domingo, 7 de julho de 2024

O OCIDENTE quer o lítio da Ucrânia para garantir sua transição energética


 Lena Petrova levanta o problema que ninguém levantou, até agora: O lítio é um importante objetivo, dos vários objetivos económicos do envolvimento ocidental, nesta guerra. 

Além da riqueza do subsolo ucraniano em minerais, incluindo «terras raras», sabe-se que Blackrock, Vanguard, Monsanto e outros grandes empórios agrícolas,  têm adquirido grandes áreas de «terras negras», de primeira qualidade para a agricultura, para assim dominarem  ainda mais a produção de bens agrícolas, no mercado mundial.
 
Toda a guerra tem uma componente económica, que é escondida, em geral, debaixo de frases patrióticas e  de propaganda. A da Ucrânia não escapa à regra.


PS1: Entretanto, ucranianos enriquecidos fogem da guerra e passeiam-se em Ferrari e noutros carros de luxo, nas regiões mais ricas da Europa, veja: «O dinheiro que se esvai da Ucrânia»

sábado, 6 de julho de 2024

75 ANOS DA ALIANÇA AGRESSIVA E PERIGOSA PARA TODO O MUNDO

A parlamentar alemã Sevim Dagdelen, em entrevista a «Neutrality Studies», desfaz mitos e narrativas que envolvem a OTAN. Não perca este balanço dos 75 anos da Aliança Atlântica. 
(Pode-se ouvir a entrevista, realizada em alemão, com tradução em inglês em simultâneo e também ver legendas em inglês.)




                                https://www.youtube.com/watch?v=0E0zVrGzcyw

quinta-feira, 4 de julho de 2024

ISRAEL: O COLAPSO ISRAELENSE É A CONSEQUÊNCIA DO GENOCÍDIO

Apesar do muro de silêncio e desinformação dos «nossos» media, pode-se compreender muito pela audição dos três vídeos abaixo: 

O colapso da sociedade israelita e a perda da sua autonomia económica são os factos mais salientes. 

A guerra, num Estado com fraco efetivo populacional, não pode ser sustentada numa escala temporal demasiado dilatada: A fragilidade das forças armadas de Israel, a resistência palestiniana e os movimentos de emigração de população israelita (para Chipre, Grécia, Alemanha, etc.), mostram isso. O objetivo decidido em 07 de Outubro 2023, pelo governo Netanyahu, era irrealista (além de criminoso), à partida.

Depois, a guerra de extermínio mostra que não existe real superioridade dos israelenses face ao Hamas e à resistência palestiniana. Este horror deixa um peso moral, uma mancha indelével, que os países, amigos ou hostis, não deixam de registar: As forças armadas agem  sem princípios, sem qualquer preocupação em prevenir ou condenar crimes de guerra. Este ato genocida é uma vingança sem qualquer objetivo militar, nem real estratégia, que põe Israel ao nível do pior «Estado-pária».

Por fim, é impossível Israel pretender ser, num futuro próximo ou longínquo, o Estado placa-giratória entre os mundos Europeu Ocidental e Árabe (Os «acordos de Abraão»). Esta ambição ficou completamente arredada, mesmo em relação a monarquias árabes ditas «moderadas», como a saudita, a jordana ou a marroquina.  









PS1: Numa louca corrida para a autodestruição, as forças armadas do Estado de Israel preparam-se para invadir o Líbano, de novo: A experiência passada não lhes ensinou nada. Esperam que os EUA entrem também nesta aventura para contrariar o avanço do seu inimigo Irão. Porém, se tal acontecer, irá desencadear o jogo das alianças, com a entrada direta de potências maiores, de um lado e de outro: Será o deflagrar da guerra mundial generalizada. 

quarta-feira, 3 de julho de 2024

O FORTE DE SÃO BRUNO, CAXIAS, ALBERGA UM PEQUENO TESOURO

 Exposição de aguarelas, óleos, cerâmicas e fotos de Christine de Roo

A temática é toda associada à estadia de Christine, há alguns anos, nas ilhas de S. Tomé e Príncipe.

Para além da sua sensibilidade artística e da experiência como aguarelista, transparece a vibração de simpatia por este povo. As fotos, muito boas, mostram os olhares cheios de vida de crianças e jovens santomenses. 

Exposição  patente até 26 de julho de 2024; de terça a sexta-feira, entre as 15h00 e as 19h00 e sábado, dia 13 de julho, entre as 15h00 e as 19h00.



terça-feira, 2 de julho de 2024

«A Derrota do Ocidente» de Emmanuel Todd, as ideias centrais explicadas por Jeffrey Rich

 


Um grande historiador , Jeffrey Rich, explica o livro do mais importante sociólogo francês, Emmanuel Todd.

Muitas pessoas continuam em denegação, talvez pela influência de preconceitos e de forte influência da media, quase sempre refletindo  a visão da «elite», da oligarquia ocidental. 

segunda-feira, 1 de julho de 2024

ALEMANHA, O NOVO REICH



Quer saber o que significa partilhar os valores alemães, para o poder instalado em Berlim*? 

 Para os burocratas que lideram hoje a Alemanha, é absolutamente essencial qualquer pessoa a quem foi atribuída cidadania alemã, ter que afirmar «o direito à existência de Israel». Ou seja, o novo cidadão /cidadã é obrigado/a a alinhar com uma afirmação política específica, sobre um país distante de milhares de km da Alemanha. 
Não só muitos palestinianos (a população autóctone) recusam a legitimidade de Israel, enquanto Estado (o  Estado é uma construção política, sempre), como uma fração dos judeus ortodoxos considera que Israel nunca deveria ter existido, porque vai contra a «Palavra de Deus»!
- Por que razão um assunto disputado pelos próprios habitantes desse território é crítico para se ter a cidadania alemã? 
- E o que vai acontecer aos alemães que têm opinião contrária; que consideram (legitimamente) questionável a existência dum Estado teocrático, sionista, com leis do tipo «apartheid» e que considera que o holocausto que sofreram os judeus nos anos 30 e 40 do século passado, legitima a violência do exército e do Estado de Israel, contra uma população indefesa???
A maioria do Mundo está errada por repudiar o genocídio da população de Gaza?
Não esqueçamos que a Alemanha está dentro da UE; que houve leis publicadas, procedimentos adotados, juízos dos tribunais pronunciados e repressão exercida,  em contradição direta e frontal com as leis dos próprios países da UE, a começar pelo facto de todos terem ratificado as convenções relativas aos direitos humanos da ONU.

Estranhos dias os que vivemos, atualmente!
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*Leia:

 https://www.zerohedge.com/geopolitical/new-german-citizens-must-now-affirm-israels-right-exist



Generalização da guerra NÃO É HIPÓTESE TEÓRICA



- Assim como podeis identificar a árvore pelo seu fruto, podeis identificar as pessoas pelas suas ações. Pelos seus frutos os conhecereis (Mateus 7:20)


Nunca a situação na Europa e no Mundo esteve tão perigosa. Mesmo no cume da Guerra-Fria nº1, houve sempre canais de comunicação abertos entre os dirigentes das superpotências, os EUA e a URSS. Não teria sido possível a resolução da crise dos mísseis de Cuba, sem a determinada vontade de diálogo de John Kennedy e de Nikita Khrushov.

Diz-se que as guerras do passado pouco nos ensinam sobre as guerras futuras. É verdade, mas o que nos podiam e deviam ensinar era uma arreigada vontade de ultrapassar os obstáculos, de dialogar e encontrar uma solução para a paz, no continente europeu, em particular.
Os que empurram para a guerra são irresponsáveis, no melhor dos casos; e criminosos, no pior. 
Os povos, seja qual for a nacionalidade de seus dirigentes belicistas, deviam formar uma barreira e dizer «Não!» a esta loucura de jogar com as nossas vidas, em nome de uma visão megalómana das suas pessoas. 
Na realidade, se a catástrofe vier a generalizar-se, ninguém sairá vencedor, o que parece evidente para mim e também para muitas pessoas, incluindo estrategas militares. 
Os grandes poderes financeiros e industriais não terão nada a ganhar também; onde é que vão fazer lucro, perante um montão de escombros, numa Terra contaminada e com uma população fortemente decimada???
Quando a loucura se apodera dos dirigentes, infelizmente existem aves de mau agoiro que vão para os meios de comunicação social mais conhecidos fazer o papel de pirómanos: são corresponsáveis do que se tem passado e do que se vai passar. 
Conseguiram hipnotizar, fazer lavagem ao cérebro, de uma percentagem elevada de indivíduos: Estes, não percebem que estão a ser manipulados para defender exatamente o contrário dos próprios interesses vitais.  
A destituição completa da cidadania, faz com que seja mínimo o efeito das pressões de cidadãos mais lúcidos, junto dos poderes políticos, no sentido de bom-senso, de iniciativas de paz, de passos concretos para fazer uma de-escalada. 
Neste momento, sou pessimista, pois não creio que a «salvação» esteja num Trump, ou noutro qualquer, porque estes políticos são reféns do Estado-profundo, mesmo antes de terem sido eleitos. Eles estão todos nas mãos dos lóbis mais poderosos, nomeadamente o do armamento, da grande banca e da finança. A ambição de poder de todos eles é que tem levado à situação presente.