terça-feira, 9 de novembro de 2021

PROPAGANDA 21 [ Nº 11] A FARSA DA INDEPENDÊNCIA DA MEDIA «MAINSTREAM»

Aquilo que nunca poderás saber através da media mainstream, é aquilo que realmente destapa a conivência vergonhosa entre esta e os poderes; com o poder político, o poder económico, e todos os corpos, estatais ou não, ao serviço destes. 

São incontáveis os casos em que os chamados «jornais de referência» se limitam a propalar as mentiras oficiais, sem um mínimo de sentido crítico, pelo contrário, reforçando a narrativa ficcional, por forma a dar credibilidade às mais patentes e odiosas mentiras. Os exemplos abundam, como as posturas agressivas da NATO contra a Rússia, supostamente motivadas por uma «ameaça russa», completamente forjada, acusação sem o mínimo de credibilidade, antes com um aspeto tragicómico, pois são os exércitos e instalações da NATO que fazem manobras agressivas às fronteiras da Rússia; são governos ocidentais (os americanos, alemães, ingleses, franceses...), que promoveram o golpe de «Maidan» na Ucrânia, para aí instalar um regime onde os ex-colaboradores dos nazis são glorificados e seus sucessores políticos são poder, em que se multiplicam os crimes contra a própria população, regime esse mantido e acarinhado pelos EUA e vassalos da Europa. 

É também a farsa grotesca e sinistra do aprisionamento de Julian Assange cujo grande «crime» foi ter revelado os crimes de guerra hediondos cometidos pelos militares dos EUA e britânicos no Afeganistão, no Iraque e Ieméne e a colaboração prestimosa de uma «justiça» completamente vesga dos britânicos, agora os vassalos mais abjetos do império USA, montando uma farsa de julgamento para decidir sobre a extradição do australiano Assange, acusado de espionagem contra os EUA. 

Porém, só se consegue saber por media alternativa sobre o que motivou a decisão americana de invadir o Afeganistão, como depois da derrota quiseram (querem) implantar células da ISIS-Korasan (os terroristas verdadeiros, pagos pela CIA, com os lucros que obtém pelo tráfico do ópio), mantendo a instabilidade neste país paupérrimo, sempre com esperança de lá voltarem.

A credibilidade de grandes media de informação, como o Washington Post, o New York Times, o The Guardian, etc. foi completamente erodida, pelas suas constantes campanhas favorecendo os poderes, inventando despudoradamente coisas, distorcendo outras sobre alegados «inimigos» do Império.

Estamos realmente perante uma campanha permanente de desinformação, orquestrada ao mais alto nível, com agências (não apenas a CIA) a servirem, por vezes, como autoras (dossier Steele...), sobretudo como coordenadoras. Isto é visível, quando toda a media faz o mesmo em relação ao COVID, espalhando o medo, ocultando os pontos de vista científicos divergentes. A media corporativa está totalmente corrompida com a penetração óbvia e inegável dos mais poderosos lobbies (desde o complexo industrial-militar, ao lobby sionista, passando pelos das novas tecnologias, vejam como são tratados Bill Gates ou Elon Musk, na media mainstream) .

                               
                    A operação «mockingbird», conhecida penetração da CIA nos media. 
                                 Esta continua e reforçou-se.


A tática mais corriqueira é fazer a difamação sistemática de alguém ou de alguma força ou país, para depois recuar, no pormenor, quando determinada mentira é demasiado grosseira. Quando ela passa a ser contraproducente, já não continuam a defendê-la, face ao acumular de evidências de que mentiram, distorceram, etc. Ainda assim, muitas mentiras crassas continuam a ser propaladas, sem parar, pois é uma técnica de lavagem ao cérebro bem rolada; já dizia um ministro de Hitler, Goebels, «se disserem uma mentira mil vezes, ela acaba por soar como a verdade». Foi assim com a maneira como retrataram o «judeu típico», para adormecer o povo alemão e fazê-lo aceitar tratar como sub-humanos os que tinham sido até há pouco tempo os seus vizinhos, amigos, professores, colegas. Hoje em dia, o pretexto é o COVID, mas o verdadeiro motivo é instaurar o estado de controlo total, é esse o fim desejado do «Great Reset», que é apenas uma mudança de nome da «New World Order». Verifica-se a instalação dum totalitarismo semelhante aos que vigoraram no século passado, só não tem as aparências de violento, mas apenas mantém o povo adormecido, hipnotizado. No entanto, é já muito violento para as pessoas perseguidas, discriminadas, humilhadas, cujos mais elementares direitos são negados, obrigadas a demitirem-se do emprego ou forçosamente demitidas, só têm paralelo nas histórias de totalitarismo no século XX, sejam elas de ditaduras fascistas ou comunistas.


segunda-feira, 8 de novembro de 2021

ARTURO MARQUEZ - Danzon n°2


                Gustavo Dudamel dirige a orquestra de jovens da Venezuela
                 - Arturo Marquez é um compositor mexicano

domingo, 7 de novembro de 2021

UMA HISTÓRIA DA «LAVAGEM AO CÉREBRO»


 Uma grande lição do Prof. Joel Dimsdale, para nós todos: 
- Especialmente, agora, que a coerção persuasiva (a chamada lavagem ao cérebro) se tornou insidiosa e generalizada, como nunca.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

[Sonya Yoncheva] «Io t'abraccio»* de G.F. HAENDEL



 Uma joia musical, extraída da ópera "Rodelinda" de Haendel, interpretada pela potente e subtil soprano búlgara (com a «Accademia Montis Regalis» dirigida por Alessandro de Marchi, e com a mezzo-soprano Karine Deshayes)
Esta gravação dá testemunho das qualidades essenciais da cantora: Nesta peça em dueto Sonya Yoncheva evidencia a sua maleabilidade expressiva, e o seu timbre rico.. Quem quiser apreciar a sua arte, pode ouvi-la na playlist seguinte: Yoncheva

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(* EU TE ABRAÇO)

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

MISSIVA Nº1 À CONFEDERAÇÃO INTERGALÁCTICA



À CONFEDERAÇÃO INTERGALÁCTICA.


05 de Novembro de 2021

(no calendário deste planeta) 


Neste comunicado, irei dar-vos conta de algumas peculiaridades do planeta Terra, onde tenho estagiado, assim como sobre os seus habitantes. 

Irei começar por esclarecer sua organização social e económica, a que chamam de «capitalismo» ou «sociedade de mercado livre». 

Estou apenas nas etapas preliminares do meu estudo; noutras missivas, irei aprofundar e desenvolver melhor os pontos aqui abordados.

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1) O capitalismo e seus críticos


Há essencialmente dois tipos de críticos do capitalismo: 

A) Os que o detestam visceralmente, mas não compreendem como é que funciona: Pelo que a sua análise se fica por mostrar como o capitalismo é «horrível», «injusto», «cruel», «desumano», etc. Estes, não compreendem, que até uma criança sabe isso intuitivamente, que não são precisos calhamaços cheios de sábias elucubrações e eruditas citações.

B) O outro tipo de crítico, é formado por personagens completamente diferentes, no seu temperamento. São pessoas que examinam o capitalismo como um médico examinaria o seu paciente no hospital. Eles «tomam o pulso, medem a tensão, auscultam» e fazem todas as análises necessárias para detetar a «doença essencial» de que enferma o capitalismo. Eles consideram que o capitalismo está doente, muito doente, mas que tem de ser salvo, custe o que custar. Para estes, não existe realmente horizonte para além do capitalismoTêm, portanto, todo um arsenal de remédios. Cada um inclina-se mais para uma ou outra terapêutica.


2) Os agentes do capitalismo

Ora, os que estão numa ou noutra posição crítica (A ou B), estão muito longe da realidade. Mais próximos estão os que «têm as mãos na massa», literalmente. Estes, que eu designarei por C, são agentes diretos do capitalismo, banqueiros, especuladores, comerciantes, capitães de indústria. Todos estes não ligam demasiado a teorias. Estão muito mais interessados em «fazer dinheiro». 

Tendo eu descido de um planeta longínquo, a bordo de uma nave intergaláctica, sondei os três grupos. Mas dei preferência ao terceiro (C). Porque, para quem vem da galáxia Tau, ou Andrómeda, ou outra, estes humanos têm um sistema muito curioso, muito estranho, na verdade. Ele serve para fazerem guerras, espalhar miséria, mas também erguer obras de arquitetura notáveis, desenvolver as artes e as ciências. Até - por vezes - com ele melhoram a condição dos que estão em baixo, na escala hierárquica.

Sem dúvida, eu tenho dedicado mais tempo junto do terceiro grupo, a aprender o que é o capitalismo. Interessa-me a verdade, a realidade, a coisa em si. Não as teorias retorcidas, ou «brilhantes», mas que passam completamente ao lado dos problemas. 

Estou interessado em aprender com os capitães de indústria, os banqueiros, os especuladores. Estes, estão constantemente a navegar dentro do sistema. Aproveitam-se dos grandes ou pequenos movimentos de matéria e de energia, a que chamam «capital», para aumentar o seu património, para possuir múltiplas vezes mais que os pobres, que trabalham para eles, direta ou indiretamente.

Como visitante doutra galáxia, já percebi que o que chamam economia está sempre a alternar momentos de euforia e outros de depressão (em inglês: «boom and bust»). Estes ciclos repetem-se, arrastando todas as atividades, não apenas do domínio financeiro, também produção industrial, agrícola, comércio, etc. 

Verifiquei que usam uma espécie de objetos em papel (antigamente - há mais de 300 anos - eram objetos metálicos, sobretudo ou apenas), pelos quais têm uma veneração especial, «o dinheiro»: 

Este, em vez de ser somente um meio de troca e contabilidade, é-lhe dado um estatuto próprio de «valor». É pensamento mágico! Estão convencidos que tais pedaços de papel têm «valor intrínseco» ou, mesmo, que só eles têm valor! Pode dizer-se que se trata de «culto do dinheiro». Sim, muitos transformaram-se em adoradores desses objetos curiosos, mesmo quando passam o dia a olhar para o écran dum computador ou telemóvel, com números, signos, gráficos, tabelas, esquemas. Supostamente, é para rastrearem o  dinheiro, ou seus equivalentes digitalizados. 

Porém, a quantidade de dinheiro não é constante. Não está correlacionada com o trabalho, contrariamente ao que defendia um senhor barbudo (que se chamava Marx). Esses papéis são postos a circular, fisicamente ou virtualmente, pelos bancos centrais dos diversos países. 

Os bancos centrais são «autónomos», ou seja não dependem - pelo menos no chamado «Ocidente» - do governo, não estão sujeitos a aceitar as diretivas dos políticos. Os que dirigem os bancos centrais podem aumentar ou reduzir a «massa monetária» (a quantidade de dinheiro existente) e até manipularem para aumentar ou diminuir a quantidade do dinheiro circulante. Eles criam dinheiro a partir de nada. 

Mas não são os únicos. Com eles, os bancos ditos «comerciais», fazem empréstimos com dinheiro que eles próprios criaram a partir de nada, a chamada prerrogativa de reserva fracionada, como eles dizem. 

As pessoas, instruídas na «religião do dinheiro» apressam-se a  pedir empréstimos para as suas necessidades vitais ou para os seus extras, tornando-se assim escravas das dívidas contraídas. «Se tudo se passar bem», estarão livres dentro de 30 ou mais anos, depois de terem contraído o empréstimo, numa altura em que já não têm vitalidade, estão demasiado esgotadas. Elas perdem boa parte da vida para «ganhar dinheiro», para pagar as dívidas! 

É assim que este estranho mundo vive. 

Mais lógica tem o mundo das formigas no formigueiro, ou das térmitas na termiteira. Ao menos, tais insetos sociais estão perfeitamente adaptados às suas condições climáticas e outras, ao seu ambiente particular. A seleção natural operou maravilhas: Estas sociedades, de milhões de indivíduos, comportam-se dum modo aparentemente «racional», ao olhar do observador atento. 

Enfim, o modelo das sociedades humanas é como se um bando de símios tentasse imitar uma espécie de insetos sociais (Hymenoptera). Tentariam construir os edifícios e adotar um modo de vida semelhante,  porém sem razoabilidade, sem o bom-senso natural - fruto de milhões e milhões de gerações - que lhes permitisse uma inserção harmoniosa no ecossistema. 

Por hoje, não poderei adiantar muito mais, neste relatório. Preciso ainda de sondar muitos dados e de fazer muitos registos.  

Venho pedir, aos meus irmãos/irmãs da confederação intergaláctica, ajuda! 

- Os humanos não param com as suas atividades frenéticas. Devido à falta de juízo de dirigentes e à indiferença espantosa dos subordinados, estão a perturbar gravemente o equilíbrio do planeta em que habitam. 

- Não digo isto em vão: Já constatei que não lhes faltam poderosos instrumentos de destruição nos seus arsenais. Por outro lado, não têm bom-senso nem amor, ao lidarem com grupos e nações rivais. 


MB


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

[Mattias Desmet] CONDICIONAMENTO DE MASSAS E HIPNOSE

 O condicionamento de massas é um fenómeno social complexo, que se aparenta com a hipnose, mas não é exatamente a mesma coisa. O vídeo abaixo tem grande mérito, porque nos esclarece quais as condições que favorecem o aparecimento deste fenómeno coletivo. Quais são os pressupostos que permitem o aparecimento do fenómeno do condicionamento de massas (aqui, no vídeo abaixo, designado por  «formação de massas»)? - Esta e muitas outras questões são esclarecidas neste profundo diálogo de Aubrey Marcus com Mattias Desmet*, incidindo sobre os tempos de hoje, à luz da história dos totalitarismos.

[*Mattias Desmet é professor de psicologia clínica na Universidade de Ghent (Bélgica); também possui um grau de mestrado em estatística.]


00:00- Introdução 1:22- Estatísticas que não dão certo 3:30- Dinâmica Psicológica 9:50- Condicionamento de Massas (Mass formation) 17:45- Algo muito específico pode ocorrer nestas condições 25:10- O condicionamento de massas no séc. XIX 31:55- Mentecídio 37:27- A experiência de Asch 41:35- Perigos da nossa paisagem presente 47:42- Precisa de média de massas para o condicionamento das massas 53:53- Uma Terceira Via 58:49- Mecanismo do totalitarismo 1:05:10- A importância de estruturas paralelas 1:19:13- Consequências de erguer a voz?

TESTAMENTO [OBRAS DE MANUEL BANET]



Não quero morrer sem escrever um testamento.
Mas que posso eu aí colocar como bens herdáveis?
As coisas materiais estão todas atribuídas, há muito tempo.
As coisas não materiais estão no ar, no vento, no sopro!

Assim, de vento e de imagens farei o meu testamento.
Que vos pertença, Vós que me ledes, assim como se tropeça
Num pequeno tesouro, numa pedra preciosa, abandonada
Um pequeno anel, um nada que deixa o achador contente

Assim gostaria que tu ficasses ao encontrar
Nestas palavras ocas algo que te aproveite!
Não estou inclinado a fazer inventário, porventura
Vós o tendes feito ou não, tanto faz

O que me importa não são obras ditas eternas
Que se esquecem ao virar da esquina,
Nem tão pouco a sorumbática lição de moral
Fustigando que é vão tudo o que nos dá prazer

Não! Esta voz sussurra para vos assegurar
que, quando me for embora desta vida,
Terei muito arrependimento
Muito desaconchego, também!

Não irei de bom grado visitar os outros mundos
Que haja por detrás da cortina, este umbral
De porta que se abre à imensa escuridão e luz.

Para quê escondê-lo? Mais vale dizer
Sempre serei adorador da vida, até ao último sopro
Não tenho nada de mais precioso a dar
Aos mortais como eu, que ficais aqui
Alguns instantes mais, depois
De eu me ir:

- Vede como é bela a vida, não a desfeais
com pequenezas, com mesquinhezes, com raivas ou ódios
Em tudo o que vos couber como destino, dai graças a Deus
Não fiqueis orgulhosos das benesses que tiverdes neste mundo
Mas não desprezai a amizade, o amor, a estima, que são
Afinal, as mais belas e preciosas joias que existem.

Tudo é vão, a não ser o amor que recebeste e que dás
sem cálculo, sem fazer contabilidade; essa é palavra Divina
Amar ao próximo e a Deus, como a nós próprios.

Ámen