terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
A GRANDE CONJURA CRIMINOSA DA «POLÍTICA ZERO CARBONO»
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
AUTONOMIA EM CONTEXTO DE CRISE SISTÉMICA
Porque não aproveitar o contexto de crise, para fazer mudanças radicais no nosso próprio estilo de vida? Serão apenas multimilionários, os capazes de tirar partido das oportunidades que inegavelmente surgem, como agora, aquando duma crise sistémica?
Não pretendo aqui insinuar que se deva fazer isto ou aquilo. Não quero dar a ideia de que preconizo algo como uma ruptura na vida particular do/a leitor/a. Primeiro, porque - em muitos casos - desconheço completamente o/a leitor/a; segundo, mesmo que conheça, a minha ética coíbe-me de ser juiz ou conselheiro da vida alheia.
Eu apenas olho em torno e vejo como certas pessoas mudaram suas vidas, com imenso benefício para a sua saúde e também, nalguns casos, melhorando o seu bem-estar material.
Penso que essas pessoas de que falo, não são susceptíveis de aparecer em destaque nos jornais e magazines. Algumas terão dado entrevistas, ou entreaberto a porta das suas vidas a jornalistas, mas - por norma - estão completamente fora da «grelha», fora da «rede».
Encontram-se normalmente em pequenas comunidades, não muito maiores do que meia-dúzia de famílias. Têm um modo perfeitamente sensato de se comportar; cultivam a terra, produzem o que consomem, algum excedente serve-lhes para obter somas de dinheiro que precisam, para comprar o que não podem obter por eles próprios, ou que é não-rentável produzir.
As crianças dessas comunidades têm liberdade de fazer a descoberta da natureza, acompanhadas por seus pais. Não têm de frequentar uma escola normalizada e redutora da sua criatividade natural. Isso implica um programa estrito de ensino ao domicílio, os seus encarregados de educação desempenham o papel de professores. Assim foi, durante incontáveis gerações. Antes da existência da escola formal, como aprendeu o género humano? Com os pais, com a família alargada, com os vizinhos e com pessoas que pertenciam ao mesmo agrupamento.
A sua existência, tanto das crianças como dos adultos, não é monótona, nem incerta. Estão vocacionados para se comportarem como seres activos. Têm de providenciar ao máximo de necessidades da vida, não apenas à obtenção de alimentos; também à construção (ou restauro) de casas, construção ou reparação de veículos e ferramentas, confecção de roupa, etc.
Não havendo recurso ao que se chama «comodidades», ou seja comércio - principalmente, as grandes superfícies- vendendo quase tudo o que uma pessoa possa necessitar - também a sua vida está mais livre. Não dependem essencialmente do dinheiro para viver.
A coesão de tal sistema passa, inicialmente, por uma tomada de consciência dos males que advêm da sociedade dita «desenvolvida», na qual os indivíduos são postos ao serviço da máquina económica, quer como escravos assalariados, quer como consumidores... o que é, aliás, a mesma coisa, pois a imensa maioria só poderá consumir, ou porque ganha salário, ou o ganhou no passado, sendo agora pensionista.
Mas, depois dessa tomada de consciência do que se rejeita, tem de verificar-se uma tomada de consciência positiva, daquilo que se pode empreender para mudar uma situação que não nos satisfaz.
A construção nasce de um projecto familiar ou de vários projectos familiares confluentes, obra de pessoas activas, capazes de grande eficiência em múltiplas tarefas, mas que sabem que a complementaridade das pessoas é um aspecto fundamental para o todo. Daí que ninguém esteja excluído, ou tenha um papel passivo. Logo a partir deste ponto, em tal grupo, que não ultrapassa umas poucas dezenas, as pessoas estão real, material, emocional e espiritualmente unidas. Este facto, em si mesmo, desencadeia uma sinergia, possibilitando a edificação realmente fora do sistema.
Nada obriga a que os membros da comunidade tenham os mesmos valores. Porque hão-de todos guiar-se por ideologia ou religião, comuns?
- A única questão que se coloca a este nível, é o entendimento de que, cada pessoa e o grupo no seu todo, são solidários em relação a todas as decisões que se tomaram em conjunto. Estão no mesmo barco, se o sacudirem com intrigas, polémicas e ódios, o mais certo é o barco virar-se e naufragar... Mas, parece óbvio que as pessoas que levam a cabo esta caminhada, pelo menos as mais experientes, sabem como evitar conflitos, como debater as questões em assembleia, como construir relações baseadas na entreajuda, sem hierarquias.
O investimento inicial incidirá sobre um terreno adequado para exploração agrícola; pode ter ou não construções. No caso de ter edifícios arruinados, a precisar de restauro, este pode ser levado a cabo quando o grupo esteja na transição da cidade para o espaço rural.
Um bom terreno agrícola, longe dos grandes centros urbanos, pode ser adquirido por um preço módico. Um grupo que constitui o núcleo inicial da cooperativa ou sociedade, poderá repartir o custo do terreno em partes iguais. A contribuição em trabalho será de acordo com a capacidade de cada pessoa, que é parte do projecto. O trabalho encomendado a alguém ou empresa exteriores, naturalmente implica pagamento, o qual deverá ser repartido entre todos.
Não é necessário recorrer ao crédito (bancário), em muitos casos. É mesmo de o evitar, pois as mensalidades são difíceis de pagar em certos momentos, obrigando a manter uma entrada de dinheiro - normalmente, sob forma de trabalho assalariado - para cobrir a mensalidade devida ao banco.
Não faz sentido uma quantificação rigorosa, mas a título de exemplo, dou esta indicação: Se 5 famílias tiverem adquirido um terreno, pelo valor de 100 mil euros, 20 mil euros para cada uma. A contribuição de cada parte poderá ser obtida por diversas modalidades: venda de propriedade pré-existente, poupanças, trabalho...
Eu sei que tal projecto é como um sonho para muitas pessoas. Mas, é realizável, aqui e agora.
O Portugal do interior, abandonado durante dezenas de anos (senão séculos), ao contrário da estreita faixa «desenvolvida» do litoral, proporciona as vantagens de um ambiente pouco ou nada poluído, permitindo realizar agricultura biológica (logo, com elevado valor de mercado, nos circuitos comerciais), além de haver o povoamento das aldeias, onde tal comunidade terá necessariamente de se apoiar.
Pois autonomia não significa «autarcia». Embora sejam frequentemente confundidas, são coisas totalmente diferentes:
- Na autonomia, uma pessoa ou grupo consegue tomar as decisões que norteiam a sua vida, consegue levar a cabo as tarefas necessárias para cumpri-las, consegue alcançar os fins que traçou.
- Na autarcia, há procura de auto-suficiência total, de não pedir nada a outrem, só contar com as produções próprias, em todos os aspectos da vida. A autarcia é impossível de se realizar, senão em escala muito grande e exigindo muitos sacrifícios das pessoas envolvidas na situação. Normalmente, é algo de países onde reina uma ditadura totalitária, ou em seitas que se apropriam das vidas das pessoas e as escravizam.
- O princípio da autonomia é transponível para a vida de cada um, seja em que circunstância for. É o indivíduo que assume a responsabilidade dos seus actos: por exemplo, tem cuidado em prevenir a doença, não precisando senão esporadicamente de cuidados médicos; ou que assume o controlo das suas finanças, pondo o dinheiro ao serviço do seu projecto de vida e não o inverso, ou seja, não fica amarrado a dívidas. É ser capaz de estar em sociedade, seja no emprego, seja noutro contexto, compreendendo como interagir com os outros, como desempenhar trabalho útil e fazer-se respeitar pelas suas qualidades, pela sua personalidade forte e confiável.
Pelo contrário, a autarcia será o projecto de alguém sem escrúpulos em explorar e dominar outros. Necessariamente, terá de haver outros. As vítimas que, devido a suas «vendas nos olhos», se deixam levar pelo(s) líder(es). Tipicamente, será o caso de uma seita.
Uma vez compreendido o princípio da autonomia e a sua aplicação em toda a escala, desde o indivíduo à comunidade com variável dimensão, torna-se possível cooperar com outras pessoas que partilhem um desejo de vida liberta do ciclo infernal: perder a vida para ganhar dinheiro, e perdê-la novamente, gastando aquele dinheiro no consumo, útil ou inútil.
sábado, 6 de fevereiro de 2021
A GERAÇÃO DE MÚSICA ROCK E POP DOS ANOS SESSENTA
Muitas pessoas, incluindo as que não conheceram «ao vivo», apreciam a música dos anos sessenta. É preciso ser-se musicalmente surdo ou não ter qualquer réstia de energia, para não se apreciar os «furacões» musicais que surgiram - no mundo anglo-saxónico, principalmente - nos anos sessenta.
https://www.youtube.com/watch?v=SfLa2tFAqa4
De qualquer modo, as transformações ocorridas na sociedade não podem ser compreendidas, sem se ter em conta a participação da cultura, em particular da música pop.
Teve porém aspectos negativos, nas expressões musicais doutros países, nomeadamente, em França, Espanha, Itália, etc., onde cantores e grupos se puseram a cantar versões nas suas línguas nacionais, dos êxitos dos EUA e britânicos. Depois, alguns começaram a compor directamente em inglês, apesar de não terem verdadeiras raízes culturais anglo-saxónicas. Mas, a música era também um negócio.
Os anos que se seguiram, ainda tiveram alguma pujança e viram surgir algumas novas estrelas de música pop e rock. Diga-se que, muitas destas, começaram a ser conhecidas nos finais dos anos sessenta. A geração do festival de Woodstock (1969), foi uma espécie de florescimento de tudo o que tinha sido incubado ao longo da década.
Depois, houve algo interessante, de um ponto de vista sociológico, o revivalismo dos anos 60.
Este revivalismo começou logo a uma década ou duas de distância. Ou seja, houve um retomar dos êxitos e sobretudo das fórmulas de sucesso. Ainda aqui, o dinheiro soou mais forte. O sucesso, com retomas de êxitos dos grupos e artistas dos anos sessenta, estava razoavelmente garantido, pois havia sempre um público que vivera os tais anos e aderia ao que tinha sido tão significativo na sua adolescência.
Não digo que o veio de criatividade da música pop e rock se tenha esgotado, mas é sempre difícil ser-se original num contexto em que tudo o que se possa fazer remete, de uma forma ou de outra, para estilos caldeados 60 anos atrás: Como aguentar a confrontação com a primeira geração, com aquela frescura, espontaneidade, adesão entusiástica da juventude que (correcta ou incorrectamente) via na música o veículo para sua própria emancipação?
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
[Manlio Dinucci] A NATO ESTÁ MOLDANDO O NOSSO FUTURO
RETIRADO DE:
https://www.globalresearch.ca/towards-2030-nato-shaping-future/5736393?print=1
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A NATO está olhando para o futuro. Por este motivo, o Secretário-Geral Jens Stoltenberg convocou estudantes e jovens líderes dos países da Aliança por videoconferência em 4 de Fevereiro, propondo “novas ideias para a NATO 2030”. A sua iniciativa insere-se no crescente envolvimento com universidades e escolas, também com um concurso com o tema: “Quais serão as maiores ameaças à paz e segurança em 2030 e como se irá adaptar a OTAN para as enfrentar?”
Para levar a cabo o tema, os jovens já têm o seu livro: “NATO 2030 / Unidos para uma Nova Era”. O relatório foi apresentado por um grupo de dez especialistas nomeados pelo Secretário-Geral. Entre esses especialistas está Marta Dassù , que, depois de ser conselheira de política externa do ex-primeiro-ministro D'Alema durante a guerra da NATO na Jugoslávia, ocupou cargos importantes em governos sucessivos e foi nomeada pelo ex-primeiro-ministro Renzi para o conselho de administração da Finmeccanica ( agora Leonardo), a maior indústria de guerra italiana.
Qual é a “nova era” que o grupo de especialistas prevê? Depois de definir a NATO como “a aliança de maior sucesso da história”, que “pôs fim a duas guerras” (estas guerras contra a Jugoslávia e a Líbia foram desencadeadas pela NATO), o relatório pintou o quadro de um mundo caracterizado por «Estados autoritários que procuram expandir o seu poder e influência », colocando aos aliados da NATO« um desafio sistémico em todos os domínios da segurança e da economia ».
Invertendo os factos, o relatório afirmava que, enquanto a NATO estendia amigavelmente a sua mão à Rússia, a Rússia respondeu com “agressão na área euro-atlântica” e, na violação dos acordos “provocou o fim do Tratado sobre Forças Nucleares Intermédias“. A Rússia, apontaram os dez especialistas, é “a principal ameaça que a NATO enfrenta nesta década”.
Ao mesmo tempo - argumentaram - a NATO enfrenta crescentes “desafios de segurança colocados pela China”, cujas actividades económicas e tecnologias podem ter “um impacto na defesa colectiva e na preparação militar na área de responsabilidade do Comandante Supremo Aliado na Europa (O Comandante Supremo é sempre um general dos EUA nomeado pelo Presidente dos Estados Unidos).
Depois de dar o alarme sobre estas e outras “ameaças”, que viriam também do Sul do Mundo, o relatório dos dez peritos recomendava “cimentar a centralidade da ligação transatlântica”, ou seja, a ligação da Europa com os Estados Unidos na aliança sob o comando dos EUA.
Paralelamente, recomendou “o reforço do papel político da NATO”, sublinhando que “os Aliados devem fortalecer o Conselho do Atlântico Norte”, principal órgão político da Aliança que reúne a nível de Ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros e dirigentes de Estado e Governo. Uma vez que o Conselho do Atlântico Norte toma as suas decisões, de acordo com as regras da NATO, não por maioria, mas sempre “por unanimidade e por acordo mútuo”, está basicamente de acordo com o que foi decidido em Washington, o fortalecimento do Conselho do Atlântico Norte significa mais enfraquecimento dos Parlamentos europeus, em particular do Parlamento italiano, já privado de verdadeiros poderes de decisão em matéria de política externa e militar.
Neste contexto, o relatório propõe o reforço das forças da NATO em particular no flanco oriental, dotando-as de “capacidades militares nucleares adequadas”, adequadas à situação criada com o fim do Tratado de Forças Nucleares Intermediárias (que foi dilacerado pelos NOS). Em outras palavras, os dez especialistas pediram aos Estados Unidos que acelerassem o tempo de implantação na Europa não apenas das novas bombas nucleares B61-12, mas também de novos mísseis nucleares de médio alcance semelhantes aos Euro -mísseis dos anos 1980.
Eles pediram especialmente para “continuar e revitalizar os acordos de compartilha nuclear”, que formalmente permitiam que países não nucleares, como a Itália, se preparassem para o uso de armas nucleares sob o comando dos EUA. Por fim, os dez especialistas lembraram que é fundamental que todos os aliados mantenham o compromisso, assumido em 2014, de aumentar o gasto militar para pelo menos 2% do PIB até 2024, o que significa que a Itália deve aumentar de 26 para 36 biliões de euros por ano. Este é o preço a pagar para desfrutar daquilo que o relatório chamou de “as vantagens de estar sob a égide da NATO”.
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Este artigo foi publicado originalmente em italiano no Il Manifesto.
Manlio Dinucci é Pesquisador Associado do Center for Research on Globalization.
PROF. RAOULT DESTROI MITOS RELATIVOS AOS NÚMEROS DO COVID
É muito difícil «esgrimir» argumentos racionalmente com pessoas desonestas nos media dominantes, que «ignoram» os dados e conclusões científicas das maiores autoridades na matéria, quando estas não lhes agradam...
Tais pessoas «têm as costas quentes», porque os proprietários dos grandes media são bilionários interessados em criar e alimentar o síndroma de pânico, para melhor impor as medidas liberticidas.
Estas medidas podem verificar-se em termos práticos, seja por confinamentos sem sustentação sanitária, mas que são um bom ensaio ou treino para futuros estados de sítio, seja em termos de legislação também, com a ultrapassagem das liberdades fundamentais inscritas nas constituições. Por fim, a implementação discreta da «grande reiniciação» (Great Reset) está em curso, de um modo que lhes permite controlar o processo.
Mas, aqueles criados dos grandes senhores feudais são dispensáveis como quaisquer outros, neste universo distópico de economia robotizada, onde se prepara a redução radical dos efectivos de «gado» humano...
Porém, os neo-malthusianos que se escondem atrás de associações e fundações «filantrópicas» são demasiado ambiciosos. Eles não terão possibilidade de controlar o mundo. O mundo é demasiado complexo, não poderá jamais ser controlado por uma entidade, mesmo que ela recrute os mais devotos adeptos e os mais inteligentes (embora sem ética) cientistas.
A deriva autoritária e seus projectos megalomaníacos defendidos, entre outros, pelo Fórum de Davos irão ruir, quando uma faixa grande da população compreender como a estiveram a alimentar de mentiras.
Grande número de pessoas já está lúcida e alerta. Estas, não serão susceptíveis de serem enganadas pelos novos «hitlers», mas ajudarão a abrir os olhos das restantes.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
QUAL A MELHOR COBERTURA PARA PRÁTICAS PEDÓFILAS E SATÂNICAS?
Comentando a notícia surgida em RT: «Freiras alemãs alugavam crianças órfãs a homens de negócios para orgias e bacanais – notícia suprimida, vista pela media»
A cobertura ideal será a de uma instituição, tal como uma ordem religiosa de freiras, numa sociedade muito «civilizada», como a Alemanha dos anos 70... E as práticas serão efectuadas - discretamente - por distintos cavalheiros com gostos pedófilos, sobre rapazes... dos 8 aos 14 anos.
Lamento que, sob a capa de instituições da Igreja Católica, se tenham praticado e talvez ainda se pratiquem, os crimes mais horrendos, especialmente os que envolvem crianças e depravações sexuais.
Nunca tive especial atracção pelo Catolicismo, devo dizê-lo, mas imaginei que os casos de pedofilia de padres fossem casos isolados, sem grande representatividade. Mas não, quando há uma congregação de freiras em peso, com órfãos à guarda, que fornece «carne fresca» para orgias, não pode ser algo pontual. É algo que foi continuadamente do conhecimento do arcebispado, do topo da hierarquia, pelo menos em Colónia, na parte da Alemanha onde se situa esta instituição.
Sabe-se que os muito poderosos são frequentemente pessoas imbuídas de sua «excepcionalidade»: Consideram-se, portanto, acima da moral da «ralé».
A pedofilia está - muitas vezes - associada a cultos satânicos. O satanismo adopta o inverso da moral sexual cristã típica, daí que a homossexualidade e pedofilia sejam práticas correntes nesses círculos.
O escândalo não se pode circunscrever à Alemanha: coisas deste teor - ou semelhantes em gravidade, no abuso dos direitos humanos e, em particular, das crianças - devem ser investigadas internacionalmente, por uma comissão, sem conflitos de interesses e 100% independente da hierarquia católica.
Segundo uma perspectiva teológica, não é de surpreender que a Igreja de Cristo - refiro-me à comunidade alargada dos cristãos, sem distinção de congregação ou corrente teológica - seja penetrada pelo espírito do maligno.
De um ponto de vista laico, a capa perfeita para cometer o mal, o crime continuado, na impunidade total, é ele ocorrer em instituições «acima de qualquer suspeita».
PS1: artigo sobre este assunto, em francês, em
PS2: O estranho «black-out» informativo, o pacto de silêncio que a media corporativa assinou, mas que foi ignorado por RT e por outras entidades, mostra onde se chegou, em termos de liberdade de informar e de ser informado. O controle da media é um facto. Quem tiver dúvidas, que analise o que se passou agora com este escândalo...
FERTILIDADE MASCULINA EM RISCO DEVIDO A SARS-COV-2
Esta descida da fertilidade masculina vem potenciar o facto, reportado muito antes da crise do COVID pela revista científica The Lancet, de que a taxa global de fertilidade quase ficara reduzida a metade, para 2,4 em 2017 e com projecções a indicarem uma descida para os 1,7 por volta de 2100.
Uma taxa de nascimentos por mulher em idade fértil deve rondar os 2,3 para que a população se mantenha em equilíbrio global: Uma taxa de 1,7 resultaria numa quebra da população mundial.
Independentemente dos efeitos directos do Coronavírus sobre a fertilidade masculina e feminina, é previsível a descida acentuada dos nascimentos, por decisão dos casais em não procriar, ou em adiar a procriação.
Com efeito, perante o cortejo de factores de instabilidade económica decorrentes da recessão mundial é absolutamente certa a descida acentuada dos nascimentos.
Quase todos os países desenvolvidos experimentaram taxas negativas do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 e muitos continuarão a tê-las no ano corrente. A excepção é a China, que teve 2,3 % de crescimento do PIB em 2020.