Comentando a notícia surgida em RT: «Freiras alemãs alugavam crianças órfãs a homens de negócios para orgias e bacanais – notícia suprimida, vista pela media»
A cobertura ideal será a de uma instituição, tal como uma ordem religiosa de freiras, numa sociedade muito «civilizada», como a Alemanha dos anos 70... E as práticas serão efectuadas - discretamente - por distintos cavalheiros com gostos pedófilos, sobre rapazes... dos 8 aos 14 anos.
Lamento que, sob a capa de instituições da Igreja Católica, se tenham praticado e talvez ainda se pratiquem, os crimes mais horrendos, especialmente os que envolvem crianças e depravações sexuais.
Nunca tive especial atracção pelo Catolicismo, devo dizê-lo, mas imaginei que os casos de pedofilia de padres fossem casos isolados, sem grande representatividade. Mas não, quando há uma congregação de freiras em peso, com órfãos à guarda, que fornece «carne fresca» para orgias, não pode ser algo pontual. É algo que foi continuadamente do conhecimento do arcebispado, do topo da hierarquia, pelo menos em Colónia, na parte da Alemanha onde se situa esta instituição.
Sabe-se que os muito poderosos são frequentemente pessoas imbuídas de sua «excepcionalidade»: Consideram-se, portanto, acima da moral da «ralé».
A pedofilia está - muitas vezes - associada a cultos satânicos. O satanismo adopta o inverso da moral sexual cristã típica, daí que a homossexualidade e pedofilia sejam práticas correntes nesses círculos.
O escândalo não se pode circunscrever à Alemanha: coisas deste teor - ou semelhantes em gravidade, no abuso dos direitos humanos e, em particular, das crianças - devem ser investigadas internacionalmente, por uma comissão, sem conflitos de interesses e 100% independente da hierarquia católica.
Segundo uma perspectiva teológica, não é de surpreender que a Igreja de Cristo - refiro-me à comunidade alargada dos cristãos, sem distinção de congregação ou corrente teológica - seja penetrada pelo espírito do maligno.
De um ponto de vista laico, a capa perfeita para cometer o mal, o crime continuado, na impunidade total, é ele ocorrer em instituições «acima de qualquer suspeita».
PS1: artigo sobre este assunto, em francês, em
PS2: O estranho «black-out» informativo, o pacto de silêncio que a media corporativa assinou, mas que foi ignorado por RT e por outras entidades, mostra onde se chegou, em termos de liberdade de informar e de ser informado. O controle da media é um facto. Quem tiver dúvidas, que analise o que se passou agora com este escândalo...