quarta-feira, 8 de outubro de 2025

REINICIALIZAÇÃO SERÁ ORIENTADA PARA EXTRAIR RIQUEZA DAS PESSOAS!

 Reinicialização (reset em inglês):  o termo escolhido pelos globalistas para a tomada de controlo financeiro e monetário  em todos os países.  Através destas alavancas (controlo do dinheiro digitalizado e controlo dos cidadãos através da vigilância 24/24) e usando os Bancos Centrais, os bancos comerciais e os Estados, eles procuram obter um controlo a 100% da população. 

                                    https://youtu.be/pukTTXAmENA?si=zFIrZbkhHmlywvZi



terça-feira, 7 de outubro de 2025

GAZA: AS MENTIRAS PROPALADAS PARA ENCOBRIR O CRIME DE GENOCÍDIO


 Escutei várias vezes com atenção este vídeo do «Le Quotidien Global». No seu conteúdo, este relato é dos mais objetivos que tenho até agora ouvido sobre Gaza, a Palestina, Israel, o regime de Netanyahu. Também é notório que os poderes ocidentais, foram apoiantes ativos, sobretudo EUA e Reino Unido, da campanha de terror contra civis, desde o primeiro momento. 

Quando se faz a apologia da ação militar de Israel em Gaza, está-se a criar clima favorável a todos os atos que depois cometeu. Seus apoiantes, chefes de Estado e governo, de vários países ocidentais deveriam também ter um lugar reservado no banco dos reús, no Tribunal Penal Internacional.

Quando a media corporativa perpetua as mentiras típicas da propaganda de guerra e não faz nenhum esforço para desfazer aquilo que propalou, sabemos que a sua missão deixou de ser (há muito tempo, na verdade) de divulgar as notícias o mais próximo possível da realidade e de modo objetivo, neutral, não enviesado.

Ás numerosas pessoas que há dois anos me diziam que o Hamas tinha cometido atrocidades, eu respondia que a saída de 7 de Outubro para fora da prisão de Gaza, FOI UM ATO MILITAR  e que numa circunstância assim, os militantes palestinianos tinham que se preocupar - em exclusivo - em neutralizar as forças inimigas da IDF (forças armadas de Israel) que mantinham o cerco da Faixa de Gaza. 

As barbaridades atribuídas aos gerrilheiros palestinianos eram construções da propaganda sionista, destinada a virar a opinião pública mundial contra os palestinianos. Compreendi logo isso e depois veio a ser confirmado plenamente, com provas irrefutáveis. 

De facto, os objetivos mais importantes da operação da resistência palestiniana foram alcançados. Mostraram que Israel (o seu governo, as suas forças armadas) era opressor, sem qualquer preocupação com os aspectos humanitários, com prazer sádico em matar e humilhar uma população indefesa. 

O objetivo declarado pelo governo de Netanyahu de «liquidar o Hamas», não apenas não foi conseguido, como a posição do Hamas se fortificou no seio do povo palestiniano, como também a nível internacional. Além disso, a questão do estatuto da Palestina enquanto Estado independente, nunca se colocou com tanta força como agora. 

Não sei, evidentemente, o que o futuro trará, mas creio que é importante que Gaza fique como símbolo da barbárie contra um povo indefeso e que resiste desde 1948. 

Com efeito, foi vítima da histórica injustiça que lhe foi feita, quando a ONU reconheceu o Estado de Israel e deixou «no vácuo» a questão do reconhecimento dos territórios palestinanos, conforme prometido, enquanto território nacional dos palestinianos.

O 7 de Outubro de 2023 será lembrado como um gesto de libertação, de coragem dos resistentes, não apenas do Hamas, como doutras organizações da Resistência palestiniana. 

A resistência de todo um povo - os palestinianos de Gaza e dos restantes territórios - ficou demonstrada. Os habitantes de Gaza recusaram abandonar a cidade que tinha sido transformada em ruínas, assim como todas as infraestruturas e recursos (hospitais, escolas, mesquitas, igrejas cristãs, etc), intencionalmente bombardeadas e demolidas pelos  israelitas.

É terrível o peso que devem sentir muitos judeus, pelo mundo fora, perante a perpetuação de crimes em massa, que só têm paralelo no horror e desumanização que os nazis fizeram ao povo judeu, logo em 1933, mas que se foi intensificando como morticínio em massa, nos finais da IIª Guerra Mundial. 

Mas, o sofrimento da população palestiniana durante estes anos todos, desde antes da implantação do Estado de Israel, deveria ensinar a todos que não se pode aceitar um Estado étnico (um Estado que apenas reconheça como cidadãos de pleno direito os de uma dada etnia) e/ou um Estado com religião oficial (em que é crime criticar a religião e onde as leis são moldadas para se conformar com um credo religioso), nem um Estado que discrimine como não-cidadãos quem aí vive desde há séculos e séculos. Chama-se neste último caso, «apartheid», nome dado ao regime de segregação racial promovido pelos brancos na África do Sul, que só acabou na década de 1980.

Não tenho nenhuma compaixão pelos sionistas e seus comparsas: andaram a atear campanhas de ódio, de propaganda do mais vil conteúdo, para «justificar» os horrores cometidos quotidianamente, nestes dois anos de matança. Não chamo a isto «guerra», pois os alvos principais dos sionistas eram civis e os palestinianos resistentes armados, não tinham meios para contrariar, de modo eficaz, os atos do exército inimigo.

O meu horror e tristeza não ficam confinados ao regime monstruoso de Netanyahu e seus apoiantes internos e externos: 

É que nós temos vivido numa bolha de ilusões, nos regimes ocidentais, de «democracia liberal»; de que estes tinham valores e que os assumiam. Não! Apenas usaram, durante mais de um século, uma «indignação» fabricada, para lançar campanhas contra seus opositores, encobrindo os crimes deles próprios contra forças anti-coloniais, anti-capitalistas, pró-socialismo, pró-autodeterminação, que surgiram neste século e meio, em todos os continentes e nos países-sedes coloniais e imperiais. 



domingo, 5 de outubro de 2025

«CLAIR DE LUNE» DE CLAUDE DEBUSSY (+ Recordação de infância)

EVGUENY KISSIN 


                                           https://www.youtube.com/watch?v=_5h4Y66HnG0


-  NOITE CLARA DE LUAR E ESTRELAS

- VULTOS SOBRESSAÍAM SOB A ABÓBADA CELESTE.

A criança -que era eu - olhava com maravilhamento estes adultos, que evoluíam nos jardins, no ar noturno um pouco húmido. Já era Setembro e, nas montanhas ao longe, uma manta de névoa esbranquiçada recobria os cumes.

A música, essa, era um mistério, um sortilégio inexplicável, um efeito mágico de todo o ambiente que se desprendia dos jardins ornados de estátuas, mosqueadas de musgo verde escuro.

Gostava de poder regressar a estes momentos mágicos, para sempre idos. Mas, pelo menos, posso ouvir com toda a atenção esta interpretação de Evgueny Kissin, do «Clair de Lune» de Debussy. Não me recordo se o concerto de que guardo memória incluía ou não, a célebre peça de Debussy. 
O que sei é que os jardins e a atmosfera nostálgica me transportaram para um estado de sensibilidade serena. Neste estado, consegue-se usufruir dos sons, como se produzidos pelo nosso cérebro: Somos um com a música, embora saibamos perfeitamente que vem de fora de nós.

Recolho-me em Debussy, como noutros compositores, pois cada um deles tem algo único para me dar. É uma espécie de segredo que eu guardo, em relação aos compositores que mais frequento. Talvez Debussy e Rachmaninov, sejam os que melhor me projetam para a infância ideada, sonhada, talvez vivida como se fosse outra vida.

Como se pode ser feliz, na infância ! Se na minha infância o fui, devo-o aos meus pais, que me educaram o gosto musical e me proporcionaram estudar música. Não me tornei um músico profissional, nem um executante que se pudesse apresentar num recital público. 
Porém, estou convencido que apreendo as peças musicais com um grau de compreensão mais elevado, do que se nunca tivesse estudado música. A gramática e o estilo em música são como no discurso literário. A não compreensão dum texto literário, pode resultar da incapacidade em apreender a sua estrutura gramatical e o estilo do mesmo.

O intelecto e a sensibilidade são ambos de grande importância para usufruirmos plenamente da música. Também o silêncio; fazer o silêncio interior, deixando que os sons nos penetrem, se organizem na nossa mente. Só assim conseguimos captar a totalidade da beleza do que estamos a ouvir.


sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Prof. Mearsheimer: EXISTE ALGO NOS FICHEIROS EPSTEIN QUE CONDICIONA TODA A POLÍTICA DOS EUA

A lucidez e cuidadosa documentação do Prof. Mearsheimer mostram que as supostas propostas de paz, vindas da administração Trump e dirigidas aos palestinianos, não têm qualquer hipótese, são uma «proposta» de criação duma Palestina neocolonial, sob controlo de Israel. Nada aponta, na proposta de acordo, para instaurar um Estado palestiniano independente... Mearsheimer explica que um tal alinhamento com o governo genocida de Netanyahu mostra que Trump (e pessoas da administração Biden), têm estado sob um processo de chantagem. Netanyahu é um político experiente e sem escrúpulos, que conhece bem os meandros de Washington.