quinta-feira, 11 de julho de 2024

TERTÚLIA NO FORTE DE S.BRUNO / CAXIAS COM DANIEL NUNES; 16 de Julho, 18h.

 No âmbito de atividades em torno da Exposição «Por Terras de São Tomé e Príncipe, olhar a proximidade do Longínquo» de Christine de Roo *, vão realizar-se as seguintes atividades:

 

16 de julho de 2024

Tertúlia


São Tomé e Príncipe,  pelo o olhar de quem conhece bem o país.

Com Engº. Daniel Nunes

Às 18h00

ENTRADA LIVRE

 

18 de julho

Visita guiada

À Exposição

Por Terras de São Tomé e Príncipe,

Olhar a proximidade do Longínquo

de Christine de Roo.

Às 15h30

ENTRADA LIVRE

 

19 de julho

Workshop de Pintura

Com Maria Freitas

Das 15h00 às 18h00.

Inscrição Prévia

 

Para mais informações contatos abaixo mencionados.

 

Os melhores cumprimentos

Isabel Carla Folgosa Barata

Área  Educativa

Rua Barros  Queirós nº 20 ,1º Esqº

1100-077 Lisboa.

Contato : 218 885 381

Contato Móvel: 918 748 695

Email: educativo@amigos dos Castelos.org.pt


*) Pequena reportagem sobre a exposição, em : 

 

 



 

 

CRÓNICA (Nº 30) DA IIIª GUERRA MUNDIAL: DIZER A VERDADE, NUM MUNDO SEM MORAL

Leia o artigo abaixo; contém várias peças sobre a guerra russo-ucraniana:

 https://www.armstrongeconomics.com/world-news/geopolitical/how-to-end-ukrainian-war-in-5-minutes/

Martin Armstrong diz a verdade nua e crua. Infelizmente, somente o título  não é realista: «Como acabar com a guerra em 5 minutos»  

Infelizmente, a guerra não pode acabar em 5 minutos, pela simples razão de que os dirigentes do Ocidente são cúmplices do regime de Zelensky e das atrocidades cometidas desde o golpe de Maidan de 2014, até hoje! 

Nunca eles iriam aceitar ser arguidos, como coautores de crimes contra a humanidade, como realmente são!

Porém a conclusão do artigo, sim, é verdadeira: 

«É tempo de se acordar para a verdade.»


No dia 2 de Maio 2014, os extremistas de direita pró golpe, perseguiram e cercaram na casa dos sindicatos, uma meia centena de cidadãos que não concordavam com as políticas, raivosamente anti russas, dos que triunfaram no golpe, realizado de acordo com as chancelarias dos EUA e de países europeus. Estas pessoas foram queimadas vivas, as que tentaram fugir, foram espancadas até à morte. Este crime horrendo continua impune. É apenas uma amostra daquilo que o regime de Zelensky fez e faz com os opositores e com pessoas russófonas. É horrenda, mas igualmente verdadeira, a tortura e assassinato de soldados russos feitos prisioneiros. 
Tudo isso não importa aos «defensores» dos direitos humanos do Ocidente. Mas as pessoas que guardam um sentido básico de decência devem ler o artigo de Armstrong e ponderar,  na sua consciência, se aceitam continuar a dar crédito às ficções mortíferas, causadoras de muitos mortos todos os dias, ou se acordam para a realidade onde os media e o poder no Ocidente têm orquestrado enormes mentiras, para encobrir estes crimes.



quarta-feira, 10 de julho de 2024

Príncipe saudita impediu confisco de 300 mil milhões de dólares russos cativos em bancos ocidentais

Parecia haver, a certa altura, total sintonia entre os dirigentes do G7, da UE  e Zelensky, no sentido da confiscação total dos 300 mil milhões de dólares em ativos da Federação Russa, em bancos europeus (sobretudo Franceses, Alemães e Belgas ).

De repente, o discurso mudou, com explicações bastante duvidosas, do ponto de vista jurídico, da parte dos governos da UE. Agora, só iriam ser confiscados os juros resultantes desses ativos e não o capital próprio. Para o mundo capitalista, a expropriação dos juros não tem qualquer lógica, na medida em que estes foram obtidos como resultado legítimo do investimento desses ativos. Continuava a ser uma monstruosidade jurídica do ponto de vista do sistema vigente.   

Agora, a Bloomberg vem nos dar a chave do problema. A Arábia Saudita ameaçou despejar no mercado as obrigações do tesouro desses países ocidentais, se eles expropriassem a Rússia dos seus ativos, para dá-los ao regime de Kiev e seus psicopáticos dirigentes. 

Foi afinal isso que mudou o discursos dos ocidentais, fazendo com que - agora - já não seriam «expropriáveis» os 300 mil milhões de ativos russos, mas «apenas» os juros que estes tinham rendido. Embora a lógica seja tão absurda como quando anunciavam que iriam «confiscar» os bens da Federação Russa e até de oligarcas (portanto, privados), que estavam em bancos de vários países da UE.

A monstruosidade deste confisco só tem paralelo com a operação falhada de promover um fantoche a «presidente» da Venezuela, entregando-lhe e ao seu «governo no exílio», o ouro venezuelano à guarda do Banco Central britânico (Bank of England).

A Venezuela não recuperou o ouro. Porém, todas as instâncias internacionais competentes na matéria, consideram que se tratou de pirataria financeira dos britânicos . 

ttps://morningstaronline.co.uk/article/f/give-venezuela-back-its-gold-2023

Agora, com a guerra na Ucrânia, os piratas que governam a UE decidiram fazer substancialmente o mesmo  com os ativos russos: Eles queriam pagar-se dos fornecimentos de armas e munições à Ucrânia, que têm sido fornecidas desde muito antes de Fevereiro de 2022 e, sobretudo desde então, despejadas em enormes quantidades e destruídas sistematicamente pelas forças armadas russas. Na realidade, nem um cêntimo do dinheiro russo confiscado irá para os cofres estatais da Ucrânia. Uma parte será para pagar as toneladas de material de guerra despejadas quotidianamente na guerra assoprada e fomentada pelos ocidentais, outra parte, irá para os bolsos de políticos corruptos, de Zelensky e da camarilha que gravita em torno dele, ou ainda, dos bilionários ao estilo de Kolomoisky (que financiava o «Batalhão Azov» e partidos ditos nacionalistas, na verdade, neonazis). 

Para mais pormenores, leia o artigo de Zero Hedge: Diz muito sobre o fim do petrodólar e perda da hegemonia financeira do Ocidente sobre o Mundo: Os detentores de dívida dos países ricos têm, agora, mais meios de pressão sobre estes, do que antes. Antes, os emissores de dívida (como os EUA), faziam voz grossa e ameaçavam invadir quem se atrevesse a vender as «treasuries» guardadas em reserva.

terça-feira, 9 de julho de 2024

A DECADÊNCIA DO OCIDENTE

A verdadeira causa do desmoronar do poderio do Ocidente, é dupla:
Por um lado, está fortemente associada a fatores intrínsecos ao sistema, tais como a forma como o próprio sistema foi «moldando» a opinião pública e auto convencendo as elites da propaganda que  segregava.
Mas, por outro lado, é consequência inevitável de forças exteriores ao seu controlo, à sua vontade. Nomeadamente, o desejo de emancipação da maioria das nações e povos do Mundo, que não querem mais ser colónia ou neo-colónia dum império como os houve no século XIX, nem do atual império dos EUA, com as nações vassalizadas ao mesmo.

Penso que se trata, em grande parte, de uma autodestruição, onde os atos dos poderosos e das forças obscuras que os influenciam, acabam por ter o efeito precisamente oposto ao desejado. O aspeto trágico nisto, é que os mais destituídos, os que têm sido oprimidos durante séculos, vão ser (estão a ser) mais uma vez, as principais vítimas dos delírios hegemónicos da casta no poder.



O vídeo acima com a reflexão aprofundada de Michael Brenner sobre os conflitos na Ucrânia e em Gaza, foi publicado em 22 de Março deste ano. Não envelheceu nada, antes pelo contrário, pois os acontecimentos posteriores à conversa com Pascal Lottaz (Neutrality Studies), vêm acentuar a justeza dos pontos de vista do prof. universitário Michael Brenner*

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(*) Professor Emeritus of International Affairs at the University of Pittsburgh and a Fellow at the Center for Transatlantic Relations at John Hopkins 

segunda-feira, 8 de julho de 2024

TEA FOR TWO, TAHITI TROT & ETC (Segundas-f. musicais nº8)




 Tahiti Trot Shostakovich Op. 16 *

TEA FOR TWO ART TATUM 1939 [Aqui, com partitura ]


NAT KING COLE ON PIANO - TEA FOR TWO


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* Oiça o Tahiti trot por um quinteto de sopros. O lado humorístico é ainda mais acentuado:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/01/obras-de-dmitri-shostakovich-pelo.html

Se não estou em erro, o «Tahiti trot» esteve para ser incluído na suite «Jazz», que inclui a  famosa Valsa nº2

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Na excelente interpretação de Ella Fitzgerald e Count Basie AQUI, pode-se ouvir e ler a letra* da famosa canção.

 (*)

 



 
Picture you upon my knee
Just tea for two and two for tea
Me for you and you for me alone
Nobody near usTo see us or hear usNo friends or relationsOn weekend vacationsWe won't have it known, dearThat we own a telephone
Day will break and you'll awakeAnd start to bake a sugar cakeFor me to takeTo all the boys to see
Oh, we will raise a familyA boy for you, a girl for meOh, can't you seeHow happy we would be?

domingo, 7 de julho de 2024

OBRAS VOL. III, 19: IRREVERSÍVEL



Fotos desbotadas, imensa tristeza que vem da lonjura

Enterrada na presença pungente que dilacera o espírito 

Viver com lastro de tantas recordações, tantas presenças 

Ausentes para sempre, que povoam as memórias 

Algo que nunca imaginei na juventude , o mundo 

Parecia estável apesar de todos os redemoinhos

Mas foi retirando os entes que eu amava

Restando apenas a distância incomensurável 

De um passado e todo o absurdo de sermos

Passageiro único de um imenso navio

Ou  dum longo comboio sem vivalma

Atravessando planícies monótonas 

Para destino nenhum , velozmente.

E o passado, em sonhos esfarrapados

Que me agitam e fazem acordar,

Desfila em sequências caóticas .

Aprendi então a viver no meio

De meus fantasmas familiares 

E , enquanto posso, vou saboreando

Os instantes poucos que me restam

De alegria e gratidão, que sabedoria

Me dá, agora que juventude se foi.


O OCIDENTE quer o lítio da Ucrânia para garantir sua transição energética


 Lena Petrova levanta o problema que ninguém levantou, até agora: O lítio é um importante objetivo, dos vários objetivos económicos do envolvimento ocidental, nesta guerra. 

Além da riqueza do subsolo ucraniano em minerais, incluindo «terras raras», sabe-se que Blackrock, Vanguard, Monsanto e outros grandes empórios agrícolas,  têm adquirido grandes áreas de «terras negras», de primeira qualidade para a agricultura, para assim dominarem  ainda mais a produção de bens agrícolas, no mercado mundial.
 
Toda a guerra tem uma componente económica, que é escondida, em geral, debaixo de frases patrióticas e  de propaganda. A da Ucrânia não escapa à regra.


PS1: Entretanto, ucranianos enriquecidos fogem da guerra e passeiam-se em Ferrari e noutros carros de luxo, nas regiões mais ricas da Europa, veja: «O dinheiro que se esvai da Ucrânia»