terça-feira, 2 de abril de 2024
Concerto para Piano No.3, Op.37 de Beethoven (POLLINI/BÖHM)
quarta-feira, 6 de setembro de 2023
O QUE É O ROMANTISMO?
1821 - 1867
Épigraphe pour un livre condamné
Lecteur paisible et bucolique,
Sobre et naïf homme de bien,
Jette ce livre saturnien,
Orgiaque et mélancolique.
Si tu n'as fait ta rhétorique
Chez Satan, le rusé doyen,
Jette ! tu n'y comprendrais rien,
Ou tu me croirais hystérique.
Mais si, sans se laisser charmer,
Ton oeil sait plonger dans les gouffres,
Lis-moi, pour apprendre à m'aimer ;
Ame curieuse qui souffres
Et vas cherchant ton paradis,
Plains-moi !... sinon, je te maudis !
domingo, 18 de dezembro de 2022
SCHUMANN: CONCERTO PARA PIANO OP.54 [Martha Argerich & Zubin Mehta ]
Wiener Philharmoniker conducted by Zubin Mehta September 18, 2022 Musikverein, Goldener Saal 00:35 I. Allegro affettuoso 16:00 II. Intermezzo; Andante grazioso 21:50 III. Finale; Allegro vivace Encore: Schumann Kinderszenen Op. 15 34:52 1. Von fremden Ländern und Menschen
segunda-feira, 1 de novembro de 2021
CONCERTO DE CHOPIN PARA PIANO E ORQUESTRA, Nº2 EM FÁ MENOR
I. Maestoso II. Larghetto III. Allegro vivace
terça-feira, 22 de junho de 2021
[Wagner, Vivaldi] NAVIO-FANTASMA - TEMPESTADE
O sobrenatural como símbolo pode ser libertador, não enquanto mito que subjugue a mente, ou que esteja conectado com uma visão fatalista.
Percebi que o que há de delicioso nas histórias de fantasmas, é que elas nos dão um calafrio no momento mas, ao mesmo tempo sabemos que é ficção, pois estamos em segurança, lendo ou vendo ou ouvindo essa «estória de dar arrepios».
Certamente o fantasma invoca a morte. Mas, se temos medo da morte, não é do simples facto de um dia desaparecermos. Pelo menos, não duvidamos que desaparecemos enquanto ser material, algo que sabemos inevitável, a partir do momento que crescemos. A morte suscita medo, pelo seu lado desconhecido.
Este aspeto, o desconhecido, manifesta-se no que está para além do mundo corriqueiro, do dia-a-dia vulgar. A narrativa de terror precisa, não apenas do perigo mortal, mas também de algo insólito, estranho, sobrenatural.
O fantasma é uma criatura do outro mundo que vem visitar-nos neste mundo.
O fantasma...um ser real, ou uma alucinação, um efeito de ótica ou ainda, uma fantasia da nossa mente?
As histórias de navios-fantasmas, que continuam a vogar pelos oceanos, durante decénios, sem tripulação lá dentro, pois morreu até ao último homem, misteriosamente, tragicamente, são narrativas romanceadas de situações que ocorreram na realidade.
Não é difícil um navio continuar a flutuar durante algum tempo, sem ninguém para cuidar dele. Que isso tenha acontecido variadíssimas vezes durante a história da navegação, não nos pode surpreender. O que é mais da ordem do fantástico, são as lendas em que o navio surge durante as tempestades, periodicamente, do nada, do nevoeiro, como um monstro oceânico imponente.
Simbolicamente, o «navio-fantástico-fantasma» resume os medos (fobias) que podem nos habitar, pessoal e socialmente: O medo da morte, dos «mortos-vivos», dos fantasmas que poderão estar dentro do navio fantasma, o medo da natureza indiferente, do destino severo, vingativo, o castigo da não-sepultura, pela transgressão das leis dos homens ou -sobretudo- dos Deuses.
Muitas histórias de navios-fantasma relacionam-se com epidemias misteriosas que dizimaram toda a tripulação. Neste século de histeria pandémica, é provável que estas antigas histórias sejam evocadas, recicladas e atualizadas.
A famosa ópera «Die fliegende Hollaender/ The Flying Dutchman» de Wagner retoma o mito do navio-fantasma.
Abaixo, a abertura da ópera:
Mas, na época barroca, já existia um subgénero de música descritiva, a «tempestade no mar», abaixo exemplificada no concerto para flauta de Vivaldi. Note-se, que ele não foi o único na sua época, a utilizar o tema da tempestade marítima! Aliás, Vivaldi também escreveu outro famoso concerto para flauta «La Notte» RV 439 onde um dos movimentos se intitula «Fantasmi», fantasmas.
domingo, 3 de janeiro de 2021
CONCERTO PARA PIANO DE GRIEG
Embora eu goste do conjunto, a parte que prefiro é o terceiro andamento: «Allegro moderato molto e marcato»
Sinto que tem uma energia vital contagiante, um vigor muito positivo.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
AS QUATRO BALADAS DE CHOPIN, RECITAL MEMORÁVEL DE MARIA TIPO
0:00 : Ballade nº 1 en sol mineur, op.23
8:57 : Ballade nº 2 en fa majeur, op.38
16:02 : Ballade nº 3 en la bémol majeur, op.47sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Grigory Sokolov : Schubert Impromptu Nr. 2 Mi bemol maior
sexta-feira, 22 de maio de 2020
[VALENTINA LISITSA] RAPSÓDIA HÚNGARA Nº2 DE FRANZ LIZT
https://www.youtube.com/watch?v=LdH1hSWGFGU
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Sumi Jo interpreta «AN DIE MUSIK» de SCHUBERT
Manuscrito de «An die Musik» (*)
(*https://en.wikipedia.org/wiki/An_die_Musik)
Abaixo, a letra (*) em alemão e tradução em inglês:
Original German | English Translation |
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Du holde Kunst, in wieviel grauen Stunden,
Wo mich des Lebens wilder Kreis umstrickt, Hast du mein Herz zu warmer Lieb' entzunden, Hast mich in eine beßre Welt entrückt, In eine beßre Welt entrückt!
Oft hat ein Seufzer, deiner Harf' entfloßen,
Ein süßer, heiliger Akkord von dir, Den Himmel beßrer Zeiten mir erschloßen, Du holde Kunst, ich danke dir dafür, Du holde Kunst, ich danke dir! |
You, noble Art, in how many grey hours,
When life's mad tumult wraps around me,
Have you kindled my heart to warm love, Have you transported me into a better world, Transported into a better world!
Often has a sigh flowing out from your harp,
A sweet, divine harmony from you Unlocked to me the heaven of better times, You, noble Art, I thank you for it, You, noble Art, I thank you! |