A apresentar mensagens correspondentes à consulta Bilderberg ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta Bilderberg ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens

sábado, 11 de junho de 2022

ENCONTRO «BILDERBERG» 2022: O QUE ELES NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA

 


IR PARA:

The 2022 Bilderberg Meeting in Washington DC: Geopolitical Realignments and Disruption of the Global Economy in the Post-Pandemic World



EM TRADUÇÃO PORTUGUESA :

A Reunião Bilderberg de 2022 em Washington DC: Realinhamentos geopolíticos e ruptura da economia global no mundo pós-pandemia

Não é todo dia que um grupo de elite de mais de 120 líderes políticos de alto nível, CEOs corporativos e representantes dos mundos das finanças, academia e mídia se reúnem para discutir assuntos globais. Mas quando uma reunião de alto nível acontece, você pode imaginar que receberia ampla atenção da mídia. No caso das reuniões do ultrassecreto Grupo Bilderberg, no entanto, não é o que geralmente acontece. Em vez disso, a grande maioria da grande mídia simplesmente evita fazer qualquer menção a eles. A reunião Bilderberg deste ano, realizada entre 2 e 5 de junho no luxuoso Mandarin Oriental Hotel em Washington DC, não foi exceção.

Estabelecido em 1954, as reuniões do Grupo Bilderberg são apenas para convidados e normalmente ocorrem uma vez por ano. Cerca de dois terços dos participantes vêm da Europa, com o restante vindo da América do Norte. Publicamente, o Bilderberg gosta de afirmar que suas reuniões são simplesmente um fórum para 'discussões informais'. Na realidade, porém, eles exercem uma enorme influência global.

A nomeação do ex-primeiro-ministro belga Herman van Rompuy como o primeiro presidente do Conselho Europeu em 2009 ocorreu poucos dias depois de ele participar de um jantar especial de Bilderberg que aparentemente foi organizado com o único propósito de considerar sua candidatura. Muitos outros ex-alunos do Bilderberg, como Bill Clinton, Tony Blair e Angela Merkel, também passaram a assumir cargos políticos importantes após participar de suas reuniões. Por esta razão, as listas de participantes do Bilderberg são muitas vezes vistas como uma boa indicação de onde pode estar o poder futuro.

Participantes notáveis

Participantes notáveis ​​do mundo da política na reunião deste ano incluíram Henry Kissinger, de 99 anos; Mark Rutte (Primeiro Ministro dos Países Baixos); Sanna Marin (Primeira-Ministra da Finlândia); Charles Michel (presidente do Conselho Europeu); e Margaritis Schinas (Vice-Presidente da Comissão Europeia). O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky também foi cotado para contribuir este ano por meio de um link de videoconferência.

Entre os participantes do mundo corporativo estavam Albert Bourla (presidente e CEO da Pfizer); Emma Walmsley (CEO da GlaxoSmithKline); Ben van Beurden (CEO da Shell); Bernard Looney (CEO da BP); Eric E. Schmidt (ex-CEO e presidente do Google); Yann Lecun (vice-presidente e cientista-chefe de IA do Facebook); Kevin Scott (CTO da Microsoft); José Manuel Barroso (Presidente da Goldman Sachs International).

Outros nomes de destaque que aparecem na lista de participantes incluem o Rei da Holanda; Jens Stoltenberg (Secretário Geral da OTAN); William J. Burns (Diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos); Jake Sullivan (Diretor do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos); e Jeremy Fleming (Diretor da Sede de Comunicações do Governo Britânico).

Bilderberg espera que a instabilidade global continue

A lista dos principais tópicos de discussão na reunião deste ano sugere que Bilderberg espera que o atual período de instabilidade global continue. No topo da lista de discussão estava o tema 'Realinhamentos Geopolíticos'. Isto foi seguido por discussões sobre 'Desafios da OTAN', 'China', 'Realinhamento Indo-Pacífico', 'Competição de Tecnologia Sino-Americana' e 'Rússia'.

Tão preocupante quanto esses tópicos de abertura foi uma discussão sobre 'Continuidade do Governo e da Economia'. Francamente, só podemos adivinhar exatamente a que isso pode estar se referindo. Continuidade após o quê , em outras palavras. Outra pandemia global e um colapso da ordem pública? Colapso econômico? Uma escalada da guerra na Ucrânia? Embora uma possível indicação possa ser encontrada no tópico de discussão que se seguiu (“Disrupção do Sistema Financeiro Global”), a mensagem geral de Bilderberg parece ser que o mundo não voltará ao normal tão cedo.

A further thought-provoking topic came in the form of a discussion titled ‘Disinformation’. Given the growing worldwide controls on freedom of speech over the past two years, particularly online, and the Biden administration’s attempt to set up a so-called ‘Disinformation Governance Board’ with the stated goal to “coordinate countering misinformation related to homeland security”, the participation of several heavyweight representatives from big tech in the meeting suggests Bilderberg has decided that achieving ‘Continuity of Government and the Economy’ is dependent on gaining still further control of the online world.

Após uma discussão sobre 'Segurança Energética e Sustentabilidade' na qual podemos assumir que os CEOs da Shell e da BP desempenharam papéis de destaque, a seguir na agenda foi um item intitulado 'Saúde Pós Pandemia'. Com a vacina COVID-19 da Pfizer tendo se tornado recentemente o medicamento mais lucrativo da história, a participação de seu CEO este ano pode ser interpretada como um sinal de que Bilderberg está apostando no domínio da empresa na medicina farmacêutica para continuar.

Outros tópicos abordados (ou pelo menos aqueles sobre os quais nos falaram) incluíram discussões sobre a 'Fragmentação das Sociedades Democráticas' e 'Comércio e Desglobalização'. A reunião aparentemente terminou com uma discussão sobre a Ucrânia.

E aí está. Além de um artigo bem escrito escrito pelo observador de longa data do Bilderberg Charlie Skelton que foi publicado no Guardian, a cobertura da grande mídia da reunião de 4 dias foi praticamente inexistente. No entanto, não era como se a grande mídia não tivesse ninguém presente, pois os participantes incluíam representantes seniores de Axel Springer, The Economist, The Financial Times e outros. É simplesmente que eles – e os Bilderberg – não querem que você saiba disso.

*

Nota aos leitores: Por favor, clique nos botões de compartilhamento acima ou abaixo. Siga-nos no Instagram, Twitter e Facebook. Sinta-se à vontade para republicar e compartilhar amplamente os artigos da Global Research.

Este artigo foi publicado originalmente no Dr. Rath Health Foundation .

Diretor Executivo da Dr. Rath Health Foundation e um dos coautores do nosso livro explosivo, “ The Nazi Roots of the 'Brussels EU' ”, Paul também é nosso especialista na Comissão do Codex Alimentarius e teve experiência como testemunha ocular, como um delegado observador oficial, nas suas reuniões. Você pode encontrar Paul no Twitter em @paulanthtaylor

A imagem em destaque é da Dr. Rath Health Foundation


terça-feira, 4 de junho de 2019

REUNIÃO DO GRUPO DE BILDERBERG, MAIO/JUNHO 2019 - Veja a lista dos participantes, abaixo


Resultado de imagem para PICTURES OF CLUB BILDERBERG IN 2019



[excerto de   Manlio Dinucci -- A Arte da Guerra -- AS MÃOS DESMEDIDAS DO GRUPO BILDERBERG tradução em português de Luísa Vasconcellos]

O grupo Bilderberg, constituído formalmente em 1954, por iniciativa de “cidadãos eminentes” europeus e americanos, foi na verdade criado pela CIA e pelo serviço secreto britânico MI6 para apoiar a NATO contra a URSS. Após a Guerra Fria, manteve a mesma função de apoio à estratégia USA/NATO.

Às suas reuniões são convidados a participar todos os anos, quase exclusivamente da Europa Ocidental e dos Estados Unidos, cerca de 130 representantes do mundo político, económico e militar, dos meios de comunicação mediática de destaque e dos serviços secretos, que participam formalmente a título pessoal. Reúnem-se à porta fechada, cada ano num país diferente, em hotéis de luxo blindados por sólidos sistemas de segurança militar. Não é admitido nenhum jornalista ou observador, nem é publicado qualquer comunicado. Os participantes estão sujeitos à regra do silêncio: não podem sequer revelar a identidade dos oradores que lhes forneceram certas informações (perante a proclamada “transparência”).

Só sabemos que este ano falaram principalmente da Rússia e da China, de sistemas espaciais, de uma ordem estratégica estável, do futuro do capitalismo. As presenças mais destacadas eram, como de costume, as dos Estados Unidos:

Ø  Henry Kissinger, "figura histórica" do grupo ao lado do banqueiro David Rockfeller (fundador de Bilderberg e da Trilateral, falecido em 2017);
Ø  Mike Pompeo, antigo Director da CIA e actual Secretário de Estado;
Ø  David Petraeus, Antigo General da CIA;
Ø  Jared Kushner, Conselheiro (e genro) do Presidente Trump para o Médio Oriente e amigo íntimo do Primeiro Ministro israelita Netanyahu.
Ø  A estes segue-se Jens Stoltenberg, Secretário Geral da NATO, que recebeu um segundo mandato pelos serviços aos EUA.

Durante quatro dias, em reuniões secretas multilaterais e bilaterais, esses e outros representantes das grandes potências (abertas e ocultas) do Ocidente, fortaleceram e expandiram a rede de contactos que lhes permite influenciar as políticas governamentais e a opinião pública.


BILDERBERG MEETING 2019
Montreux, 30 May – 2 June 2019

BOARD


Castries, Henri de (FRA), Chairman, Steering Committee; Chairman, Institut Montaigne
Kravis, Marie-Josée (USA), President, American Friends of Bilderberg Inc.; Senior Fellow, Hudson Institute
Halberstadt, Victor (NLD), Chairman Foundation Bilderberg Meetings; Professor of Economics, Leiden University
Achleitner, Paul M. (DEU), Treasurer Foundation Bilderberg Meetings; Chairman Supervisory Board, Deutsche Bank AG


PARTICIPANTS


Abrams, Stacey (USA), Founder and Chair, Fair Fight
Adonis, Andrew (GBR), Member, House of Lords
Albers, Isabel (BEL), Editorial Director, De Tijd / L’Echo
Altman, Roger C. (USA), Founder and Senior Chairman, Evercore
Arbour, Louise (CAN), Senior Counsel, Borden Ladner Gervais LLP
Arrimadas, Inés (ESP), Party Leader, Ciudadanos
Azoulay, Audrey (INT), Director-General, UNESCO
Baker, James H. (USA), Director, Office of Net Assessment, Office of the Secretary of Defense
Balta, Evren (TUR), Associate Professor of Political Science, Özyegin University
Barbizet, Patricia (FRA), Chairwoman and CEO, Temaris & Associés
Barbot, Estela (PRT), Member of the Board and Audit Committee, REN (Redes Energéticas Nacionais)
Barroso, José Manuel (PRT), Chairman, Goldman Sachs International; Former President, European Commission

Barton, Dominic (CAN), Senior Partner and former Global Managing Partner, McKinsey & Company
Beaune, Clément (FRA), Adviser Europe and G20, Office of the President of the Republic of France
Boos, Hans-Christian (DEU), CEO and Founder, Arago GmbH
Bostrom, Nick (UK), Director, Future of Humanity Institute, Oxford University
Botín, Ana P. (ESP), Group Executive Chair, Banco Santander
Brandtzæg, Svein Richard (NOR), Chairman, Norwegian University of Science and Technology
Brende, Børge (NOR), President, World Economic Forum
Buberl, Thomas (FRA), CEO, AXA
Buitenweg, Kathalijne (NLD), MP, Green Party
Caine, Patrice (FRA), Chairman and CEO, Thales Group
Carney, Mark J. (GBR), Governor, Bank of England
Casado, Pablo (ESP), President, Partido Popular
Ceviköz, Ahmet Ünal (TUR), MP, Republican People’s Party (CHP)
Champagne, François Philippe (CAN), Minister of Infrastructure and Communities
Cohen, Jared (USA), Founder and CEO, Jigsaw, Alphabet Inc.
Croiset van Uchelen, Arnold (NLD), Partner, Allen & Overy LLP
Daniels, Matthew (USA), New space and technology projects, Office of the Secretary of Defense
Davignon, Etienne (BEL), Minister of State
Demiralp, Selva (TUR), Professor of Economics, Koç University
Donohoe, Paschal (IRL), Minister for Finance, Public Expenditure and Reform
Döpfner, Mathias (DEU), Chairman and CEO, Axel Springer SE
Ellis, James O. (USA), Chairman, Users’ Advisory Group, National Space Council
Feltri, Stefano (ITA), Deputy Editor-in-Chief, Il Fatto Quotidiano
Ferguson, Niall (USA), Milbank Family Senior Fellow, Hoover Institution, Stanford University
Findsen, Lars (DNK), Director, Danish Defence Intelligence Service
Fleming, Jeremy (GBR), Director, British Government Communications Headquarters
Garton Ash, Timothy (GBR), Professor of European Studies, Oxford University
Gnodde, Richard J. (IRL), CEO, Goldman Sachs International
Godement, François (FRA), Senior Adviser for Asia, Institut Montaigne
Grant, Adam M. (USA), Saul P. Steinberg Professor of Management, The Wharton School, University of Pennsylvania
Gruber, Lilli (ITA), Editor-in-Chief and Anchor «Otto e mezzo», La7 TV
Hanappi-Egger, Edeltraud (AUT), Rector, Vienna University of Economics and Business
Hedegaard, Connie (DNK), Chair, KR Foundation; Former European Commissioner
Henry, Mary Kay (USA), International President, Service Employees International Union
Hirayama, Martina (CHE), State Secretary for Education, Research and Innovation
Hobson, Mellody (USA), President, Ariel Investments LLC
Hoffman, Reid (USA), Co-Founder, LinkedIn; Partner, Greylock Partners
Hoffmann, André (CHE), Vice-Chairman, Roche Holding Ltd.
Jordan, Jr., Vernon E. (USA), Senior Managing Director, Lazard Frères & Co. LLC
Jost, Sonja (DEU), CEO, DexLeChem
Kaag, Sigrid (NLD), Minister for Foreign Trade and Development Cooperation
Karp, Alex (USA), CEO, Palantir Technologies
Kerameus, Niki K. (GRC), MP; Partner, Kerameus & Partners
Kissinger, Henry A. (USA), Chairman, Kissinger Associates Inc.
Koç, Ömer (TUR), Chairman, Koç Holding A.S.
Kotkin, Stephen (USA), Professor in History and International Affairs, Princeton University
Kramp-Karrenbauer, Annegret (DEU), Leader, CDU
Krastev, Ivan (BUL), Chairman, Centre for Liberal Strategies
Kravis, Henry R. (USA), Co-Chairman and Co-CEO, Kohlberg Kravis Roberts & Co.
Kristersson, Ulf (SWE), Leader of the Moderate Party
Kudelski, André (CHE), Chairman and CEO, Kudelski Group
Kushner, Jared (USA), Senior Advisor to the President, The White House
Le Maire, Bruno (FRA), Minister of Finance
Leyen, Ursula von der (DEU), Federal Minister of Defence
Leysen, Thomas (BEL), Chairman, KBC Group and Umicore
Liikanen, Erkki (FIN), Chairman, IFRS Trustees; Helsinki Graduate School of Economics
Lund, Helge (GBR), Chairman, BP plc; Chairman, Novo Nordisk AS
Maurer, Ueli (CHE), President of the Swiss Federation and Federal Councillor of Finance
Mazur, Sara (SWE), Director, Investor AB
McArdle, Megan (USA), Columnist, The Washington Post
McCaskill, Claire (USA), Former Senator; Analyst, NBC News
Medina, Fernando (PRT), Mayor of Lisbon
Micklethwait, John (USA), Editor-in-Chief, Bloomberg LP
Minton Beddoes, Zanny (GBR), Editor-in-Chief, The Economist
Monzón, Javier (ESP), Chairman, PRISA
Mundie, Craig J. (USA), President, Mundie & Associates
Nadella, Satya (USA), CEO, Microsoft
Netherlands, His Majesty the King of the (NLD)
Nora, Dominique (FRA), Managing Editor, L’Obs
O’Leary, Michael (IRL), CEO, Ryanair D.A.C.
Pagoulatos, George (GRC), Vice-President of ELIAMEP, Professor; Athens University of Economics
Papalexopoulos, Dimitri (GRC), CEO, TITAN Cement Company S.A.
Petraeus, David H. (USA), Chairman, KKR Global Institute
Pienkowska, Jolanta (POL), Anchor woman, journalist
Pottinger, Matthew (USA), Senior Director, National Security Council
Pouyanné, Patrick (FRA), Chairman and CEO, Total S.A.
Ratas, Jüri (EST), Prime Minister
Renzi, Matteo (ITA), Former Prime Minister; Senator, Senate of the Italian Republic
Rockström, Johan (SWE), Director, Potsdam Institute for Climate Impact Research
Rubin, Robert E. (USA), Co-Chairman Emeritus, Council on Foreign Relations; Former Treasury Secretary
Rutte, Mark (NLD), Prime Minister
Sabia, Michael (CAN), President and CEO, Caisse de dépôt et placement du Québec
Sanger, David E. (USA), National Security Correspondent, The New York Times
Sarts, Janis (INT), Director, NATO StratCom Centre of Excellence
Sawers, John (GBR), Executive Chairman, Newbridge Advisory
Schadlow, Nadia (USA), Senior Fellow, Hudson Institute
Schmidt, Eric E. (USA), Technical Advisor, Alphabet Inc.
Scholten, Rudolf (AUT), President, Bruno Kreisky Forum for International Dialogue
Seres, Silvija (NOR), Independent Investor
Shafik, Minouche (GBR), Director, The London School of Economics and Political Science
Sikorski, Radoslaw (POL), MP, European Parliament
Singer, Peter Warren (USA), Strategist, New America
Sitti, Metin (TUR), Professor, Koç University; Director, Max Planck Institute for Intelligent Systems
Snyder, Timothy (USA), Richard C. Levin Professor of History, Yale University
Solhjell, Bård Vegar (NOR), CEO, WWF – Norway
Stoltenberg, Jens (INT), Secretary General, NATO
Suleyman, Mustafa (GBR), Co-Founder, Deepmind
Supino, Pietro (CHE), Publisher and Chairman, Tamedia Group
Teuteberg, Linda (DEU), General Secretary, Free Democratic Party
Thiam, Tidjane (CHE), CEO, Credit Suisse Group AG
Thiel, Peter (USA), President, Thiel Capital
Trzaskowski, Rafal (POL), Mayor of Warsaw
Tucker, Mark (GBR), Group Chairman, HSBC Holding plc
Tugendhat, Tom (GBR), MP, Conservative Party
Turpin, Matthew (USA), Director for China, National Security Council
Uhl, Jessica (NLD), CFO and Exectuive Director, Royal Dutch Shell plc
Vestergaard Knudsen, Ulrik (DNK), Deputy Secretary-General, OECD
Walker, Darren (USA), President, Ford Foundation
Wallenberg, Marcus (SWE), Chairman, Skandinaviska Enskilda Banken AB
Wolf, Martin H. (GBR), Chief Economics Commentator, Financial Times
Zeiler, Gerhard (AUT), Chief Revenue Officer, WarnerMedia
Zetsche, Dieter (DEU), Former Chairman, Daimler AG 


Temas abordados:


1  - A ordem estratégica estável.
2  - O que se segue na Europa?
3  - Mudança Climática e Sustentabilidade.
4  - China.
5  - Rússia.
6  - O futuro do capitalismo.
7  - O Brexit.
8  - A ética da Inteligência Artificial.
9  - O armamento (weaponization) dos meios de comunicação mediática.
10 - A importância do Espaço.
11 - Ameaças cibernéticas.


Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos

terça-feira, 23 de maio de 2023

BILDERBERG E AS CONSPIRAÇÕES (REAIS) CONTRA OS POVOS

 Este ano, Portugal é o palco para as «elites» de Bilderberg.


O segredo ou a extrema discrição tem sido a marca dos que participam nos encontros de Bildenberg. Eles têm motivos para isso: Se as massas soubessem qual o papel destes encontros onde, nomeadamente, se decidem os governos futuros e quais os políticos a promover nos respetivos países... teriam de concluir que as democracias ocidentais não passam duma farsa!


sexta-feira, 17 de maio de 2019

QUAL É A VERDADEIRA GUERRA?

                        Image result for IMF leaders

O título do presente artigo levanta a questão seguinte: qual o sentido do actual posicionamento dos actores globais, nomeadamente dos EUA, China e Rússia, qual a sua lógica intrínseca.
Muitos crêem, sinceramente, que existe um antagonismo inultrapassável entre os EUA e a China, entre os EUA e a Rússia. 
Com efeito, as declarações e atitudes hostis multiplicam-se, nos últimos tempos. Assiste-se a uma «orgia» de sanções de Washington contra a Rússia e a China, enquanto estes replicam com medidas concretas, destinadas a acabar com o papel do dólar como moeda de reserva mundial.
Porém, o confronto entre super-grandes é desejado pela elite globalista como forma de fazer «passar» a globalização total da economia mundial. Esta globalização (e ambição propriamente totalitária), implica:

- Um governo mundial, ou seja, uma instância de regulação dos interesses da elite, que se ocupe em manter o controlo da «turba», de criar portanto as condições para instalação de um neo-feudalismo planetário. 
Tal existe em embrião, no conselho de segurança da ONU, mas também nas instâncias como o G7, o G20. Também existem instâncias não oficiais, mas que possuem um papel muito importante como ponto de encontro e influência recíproca de líderes da oligarquia financeira e industrial com líderes de governos, como são as reuniões do grupo de Bilderberg ou o Fórum Económico Mundial de Davos.  

- umas forças armadas mundiais, a policiarem o planeta, como já o fazem as  múltiplas missões de «manutenção de paz»  da NATO e da ONU.

- uma moeda única mundial, a qual pode ser destinada às grandes transacções internacionais e cujo controlo seria atribuído ao FMI e/ou ao BIS. 
Os bancos centrais nacionais passariam a ter um papel mais modesto na regulação dos fluxos monetários, provavelmente apenas com mandato para gerir ao nível de cada país, que conservaria a sua moeda para as trocas «do dia-a-dia». Com o tempo, as moedas nacionais iriam desaparecer e ficaria uma única moeda, global, completamente digitalizada, com sua versão em criptomoeda. O FMI prepara-se, segundo Rickards, para lançar uma criptomoeda própria, em SDRs (special drawing rights = direitos de saque especiais), a «moeda» do FMI.

Para que este plano possa chegar a um ponto tal que a elite globalista exerça todo o controlo, tem de manufacturar uma gigantesca crise na qual as pessoas, os povos, vão sofrer imenso e irão desejar ardentemente que venha a tal «solução» do governo mundial.

A elite globalista usa a metodologia das três fases, ou seja, «problema - reacção - solução»:

- O problema pode ser a rivalidade entre potências, a guerra comercial entre a China e os EUA, por exemplo, ou a rivalidade em torno de esferas de influência, com guerras locais ditas «por procuração». Vimos exemplos recentes disso, na Síria e no Iémene, e estão em incubação outros cenários bélicos, como a Venezuela ou o Irão.

- A reacção, será algo que é suscitado por oposição à situação desencadeada: por exemplo, a invasão do Afeganistão e depois do Iraque suscitaram uma activação, uma potenciação das tendências islâmicas radicais em todo o mundo. Ou ainda, a existência de perturbações climáticas, atribuídas ao excedente de CO2 na atmosfera, causou um grande sobressalto das pessoas, na opinião pública mundial.

- A solução, consiste em apresentar algo, que era o resulto final que a elite pretendia, mas que seria completamente impossível de fazer passar «a frio», porque a opinião pública não o aceitaria. 
Por exemplo, nos Estados Unidos, o pacote de leis chamado «Patriot act», já estava redigido antes do 11 de Setembro 2001 mas, depois deste, foi passado nas duas câmaras dos EUA, sem qualquer oposição significativa, sendo ele um conjunto de leis que anulam, restringem, distorcem completamente o quadro constitucional, em particular, os direitos civis, as garantias do Direito. 
Outro exemplo: as «soluções» do capitalismo verde e das taxas carbono, para combater o aquecimento climático. Claro que isto não é sério. Se o fosse, todos os voos comerciais, militares, disparos de mísseis, actividades bélicas...todas estas actividades, que enviam imensos gases com efeito de estufa para atmosfera, teriam de ser severamente restringidas. Só assim, seria credível o compromisso dos que se querem mostrar «amigos do ambiente» nas conferências climáticas mundiais.

A verdadeira guerra, aquela que conduzem incansavelmente os Rockfellers, os Rothchilds, os Gates, os super-ricos na Rússia, na China, nos países árabes, etc., em todo o mundo, é a que tem como objectivo talhar o mundo, de forma a que esteja sob o controlo das elites
A ideologia afixada dos diversos líderes mundiais é aparentemente muito diversa, mas todos estão de acordo em repartir esferas de influência, de modo a exercerem o máximo controlo nas suas  diversas  regiões. 
Não se trata de «governança» partilhada, mas antes, do reconhecimento recíproco da esfera de influência de cada poder. 
Isto pode passar por «multilateralismo», mas - na verdade -  estamos a assistir ao advento dum neo-feudalismo à escala planetária, coordenado por instâncias como a ONU, OMC, FMI, etc, etc...

-

domingo, 27 de dezembro de 2020

OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA - PARTE IX


Relendo o escrito sob o mesmo título, o oitavo da série, publicado a 24 de Setembro deste ano, constata-se, pelo desenrolar dos acontecimentos, que eu não me enganei. 
Mas, isto não é nenhum mistério, não possuo poderes de divinação. Simplesmente, os factos estavam lá, diante de meus olhos, bem visíveis, nessa altura. Não é necessário ter-se uma bola de cristal! Basta não termos a vista embaciada por uma ideologia ou pela propaganda insidiosa, para correctamente vermos o presente.

«As previsões são muito difíceis de se fazer... sobretudo em relação ao futuro», como dizia alguém, um humorista-filósofo. 
Portanto, vou me cingir ao presente. 

O maior golpe de Estado de toda a história parece estar a desenrolar-se a preceito para seus planejadores e executantes. Mas, quem são eles? 

- São os mesmos para quem esta crise manufacturada, do COVID, representa um acréscimo considerável nos lucros. Apple, Google, Facebook, Netflix, Amazon, Microsoft, Tesla... são as grandes vencedoras deste jogo. As suas acções atingiram novos cumes, os índices da bolsa de Nova Iorque seriam negativos sem a sua participação. Além disso, esmagam qualquer hipótese de concorrência e obtêm contratos sumarentos com os governos (principalmente os dos EUA).

- Os outros vencedores são os grandes da indústria farmacêutica, na qual estão investidos multi- bilionários como os Bill Gates ou os Rockefeller. No caso das farmacêuticas, conseguem colocar as suas vacinas não testadas (Moderna, Pfizer, Astra-Zeneca...) ou os seus medicamentos de duvidosa eficácia (ex.: Remdesivir da Gilead), sem verdadeira supervisão dos organismos teoricamente independentes, presentes nos diversos Estados. Estes deveriam, em nome da Saúde Pública, controlar se os referidos medicamentos e vacinas se conformam ou não com as exigências necessárias para serem licenciados. Desde já, se pode afirmar claramente que não, nenhuma vacina está em condições de passar o teste para aprovação. Afinal, tal aprovação é obtida com o pretexto de uma «urgência», que não é mais que pressão exercida sobre políticos e agências que - teoricamente - deveriam ser independentes dos interesses das grandes farmacêuticas. Ainda por cima, os fabricantes de vacinas obtiveram «um passe livre», ou seja, estão isentos de quaisquer responsabilidades sobre acidentes decorrentes do uso de suas vacinas, não podem tais casos ser julgados em tribunal. As vítimas terão de recorrer aos Estados, sendo portanto eles - ou seja, nós todos, contribuintes - a pagar pelo que foi incompetência, ou desleixe, ou mão criminosa dos fabricantes... 

- No plano dos Estados e dos governos, a crise do COVID foi «um maná». Não de dinheiro, porém, pois ficaram numa situação de falência manifesta: os chamados estímulos à economia, são apenas impressão monetária, cujo benefício é para os muito ricos, apenas, indo inflacionar as bolhas de activos financeiros, com prejuízo para a economia real. 
Foi um maná, porque lhes permitiu por em prática técnicas de controlo de massas, que se atribuíam tradicionalmente aos regimes totalitários, em particular ao da China Popular. 
A introdução de tais técnicas foi «pacífica», raros foram os que apontaram os aspectos das mesmas, claramente violadores da legalidade, da constitucionalidade e da protecção dos direitos humanos. Porém, assiste-se à introdução de toda a espécie de controlo, por uma «polícia sanitária», associada à saturação «das ondas» com propaganda, já nem sequer disfarçada, ao ponto de ser impossível ouvir, ver ou ler, na media «mainstream», algo que contradiga a narrativa dominante. Em duas palavras, a democracia morreu.

- Os magnates e políticos que se reúnem entre eles, no Clube de Bilderberg ou no Fórum Mundial de Davos, parecem levar a cabo o seu jogo sem grande oposição. As oposições estão neutralizadas pelo medo, pela cooptação, ou pela influência de organizações ditas independentes, as NGO /ONGs - organizações não-governamentais - que fazem o jogo dos muito poderosos, financiadas pelas suas fundações (como NED - National Endowment for Democracy dos EUA, ou a Fundação para «uma Sociedade Aberta» de Georg Soros).

- Sabia-se, desde o princípio, a quem beneficiavam os tumultos levados a cabo por «Black Lives Matter» e «Antifa», sabia-se mesmo quem eram os seus financiadores. A existência de uma atmosfera de golpe de Estado, de revolta latente, contra o regime Trump, tinha de se revestir do aspecto duma revolta popular, mas as forças que estavam por detrás do palco, as que manobravam os manifestantes, não deixavam dúvidas sobre quais as causas profundas. O resultado eleitoral obtido por Joe Biden, depois do núcleo duro do partido democrata ter afastado os outros candidatos à presidência, que tinham algum laivo de esquerda, como Bernie Sanders ou Elizabeth Warren, foi o mais inexpressivo que dar se pode. Os apoiantes de Trump dizem que a eleição lhe foi roubada. Pode ser que tenham razão, mas... numa eleição, «não são os votantes que contam, são os que contam os votos*».

- No domínio geo-estratégico, a máquina de guerra dos EUA, só ou conjuntamente com seus aliados, reforçou ou intensificou a ocupação do Afeganistão, da Síria, do Iraque. As esquadras dos EUA sulcam os mares da China, bloqueiam o acesso de navios mercantes aos portos da Venezuela. Com apoio da vassalagem - NATO, etc -  intensificam manobras e provocações às fronteiras de países «inimigos» Rússia e China. Viveram-se em 2020 momentos só comparáveis às fases mais tensas da chamada Guerra Fria. 
De facto, esta nunca deixou de existir: Há um «partido», sempre presente dentro de ambos os partidos do poder nos EUA - Democrata e Republicano - que tem sido dominante: o «partido» que defende os interesses do complexo militar-industrial e advoga uma constante pressão, ou seja, provocações constantes, contra os inimigos, «com vista a que estes não se atrevam a tomar acções ofensivas», falando a linguagem deles.

- Temos agora situações de total inversão dos papeis: Os supostos anti-democráticos regimes de Putin e de Xi Jin Pin, avançam com soluções de paz, de redução da escalada militar, do armamento estratégico; os «democráticos» líderes do Ocidente, fazem o oposto e incentivam a subversão, «revoluções coloridas», às fronteiras ou dentro dos territórios adversários.

- Temos os líderes dos países dos BRICS, supostamente anti-liberais, a proporem maior abertura comercial, um entendimento básico para manter o livre comércio. Enquanto os líderes do «Ocidente», supostamente herdeiros da tradição liberal (tanto liberalismo político, como económico),  não param de erguer barreiras, de impor sanções (ilegais) e discriminar ou excluir empresas, sendo o caso da Huawei, apenas o mais visível. 

- Finalmente, no plano da economia mundial, os países ditos emergentes, são os que realmente já emergiram, pois tiveram uma recuperação rápida da sua produção, após a crise do COVID, como se verifica pelo crescimento da China e da Coreia do Sul. Enquanto europeus e norte-americanos, supostamente «desenvolvidos», estão a afundar-se a grande velocidade. 
É legítimo estranhar que, para esse afundamento do Ocidente, estejam a contribuir afinal os que detêm as rédeas da economia e do poder político. Porém, os oligarcas e seus mandatários políticos não são idiotas nem suicidas. Eles sabem que as economias dos seus países estão metidas num beco sem saída.
O montante das dívidas, sejam elas dos Estados, empresas ou famílias, atingiu e ultrapassou os níveis de solvência, ou seja, os níveis de endividamento em que as dívidas são pagáveis pelos devedores. Tal já não é o caso. Em vez disso, há uma fuga para a frente, uma impressão monetária desenfreada, que impulsiona bolhas especulativas, como nunca. 
O resultado disto será, com certeza, muito duro para «os de baixo» e, mesmo, para os «do meio». 

- O chamado Great Reset resume-se ao seguinte: 
Um plano destinado a eliminar as dívidas acumuladas, sem que a oligarquia perca muito, ou até, nalguns casos, consiga ganhar, pela ampliação do seu mercado, por exemplo. 
Por contraste, sabendo-se que os 99%, o pouco que possuem irão perder, os oligarcas e os governos ao seu serviço preparam o terreno: reforçam polícias, dotando-as de meios, torcem e retorcem as legislações, para que a repressão sobre os desapossados possa ocorrer, (se possível) com um semblante de legalidade. Para tal, também lhes interessa ter uma media totalmente escrava, ou seja, propalando um fluxo contínuo de «informação» que é, na realidade, condicionamento psicológico das massas. 

- Não acredito que as pessoas sejam estúpidas; podem estar desinformadas. Mas, muitas estão a acordar para a distopia em curso e compreendem que eles (os poderosos) só querem manter a passividade das multidões para continuar no poder. 
Acredito que este jogo dos poderosos é muito arriscado, pois não podem evitar que muitas pessoas e povos se revoltem, face às injustiças e ao agravamento da exploração e miséria, que eles estão a provocar, neste momento. 
Inclusive, acredito que haja pessoas, nos organismos de repressão do Estado, que percebem como estão a ser usadas contra suas próprias famílias, pelos globalistas /fascizantes. 

Esta ínfima oligarquia, agrupada em clubes, fórums, ONG's, fundações, empresas de «high tech» e de armamento e em diversos departamentos estatais, tem o intuito de se apropriar todos os recursos do planeta, mas só pode fazê-lo pela astúcia, pela corrupção de elementos políticos eleitos das nações. 

Ela tem uma agenda muito clara**, que conduzirá, caso a cidadania deixe, a um controlo das massas mais eficaz que as ditaduras totalitárias do passado. 

-----------
*Uma afirmação correntemente atribuída a Stalin, mas nada permite afirmar que ele jamais a tenha proferido. A ideia é que o controlo do processo pós-eleitoral é determinante do resultado, ou seja, as eleições são falsificadas. Isso é que é determinante para o seu resultado...

**Quem tenha dúvidas sobre a veracidade da agenda da oligarquia mundial, veja o excelente documentário, saído a 15 de Janeiro de 2021, The New Normal.