaHU
Um dos mais lúcidos comentadores sobre o Médio-Oriente, tendo uma vasta experiência na zona, publica um boletim e mantém um site, indispensáveis para se compreender a geoestratégia de hoje e a evolução histórica nos últimos cem anos.
A maior parte dos artigos, escritos em francês, estão traduzidos para português (e para outras línguas).
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
OTAN VAI DIRIGIR A OPERAÇÃO NO MAR VERMELHO CONTRA OS HUTHIS
Veja o vídeo de entrevista a Thierry Meyssan, pelo «Courrier des Stratèges»:
[TEM LEGENDAS AUTOMÁTICAS EM FRANCÊS]terça-feira, 17 de outubro de 2023
FIM AO GENOCÍDIO EM GAZA
Foto retirada de https://consortiumnews.com/2023/10/17/israels-official-ethnic-cleansing-program/
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COMUNICADO de Movimento Anti-Racista
<movimento.antiracista@gmail.
A Coletiva
Alvorada | Nova Medical School
Associação de Combate à Precariedade - Precários Inflexíveis
Alkantara Associação Cultural
Associação Habita
As Feministas.pt
Bloque Nacionalista Galego - Assembleia de Portugal
Casa é Um Direito
CIDAC
Chão das Lutas
Coletivo Andorinha - Frente Democrática Brasileira em Lisboa
Colectivo de Solidariedade Mumia Abu-Jamal
Colectivo Humans Before Borders
Coletivo pela Libertação da Palestina
Colombina Clandestina
Comité de Solidariedade com a Palestina
Consciência Negra
Cooperativa Mula
Disgraça
Espaço Alkantara
Fado Bicha
Jornal MAPA
KILOMBO – Plataforma de Intervenção Anti-Racista
Manas
MAR - Movimento Anti-Racista
Mbongi67
Mulheres Negras Escurecidas (MNE)
Nossa Fonte - Associação de Intervenção e Difusão Cultural
Palestina em Portugal
Plataforma de Solidariedade com os Povos do Curdistão
Plataforma Gueto
PENHASCO
Por Todas Nós
Revista ECOSSOCIALISMO
Sindicato dos Trabalhadores de Call Center
Sirigaita
Stop Despejos
Zona Franca nos Anjos
quarta-feira, 11 de outubro de 2023
PLANO AMERICANO-ISRAELITA DESVENDADO
Graças a alguns sites e blogs, que mantêm independência em relação ao monopólio informativo no ocidente globalista, consegue-se saber algumas verdades sobre esta guerra israelo-palestiniana.
Primeiro, uma intervenção duma ex-membro dos serviços secretos israelitas expõe a sua estranheza, ao ver que todas as defesas do exército israelita (IDF) estavam desguarnecidas na periferia de Gaza, na altura da irrupção do ataque do Hamas. Depois, verifica-se que o MOSSAD, serviços de espionagem de Israel, tidos como muito eficazes, descartaram vários avisos e sinais, de que algo estaria em preparação. Finalmente, a resposta do Estado de Israel ao «ataque-surpresa» é de pôr em ação um monstruoso plano: Causar o colapso da população civil de Gaza. A população civil de Gaza, são mais de dois milhões de almas, apertadas numa estreita faixa de território. Dependem de combustível, eletricidade, água, alimentos, que lhes são fornecidos por Israel. São o maior campo de concentração ou prisão a céu aberto, no Mundo. A própria ONU, timidamente, declara que se trata de um crime de guerra. Pois é... mais do que isso; trata-se do início da «solução final» que israelitas, em coordenação com os americanos, querem efetuar. O Egipto vai ser utilizado para receber os refugiados. Mas o Egipto está em profunda crise económica e sem meios, atualmente, para sustentar sua própria população.
Do ponto de vista da clique imperialista, que governa Washington (Biden é somente o fantoche) trata-se de o império dos EUA mostrar-se o garante de Israel, o aliado indispensável e colocar «em respeito» palestinianos, ou outros que se atrevam a pensar efetuar ações armadas. Com efeito, os americanos cobrem os crimes de guerra do seu aliado no Médio-Oriente e querem ajudá-lo a implementar a «solução final» da crise, através da limpeza étnica. Nós já sabíamos que eles não têm vergonha na cara. Mas agora estamos perante criminosos de guerra (os governos de Israel e dos EUA) sem disfarce: Não só não se importam com uma «international rules based order» (isto é só para os seus opositores), estão dispostos a tudo, literalmente, para conseguir manter a sua hegemonia. Sobre este assunto, leiam um artigo esclarecedor no blog "MOON OF ALABAMA" sobre esta estratégia dos EUA e seus agentes do governo de Israel.
O silêncio da media «mainstream» ocidental sobre os crimes de guerra israelitas e o empolamento de alegadas atrocidades da parte dos combatentes do Hamas, mostra a baixeza moral de todos os que «venderam a alma ao diabo», para terem um confortável emprego e salário. Porque não há igualdade nos crimes organizados desde o governo, pelo ministério da defesa do Estado de Israel e (alegados) crimes que poderão ter sido (ou não) cometidos por certos militantes do Hamas. O bombardeamento de Gaza é - em si mesmo - um crime de guerra. Os alvos preferenciais dos aviões e drones são os hospitais, as escolas, os bairros residenciais, etc. Não existe qualquer justificação de um ponto de vista militar. Eles querem simplesmente matar o maior número possível de população civil, antes de entrarem as tropas dentro de Gaza. Estão a cortar os meios de subsistência imediatos da população. Isto chama-se também crime de guerra, pois a própria sobrevivência da população civil está ameaçada. Mas, é isto mesmo que eles pretendem. Um massacre e uma campanha de terror contra os civis, para os empurrarem através da fronteira, para o Egipto. Este comportamento é a reprodução do que fizeram sionistas da geração da independência de Israel. A Irgun (milícia armada judaica) e forças do exército fizeram uma campanha de limpeza étnica, que precedeu e sucedeu à declaração de independência de Israel, o trágico episódio da «Naqba».
Os nazis, durante a II Guerra Mundial, também fizeram chacinas, castigos coletivos das aldeias ou bairros onde houvesse atividade de resistência, também tomaram e executaram reféns, também efetuaram bombardeamentos como punição de cidades rebeldes, etc. etc. Se houvesse atualmente, no Mundo, uma justiça como houve no Tribunal de Nuremberga (após a II Guerra Mundial), os responsáveis pelos crimes de guerra atuais contra a população de Gaza, seriam julgados e condenados.
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PS1:
Uma ilustração factual do apartheid (segregação) israelita em Territórios nominalmente da Autoridade Palestiniana:
ps2: A mentira dos 40 bebés que teriam sido decapitados pelo Hamas, é uma invenção de um colono israelita que queria assim provocar a expulsão de uma aldeia palestiniana. Leia: https://www.unz.com/mwhitney/no-hamas-did-not-behead-40-babies-at-an-israeli-kibbutz-last-saturday/