domingo, 3 de janeiro de 2021

CONCERTO PARA PIANO DE GRIEG

Edvard Grieg: Concerto para piano em La menor Op.16




I. Allegro molto moderato ∙ II. Adagio ∙ III. Allegro moderato molto e marcato ∙

Grieg (1843- 1907) aprendeu piano com a sua mãe, a partir dos seis anos de idade. Depois frequentou várias escolas. Aos quinze anos foi para o Conservatório de Leipzig, aprender piano e órgão, mas não gostou nada da experiência! Em 1860 sobreviveu a uma pneumonia e ficou, para o resto da vida, muito frágil de saúde devido às sequelas da doença pulmonar. Casou em 1867 com Nina Hagerup (1845- 1935), uma soprano lírica. No ano seguinte, nasceu a sua filha única, Alexandra, que veio a morrer de meningite em 1869. 
No Verão de 1868, Grieg escreveu seu concerto para piano, cuja récita de estreia ocorreu em 3 de Abril de 1869 no Teatro Casino de  Copenhaga. É uma das grandes obras do reportório romântico. Neste, soam temas de música popular norueguesa. Tem uma refrescante variedade temática protagonizada pelo instrumento solista. Ele trabalhou longamente no concerto, até a um ano antes de sua morte. 

Embora eu goste do conjunto, a parte que prefiro é o terceiro andamento: «Allegro moderato molto e marcato»

Sinto que tem uma energia vital contagiante, um vigor muito positivo. 

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

PIERRE-CHARLES COMTE (1823- 1895) UM MESTRE POUCO CONHECIDO


         Pierre Charles Comte *(1823-1895) - Auto-retrato


Se consultarmos a página da Wikipédia que lhe é dedicada, verificamos que foi um artista muito bem inserido na cultura e nos gostos do século XIX. Em particular, várias obras referentes a episódios da história são realmente notáveis.

Gosto, em particular, de duas:

- A coroação de Inês de Castro (presente no Museé de Beaux-Arts de Lyon), quadro a óleo de cerca de 1849, mostra uma cena esplendorosa, no paço real, com toda a pompa e a múmia de Inês. Um nobre ajoelhado, beija a mão cadavérica, como gesto de submissão ao poder de D. Pedro I.


                       

                         

O contraste do luxo palaciano com a imagem da morta não poderia ser mais surpreendente e faz tremer com o horror da cena. 

A história de Inês e Pedro é um episódio da história de Portugal sobejamente conhecido, descrito por poetas e prosadores, até mesmo usado como tema para ópera.   

O outro quadro, relaciona-se com a história de Inglaterra, o Processo de Jeanne Gray (Lady Jane): Lady Jane, rainha de Inglaterra por 9 dias, foi vítima das intrigas que levaram ao seu encerramento na torre de Londres e ao seu julgamento, tendo a rainha Mary feito executar Lady Jane, por uma suposta conjura, destinada a derrubá-la do trono. 

                   

Esta tela tenta descrever uma cena do processo, como se lá estivéssemos: De pé, Lady Jane, dá a mão a beijar a um cortesão. Este, terá sido encarregue pela rainha Mary de endereçar ao tribunal a acusação de conjura, mas ele sabe perfeitamente que esta é forjada. Isso explica o facto de se ajoelhar diante de tanta nobreza e inocência da jovem Jane Gray. É assim que interpreto a cena, dado que tanto juízes, como eclesiásticos, estão numa postura de expectativa surpreendida.


A pintura histórica foi o forte de Pierre-Charles Comte, mas tal não deve surpreender, se virmos a abundância desta temática, quer na época napoleónica, quer na época imediatamente a seguir. David, Gros, Géricault, Ingres, Delacroix ... foram todos eles pintores célebres e produtores de quadros com temas históricos.
O que me impressiona mais nas obras de Pierre-Charles Comte é o seu tratamento da cor, o seu claro-obscuro e a teatralidade das cenas. O resultado pode ser impressionante, ainda nos nossos dias, pelo seu realismo, como se o artista tivesse presenciado as cenas que pintou.


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*Autoretrato, guardado na família Gandon-Banet.



domingo, 27 de dezembro de 2020

OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA - PARTE IX


Relendo o escrito sob o mesmo título, o oitavo da série, publicado a 24 de Setembro deste ano, constata-se, pelo desenrolar dos acontecimentos, que eu não me enganei. 
Mas, isto não é nenhum mistério, não possuo poderes de divinação. Simplesmente, os factos estavam lá, diante de meus olhos, bem visíveis, nessa altura. Não é necessário ter-se uma bola de cristal! Basta não termos a vista embaciada por uma ideologia ou pela propaganda insidiosa, para correctamente vermos o presente.

«As previsões são muito difíceis de se fazer... sobretudo em relação ao futuro», como dizia alguém, um humorista-filósofo. 
Portanto, vou me cingir ao presente. 

O maior golpe de Estado de toda a história parece estar a desenrolar-se a preceito para seus planejadores e executantes. Mas, quem são eles? 

- São os mesmos para quem esta crise manufacturada, do COVID, representa um acréscimo considerável nos lucros. Apple, Google, Facebook, Netflix, Amazon, Microsoft, Tesla... são as grandes vencedoras deste jogo. As suas acções atingiram novos cumes, os índices da bolsa de Nova Iorque seriam negativos sem a sua participação. Além disso, esmagam qualquer hipótese de concorrência e obtêm contratos sumarentos com os governos (principalmente os dos EUA).

- Os outros vencedores são os grandes da indústria farmacêutica, na qual estão investidos multi- bilionários como os Bill Gates ou os Rockefeller. No caso das farmacêuticas, conseguem colocar as suas vacinas não testadas (Moderna, Pfizer, Astra-Zeneca...) ou os seus medicamentos de duvidosa eficácia (ex.: Remdesivir da Gilead), sem verdadeira supervisão dos organismos teoricamente independentes, presentes nos diversos Estados. Estes deveriam, em nome da Saúde Pública, controlar se os referidos medicamentos e vacinas se conformam ou não com as exigências necessárias para serem licenciados. Desde já, se pode afirmar claramente que não, nenhuma vacina está em condições de passar o teste para aprovação. Afinal, tal aprovação é obtida com o pretexto de uma «urgência», que não é mais que pressão exercida sobre políticos e agências que - teoricamente - deveriam ser independentes dos interesses das grandes farmacêuticas. Ainda por cima, os fabricantes de vacinas obtiveram «um passe livre», ou seja, estão isentos de quaisquer responsabilidades sobre acidentes decorrentes do uso de suas vacinas, não podem tais casos ser julgados em tribunal. As vítimas terão de recorrer aos Estados, sendo portanto eles - ou seja, nós todos, contribuintes - a pagar pelo que foi incompetência, ou desleixe, ou mão criminosa dos fabricantes... 

- No plano dos Estados e dos governos, a crise do COVID foi «um maná». Não de dinheiro, porém, pois ficaram numa situação de falência manifesta: os chamados estímulos à economia, são apenas impressão monetária, cujo benefício é para os muito ricos, apenas, indo inflacionar as bolhas de activos financeiros, com prejuízo para a economia real. 
Foi um maná, porque lhes permitiu por em prática técnicas de controlo de massas, que se atribuíam tradicionalmente aos regimes totalitários, em particular ao da China Popular. 
A introdução de tais técnicas foi «pacífica», raros foram os que apontaram os aspectos das mesmas, claramente violadores da legalidade, da constitucionalidade e da protecção dos direitos humanos. Porém, assiste-se à introdução de toda a espécie de controlo, por uma «polícia sanitária», associada à saturação «das ondas» com propaganda, já nem sequer disfarçada, ao ponto de ser impossível ouvir, ver ou ler, na media «mainstream», algo que contradiga a narrativa dominante. Em duas palavras, a democracia morreu.

- Os magnates e políticos que se reúnem entre eles, no Clube de Bilderberg ou no Fórum Mundial de Davos, parecem levar a cabo o seu jogo sem grande oposição. As oposições estão neutralizadas pelo medo, pela cooptação, ou pela influência de organizações ditas independentes, as NGO /ONGs - organizações não-governamentais - que fazem o jogo dos muito poderosos, financiadas pelas suas fundações (como NED - National Endowment for Democracy dos EUA, ou a Fundação para «uma Sociedade Aberta» de Georg Soros).

- Sabia-se, desde o princípio, a quem beneficiavam os tumultos levados a cabo por «Black Lives Matter» e «Antifa», sabia-se mesmo quem eram os seus financiadores. A existência de uma atmosfera de golpe de Estado, de revolta latente, contra o regime Trump, tinha de se revestir do aspecto duma revolta popular, mas as forças que estavam por detrás do palco, as que manobravam os manifestantes, não deixavam dúvidas sobre quais as causas profundas. O resultado eleitoral obtido por Joe Biden, depois do núcleo duro do partido democrata ter afastado os outros candidatos à presidência, que tinham algum laivo de esquerda, como Bernie Sanders ou Elizabeth Warren, foi o mais inexpressivo que dar se pode. Os apoiantes de Trump dizem que a eleição lhe foi roubada. Pode ser que tenham razão, mas... numa eleição, «não são os votantes que contam, são os que contam os votos*».

- No domínio geo-estratégico, a máquina de guerra dos EUA, só ou conjuntamente com seus aliados, reforçou ou intensificou a ocupação do Afeganistão, da Síria, do Iraque. As esquadras dos EUA sulcam os mares da China, bloqueiam o acesso de navios mercantes aos portos da Venezuela. Com apoio da vassalagem - NATO, etc -  intensificam manobras e provocações às fronteiras de países «inimigos» Rússia e China. Viveram-se em 2020 momentos só comparáveis às fases mais tensas da chamada Guerra Fria. 
De facto, esta nunca deixou de existir: Há um «partido», sempre presente dentro de ambos os partidos do poder nos EUA - Democrata e Republicano - que tem sido dominante: o «partido» que defende os interesses do complexo militar-industrial e advoga uma constante pressão, ou seja, provocações constantes, contra os inimigos, «com vista a que estes não se atrevam a tomar acções ofensivas», falando a linguagem deles.

- Temos agora situações de total inversão dos papeis: Os supostos anti-democráticos regimes de Putin e de Xi Jin Pin, avançam com soluções de paz, de redução da escalada militar, do armamento estratégico; os «democráticos» líderes do Ocidente, fazem o oposto e incentivam a subversão, «revoluções coloridas», às fronteiras ou dentro dos territórios adversários.

- Temos os líderes dos países dos BRICS, supostamente anti-liberais, a proporem maior abertura comercial, um entendimento básico para manter o livre comércio. Enquanto os líderes do «Ocidente», supostamente herdeiros da tradição liberal (tanto liberalismo político, como económico),  não param de erguer barreiras, de impor sanções (ilegais) e discriminar ou excluir empresas, sendo o caso da Huawei, apenas o mais visível. 

- Finalmente, no plano da economia mundial, os países ditos emergentes, são os que realmente já emergiram, pois tiveram uma recuperação rápida da sua produção, após a crise do COVID, como se verifica pelo crescimento da China e da Coreia do Sul. Enquanto europeus e norte-americanos, supostamente «desenvolvidos», estão a afundar-se a grande velocidade. 
É legítimo estranhar que, para esse afundamento do Ocidente, estejam a contribuir afinal os que detêm as rédeas da economia e do poder político. Porém, os oligarcas e seus mandatários políticos não são idiotas nem suicidas. Eles sabem que as economias dos seus países estão metidas num beco sem saída.
O montante das dívidas, sejam elas dos Estados, empresas ou famílias, atingiu e ultrapassou os níveis de solvência, ou seja, os níveis de endividamento em que as dívidas são pagáveis pelos devedores. Tal já não é o caso. Em vez disso, há uma fuga para a frente, uma impressão monetária desenfreada, que impulsiona bolhas especulativas, como nunca. 
O resultado disto será, com certeza, muito duro para «os de baixo» e, mesmo, para os «do meio». 

- O chamado Great Reset resume-se ao seguinte: 
Um plano destinado a eliminar as dívidas acumuladas, sem que a oligarquia perca muito, ou até, nalguns casos, consiga ganhar, pela ampliação do seu mercado, por exemplo. 
Por contraste, sabendo-se que os 99%, o pouco que possuem irão perder, os oligarcas e os governos ao seu serviço preparam o terreno: reforçam polícias, dotando-as de meios, torcem e retorcem as legislações, para que a repressão sobre os desapossados possa ocorrer, (se possível) com um semblante de legalidade. Para tal, também lhes interessa ter uma media totalmente escrava, ou seja, propalando um fluxo contínuo de «informação» que é, na realidade, condicionamento psicológico das massas. 

- Não acredito que as pessoas sejam estúpidas; podem estar desinformadas. Mas, muitas estão a acordar para a distopia em curso e compreendem que eles (os poderosos) só querem manter a passividade das multidões para continuar no poder. 
Acredito que este jogo dos poderosos é muito arriscado, pois não podem evitar que muitas pessoas e povos se revoltem, face às injustiças e ao agravamento da exploração e miséria, que eles estão a provocar, neste momento. 
Inclusive, acredito que haja pessoas, nos organismos de repressão do Estado, que percebem como estão a ser usadas contra suas próprias famílias, pelos globalistas /fascizantes. 

Esta ínfima oligarquia, agrupada em clubes, fórums, ONG's, fundações, empresas de «high tech» e de armamento e em diversos departamentos estatais, tem o intuito de se apropriar todos os recursos do planeta, mas só pode fazê-lo pela astúcia, pela corrupção de elementos políticos eleitos das nações. 

Ela tem uma agenda muito clara**, que conduzirá, caso a cidadania deixe, a um controlo das massas mais eficaz que as ditaduras totalitárias do passado. 

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*Uma afirmação correntemente atribuída a Stalin, mas nada permite afirmar que ele jamais a tenha proferido. A ideia é que o controlo do processo pós-eleitoral é determinante do resultado, ou seja, as eleições são falsificadas. Isso é que é determinante para o seu resultado...

**Quem tenha dúvidas sobre a veracidade da agenda da oligarquia mundial, veja o excelente documentário, saído a 15 de Janeiro de 2021, The New Normal.
 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

[OBRAS DE MANUEL BANET] OS ASTROS, INDIFERENTES

                 



Os astros, indiferentes, olham para a Terra

Desde suas órbitas e dialogam uns com os outros.

Na conversa, ritmada pelos rodopios dos planetas,

Lançam, entre si, meteoros, ondas magnéticas.

Assim, trocam argumentos e pontos de vista

E, que dizem eles:


- Nada mais cómico do que ver a humanidade, estas formigas que se tomam por deuses: Estão tão convencidas da sua importância, que julgam que nós existimos para elas e suas paixões! Estão convencidas que os nossos percursos no espaço são apenas sinais de aquilo que os preocupa!

- É realmente cómico verificar que os desta espécie, incompletamente amadurecida, têm constantes atitudes de total irracionalidade e - no entanto - se auto-intitulam de «animais racionais». 

- Mas, não se ficam por aí pois, no meio das desgraças, ainda têm energia para fabricar narrativas míticas onde deuses (nós!) se iriam imiscuir nas suas vidas de térmitas, de formigas, de bactérias...

- Sua soberba não tem paralelo, a não ser com a sua parcialidade. Consoante estejam a favor ou contra alguma nação, ou algum grupo dentro dela, designarão tal grupo ou nação de «bom» ou «mau», «justo» ou «pecador», «progressivo» ou «reaccionário». Enfim, seus juízos são sempre absurdos e sem qualquer justiça. 

- Gostam de revestir-se dos mantos da legalidade e das leis. Deste modo, com esses mantos ilusórios, designam o «bode expiatório», do momento. Graças essa capa, vão cometendo os piores massacres e barbaridades, sempre com boa consciência. 

- Não aprendem nada, pois vão repetindo até ao infinito as piores travessuras e os erros mais graves, cometidos ao longo da sua história. Têm conhecimento do passado, conhecem mesmo as causas das suas desgraças passadas. Mas têm uma doença estranha - amnésia social e colectiva. Basta uma geração, para que repitam os mesmíssimos erros do passado, que conhecem e às suas nefastas consequências.

- Que erijam alguns de sua tribo em profetas salvadores, nas suas variadas religiões, não surpreende por aí além. O que surpreende é que façam tudo para transgredir os ensinamentos e mandamentos das mesmas, e dos seus profetas respectivos. Então, que sentido faz adorarem esses profetas, esses ditos mensageiros dos deuses ...

Assim dialogam entre si os Corpos Astrais que sulcam o Cosmos, deveras divertidos com a grotesca farsa que os humanos representam, milénio após milénio, atribuindo as «culpas» aos astros, aos deuses ou às «forças malignas»!

Claro, eles próprios, humanos, causam suas desgraças, seus fracassos e infortúnios. Mas a sua vaidade e egoísmo tem de os «isentar» - a todo o custo - de se verem eles próprios ao espelho de sua consciência!!!

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Murtal, 25 Dez. 2020

[Martin Armstrong] «LOCKDOWNS» TÊM SIDO MAIS PREJUDICIAIS PARA CLASSE TRABALHADORA



 Martin Armstrong* destrói mitos que nos obscurecem a visão da realidade. 
Na entrevista, aborda assuntos tão importantes como a perda da fé cega no governo, a incompreensão dos ciclos da economia, a loucura do «Great Reset», a híper-inflação, a impossibilidade de indexar a moeda ao ouro (ou outro) etc. 
Armstrong baseia a sua análise na previsão não-enviesada das realidades políticas e económicas pelo sistema computorizado «Sócrates». 
Para quem compreenda o inglês americano de Armstrong, estes 53 minutos de entrevista valem bem a pena...

Acabou de sair o livro do famoso trader: 
                    The Cycle Of War And The Coronavirus

                                         

*Nota de Manuel Banet:
Estou de acordo - em geral - com a visão de Martin Armstrong sobre como funciona o mercado, na era da globalização. Não concordo com ele quando diz que um padrão ouro ou outro metal, não será viável. Ele argumenta que o padrão ouro não consegue dar conta dos ciclos de crédito (business cycles), mas estes não são inerentes, nem positivos sequer, para o capitalismo. São produzidos em grande escala e amplitude pelos bancos centrais. São eles - os bancos centrais -  os factores mais determinantes na existência de tais ciclos, através do crédito (aumentando ou diminuindo as taxas de juro de referência), entre outros instrumentos que usam para «pilotar» a economia. 
Portanto, Marin Armstrong comete o erro de tomar o efeito pela causa. 
Num sistema com o padrão ouro, nem os governos, nem os bancos centrais, poderiam fazer isso, causar oscilações dos mercados com a expansão/contracção do crédito. Aliás a especulação financeira «vive» quase exclusivamente disso.
 Um sistema monetário sem grandes oscilações, em «mercado livre» (capitalismo), não significa um qualquer impedimento de negócios, mas antes uma ausência dum factor fortemente perturbador dos mesmos como, por exemplo, as oscilações das taxas de câmbio (que podem inviabilizar investimentos ou transacções), que seriam mínimas num sistema mundial indexado ao ouro.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

DYLAN SONGS COVERS / CANÇÕES DE DYLAN POR OUTROS ARTISTAS


Além de My Back Pages, no vídeo acima, com Bob Dylan, Roger McGuinn, Tom Petty, Neil Young, Eric Clapton & George Harrison...  podes ouvir as canções de Bob Dylan, no link abaixo:
 

https://www.youtube.com/playlist?list=PLUv1WgIwP9INuUL2RdVSE8dix-exSXqG5

GEORGE HARRISON - NINA SIMONE - JOAN BAEZ - JULIE DRISCOLL & BRIAN AUGER - JOSEPHINE BAKER - THE BYRDS - JOE COCKER - ERIC BURDON & THE ANIMALS - PETER, PAUL & MARY - FAIRPORT CONVENTION - JIMI HENDRIX - GUNS 'N ROSES - JOHNNY CASH - JUDY COLLINS - JOHNNY WINTER -MANFRED MANN - BRUCE SPRINGSTEEN - DON MCLEAN - BRYAN FERRY - GRATEFUL DEAD - THE BAND - EMMYLOU HARRIS - ODETTA - HARRY NILSSON - THE CLANCY BROTHERS 

A qualidade e o estilo de cada interprete foram tidos em conta. Podia ter feito uma selecção diferente, com mais artistas e outras versões das canções de Bob Dylan. 

If Not For You/ I Shall Be Released/ It Ain't Me Babe/ This Wheel's On Fire/ The Times They Are A-Changin/ Mr. Tambourine Man/ Watching The River Flow/ It's All Over Now, Baby Blue/ Blowing In The Wind/ Percy's Song/ You Ain't Goin' Nowhere/ Knockin' On Heaven's Door/ Don't Think Twice, It's All Right/ All Along The Watchtower/ Forever Young/ Love Minus Zero/ My Back Pages/ With God On Our Side/Positively 4th Street/ The Masters of War/ Chimes of Freedom/ Highway 61 Revisited/ Maggie's Farm/Mighty Quinn / I'll Be Your Baby Tonight / When The Ship Comes In/ Subterranean Homesick Blues/ Love is Just a Four Letter Word/ Like A Rolling Stone*

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*"Like a Rolling Stone" está no centro de uma grande polémica, que envolveu o desempenho ao vivo no festival de Newport de 65 (https://www.youtube.com/watch?v=a6Kv0vF41Bc ), em que Bob Dylan se apresentou com um grupo electrificado e interpretou esta canção e também «Maggie's Farm». Alguns fãs ficaram muito chocados porque o viam como cantor folk «puro», com acompanhamento exclusivamente acústico, como nos primeiros álbuns, na continuação de Woody Guthrie, etc.  Mas, Bob Dylan tornou-se o ídolo da geração de 60, sobretudo a partir da sua mudança para «electrificação». Testemunha disso a imensa quantidade de versões das suas canções, interpretadas por praticamente toda a gente da cena Pop e Rock.