Se as 15 medidas forem concretizadas plenamente, será uma transformação profunda da Igreja Católica. Mas se estas reformas forem sabotadas por dentro, será apenas mais uma colecção de boas intenções.
A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
1 comentário:
Pessoalmente como cristão não envolvido na Igreja Católica, compreendo o que este papa está a tentatar realizar, mas tenho de afirmar o meu cepticismo. Com efeito, a radicalidade de algumas propostas implicam também uma subvesão real da hierarquia que vem caracterizando desde há séculos, a existência e o funcionamento desta instituição. Por outro lado, o método empregue deixa-me perplexo, como se a utilização de métodos autocráticos (típicos de monarquias de direito divino) pudesse servir para uma maior transparância, uma maior fidelidade das realidades pastorais aos textos dos Evangelhos... Não, creio que para mudanças genuínas, o modo de proceder tem importância: que podemos esperar de um modo de proceder tipicamente autoritário, senão a substituição de uma facção (um gang?) por outro?
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