Uma entrevista dada ao «Neutrality Studies»
Um mundo multipolar vai-nos salvar do belicismo hegemónico dos EUA:
Matando e Pilhando em nome da «Segurança Nacional»
Uma entrevista dada ao «Neutrality Studies»
Um mundo multipolar vai-nos salvar do belicismo hegemónico dos EUA:
Matando e Pilhando em nome da «Segurança Nacional»
Copiado de artigo de Eugénio Rosa, no blog «A Viagem dos Argonautas»
MARIO CENTENO, QUE GANHA 33,6% MAIS DO QUE O PRESIDENTE DO “Fed” DOS E:U:A.(Reserva Federal, o banco central dos Estados Unidos da América : Centeno 17476€/mês, Powell 13082€/mês, considerando 14 meses) NA ENTREVISTA DADA À RTP 3 REVELOU UMA GRANDE PROBREZA INTELECTUAL, IGNORÂNCIA ECONÓMICA E ENORME INSENSIBILIDADE SOCIAL
De todas modalidades de poluição enumeradas há uma pior que as outras, a poluição mental.
Ela diz assim: «Ai sim? Então que se lixe...»
Sabes que Chuck Berry é dos poucos responsáveis pelo nascimento de um estilo de música - o Rock and Roll - que se prolonga até hoje, desde os anos 1950?
Como ele conseguiu arrastar consigo toda uma juventude principalmente branca, oriunda da classe operária, a geração que nasceu no final da II. Guerra Mundial!?
Deu-lhes o som endiabrado, feito de simples sequências de acordes e de «riffs» de guitarra elétrica, aquilo dava para dançar.
Em relação às letras, não eram composições eruditas, porém estavam em sintonia com sentimentos dessa juventude que acorria aos concertos, comprava os discos e reproduzia em grupos de garagem os sucessos dos precursores.
Foi uma autêntica libertação que abateu os preconceitos de separação de raças e, também, de classes. A geração dos anos 50 foi homenageada pelos grupos e cantores ídolos da década seguinte, os Beatles, os Rolling Stones, etc, etc.
[Oiça aqui os Beatles:]
Sweet Little Sixteen (Live At The BBC For "Pop Go The Beatles" / 23rd July, 1963)
Sem Chuck Berry, nada disso teria sido assim! Claro que ele não foi o único, basta pensar em Otis Redding, Ray Charles e outros, com uma audiência jovem e sem preconceitos raciais:
No link seguinte,
poderás ler na íntegra o artigo sobre o intrigante «blackout» das autoridades médicas, dos ministérios da Saúde e dos políticos, sobre um fenómeno extremamente preocupante: O excesso de mortes (todas as causas confundidas) nos países ocidentais, que têm ocorrido, nos últimos dois anos 2022 e 2023. Apenas falamos destes países, porque possuímos dados estatísticos de mortalidade relativamente mais fiáveis, que os de países do «Terceiro Mundo».
O excesso de mortes não resulta de pessoas que morreram com o diagnóstico de COVID. Este excesso de mortes, causado pelo COVID, existiu nos anos 2020 e 2021. A partir dos finais de 2021/princípios de 2022, os números relativos a infeções, internamentos e mortes causadas pelo vírus diminuíram drasticamente.
Os poucos cientistas - sem apoios institucionais - que decidiram inquirir sobre o assunto, excluem que se trate de «mortes Covid». Com efeito, o número de mortes registadas como causadas pelo COVID, desde 2022 e continuando em 2023, é muito baixo, não pode ser a causa direta responsável pelo referido excesso. O problema é que este excesso de mortes tem de vir de algum lado. Como é tão elevado (chega a valores de 10% a 15% de mortes em excesso em relação aos 5 anos anteriores a Jan. 2020), é um «elefante no meio da sala». O mais grave é que as «autoridades», desde os governos, investigação médica, faculdades de medicina e profissão médica, todos olham para o lado, como se este excesso não existisse, ou não tivesse importância.
Jonathan Cook propõe uma interpretação para o comportamento insólito destes atores institucionais. A sua hipótese parece-me fazer todo o sentido, em continuidade com os comportamentos que se observaram nos que são responsáveis pelos «lockdown» e pelas campanhas de vacinação em massa, utilizando as «vacinas de ARNm».
A ocultação (ou, mesmo, falsificação) de causas de morte pelas estatísticas da saúde, é tecnicamente possível de ser feita. Porém, não é possível ocultar o número de óbitos globais de cada país. Desde o fim da crise do COVID, que ocorre este excesso de mortes. Sabemos que o número de mortes totais em qualquer país é, em geral, muito estável. Aumentos como estes, da ordem de 10-15%, são geralmente atribuíveis a situações excecionais: Uma epidemia, uma catástrofe natural (terramoto, inundações), uma guerra... Na ausência de tais situações, o número de óbitos na população (para cada país) deveria regressar aos valores de antes da pandemia de COVID, ou seja, de 2019 e anos anteriores.
José Gomes Ferreira, poeta militante, num misto de poesia lírica e heroica, adota o tom perfeito para nos falar ao ouvido, como o faria nosso avô...
Sim, tudo isto e muito mais, se poderia dizer e disse, porventura, nas homenagens ao poeta... depois de morto. Pela minha parte, lembro-me, adolescente, do maravilhamento ao ouvir discos vinil da Philips, com as gravações de poesias ditas pelo próprio poeta.
Sem dúvida, houve compositores célebres e talentosos que musicaram alguns dos seus poemas, por exemplo, Manuel Freire ou Fernando Lopes Graça. Eles puseram o seu talento ao serviço de uma palavra que nos soava como profética, aos adolescentes dos anos 60. Num certo sentido, a profecia realizou-se e ... foi traída, como todas as utopias (que literalmente querem dizer «sem lugar onde»).
Ele, José Gomes Ferreira e a sua obra, serão sempre membros ilustres da República dos Poetas. A propósito, descobri - há muitos anos - que o melhor método para as «autoridades» se verem livres de autores, artistas, ou outros personagens incómodos é erigirem-lhe estátuas, darem-lhes nomes de ruas, etc. , mas claro, depois de mortos e sem divulgação da sua obra junto da juventude.
Felizmente, para mim e pra outros gatos vadios, a poesia verdadeira não se vende, não se promove com reuniões de socialites, não entra em círculos snobs ou em feiras de mau gosto televisivo...
A poesia dá-se.
Querem a prova do que acabo de dizer?
BALADA DUMA HEROÍNA QUE EU INVENTEI - poema de José Gomes Ferreira
Vais morrer com a saia rota,
sem flores nos cabelos...
— Mas isso que importa
se depois de morta
ate as mãos da terra
hão-de florescê-los?
Vais morrer de blusa no fio,
sem laços nas tranças...
— Mas isso que importa
se depois de morta
até as mãos do Frio
penteiam as crianças?
Vais morrer espantada na rua,
sem fitas nos caracóis...
— Mas isso que importa
se depois de morta
até as mãos da lua
enfeitam os heróis?
Vais morrer a cantar numa esquina,
de sapatos velhos...
— Mas isso que importa
se depois de morta
continuarás a ser a menina
que nunca teve espelhos?
Vais morrer com olhos de águia presa
e meias de algodão...
— Mas isso que importa
se depois de morta
a tua beleza
não caberá num caixão.
E há-de rasgar a terra
e romper o chão
como uma primavera
de lágrimas acesa
que os homens atiram, em vão,
para a natureza?
(in Poeta Militante, 1º. Volume, Moraes Editora)
https://www.youtube.com/watch?v=asx4B3hueK4
Dulcineia, Dulcineia,
volte ao que era:
uma plebeia
sem primavera
Volte aos redis,
coberta de chagas
— sem espuma em gomis
nem brilho de adagas.
Volte ao que foi,
pois ainda conserva
um cheirinho a boi,
um cheirinho a erva…
Volte a apanhar pinhas
e bosta para os fornos.
E a tanger cabrinhas
com flores nos cornos.
Volte a andar de gatas
como os outros bichos…
E esqueça as serenatas
aos seus caprichos.
Esqueça o castelo
onde os donzéis
se batiam em duelo
à século XVI…
E volte à aldeia
da sua labuta.
Dulcineia, Dulcineia,
deixe de ser Ideia
e torne-se a carne e a alma
da nova luta.
(de A Morte de D. Quixote, in Poeta Militante / Viagem do Século Vinte em Mim – 1º volume, Moraes editores, 1977 – Círculo de Poesia)
Acordai, homens que dormis
a embalar a dor nos silêncios vis!
Vinde no clamor das almas viris,
arrancar a flor que dorme na raiz!
Acordai, raios e tufões
que dormis no ar e nas multidões!
Vinde incendiar de astros e canções
as pedras e o mar, o mundo e os corações…
acendei, as almas e de sois
este mar sem cais, nem luz de faróis!
E acordai, depois das lutas finais,
os nossos heróis que dormem nos covais.
Num artigo recente, Caitlin Johnstone recorda um vídeo de 2010 de Julian Assange, da maior importância para compreendermos os imensos obstáculos que encontramos em exercer coletivamente a cidadania, termos voz nos assuntos públicos. É que se vive na opacidade total, devido à ocultação intencional e à propaganda enganadora dos que governam e seus agentes mediáticos.
É sobre esta ausência de dados concretos e credíveis, sobre o funcionamento das instituições, de que Julian Assange fala.