sexta-feira, 21 de outubro de 2022

É tempo de perderem os preconceitos e observarem a realidade

 

http://espritdecorps.ca/history-feature/whitewashing-the-ss-the-attempt-to-re-write-the-history-of-hitlers-collaborators


Há quem martele constantemente que o regime em vigor na Ucrânia, saído do golpe de Maidan de 2014, não pode ser nazi ou simpatizante do nazismo: Para «prova», apresentam o facto de Zelensky e Koloimoyski (seu multimilionário mentor) serem judeus. 

Segundo estes defensores do regime ucraniano, Judeus nunca poderiam ter sido levados ao poder pelos herdeiros das divisões SS (ver artigo de onde foi retirada a foto acima) que, na Ucrânia soviética durante a II Guerra Mundial, cometeram genocídio de judeus, de polacos e de comunistas, no seguimento da invasão alemã.

Neste tempo de lavagem ao cérebro das massas e do medo, de muitas pessoas, em entrarem em choque com o status quo, espero que tu não tenhas medo de examinar com cuidado esta história da colaboração dum certo judaísmo (institucional) com o nazismo.
Pessoalmente, já estava consciente dela, há muitos anos, graças a um amigo meu, comunista libertário, judeu e psicólogo, que vive em Israel.

Consulta este extenso artigo, no link abaixo:

Excerto:
«Even as late as the 1930s and afterward, international Zionist groups closely cooperated with the Third Reich on their economic projects, and during the world war itself one of the smaller rightwing factions, led by future Israeli Prime Minister Yizhak Shamir, actually offered a military alliance to the Axis Powers, denouncing the decadent Western democracies and hoping to collaborate against their mutual British enemies. The Transfer Agreement by Edwin Black, 51 Documents by Lenni Brenner, and other writings have documented all these facts in detail, though for obvious reasons they have generally been ignored or mischaracterized by most of our media outlets.»


quinta-feira, 20 de outubro de 2022

EFEITOS PERVERSOS DA SUBIDA DO DÓLAR




Infelizmente para a economia americana e para as economias dos países ocidentais, um dólar «forte» não resulta de uma renovada capacidade produtiva, de um renascer da atividade industrial, como se poderia ingenuamente crer, se apenas nos restringíssemos a medir a força relativa do dólar, em relação a outras divisas dos restantes países ocidentais.

De facto, os EUA estão no meio de uma crise, que se traduz por cada vez menor influência geopolítica, com a deserção da Arábia Saudita e da OPEP do arranjo, que data de 1973 e que deu origem ao «petrodollar». Este está na base do dólar ter sido - nestes anos todos- considerado, por amigos ou inimigos, como moeda de reserva internacional, que todos deviam possuir, pois só com dólares se podia adquirir petróleo.

Porém, a enorme produção de dólares durante todo o período de 2008 até agora, só se tem vindo a acelerar. A recente inversão de tendência da FED é apenas aparente, pois o «Quantitative Tightening», (ou seja, limitação, não redução, do aumento da massa monetária), apenas tem um efeito psicológico. De facto, a FED continua a fazer, através de «swaps» com os grandes bancos sistémicos, operações que se traduzem num aumento do crédito disponível.

Mas, por que razão a FED se sente obrigada a continuar com o «Quantitive Easing» (ou seja, impressão monetária) pela porta do cavalo?

A FED e Jerome Powell temem a possibilidade de congelamento do crédito, a grande ameaça da crise de 2008, que quase se transformou  em  rutura do sistema. Este congelamento ocorreu de novo em Setembro de 2019, com a subida dos juros para valores inéditos de 10%, do mercado «repo», ou seja, o crédito de curto prazo interbancário, antes - portanto - da epidemia do COVID. A partir de Setembro de 2019, a FED começou a fazer o papel de fornecedor de liquidez ao referido mercado «repo», sendo a crise do COVID aproveitada como pretexto para a FED despejar - de forma já não disfarçada - somas abismais nos bancos.

Quanto à subida das taxas de juro das obrigações, esta começou antes da FED e os outros bancos centrais do Ocidente decidirem uma subida das taxas de referência. Estas subidas oficiais foram avalizar aquilo que os mercados secundários já estavam a fazer. Portanto, não é por os presidentes dos Bancos Centrais declararem que vão subir as taxas de juros, que elas sobem. Passa-se o contrário, elas sobem primeiro nos mercados; os bancos centrais são obrigados a seguir a onda.

Com a subida das taxas de juros das obrigações, a situação tornou-se muito perigosa para os mercados financeiros, em particular, tendo em conta os montantes astronómicos de derivados, aos quais estão expostos os grandes bancos sistémicos, os fundos de pensões, as companhias de seguros e o negócio das hipotecas. O Banco de Pagamentos Internacionais (o banco central dos bancos centrais, com sede em Basileia) calcula que existiam, em Junho de 2021, o equivalente de 8.8 triliões de dólares investidos em derivados pelas entidades acima citadas. Destes instrumentos derivados, os mais comuns e que mobilizam maiores somas mundialmente, estão adossados a índices de taxas de juros. A subida rápida destas taxas de juros pode despoletar a venda em cascata e/ou situações de incumprimento. Como as instituições financeiras, bancos e outros, estão muito alavancados, é fatal que vários entrem em falência. Warren Buffet, há muitos anos, dizia que os derivados são «armas financeiras de destruição massiva».


O dólar forte é causador da aceleração da insolvabilidade duma economia ocidental largamente dolarizada. Basta pensar-se na imensa quantidade de dólares emitidos pelos bancos internacionais (não-EUA) e que circulam no sistema financeiro mundial. São impropriamente chamados «euro-dólares» pois, na realidade, são dólares emprestados, ou emitidos por entidades algures no mundo (não apenas na Europa!), fora dos EUA. No momento presente, em todo o mundo, as trocas comerciais e as transações financeiras são em mais de 60%, feitas usando dólares. Isto significa que muitos governos têm de comprar dólares no mercado internacional para poderem pagar prestações e juros das dívidas contraídas em dólares. Isto é particularmente verdadeiro para países frágeis do Terceiro Mundo. Nos mercados, a subida do dólar tem um efeito depressor das exportações dos EUA, enfraquecendo o débil tecido industrial dos EUA. O facto de muitas mercadorias serem importadas pelos EUA, com preços mais baixos, poderá ter um efeito no curto prazo, mascarando perante os eleitores o falhanço da política económica do governo Biden. Porém, creio que, mesmo esse efeito, vai ser anulado pelas ruturas de stocks, pelo aumento da inflação e pelo crescimento do desemprego. De qualquer maneira, a visão politiqueira a curto prazo, tanto em políticas económicas como em geoestratégia, têm sido uma característica da presente administração.

A política de manter um dólar alto tem efeito dramático em países como o Japão, acelerando a sua monetização da dívida e sobretudo obrigando-o a colocar à venda as «Treasuries» americanas, mas para poder fazer face a um custo acrescido (em dólares) das importações. Quando vemos isso em relação a uma economia ainda muito forte, embora também altamente endividada, faz-nos lembrar as economias da Europa, em particular de Portugal, que estão muito endividadas também e que têm uma estrutura produtiva bem mais frágil.

A política económica americana tem sido impiedosa para com os seus aliados, quer estes sejam da Europa Continental, quer do Reino Unido, quer do Japão. Como os poderes dos EUA dispõem do instrumento dólar, usam-no como arma de guerra. São eles que estão a cavar a fossa do seu próprio poderio. Isso não deveria surpreender um estudante da História. Os impérios, em geral, falham pelas medidas que tomam, relativamente a seus súbditos ou vassalos. Não são submersos por uma vaga de invasões de outros poderes, senão quando já estão internamente muito fracos, incapazes de manter o funcionamento do sistema. É exatamente o que estamos a viver agora.




ALGUMAS CITAÇÕES RELATIVAS AO TEMA:

Rising interest rates are also a sea-change for derivatives, and particularly for the banks exposed to them. Interest rates swaps, of which the Bank for International Settlements reckoned there were $8.8 trillion equivalent in June 2021, have been deployed by pension funds, insurance companies, hedge funds and banks lending fixed-rate mortgages. They are turning out to be a financial instrument of mass destruction.

https://www.goldmoney.com/research/banking-crisis-the-great-unwind




As the USD rises in strength on the back of Powell’s impossible Volcker-revival and tangled derivatives, other Dollar-desperate nations from Argentina to Japan find themselves with not enough Greenbacks to pay their debts or settle trades, wires and oil purchases, which thus forces them to print (i.e., debase) more of their local currencies to make USD-denominated payments.

But Japan takes the cake for debasing its own currency all on its own, as no nation has ever loved a money printer and currency-debaser more.

This might explain why Japan is leading the charge in dumping its USTs into the FOREX markets, which only adds more pressure to rising yields and hence rising rates.

Thanks Kuroda—just one more central banker with a mouse-clicker gone mad… Perhaps he’ll be next in line for a Nobel Prize?

But Japan is not alone, as other nations dump the once sacred UST just to keep their currencies afloat…

https://goldswitzerland.com/how-an-illiquid-dollar-ruins-the-world/





"... Rates rising have absolutely frozen the real estate market. If you own a property, who is going to buy it? Rates have gone from 3.25% to more than 7%. I am on the record that once we saw a 3% yield on the 10-Year Treasury, you would start to see a tightness in credit. Now, we are over 4%. What few people are talking about is what has this already done to the derivatives market?

...Think about how big the derivatives market is. Total credit worldwide is $350 trillion, but you have derivatives pushing $2 quadrillion. I have said this all along, derivatives will blow up. Warren Buffett has called them financial weapons of mass destruction. They are far bigger than central banks can fix.”

Holter goes on to say, “The real economy runs on credit. Everything you look at, everything you touch and everything you do every day has many uses of credit to get to the final product or situation..."


" So, once credit freezes up, it’s completely game over. In a past interview, I said they are pulling the plug. They have to pull the plug because, mathematically, the debt cannot be paid. The derivatives cannot perform. So, they have to pull the plug. They also have to do one other thing, and that is they have to kick the table over. What will the false flag event be? I have no idea...

They have to kick the table over so they can say our policies were working, but whatever this event will be stopped them.”



[...]
Equally important are the global ripple effects of the US Fed’s increasingly desperate and distorted actions. The strong USD policies intentionally and currently used by the Powell Fed have had a crippling and destabilizing impact on global currencies, from developed to developing, as the rest of the world has been forced to import US inflation and debase their own currencies to settle trillions in imposed USD transactions. In short, as the USD rises, the rest of the world’s currencies (and hence economies), friend and foe alike, are forced to suffer. As Matthew quips: “With financial and political allies like the U.S., who needs enemies?”



quarta-feira, 19 de outubro de 2022

SOBRE O XXº CONGRESSO DO PARTIDO COMUNISTA DA CHINA

Há quem diga que a China é um «país comunista ao nível do governo, com uma economia capitalista». Se a economia é capitalista, como é possível que seja «comunista»  ou governado por um partido comunista. Não existe possibilidade de reconciliar os factos com as declarações. O poder monolítico do PCCh, não admite a mais leve dissidência, ou crítica, interna ou externa. O essencial deste regime é o de uma ditadura autocrática, com laivos totalitários. A ficção de que «é comunista» vai favorecer a clique no poder, assim como funciona como espantalho ou justificação para os governos capitalistas ocidentais. Estes, tão depressa louvam o sistema «do comunismo chinês» como fazem campanhas para denegrir o mesmo, sob pretexto (hipócrita) de defesa dos «direitos humanos». 

Os que não estão enfeudados a um «marxismo-leninismo», como justificativo de contorções mentais e de posição política mais patéticas, mas que defendem o socialismo e comunismo enquanto emancipação, não precisam de se obnubilar com a propaganda de um lado ou doutro. Afinal, a verdade é revolucionária (sempre!) e a verdadeira solidariedade deve ser com os explorados, oprimidos, perseguidos, seja qual for a sua origem, etnia, nação... 

Podemos ser críticos da casta dirigente chinesa e desejar boas relações com o governo de Pequim. Uma coisa não exclui a outra, pois a nossa liberdade e autonomia deve permitir-nos analisar todos os aspetos da questão, sem a-priori, sem sentenças drásticas. Afinal trata-se de ser realista, adulto politicamente,  não interferir nos assuntos internos do povo chinês (como de qualquer outro povo), pois «a libertação dos trabalhadores é a tarefa dos próprios trabalhadores».

Um dos pontos mais notórios da ditadura a que está submetido o povo, é a campanha de intimidação disfarçada de campanha sanitária. Não é preciso tomar posições «negacionistas» em relação ao covid, para se perceber que, do ponto de vista médico e epidemiológico, a política de «COVID Zero», não tem validade científica, é mera construção política conveniente. Isto sobressai com a utilização dos testes e das quarentenas (lockdown) (1) como forma de controlo das populações. 

Mas, todo o espetáculo encenado deste XXº congresso do PCCh é o da exibição da fidelidade aos órgãos do partido e ao seu chefe máximo, não tem qualquer papel de discussão dos caminhos e métodos para o partido e para o país. Xi Jin Pin aparece como aquele que se posiciona (2) entre Mao e Deng.


A fragilidade da economia chinesa, neste momento, não pode ser menosprezada. Com a proibição de exportação de semicondutores para a China e a interdição de quaisquer cidadãos americanos colaborarem com qualquer indústria de semicondutores sediada na China, a guerra económica e de sanções dos EUA intensifica-se. Porém, estas medidas terão consequências negativas(3) para os países ocidentais.

A política de deixar o setor imobiliário desenvolver-se até formar uma bolha enorme, (4) teve a consequência de ficarem arruinadas muitas pessoas modestas, que acreditaram que investir neste setor era seguro (70 % das poupanças privadas na China estão investidas no imobiliário; compare-se com cerca de 25% para os países ocidentais). 

A China está limitada no seu desejo de investir  massivamente na sua economia interna (consumo corrente, equipamento, educação...) não por limitação de capitais, mas por limitação de meios materiais e humanos para realizar esta viragem. Neste domínio da expansão da produção para consumo doméstico, a China pode mobilizar mais depressa (5) capital e recursos humanos do que muitos outros países.



A viragem também se dá em relação às exportações: Com a nova guerra fria, os países que crescem em termos de trocas comerciais com a China são a Rússia, (6) os países da Ásia Central, África, América Latina, muitos dos quais participando em projetos das Novas Rotas da Seda. Os países ocidentais, EUA, Austrália, Reino Unido, União Europeia, verão suas trocas comerciais com a China estagnarem ou recuarem. 

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(1) https://www.youtube.com/watch?v=VLWlMFrT7bQ

 (2) https://www.youtube.com/watch?v=CbedG2j8fmY

(3)https://asiatimes.com/2022/10/china-chip-ban-a-us-exercise-in-extreme-self-harm/

(4) https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/09/se-china-implode.html

(5) https://en.ndrc.gov.cn/news/mediarusources/202202/t20220216_1315656.html

(6)  https://www.silkroadbriefing.com/news/2022/05/10/understanding-the-china-russia-trade-investment-economic-relationship-in-the-context-of-the-ukraine-conflict/

terça-feira, 18 de outubro de 2022

[Gonzalo Lira] PONTO DE VIRAGEM (NA GUERRA) ESTÁ PRESTES A ACONTECER


 Gonzalo Lira, em Kharkov (Ucrânia) é observador direto do conflito da Rússia com a NATO. No Ocidente, as pessoas têm sido sistematicamente enganadas pela media sobre a situação no terreno. Estão sempre a dizer que os russos estão a perder, que a Ucrânia vai ganhar a guerra, o que não tem ponta de realidade! Ele defende que há uma grande probabilidade (sua estimativa é de 6/10, de acontecer) da NATO desencadear uma guerra nuclear. Oiça a lógica de Gonzalo no vídeo acima.

TULSI GABBARD : A GUERRA NA UCRÂNIA E O COMPLEXO MILITAR-INDUSTRIAL


Tulsi Gabbard dá uma perspetiva realista sobre as razões dos atores governamentais e do complexo-militar industrial, para adotarem a atitude que põe os EUA e o Mundo em posição de arriscar uma guerra nuclear.

 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

CJ HOPKINS - MANIPULAÇÃO DAS MASSAS

 Retirado de: CJ Hopkins | Substack

The Gaslighting of the Masses

For students of official propaganda, mind control, emotional coercion, and other insidious manipulation techniques, the rollout of the New Normal has been a bonanza. Never before have we been able to observe the application and effects of these powerful technologies in real-time on such a massive scale.

In a little over two and a half years, our collective “reality” has been radically revised. Our societies have been radically restructured. Millions (probably billions) of people have been systematically conditioned to believe a variety of patently ridiculous assertions, assertions based on absolutely nothing, repeatedly disproved by widely available evidence, but which have nevertheless attained the status of facts. An entire fictitious history has been written based on those baseless and ridiculous assertions. It will not be unwritten easily or quickly.

I am not going to waste your time debunking those assertions. They have been repeatedly, exhaustively debunked. You know what they are and you either believe them or you don’t. Either way, reviewing and debunking them again isn’t going to change a thing.

Instead, I want to focus on one particularly effective mind-control technology, one that has done a lot of heavy lifting throughout the implementation of the New Normal and is doing a lot of heavy-lifting currently. I want to do that because many people mistakenly believe that mind-control is either (a) a “conspiracy theory” or (b) something that can only be achieved with drugs, microwaves, surgery, torture, or some other invasive physical means. Of course, there is a vast and well-documented history of the use of such invasive physical technologies (see, e.g., the history of the CIA’s infamous MKULTRA program), but in many instances mind-control can be achieved through much less elaborate techniques.

One of the most basic and effective techniques that cults, totalitarian systems, and individuals with fascistic personalities use to disorient and control people’s minds is “gaslighting.” You’re probably familiar with the term. If not, here are a few definitions:


“the manipulation of another person into doubting their perceptions, experiences, or understanding of events.” American Psychological Association

“an insidious form of manipulation and psychological control. Victims of gaslighting are deliberately and systematically fed false information that leads them to question what they know to be true, often about themselves. They may end up doubting their memory, their perception, and even their sanity.” Psychology Today

“a form of psychological manipulation in which the abuser attempts to sow self-doubt and confusion in their victim’s mind. Typically, gaslighters are seeking to gain power and control over the other person, by distorting reality and forcing them to question their own judgment and intuition.” Newport Institute

The main goal of gaslighting is to confuse, coerce, and emotionally manipulate your victim into abandoning their own perception of reality and accepting whatever new “reality” you impose on them. Ultimately, you want to completely destroy their ability to trust their own perception, emotions, reasoning, and memory of historical events, and render them utterly dependent on you to tell them what is real and what “really” happened, and so on, and how they should be feeling about it.

Anyone who has ever experienced gaslighting in the context of an abusive relationship, or a cult, or a totalitarian system, or who has worked in a battered women’s shelter, can tell you how powerful and destructive it is. In the most extreme cases, the victims of gaslighting are entirely stripped of their sense of self and surrender their individual autonomy completely. Among the best-known and most dramatic examples are the Patty Hearst case, Jim Jones’ People’s Temple, the Manson family, and various other cults, but, the truth is, gaslighting happens every day, out of the spotlight of the media, in countless personal and professional relationships.

Since the Spring of 2020, we have been subjected to official gaslighting on an unprecedented scale. In a sense, the “Apocalyptic Pandemic” PSYOP has been one big extended gaslighting campaign (comprising countless individual instances of gaslighting) inflicted on the masses throughout the world. The events of this past week were just another example.

Basically, what happened was, a Pfizer executive confirmed to the European Parliament last Monday that Pfizer did not know whether its Covid “vaccine” prevented transmission of the virus before it was promoted as doing exactly that and forced on the masses in December of 2020. People saw the video of the executive admitting this, or heard about it, and got upset. They tweeted and Facebooked and posted videos of Pfizer CEO Albert Bourla, Bill Gates, the Director of the CDC, official propagandists like Rachel Maddow, and various other “experts” and “authorities” blatantly lying to the public, promising people that getting “vaccinated” would “prevent transmission,” “protect other people from infection,” “stop the virus in its tracks,” and so on, which totally baseless assertions (i.e., lies) were the justification for the systematic segregation and persecution of “the Unvaccinated,” and the fomenting of mass fanatical hatred of anyone challenging the official “vaccine” narrative, and the official New Normal ideology, which hatred persists to this very day.

The New Normal propaganda apparatus (i.e., the corporate media, health “experts,” et al.) responded to the story predictably. They ignored it, hoping it would just go away. When it didn’t, they rolled out the “fact-checkers” (i.e., gaslighters).

The Associated Press, Reuters, PolitiFact, and other official gaslighting outfits immediately published lengthy official “fact-checks” that would make a sophist blush. Read them and you will see what I mean. They are perfect examples of official gaslighting, crafted to distract you from the point and suck you into an argument over meaningless details and definitions. They sound exactly like Holocaust deniers pathetically asserting that there is no written proof that Hitler ordered the Final Solution … which, there isn’t, but it doesn’t fucking matter. Of course Hitler ordered the Final Solution, and of course they lied about the “vaccines.”

The Internet is swimming with evidence of their lies … tweets, videos, articles, and so on.

Which is what makes gaslighting so frustrating for people who believe they are engaged in an actual good-faith argument over facts and the truth. But that’s not how totalitarianism works. The New Normals, when they repeat whatever the authorities have instructed them to repeat today (e.g., “trust the Science,” “safe and effective,” “no one ever claimed they would prevent transmission”), could not care less whether it is actually true, or even if it makes the slightest sense.

These gaslighting “fact-checks” are not meant to convince them that anything is true or false. And they are certainly not meant to convince us. They are official scripts, talking points, and thought-terminating clichés for the New Normals to repeat, like cultists chanting mantras at you to shut off their minds and block out anything that contradicts or threatens the “reality” of the cult.

You can present them with the actual facts, and they will smile knowingly, and deny them to your face, and condescendingly mock you for not “seeing the truth.”


But here’s the tricky thing about gaslighting.

In order to effectively gaslight someone, you have be in a position of authority or wield some other form of power over them. They have to need something vital from you (i.e., sustenance, safety, financial security, community, career advancement, or just love). You can’t walk up to some random stranger on the street and start gaslighting them. They will laugh in your face.

The reason the New Normal authorities have been able to gaslight the masses so effectively is that most of the masses do need something from them … a job, food, shelter, money, security, status, their friends, a relationship, or whatever it is they’re not willing to risk by challenging those in power and their lies. Gaslighters, cultists, and power freaks, generally, know this. It is what they depend on, your unwillingness to live without whatever it is. They zero in on it and threaten you with the loss of it (sometimes consciously, sometimes just intuitively).

Gaslighting won’t work if you are willing to give up whatever the gaslighter is threatening to take from you (or stop giving you, as the case may be), but you have to be willing to actually lose it, because you will be punished for defending yourself, for not surrendering your autonomy and integrity, and conforming to the “reality” of the cult, or the abusive relationship, or the totalitarian system.

I have described the New Normal (i.e., our new “reality”) as pathologized-totalitarianism, and as a “a cult writ large, on a societal scale.” I used the “Covidian Cult” analogy because every totalitarian system essentially operates like a cult, the main difference being that, in totalitarian systems, the balance of power between the cult and the normal (i.e., dominant) society is completely inverted. The cult becomes the dominant (i.e., “normal”) society, and non-cult-members become its “deviants.”

We do not want to see ourselves as “deviants” (because we haven’t changed, the society has), and our instinct is to reject the label, but that is exactly what we are … deviants. People who deviate from the norm, a new norm, which we reject, and oppose, but which, despite that, is nonetheless the norm, and thus we are going to be regarded and dealt with like deviants.

I am such a deviant. I have a feeling you are too. Under the circumstances, it’s nothing to be ashamed of. On the contrary, we need to accept it, and embrace it. Above all, we need to get clear about it, about where we stand in this new “reality.”

We are heading toward New Normal Winter No. 3. They are already cranking up the official propaganda, jacking up the fabricated “cases,” talking about reintroducing mask-mandates, fomenting mass hatred of “the Unvaccinated,” and so on. People’s gas bills and doubling and tripling. The global-capitalist ruling classes are openly embracing neo-Nazis. There is talk of “limited” nuclear war. Fanaticism, fear, and hatred abound. The gaslighting of the masses is not abating. It is increasing. The suppression of dissent is intensifying. The demonization of non-conformity is intensifying. Lines are being drawn in the sand. You see it and feel it just like I do.

Get clear on what’s essential to you. Get clear about what you’re willing to lose. Stay deviant. Stay frosty. This isn’t over.


domingo, 16 de outubro de 2022

RESERVAS DE GÁS DA UE? NÃO SE ILUDAM

 Numa guerra de propaganda, que invade não só as redes sociais, como (sobretudo) os «respeitáveis» órgãos da media «mainstream», não esperem que notícias como esta e os factos aqui relatados, sejam largamente difundidos. Mas, o seu conhecimento antecipado pode significar muito ao nível individual ou das famílias, ou seja, saber-se quais as medidas adequadas a tomar. De igual importância, são as medidas que os industriais poderão adotar, em previsão dos cortes drásticos de energia (quer energia elétrica, quer gás natural). 

As pessoas estão a ser iludidas por um écran de propaganda, que tem origem nas declarações de diversos membros do governo, de membros da comissão europeia e de outros com cargos oficiais, por um lado e pela media, por outro. 



  Uma das primeiras mentiras é dar a impressão de que o LNG poderá facilmente substituir o gás via gasodutos,  necessário para o aquecimento de lares e indústrias na UE. Nada mais longe da verdade:

1- A frota de navios capazes de transportar LNG é muito insuficiente para satisfazer as necessidades europeias. O aumento desta frota  especializada, para níveis adequados, irá demorar - no mínimo - 3-4 anos.

2- Os terminais nos portos, que poderão servir o LNG estão por construir, do lado europeu. Ainda por cima, é um empreendimento de engenharia muito caro, cuja rentabilidade não está garantida. Que financiamentos a construção das instalações receberão? O risco para os bancos será elevado, a não ser que estes tenham garantias dos Estados...

3- Os depósitos de gás natural que a UE possui, não são suscetíveis de ser mobilizados, sem um fluxo de gás natural de superfície, que venha arrastar o gás depositado. Por outras palavras, enquanto houve gás natural russo a circular pelos gasodutos, era possível mobilizar as reservas. Estas, não deveriam constituir mais do que 10 % da mistura. Veja a explicação técnica AQUI. Não se pode portanto contar com o gás em «reserva», pois ele não pode ser mobilizado na ausência de gás de superfície, circulando nos gasodutos. 

4- O LNG é um gás «sujo», ou seja, com muitos resíduos resultantes do fracking. Há portanto um custo acrescido em «limpá-lo» de impurezas. É mais difícil o armazenamento e com maior possibilidade de explosão do que para o gás importado da Rússia. 

5- O preço do LNG já é 4 vezes maior que o gás russo, transportado por gasodutos, mas ainda estamos no princípio da subida. Ninguém pode prever o seu preço, quando não houver gás russo. Apenas um pouco de gás russo continua a ser distribuído, via o gasoduto Turkstream. Este, foi sujeito recentemente a uma tentativa de sabotagem. Ele serve a Hungria, a Áustria, a Sérvia e a Itália. Porém, é impossível, através dele, de  fornecer os maiores consumidores europeus. A sabotagem dos gasodutos sob o Báltico NS1 e NS2 (ordenada pelos EUA) torna mais difícil a retoma do fluxo de gás para a Alemanha.  Com o Inverno que se aproxima, o preço do LNG vai subir até às nuvens. 

6- Não vejo que o governo americano esteja disposto a subsidiar os europeus para que estes não sofram tanto com esta subida brusca do preço do gás. Vejo o contrário! Várias empresas europeias estão já a considerar seriamente relocalizar-se nos EUA, pois aí o custo da energia é muito menor. Sem dúvida, nos EUA serão bem acolhidas, pois eles têm desejo de se re-industrializar!


Se os alemães e outros povos do Norte europeu estão a armazenar lenha para o Inverno, eles têm muitas razões para fazê-lo. Mas, as indústrias não poderão mudar o abastecimento de gás ou eletricidade, para lenha! Vai - portanto - haver uma onda (que já começou) de fecho de empresas, cuja fatura energética subiu de tal maneira, que deixaram de ser rentáveis!

A crise energética, fabricada pelos globalistas que nos governam, não é causada pela guerra na Ucrânia. Ninguém pode dizer que os russos querem «estrangular» energeticamente a UE, pois eles têm sido boicotados, sujeitos a sanções, diabolizados e têm continuado a fornecer o gás a países que se tornaram claramente hostis. Mas, como de costume, a «culpa» é sempre do «outro», neste caso «do Putin»!

Quando é que as pessoas acordam e percebem como têm sido manipuladas?